Negócios
EUA Exigirão Avaliação de Perfis em Rede Social para Concessão de Visto de Estudante

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As entrevistas para visto de estudante para estrangeiros que querem estudar nos Estados Unidos, que haviam sido suspensas no mês passado pelo Departamento de Estado, serão retomadas em breve, segundo diversos veículos de imprensa. No entanto, os solicitantes agora terão seus perfis em redes sociais analisados pelo governo federal como parte do processo de emissão do visto.
Candidatos a vistos de estudante e de intercâmbio terão toda a sua “presença online” examinada, de acordo com o Departamento de Estado. A entidade alerta que “acesso limitado ou ausência de visibilidade da presença online pode ser interpretado como uma tentativa de ocultar ou esconder determinadas atividades”.
Segundo a Associated Press, oficiais consulares — diplomatas que atuam em embaixadas ou consulados dos EUA — ficarão atentos a postagens ou mensagens potencialmente hostis aos Estados Unidos e ao governo norte-americano.
Os estudantes terão que tornar seus perfis em redes sociais acessíveis publicamente. Aqueles que não realizarem essa alteração durante o processo de análise do visto poderão ter o pedido negado.
A mudança ocorre poucas semanas após o Departamento de Estado ter suspendido temporariamente as entrevistas para visto, enquanto avaliava a implementação do processo de verificação de redes sociais, informou o Politico.
O secretário de Estado Marco Rubio anunciou, no mês passado, que o governo passaria a “revogar agressivamente vistos de estudantes chineses, inclusive aqueles com vínculos com o Partido Comunista Chinês ou que estejam estudando em áreas consideradas críticas”. A medida foi anunciada no momento em que EUA e China negociavam os termos de um acordo sobre tarifas e minerais.
Cerca de 401 mi vistos de estudante foram emitidos pelo Departamento de Estado no ano passado, uma queda em relação aos 446 mil concedidos em 2023.
A nova política de concessão de vistos faz parte de uma abordagem cada vez mais rígida que o governo Trump vem adotando em relação à imigração. A administração buscou limitar o número de estudantes internacionais que a Universidade de Harvard pode matricular, mirando a prestigiada instituição após acusações de antissemitismo ligadas a manifestações pró-Palestina ocorridas em seu campus no ano passado.
O governo Trump congelou e cortou verbas de diversas universidades por causa dos protestos, além de ter revogado centenas de vistos de estudantes estrangeiros, alegando motivos de segurança nacional e envolvimento nas manifestações.
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Negócios
Governo dos EUA Propõe Limites de Alunos Estrangeiros para Universidades

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O governo do presidente Donald Trump pediu que as universidades americanas assinem um acordo de termos abrangentes — que vão desde matrículas de estrangeiros e diversidade até valores ideológicos de alunos e funcionários — para obter acesso preferencial a recursos federais, de acordo com um memorando de 10 pontos encaminhado na quarta-feira (1) pelo governo.
O memorando, compartilhado com a Reuters por um funcionário da Casa Branca, exige que as faculdades limitem as matrículas internacionais a 15%, proíbam o uso de critérios de raça ou sexo em contratações e admissões, congelem as mensalidades por cinco anos, exijam que os candidatos façam o exame SAT ou um teste semelhante e acabem com a inflação das notas.
Trump já ameaçou cortar o financiamento federal para as universidades devido a uma série de questões, como protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel, aliado dos EUA, em Gaza, políticas para transgêneros, iniciativas climáticas e programas de diversidade, equidade e inclusão.
Os defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre a liberdade de expressão e a liberdade acadêmica em relação a ações que, segundo eles, visam alinhar as universidades à agenda política de Trump.
O presidente argumenta que as universidades abrigam valores “antiamericanos” e anticonservadores.
Detalhes do memorando
O memorando de 10 pontos recomenda a diversidade de pontos de vista do corpo docente, dos alunos e da equipe, incluindo a revisão das estruturas de governança e a “transformação ou abolição de unidades institucionais que propositalmente punem, menosprezam e até mesmo provocam violência contra ideias conservadoras”.
O documento diz que os estudantes estrangeiros devem apoiar os “valores norte-americanos e ocidentais” e pede que as faculdades “excluam os estudantes que demonstrem hostilidade aos Estados Unidos, seus aliados ou seus valores”.
Também diz que as universidades devem compartilhar todas as informações conhecidas sobre os alunos estrangeiros, inclusive registros disciplinares, mediante solicitação do Departamento de Segurança Interna e ao Departamento de Estado.
É provável que a orientação suscite preocupações com o devido processo legal e a privacidade à luz de recentes tentativas do governo Trump de deportar estudantes pró-palestinos. As tentativas enfrentaram desafios legais.
O memorando diz que “não mais do que 15% da população de estudantes de graduação de uma universidade devem ser participantes do Programa de Intercâmbio de Visto Estudantil, e não mais do que 5% devem ser um país específico.” Para as escolas que atualmente ultrapassam a população de 15%, as novas turmas de matrículas devem atender ao limite de 15%, acrescenta.
Cartas foram enviadas na quarta-feira para solicitar a concordância e o feedback da Universidade de Vanderbilt, do Dartmouth College, da Universidade da Pensilvânia, da Universidade do Sul da Califórnia, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade do Texas, da Universidade do Arizona, da Universidade Brown e da Universidade da Virgínia, disse o funcionário da Casa Branca.
As universidades que assinarem o acordo obterão “vários benefícios positivos”, incluindo “subsídios federais substanciais e significativos”, segundo uma carta endereçada aos líderes universitários. O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar a notícia.
O memorando diz que a adesão ao acordo estará sujeita à análise do Departamento de Justiça dos EUA e que as universidades que violarem o acordo “perderão o acesso aos benefícios do mesmo”.
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Renata Vichi Deixa Presidência da Kopenhagen Após Quase 30 Anos

