Negócios
Como o equilíbrio entre negócios e criatividade pode gerar resultados

Em tempos de produções feitas por meio de ferramentas de inteligência artificial e contato ilimitado com conteúdos e marcas, a criatividade humana é um diferencial competitivo cada vez mais importante. “Nunca foi tão difícil saber o que fazer para comunicar. Hoje, tudo comunica e ao mesmo tempo nada atinge profundamente o público”, afirmou Eduardo Simon, CEO da GALERIA.ag, durante o summit Forbes Brands&Co, oferecido por Petrobras e Samsung TV Plus, no Rio2C, nesta terça-feira (4).
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Para Simon, neste contexto de competição constante e consumidores cada vez mais seletivos com propagandas, a possível chave para o sucesso é a intersecção entre conteúdo e entretenimento. “Estamos vivendo uma transição para uma geração que cresceu sem achar que merece ser interrompida por anúncios. Então, eu acredito que as marcas que não conseguirem entreter, não vão sobreviver”, opinou o executivo.
Já Camila M. Costa, sócia e CEO da IDTBWA, apontou para o crescimento da indústria criativa e de novas tecnologias como uma possibilidade de trazer inovação para os clientes. “No nosso segmento, novos canais, formatos e pessoas ganham audiência e espaço de impacto constantemente. Com isso, a complexidade aumenta, claro, porém, a partir disso nascem oportunidades que resultam em estratégias vencedoras.”
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Ao introduzir Erh Ray na conversa, o moderador Alexandre Guerrero, CEO da Eletromidia, reforçou que “Erh era o representante do lado criativo das empresas”, devido a sua trajetória nos bastidores da criação de campanhas históricas, como exemplo as pelúcias da Parmalat, e o questionou sobre “como equilibrar grandes ideias com dados e negócios?”.
“No mundo repleto de dados em que vivemos hoje, a maneira de criar está se transformando. No entanto, o mais importante para manter a inovação, é estar cercado de profissionais da área de negócios para defender as propostas dos criativos. Afinal, como eu sempre prego: Quem cria não negocia”, respondeu Erh Ray, fundador, CEO e CCO da BETC HAVAS.
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Tempo É Luxo: 6 em Cada 10 Brasileiros Têm no Máximo 3 Horas Livres no Dia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Ter tempo livre suficiente para descansar, praticar um hobby ou simplesmente não fazer nada tem se tornado um privilégio para poucos brasileiros. Um levantamento da Futuros Possíveis, empresa de pesquisa e consultoria em comunicação estratégica, revela que 66% da população afirma ter no máximo três horas de tempo livre por dia.
Dentro desse grupo, 26% dizem ter menos de uma hora — ou nenhuma — de tempo livre diário. A pesquisa ouviu 1.037 pessoas com mais de 18 anos, de todas as classes sociais e regiões do país. “Vivemos uma crise de tempo livre no Brasil, o que torna esse recurso um artigo de luxo reservado a uma parcela privilegiada da população”, afirma Marcelo Gripa, cofundador e CEO da Futuros Possíveis.
O peso do trabalho invisível
Além do trabalho, um dos principais fatores que comprimem o tempo dos profissionais é o volume de tarefas não remuneradas dentro de casa. Segundo o estudo, 59% dos brasileiros dedicam pelo menos duas horas por dia a esse tipo de atividade, e, para 25%, esse tempo ultrapassa quatro horas diárias.
Esse peso recai desproporcionalmente sobre as mulheres, que são responsáveis por 75% do trabalho de cuidado não remunerado (com a casa, filhos, idosos e outros familiares e pessoas doentes), segundo a organização global contra as desigualdades Oxfam (Comitê de Oxford para o Alívio da Fome).
Ainda segundo o relatório da Futuros Possíveis, 28% das mulheres passam mais de quatro horas por dia realizando tarefas domésticas, contra 21% dos homens. “Na prática, o tempo que sobra para algumas mulheres só existe porque outra mulher assume o trabalho do cuidado”, diz a cofundadora Andreza Maia. “Essa conta quase sempre recai sobre mulheres negras, que vivem múltiplas jornadas de trabalho.”
Tecnologia vai liberar mais tempo?
Mesmo quando há algum tempo disponível, ele nem sempre se traduz em descanso, lazer ou requalificação profissional. “Notificações, mensagens e atualizações nos colocam em modo permanente de checagem”, explica Angelica Mari, especialista em comportamento digital e também cofundadora da empresa. “Essa dinâmica fragmenta o descanso e mantém a mente em estado de atenção contínua.”
Embora estudos indiquem que os avanços da tecnologia e da inteligência artificial poderiam liberar mais tempo livre para os profissionais — argumento reforçado por empresários como Bill Gates, que prevê uma semana de trabalho de apenas três dias —, na prática isso ainda não se concretizou. “Historicamente, a tecnologia não liberou o trabalhador para se divertir”, afirma Maíra Blasi, especialista em futuro do trabalho, indicando que esses ganhos de produtividade nem sempre se convertem em mais tempo para atividades fora do trabalho.
