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Como se Comunicar Melhor? Veja Estratégia de Steve Jobs

Redação Informe 360

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Participar de uma conversa, concordar com a cabeça e sair sem entender nada é mais comum do que você imagina. Às vezes, isso se deve à falta de clareza, a uma tentativa de tornar as coisas mais importantes do que realmente são, ou apenas às nossas próprias suposições atrapalhando a comunicação. Essa confusão pode gerar problemas maiores, especialmente no trabalho, onde a clareza é fundamental.

Então, como estabelecer uma melhor comunicação? É simples: pare de fingir que entendeu se não entendeu. Mesmo que ache que entendeu, pare de supor e comece a reformular o que ouviu. Essa é uma habilidade que funciona tão bem no escritório quanto na sala de aula.

comunicação
Getty Images

Questionar e reformular o que você ouve é um passo simples para melhorar a comunicação e construir confiança

Todos nós fazemos isso — completamos as lacunas com o que achamos que sabemos. Talvez por medo de admitir que não captamos tudo ou por presumir que acertamos. Mas as suposições levam a diversos tipos de mal-entendidos. De acordo com uma pesquisa da Harvard Business Review, não entendemos direito porque pulamos para conclusões em vez de esclarecer o que realmente está sendo dito.

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Um conselho? Reserve um momento para refletir e repetir o que ouviu com suas próprias palavras. É como um “Entendi direito?” que evita problemas depois.

Parafrasear para entender

Quando alguns alunos leem um trecho de um texto e são questionados sobre o que ele significa, eles repetem quase palavra por palavra. Claro, estão relembrando o que leram. Mas será que entenderam de verdade? Provavelmente não.

Por isso, é uma boa ideia insistir para que eles parafraseiem, ou expliquem com as próprias palavras. Isso mostra que realmente absorveram o conteúdo em vez de apenas reproduzir o que leram sem entender. E não é só um truque de sala de aula. Pessoas se animam quando finalmente “entendem” algo, porque reformularam de uma maneira que faz sentido para elas.

Questione até fazer sentido

Na próxima vez que estiver em uma reunião e alguém apresentar um plano, em vez de apenas concordar com a cabeça e fingir que entendeu, experimente isso: “Então, o que estou entendendo é que precisamos mudar nosso foco de marketing para plataformas que favorecem vídeos curtos. É isso?”

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É um ajuste pequeno, mas muda tudo. Agora, você não é apenas um ouvinte passivo, e sim uma parte ativa da conversa. Além disso, você dá à outra pessoa a chance de dizer “Exatamente!” ou “Não exatamente, deixe-me esclarecer”. É assim que se constrói confiança.

Por que supomos em vez de fazer perguntas?

Suposições matam a curiosidade. Evitamos fazer perguntas porque temos medo de parecer desinformados ou assumimos que sabemos algo que, na verdade, não sabemos. Então, acenamos e sorrimos, esperando que ninguém perceba que estamos completamente perdidos. Mas esse medo de fazer perguntas é uma barreira a ser superada para, então, poder aprender, crescer e ter boas ideias.

A estratégia de comunicação de Steve Jobs

Steve Jobs, o fundador da Apple, era conhecido por ser um ótimo comunicador, e uma das suas estratégias era justamente parafrasear o que outros diziam. No livro “Como Steve Jobs Virou Steve Jobs“, de Brent Schlender e Rick Tetzeli, os autores compartilham como o empresário tinha o hábito de simplificar discussões complexas para garantir que todos estivessem alinhados. Era sua maneira de garantir que todos estavam na mesma página.

O atendimento ao cliente funciona quase da mesma maneira. Você já esteve em uma ligação em que o atendente diz: “Então, só para ter certeza de que entendi…” Essa simples frase pode transformar uma situação frustrante em algo mais tranquilo, porque mostra que ele realmente está prestando atenção. Não é apenas anotar, e sim processar a informação e confirmar. É uma pequena mudança que faz uma grande diferença.

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Crie o hábito

Reformular ou parafrasear não é apenas uma ferramenta para uma comunicação melhor — é uma maneira de parar de supor, começar a se conectar e realmente entender o que as pessoas estão dizendo. Seja ao liderar uma equipe, negociar um acordo ou apenas tentar manter uma conversa sem se perder, reservar um momento para ecoar o que você ouviu pode mudar tudo.