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Renata Vichi anunciou nesta quarta-feira (1) que vai deixar a presidência do Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau. A executiva permanecerá no cargo até dezembro e será sucedida em janeiro por Fernando Vichi, atual diretor de operações e seu marido, que trabalha no grupo há mais de 18 anos.
“Foram quase 30 anos de dedicação intensa, que se confundem com a minha própria história, e 2 anos de aprendizados valiosos no processo de integração com a Nestlé”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn. “Por decisão pessoal, escolhi encerrar este ciclo.”
O grupo foi adquirido pela Nestlé em 2023. “Estamos seguros de que, sob a liderança de Fernando Vichi, Kopenhagen e Brasil Cacau continuarão a trilhar um caminho de sucesso e inovação, mantendo o compromisso com a excelência e a qualidade”, afirma Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil, em comunicado divulgado à imprensa.
“Estou muito motivado para dar continuidade aos planos de negócio e de poder focar no estreitamento das relações com a nossa rede de fraqueados enquanto aceleramos as oportunidades para esse mercado”, diz Fernando Vichi.
A trajetória de Renata Vichi, CEO do Grupo CRM
Renata iniciou sua trajetória na empresa aos 16 anos, então sob o comando do pai, Celso Moraes, e assumiu a presidência em 2020, aos 38 anos. No período, liderou a criação da marca Brasil Cacau, da rede de cafeterias Kop Koffee e do lançamento da linha Soul Good, focada em bem-estar. Hoje, o grupo que faturou R$ 1,7 bilhão em 2024 conta com uma rede de franqueados com mais de 1,3 mil lojas em todo o Brasil.
“Sei que minha chama empreendedora vai me chamar novamente, porque o legado é maior que a presença de uma pessoa.”
Renata Vichi
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Mobilidade Global: Como Brasileiros Podem Internacionalizar Carreira e Negócios
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O CEO e fundador da Leão Group, Leonardo Leão, participou do ForbesCast e conversou com Fernanda Almeida, editora de Forbes Mulher e Carreira, sobre mobilidade global e as oportunidades de internacionalizar carreiras, negócios e investimentos.
Com presença em Washington (EUA), Lisboa (Portugal), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e escritórios em todo o Brasil, a empresa é especializada em apoiar profissionais e empresas que buscam expandir fronteiras.
Advogado de formação, Leonardo iniciou a carreira no mundo corporativo, em uma grande petroleira brasileira, mas decidiu mudar de rumo após sentir-se limitado. Pediu demissão, foi aos Estados Unidos cursar MBA e mestrado em direito internacional e, a partir dessa experiência, fundou a Leão Group. “Se você não assumir um pouco de risco na vida, nada acontece”, diz. A motivação veio da própria trajetória: “Hoje, nós ajudamos as pessoas a ter o auxílio que eu não tive na época.”
Ouça:
Segundo o empresário, a pandemia acelerou mudanças profundas no mundo do trabalho: “As empresas pararam de buscar talentos apenas em seu entorno e passaram a olhar para profissionais de todo o mundo. Hoje, o profissional qualificado pode escolher para quem e de onde vai trabalhar.”
Na visão dele, o primeiro passo para a projeção internacional é dominar o inglês (ou outras línguas, a depender do destino). E os brasileiros têm vantagens: “Somos vistos como adaptáveis e flexíveis, características muito valorizadas globalmente.”
Com foco em imigração para os EUA, Leão também analisou o cenário atual de vistos, em especial os de residência permanente ou temporária. Entre eles, os vistos de habilidades extraordinárias ganham destaque: “Estão em evidência entre brasileiros e em todo o mundo, porque dispensam a necessidade de uma oferta de emprego.”
Assista ao ForbesCast com Leonardo Leão, CEO da Leão Group:
*Infomercial é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.
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