Negócios
Empresas com regime de trabalho flexível faturam mais, mostra estudo


A conversa em torno do trabalho flexível, se ajuda ou prejudica a produtividade, vem esquentando com novas pesquisas
Desde o fim da pandemia do Covid-19, funcionários frustrados com chamados para retornar aos escritórios tentam argumentar que o trabalho remoto está ligado a um maior nível de produtividade, ajuda o meio ambiente com o menor número de deslocamentos e melhora a diversidade dos times. Agora, os colaboradores podem ter outro argumento para chamar a atenção de seus CEOs: o maior crescimento de receita.
Um novo relatório divulgado pela Scoop, uma startup de gestão de trabalho híbrido que também compila o conjunto de dados Flex Index, inclui uma análise das políticas de trabalho remoto e crescimento de receita em 554 empresas públicas, feita em parceria com o Boston Consulting Group, o BCG.
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Com o levantamento, descobriu-se que uma empresa pública média, que oferece aos funcionários a escolha de trabalhar no escritório, superou em 16 pontos percentuais o crescimento da receita de companhias que têm políticas mais
restritivas. A análise foi realizada pelo período de três anos.
“Essa diferença foi realmente surpreendente para nós – e maior do que o esperado”, diz Rob Sadow, CEO e cofundador da Scoop, cujo Flex Index atua como um “repositório” online de políticas de trabalho remoto para cerca de 7.500 empresas.
Nicholas Bloom, economista e professor da Universidade de Stanford, que também é consultor da Scoop, diz que poucos estudos compararam a relação entre o crescimento de receita e as políticas de trabalho remoto das empresas.
Isso ocorre em parte porque, segundo ele, a maioria das ferramentas de pesquisa estuda as experiências individuais de trabalho remoto, em vez das políticas corporativas. Somado à pesquisa anterior que conecta políticas de trabalho flexíveis ao crescimento de empregados, “coletivamente elas pintam uma imagem bastante forte”, diz ele sobre os dois relatórios do Flex Index, mesmo que os dados não sugiram que as políticas remotas realmente causam crescimento de receita.
Mas se o crescimento de receita leva as empresas a precisar contratar mais rapidamente – e escolher políticas flexíveis para fazê-lo – ou se políticas mais flexíveis estão envolvendo os trabalhadores e os levando a realizar um trabalho melhor, “de certa forma não importa tanto”, diz Bloom. “Se estou lendo isso como gerente, a interpretação é bastante semelhante. Práticas de emprego flexíveis vão ajudar a sustentar o crescimento.”
Enquanto a conversa continua fervendo sobre se o trabalho em casa ajuda ou prejudica a produtividade – e mais CEOs citam o trabalho eficiente como motivo para mandatos de retorno ao escritório – a nova análise poderia alimentar ainda mais a discussão. “Há poucos dados e análises reais”, diz Debbie Lovich, sócia sênior do Boston Consulting Group focada no futuro do trabalho. “Há muita percepção e opinião, mas não [muitas] correlações reais como esta.”
O relatório mostra que a taxa de crescimento de receita ajustada para a indústria ao longo de três anos de empresas que têm o que a Scoop chama de política “totalmente flexível” – ou seja, permitem que funcionários ou equipes escolham quando ou se vão ao escritório, ou são totalmente remotos – é de 21%.
As empresas no conjunto de dados com políticas mais restritivas – digamos, aquelas com trabalho presencial alguns dias por semana ou aquelas que exigem trabalho em tempo integral no escritório – tiveram apenas uma taxa de crescimento de receita ajustada para a indústria de 5%, conforme constatou a análise. Excluindo a indústria de tecnologia no mesmo período, as empresas públicas que eram “totalmente flexíveis” superaram o crescimento de 13 pontos percentuais.
Leia também:
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Lovich, cuja empresa trabalhou na análise com a Scoop, diz que o relatório ainda não mostra que políticas flexíveis causam um maior crescimento de receita. Em vez disso, ela afirma que políticas flexíveis são provavelmente um “sintoma” de uma cultura que confia nos trabalhadores, oferece outros benefícios amigáveis aos funcionários e valoriza estratégias, tecnologia e ideias inovadoras.