Da próxima vez que estiver em uma conversa, não apenas concorde com a cabeça — tente reformular. É um ajuste pequeno, mas você pode se surpreender com o quanto tudo fica mais claro.

*Diane Hamilton é colaboradora da Forbes USA. Também é especialista em comportamento corporativo e autora de livros, com décadas de experiência em diversos setores.

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6-6-6: O Desafio de Caminhada Que Melhora Corpo e Mente

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Embora muitas vezes seja subestimada, a caminhada é um dos melhores exercícios para equilibrar vida pessoal e profissional, além de cuidar da saúde física e do bem-estar mental, fatores que contribuem diretamente para o engajamento e a produtividade no trabalho.

Existem diversos tipos de caminhada: as contemplativas, conscientes e que seguem o método japonês, um tipo de exercício intervalado. Mas o desafio 6-6-6 traz benefícios diferentes e já acumula muitos adeptos.

As vantagens do desafio 6-6-6

Se você está começando agora, o desafio 6-6-6 é acessível para iniciantes e uma das melhores rotinas para controlar o estresse e aumentar a energia. Um dos pontos fortes desse método é a simplicidade: a estrutura baseada em números – como a técnica de respiração 4-4-4-4 – facilita seguir a rotina sem pensar demais.

A tendência consiste basicamente em caminhar 60 minutos às 6h da manhã ou às 18h, com aquecimento e desaquecimento de 6 minutos. Para experimentar o desafio, siga estes passos por 60 minutos, seis dias por semana, sempre às 6h ou às 18h:

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  • Caminhe por seis minutos em ritmo confortável para aquecer;
  • Aumente a velocidade para um ritmo acelerado nos seis minutos seguintes;
  • Reduza novamente o ritmo nos últimos seis minutos para desacelerar;
  • Repita esse ciclo até completar os 60 minutos para obter os melhores resultados;
  • Mantenha a postura correta durante toda a caminhada;
  • Incorpore esse método seis vezes por semana para alcançar os benefícios.

Corredor iniciante

Segundo Haley Dyes, treinadora-chefe da MyBodyTutor, plataforma de atividade física e nutrição, o 6-6-6 supera muitos programas de corrida para iniciantes.

Ela o descreve como o plano ideal para transformar pessoas que caminham de forma casual em corredores confiantes. O motivo? A maioria ignora um passo essencial: criar uma base sólida de condicionamento.

Muitos tentam ir do zero ao extremo e acabam desistindo em poucas semanas. Diferente de outros métodos, que partem do pressuposto de algum preparo físico, o 6-6-6 se adapta a qualquer nível, até mesmo àqueles totalmente sedentários.

A ciência por trás da caminhada

Apesar da popularidade, o método 6-6-6 ainda não foi estudado cientificamente, afirma o Dr. Roy Hamilton, professor da Universidade da Pensilvânia e membro da McKnight Brain Research Foundation. Mas ele explica que a prática combina fatores já comprovados.

Estudos mostram, por exemplo, que caminhar cerca de 7 mil passos por dia – número próximo ao proposto pelo desafio – reduz o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e demência. Outras pesquisas apontam que a caminhada ajuda na perda de peso, fortalece músculos e melhora o desempenho mental, o bem-estar emocional e a neuroplasticidade (a capacidade do cérebro de formar novas conexões).

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“Caminhar em ritmo acelerado por 60 minutos algumas vezes por semana proporciona um ótimo exercício aeróbico, benéfico para a saúde cerebral”, diz Hamilton. “Alguns estudos sugerem que exercícios pela manhã ou no início da noite podem trazer benefícios extras para o coração, o metabolismo e a qualidade do sono.”

Jake McLendon, vice-presidente de ginástica em grupo da rede Crunch Fitness, também aprova o desafio: “O cardio de intensidade moderada mantém o corpo preparado para a queima de gordura, ao contrário do cardio intenso, que depende mais do glicogênio”, explica. “O ideal é caminhar em um ritmo que coloque sua frequência cardíaca em torno de 70%, zona considerada ótima para perda de gordura. É um ritmo em que você sente que está se exercitando, mas ainda consegue conversar.”