Os dados mostram que o tempo se tornou um artigo de luxo. No Brasil, 44% afirmam ter controle frequente sobre o uso do próprio tempo; menos de um terço (31%) dizem ter controle apenas ocasional, e 10% raramente ou nunca conseguem decidir sobre a própria rotina.
Como aproveitar melhor o tempo livre
Um estudo publicado pela Harvard Business Review sugere que a solução para aproveitar melhor o tempo livre tem menos relação com a quantidade de horas disponíveis e mais com a forma como elas são usadas. Pesquisadores de universidades americanas e europeias defendem uma abordagem mais ativa e intencional do lazer, conceito chamado de “leisure crafting” — ou planejamento intencional do tempo livre.
A proposta é substituir o uso passivo do tempo, como assistir à TV sem critério ou rolar o feed infinitamente, por atividades que gerem prazer, propósito e crescimento pessoal.
Essa transformação não exige mais horas no dia — apenas uma mudança de postura. “Um fã de cinema, por exemplo, pode trocar a rolagem aleatória no streaming por um plano de assistir aos 100 melhores filmes do Instituto Britânico de Cinema, escrevendo resenhas para exercitar o pensamento crítico”, explicam os autores. “Já quem gosta de se exercitar pode entrar em um grupo de corrida e estabelecer metas de desempenho.”
Alguns podem argumentar que isso significaria levar a lógica da produtividade — que já domina a rotina profissional — também para os momentos de folga. No entanto, para os autores, o segredo está em enxergar o tempo livre não apenas como uma pausa, mas como uma oportunidade de crescimento, capaz de gerar impactos positivos também na vida profissional.
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Negócios
O Que Explica o Burnout Recorrente de Dezembro

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Para muitas pessoas, dezembro parece uma corrida até a linha de chegada antes da virada do calendário. Prazos de trabalho, compromissos sociais, planos de viagem, listas de compras e avaliações de fim de ano colidem em um espaço emocional e cognitivo comprimido. Assim, o que começa como um pico de empolgação frequentemente leva a um esgotamento intenso, que muitas vezes se estende até janeiro.
Esse burnout de fim de ano não é um fenômeno subjetivo ou isolado. Pesquisas sobre estresse indicam que ele faz parte de um ciclo previsível de resposta ao estresse, que se acumula ao longo do tempo e atinge o auge quando as demandas antes do Ano Novo são mais altas. Os principais conceitos que ajudam a explicar esse fenômeno são o custo biológico do estress, o esgotamento emocional e os efeitos da sobrecarga cognitiva prolongada. Veja como cada um deles afeta o seu bem-estar:
1. Burnout causado pelo “desgaste” biológico
Para entender o ciclo de esgotamento de dezembro, primeiro é preciso compreender a carga alostática: um termo usado por cientistas para descrever o peso biológico cumulativo que o estresse crônico impõe ao corpo. A carga alostática reflete como respostas ao estresse repetidas ou prolongadas, especialmente quando não há recuperação suficiente, produzem desgaste em vários sistemas fisiológicos.
Em uma revisão sistemática de 2020 sobre pesquisas em carga alostática, cientistas analisaram centenas de estudos e concluíram que a sobrecarga alostática, quando o estresse excede a capacidade do corpo de se adaptar, está associada a piores desfechos físicos e mentais em uma ampla gama de populações.
Cada demanda estressante, seja pressão no trabalho, conflito emocional, tensão financeira ou expectativas sociais, ativa nossos sistemas de resposta ao estresse. Esses sistemas liberam hormônios como cortisol e adrenalina para ajudar a lidar com a situação no momento. Mas, quando os estressores são constantes e a recuperação é mínima, como costuma acontecer no fim do ano, essa ativação elevada se transforma em “desgaste” fisiológico que acaba minando a resiliência.
Em outras palavras, o corpo literalmente acumula os efeitos do estresse ao longo do tempo. Como resultado, as demandas sobrepostas de dezembro podem levar a um estado de sobrecarga alostática que se manifesta como burnout nos níveis do sistema nervoso, imunológico e metabólico.
2. Burnout causado pela exaustão emocional de fim de ano
Psicólogos definem burnout como uma síndrome psicológica que surge em resposta ao estresse prolongado, especialmente quando ele é percebido como incontrolável ou sem apoio. O modelo mais aceito descreve três dimensões centrais do burnout:
● Exaustão emocional: sensação de estar drenado, fatigado e incapaz de se recuperar.
● Despersonalização ou cinismo: afastamento emocional de pessoas ou responsabilidades.
● Redução da eficácia pessoal: sensação de menor competência ou produtividade.