“Se eles são menos restritivos nas políticas de trabalho, provavelmente são mais pró-inovação, mais propositivos e mais envolventes, o que pode levar a uma receita mais alta”, diz Lovich. “Duvido que essas empresas estejam fazendo chamada de presença e medindo o uso de crachás.”
Como foi feito o estudo sobre trabalho híbrido
O conjunto de dados Flex Index da Scoop inclui políticas de cerca de 7.500 empresas de todos os tamanhos; 554 empresas de capital aberto foram incluídas na análise. Entre as empresas de capital aberto, 27% têm políticas “totalmente flexíveis”; 55% têm uma política híbrida com vários requisitos presenciais; e 17% são totalmente presenciais em tempo integral.
As políticas de escritório no conjunto de dados são geradas por contribuições de funcionários atuais que os gerentes da empresa têm a oportunidade de verificar ou inserção manual de informações disponíveis publicamente, como sites da empresa ou relatos da mídia.
O Flex Index categoriza as políticas de trabalho remoto com base em regras corporativas, o que significa que alguns funcionários incluídos na categoria “totalmente flexível” podem estar sujeitos a requisitos presenciais no nível da equipe. Ainda assim, isso provavelmente significa que o tempo no escritório é mais adaptado ao trabalho individual dos funcionários, algo que Lovich considera importante ao pensar em políticas híbridas.
“Quanto mais pudermos capacitar as pessoas mais próximas ao trabalho, melhor será o trabalho”, diz ela. “Para os trabalhadores de escritório, de repente estão me dizendo quando e onde aparecer. Isso mostra que você não confia em mim.”
Sadow acredita que mesmo que os resultados não mostrem uma relação causal, eles ajudam a contradizer um argumento cada vez mais comum. “O argumento que muitos executivos e membros do conselho têm é que eles acreditam que empresas que oferecem flexibilidade vão ter desempenho inferior porque não estão juntas”, diz ele. “Que não vão permitir conversas informais e o desenvolvimento de relacionamentos. Os dados sugerem que não apenas isso não é verdade em termos de desempenho inferior, mas você pode realmente ter um desempenho superior.
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Do Excel à IA: O Futuro da Gestão Salarial Está na Tecnologia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Em um mundo que caminha em uma velocidade cada vez mais acelerada, onde mudanças se acumulam em todas as esferas da vida, é surpreendente notar que uma área tão estratégica quanto a de remuneração resistiu a movimentos verdadeiramente disruptivos dentro dos RHs.
A remuneração, que tem relação direta com o modelo de negócio, a cultura organizacional, o planejamento de futuro e a concretização de resultados, é uma ferramenta poderosa de alinhamento de interesses. Mas, historicamente, tentativas de implementar mudanças na forma de conduzir as políticas salariais geraram resistências e inseguranças. Afinal, trata-se de um tema dos mais sensíveis, que envolve motivação, reconhecimento e retenção de talentos.
Contudo, o cenário atual exige pragmatismo e ação. O mundo mudou, e não há mais espaço para hesitações. É preciso que as empresas se adaptem a esse novo ritmo e às novas demandas — ou os times mudarão de empresa em busca de modelos mais aderentes às suas expectativas.
A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos de RH, inclusive na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.
Um movimento emblemático que retrata esse momento de transformação aconteceu na última quinta-feira (30), quando foi anunciado um inovador casamento entre duas empresas de origens distintas, mas absolutamente complementares: a How2Pay, consultoria boutique focada no desenho de soluções customizadas e flexíveis em remuneração, com robusta experiência técnica e atuação nos mais diferentes setores do mercado; e a Comp, scale-up brasileira com forte viés tecnológico, criadora de uma plataforma de gestão salarial que, em pouco tempo, alcançou mais de mil empresas e segue ampliando seu portfólio de soluções com o uso de IA.