Por outro lado, McLendon aponta um desafio: o tempo. Para muitas pessoas, reservar em torno de uma hora para se exercitar pode ser difícil, especialmente para quem está retomando os exercícios.

Ainda assim, os especialistas reforçam que aqueles que seguem o método 6-6-6 têm mais chance de se tornarem adeptos da atividade física e corredores consistentes em seis meses, se comparados aos que começam correndo direto. “Construir padrões corretos de movimento, desenvolver a base cardiovascular e manter a constância são fatores-chave que muitos acabam ignorando”, observa Dyes.

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Como estabelecer (e cumprir) metas

Quantas vezes você já prometeu a si mesmo mudar seus hábitos de saúde? Definir metas no formato “quando-então” é uma forma eficaz de criar hábitos saudáveis e transformar objetivos difíceis em realizáveis. Pesquisas mostram que essa técnica pode triplicar as chances de alcançar uma meta.

Funciona assim: ao especificar quando e onde vai agir, seu cérebro associa automaticamente a situação (quando) à ação (então). Assim, uma meta vaga de “vou começar a me exercitar” vira algo concreto. No caso do desafio: Quando for 6h da manhã de segunda a sábado, então caminharei por 60 minutos.

*Bryan Robinson é colaborador da Forbes USA. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte.

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Cofundadora da Conta Black: “Sucesso É Poder Dizer Não”

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Apesar do sucesso que encontrou como cofundadora e CEO da Conta Black, Fernanda Ribeiro não gosta de se limitar pela posição que ocupa como empresária e executiva. “Meu maior norteador é a Fernanda que sou e não a que estou. É assim que gosto de me apresentar”, diz. A frase funciona como uma porta de entrada para entender sua trajetória e o que a move: construir pontes.

O conceito se aplica não só à empresa que criou, que oferece crédito a pessoas frequentemente ignoradas pelo sistema bancário, mas também ao desejo de aproximar o mercado financeiro da academia, de abrir espaço para outras mulheres e de manter o elo entre as muitas versões dela mesma que coexistem. Todas curiosas, inquietas e com fome de transformação.

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Fernanda nasceu e foi criada na zona sul de São Paulo, a quinta entre sete filhas. Desde cedo, conviveu com referências femininas potentes, das mais variadas gerações e personalidades. Segundo ela, isso foi fundamental para moldar sua escuta ativa e sua habilidade de adaptação no papel de empreendedora e a líder que se tornaria.

O mercado financeiro e o universo empreendedor entraram por acaso em sua vida. Por muito tempo pensou que seguiria a tradição familiar e se tornaria funcionária pública. Ela até chegou a ser aprovada em um concurso, mas, devido às mudanças nas regras de contratação, acabou não sendo chamada.

Ponte estaiada

O empreendedorismo ainda nem passava pela sua cabeça. Ela iniciou a carreira no mercado corporativo, até que um burnout a levou a recalcular a rota.

A Conta Black nasceu na virada de 2017 para 2018, quando Sergio All, seu sócio, viu na negativa de crédito de seu banco a oportunidade de fazer diferente. “Havia diversos gaps financeiros. Muitos afroempreendedores não conseguiam sequer abrir uma conta. Outros não obtinham acesso ao crédito. A partir daí, pensamos: e se a gente fundasse um negócio para resolver esse problema?”

Com o tempo, o foco se ampliou: da bancarização à oferta de crédito, da inclusão financeira à educação. A executiva lembra que a Ponte Estaiada, vista de um dos primeiros escritórios da empresa, era a representação perfeita do propósito do negócio. “De um lado, a gente via a periferia. Do outro, a Faria Lima. Era muito simbólico porque representa exatamente o que queremos fazer: construir pontes entre duas realidades diferentes, de modo que as pessoas que estão na periferia, em sua maioria mulheres negras, possam acessar produtos e serviços muito parecidos com quem está do outro lado da ponte.”

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“Ser bem-sucedida é poder dizer não com liberdade.”

Apesar de estar inserida em um setor altamente competitivo, não é em cifras ou números que Fernanda mede seu sucesso. Seu parâmetro é outro: domínio do tempo. “Ser bem-sucedida é poder dizer não com liberdade.”

Desse objetivo, surge a líder que valoriza o diálogo, o questionamento e a escuta ativa – e isso exige adaptação. Aos risos, brinca que cada stakeholder conhece uma Fernanda diferente. A multiplicidade, para ela, é virtude. “Eu sou humana, em todos os processos. Tenho inseguranças, falhas e vulnerabilidades, mas também sou estratégica, olho pra frente e crio cenários. A Fernanda é um misto de várias Fernandas, com jogo de cintura para dialogar com pessoas diferentes.”

Empreender e viver

Essa busca constante por equilíbrio – entre a gestora e a pessoa física – é um dos maiores orgulhos de sua trajetória. Ela rejeita a ideia de que empreender exige desumanização ou que a exaustão do empreendedor precise ser celebrada. No fim do dia, dá para ser firme e sensível. Empreender e existir.

Hoje CEO da companhia, Fernanda segue movida pelo impacto que seus serviços têm na vida de outras pessoas, mesmo diante das instabilidades e da imprevisibilidade do mundo dos negócios. Ela faz questão de manter contato direto com clientes – e um pequeno agradecimento pela concessão de crédito vira combustível para lembrar por que faz o que faz todos os dias.

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Cases distantes da realidade

O sucesso da Conta Black não significa o fim das pontes a serem construídas. Pensando no futuro, Fernanda flerta com a ideia de levar sua experiência para a academia, enriquecendo a formação de futuros empreendedores e administradores. “Sinto falta de uma ponte entre a teoria e a prática. Os cursos ainda ensinam com base em cases muito distantes da realidade.”

Apesar da força do pioneirismo que seu nome carrega, Fernanda acredita que seu maior legado é não ser a última mulher negra de origem simples a chegar ao topo. Pensando nisso, um dos braços de atuação do instituto social da empresa é a formação de jovens negros para o mercado financeiro.

“Eu posso ter sido a primeira em diversas coisas, mas não posso ser a última”, afirma. “Estou pensando em quem vou segurar a porta para entrar. A transformação dentro de uma perspectiva individualizada, para mim, não funciona. Não fico satisfeita de ter algo e não proporcionar que outras pessoas também tenham acesso”.

*Matéria originalmente publicada na lista Forbes The Founders 2025.

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Novo Nordisk Pede Que Funcionários Retornem Ao Escritório em Tempo Integral

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Novo Nordisk disse nesta quinta-feira que pediu a todos os seus funcionários para que voltem a trabalhar do escritório, à medida que o novo presidente-executivo da empresa tenta acelerar a tomada de decisões e melhorar sua execução comercial em meio à intensa concorrência no mercado.

Na quarta-feira, a Novo disse que cortaria 9.000 postos de trabalho depois que o crescimento das vendas estagnou e as ações caíram, derrubando US$450 bilhões da capitalização de mercado da empresa desde meados do ano passado, conforme ela enfrenta a concorrência da rival Eli Lilly e medicamentos copiados.

“Isso foi projetado para promover um maior senso de pertencimento, fortalecer relacionamentos, melhorar a colaboração e acelerar os processos de tomada de decisão”, disse a empresa em um comunicado.

A empresa se recusou a comentar qual era sua política anterior de “home office”. De acordo com a agência de notícias dinamarquesa Ritzau, não havia diretrizes gerais sobre o trabalho em casa antes desta quinta-feira, e as regras variavam de um país e departamento para outro.

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O presidente do sindicato dinamarquês HK Privat, que organiza a equipe administrativa e os técnicos de laboratório da Novo Nordisk, disse estar surpreso com o fato de a Novo ter descontinuado sua política de trabalho em casa.

“Trabalhar em casa e uma cultura de escritório vibrante não são necessariamente mutuamente exclusivos”, disse Kim Jung Olsen em um comunicado.

“É lamentável para os muitos funcionários que gostaram de poder trabalhar em casa de vez em quando que a gerência não tenha conseguido fazer isso funcionar na Novo Nordisk.”

A solicitação da Novo vem depois que outras empresas abandonaram suas políticas de trabalho em casa.

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A Novo disse que ainda será possível que os funcionários façam acordos individuais com seus gerentes, deixando alguma margem de flexibilidade para garantir que as necessidades pessoais e comerciais sejam atendidas.

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