Como a tecnologia entra no RH
Essa união reflete uma tendência clara do mercado: a incorporação de tecnologia às rotinas de RH — especialmente na área de remuneração —, trazendo agilidade, rigor metodológico e previsibilidade a processos que antes eram considerados complexos e sujeitos a interpretações subjetivas. As plataformas de gestão salarial poderão transformar o cotidiano dos profissionais de RH, ao oferecer dados em tempo real, diagnósticos de competitividade de mercado, aderência às políticas internas e análises rápidas de custos e benefícios.
Muito já vimos acontecer na automatização de processos seletivos e nas avaliações de desempenho. Enquanto isso, a remuneração continuava a ser gerida em Excel, sob o controle de especialistas que tentavam manter a coerência nas decisões entre os inúmeros pedidos de movimentação salarial dos diferentes líderes da organização. As plataformas de gestão salarial chegam para oferecer recomendações objetivas e livres de viés, sempre alinhadas às condições orçamentárias e às estratégias da organização.
O que podemos esperar desse avanço? Que os gestores de RH passem a contar com uma ferramenta que fornece insights precisos e atualizados em tempo real, facilitando a tomada de decisões com mais rapidez e assertividade — seja para ajustes salariais, promoções ou diagnósticos de mercado. A transparência salarial alcançará um novo patamar, promovendo maior equidade interna e, ao mesmo tempo, garantindo a conformidade com as regras e limites definidos pelos negócios.
Esse caminho já está trilhado. Mais do que uma tendência, a tecnologia se revelou uma aliada indispensável na conquista de uma gestão de remuneração mais justa, eficiente e estratégica. No futuro próximo, quem não acelerar essa transformação ficará para trás, enquanto as organizações ágeis se consolidarão como referências em inovação e na valorização de seus talentos.
*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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CEO do iFood: “Empreender é se Ferrar 80% do Tempo por Sonhar Grande”

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Admitir vulnerabilidades tem sido apontado, em anos recentes, como um sinal de força, empatia e inspiração no mundo corporativo. “Minha grande vulnerabilidade é estar em um país de moeda depreciada. Se eu tenho uma bala para lutar, quem vem com um dólar tem seis”, admite Diego Barreto, 42, à frente do iFood desde maio de 2024 e um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.
E há gente vindo com munição pesada. Nesse caso, é melhor não olhar para o lado. “Quando você se preocupa com a concorrência, o máximo que consegue é empatar com ela.”
Mineiro de Uberaba, na infância Diego ajudava nos afazeres da fazenda do avô e acompanhava o pai, que mexia com caminhões. O lado empreendedor revelou-se logo aos 8 anos, quando começou a vender balas (mas não as mesmas citadas acima). Aos 19, mudou-se para São Paulo, formou-se em direito pela PUC-SP e fez MBA no IMD Business School.
Aprendeu por conta própria fundamentos de economia e finanças. Passou por grandes empresas, como OAS e Suzano, e entrou no Grupo Movile em 2016. Está no iFood, que faz parte do grupo, desde 2018, quando assumiu como CFO e vice-presidente de finanças e estratégia.
“A cultura do iFood é baseada em empreendedorismo e inovação. E empreendedorismo significa se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande.”
Diego Barreto, CEO do iFood
A liderança e a notável presença do iFood no Brasil e na América Latina foram conquistadas, diz Diego, “criando soluções e ativos para um ecossistema de entregadores, comerciantes e consumidores” e com muita cultura corporativa – e essa, por sua vez, é sua principal fortaleza. Cultura e a capacidade de mobilizar pessoas, de “simplificar o que é complexo” e de conseguir mudar rapidamente de direção quando necessário. Essa é uma tradução possível do que Diego escreveu sobre si no LinkedIn, um texto no qual a palavra “liderança” predomina.
A cultura do iFood é, segundo ele, baseada em dois pilares: empreendedorismo e inovação. O primeiro significa “se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande”. O segundo, para além de buscar ferramentas virtualmente inexistentes – como IA já em 2018 –, é instilar nos liderados a tal capacidade de mobilização. Em um processo que se energiza mutuamente, é isso que ajuda a gerar inovação, e vice-versa.
Fala-se aqui do mesmo espírito de startup da origem da empresa, quando, em 2013, com apenas 20 pessoas, ela foi comprada pela Movile, companhia do baiano Fabricio Bloisi, agora CEO global da controladora do iFood, a Prosus.
Hoje no iFood são 8 mil funcionários, 120 milhões de pedidos por mês, 460 mil estabelecimentos no cast, 450 mil entregadores e 60 milhões de clientes, números que devem crescer com a entrada do iFood em delivery de outros produtos que não refeições – segmento já responsável por 30% do movimento total.
No future wall, o mural dos sonhos grandes que já havia na Movile, Diego escreveu querer “mudar o Brasil”. A ideia permanece.
Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.
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Desemprego no Brasil Fica em 5,6% no 3º Tri com Menor Número de Desocupados da História

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A taxa de desemprego no Brasil encerrou o terceiro trimestre em 5,6%, repetindo a menor taxa da série histórica do IBGE e com o menor contingente de pessoas sem trabalho, mostrando que o mercado de trabalho segue aquecido e resiliente.
Segundo analistas, no entanto, ele pode estar começando a mostrar sinais de desaceleração.
O resultado divulgado nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra queda em relação aos 5,8% do segundo trimestre. No mesmo período do ano anterior a taxa de desemprego havia sido de 6,4%.
Mas a taxa repetiu a leitura dos três meses encerrados em julho e do trimestre até agosto, e ficou um pouco acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 5,5%.
“O fato de a taxa estar em 5,6% pela terceira vez não dá para dizer que é um piso, até porque há movimentos de mercado e ainda tem sazonalidade de mais contratações para atender a demanda de fim de ano”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.
No entanto, André Valério, economista sênior do Inter, ressalta que os três meses seguidos com a mesma taxa de desemprego podem indicar sim um pico.
“O cenário ainda é de um mercado de trabalho bastante robusto. (Mas) há indícios de que possamos estar próximos a um ponto de virada no mercado de trabalho. A estabilidade pelo terceiro mês consecutivo na taxa de desocupação sugere pico no indicador”, disse ele.
O mercado de trabalho brasileiro vem mostrando força, o que ajuda a amenizar a desaceleração econômica e mitigar os efeitos dos juros elevados, o que representa um desafio para o Banco Central já que ajuda a sustentar o consumo e dificulta o controle da inflação.
“Olhando à frente, com base nos dados recentes e na natureza cíclica do mercado de trabalho, esperamos que o aquecimento persista por um período prolongado, ainda que em meio a um processo gradual de desaceleração”, disse Igor Cadilhac, economista do PicPay.
Depois de manter a taxa básica de juros em 15%, o Banco Central afirmou que entrou agora em um novo estágio da política monetária que prevê a Selic inalterada por longo período para buscar a meta de inflação.
No terceiro trimestre, o número de desempregados caiu 3,3% em relação aos três meses anteriores, chegando a 6,045 milhões, o que representa ainda uma queda de 11,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o menor contingente desde o início da pesquisa, em 2012.
Já o total de ocupados aumentou 0,1% na comparação trimestral e 1,4% na anual, atingindo 102,433 milhões, ainda em patamar recorde.
“O nível da ocupação em patamares elevados nos últimos meses indica a sustentabilidade da retração do desemprego ao longo de 2025”, avaliou Beringuy.
“Ainda continuamos com queda nos desocupados e isso tem a ver com abertura de vagas e postos no país. A sustentabilidade da abertura de vagas é garantida por diversas atividades econômicas”, completou ela.
Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado aumentaram 0,5% no terceiro trimestre e renovaram o recorde, com 39,229 milhões, enquanto os que não tinham carteira recuaram 0,3%.
No período, a renda média real habitual dos trabalhadores foi recorde a R$3.507, aumento de 0,3% no trimestre e 4,0% no ano.
Dados do Caged mostraram na quinta-feira que o Brasil abriu 213.002 vagas formais de trabalho em setembro, maior saldo desde abril e acima do esperado.
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