Pesquisas mostram que a exaustão emocional tende a se acumular ao longo do tempo, sobretudo quando as demandas diárias continuam sem recuperação psicológica ou física adequada. Muitas pessoas vivenciam esse estado como “não ligar mais”, nem mesmo para coisas que antes eram importantes.
E dezembro intensifica esse padrão. Além dos estressores rotineiros, há demandas emocionais sobrepostas (receber pessoas em casa, expectativas em torno de presentes ou conciliar tempo com diferentes círculos sociais) e a pressão psicológica de “fechar o ano com chave de ouro”. Essa combinação esgota as reservas emocionais mais rapidamente do que em outros períodos do ano.
O ponto crucial é que o burnout não é apenas uma sensação subjetiva. Ele afeta de forma mensurável o funcionamento do cérebro e do corpo. O estresse crônico e o burnout comprometem processos cognitivos como atenção, memória de trabalho e controle executivo, exatamente os sistemas necessários para se manter organizado e focado sob pressão.
3. Burnout causado pela névoa mental
Uma das queixas mais comuns no fim de dezembro é a chamada “névoa mental”. Os sintomas incluem dificuldade de concentração, tomada de decisão, lembrança de detalhes e manutenção da clareza mental.
Estudos sugerem que a exaustão emocional está ligada a quedas mensuráveis no desempenho cognitivo. Um estudo longitudinal publicado na Stress & Health constatou que a exaustão emocional, o principal componente do burnout, se associa negativamente ao desempenho em tarefas que avaliam atenção, memória e funções executivas.
O estresse crônico afeta áreas do cérebro responsáveis por essas funções, como o córtex pré-frontal, que regula planejamento, foco e tomada de decisão. Quando hormônios do estresse, como o cortisol, permanecem elevados por muito tempo, esses sistemas passam a funcionar de forma menos eficiente. Embora o cérebro consiga se adaptar no curto prazo, a ativação prolongada leva à fadiga cognitiva, a sensação de que a mente simplesmente não tem mais “energia” para lidar com tarefas complexas.
Em dezembro, a carga cognitiva não vem de uma única fonte. Ela pode surgir de vários fatores ao mesmo tempo, como:
● prazos e avaliações no trabalho;
● planejamento social e compromissos;
● decisões financeiras e expectativas de estilo de vida;
● processamento emocional ligado às reflexões de fim de ano.
Todos esses elementos competem pelos mesmos recursos cognitivos e emocionais limitados. Quando esses recursos se esgotam, é como se o cérebro estivesse funcionando em modo de baixa energia, mesmo que você tenha lidado bem com estresses anteriores.
O motivo oculto que piora o burnout de fim de ano
Há também um componente psicológico que amplifica esse ciclo de estresse físico. No fim do ano, muitas pessoas revisam suas conquistas, se comparam aos outros e estabelecem resoluções para o Ano Novo.
Esses ciclos de reflexão podem criar uma lacuna cognitiva entre a realidade e as expectativas, o que gera estresse. Quando as pessoas percebem um descompasso entre as demandas e sua capacidade de lidar com elas, o estresse aumenta e a recuperação se torna mais difícil.
Em teoria, duas pessoas podem enfrentar as mesmas demandas externas, mas aquela que se sente com menos controle ou menos apoio tende a apresentar sinais mais intensos de burnout e acúmulo de carga alostática. Esse padrão é consistente com teorias clássicas do estresse e com estudos empíricos que associam estresse crônico tanto à exaustão emocional quanto ao desgaste fisiológico.
A boa notícia é que pesquisas sobre burnout e carga alostática apontam algumas abordagens baseadas em evidências para interromper esse ciclo:
● Priorize a recuperação. Descanso não é luxo quando o estresse é crônico; é reparador. Sono, pausas e atividades restauradoras ajudam o corpo a desligar respostas prolongadas ao estresse.
● Estabeleça limites. Dezembro costuma parecer tudo ou nada. Reduzir compromissos em uma área pode preservar recursos emocionais e cognitivos onde eles mais importam.
● Fortaleça conexões sociais. Recursos psicossociais, como relações de apoio, podem amortecer os efeitos do estresse e reduzir a carga fisiológica.
● Pratique mindfulness e pausas intencionais. Práticas de atenção plena demonstram melhorar o funcionamento cognitivo sob estresse e ajudam a regular a reatividade emocional.
● Reflita com compaixão. A reflexão de fim de ano pode ser saudável, mas quando vira armadilha de comparação ou julgamento, aumenta o estresse em vez de aliviá-lo.
O Ano Novo chegará, você se sentindo pronto ou não. Mas, ao compreender os mecanismos por trás do colapso de dezembro e adotar medidas para mitigá-los, é possível entrar no próximo capítulo com mais resiliência, não apenas com alívio.
O burnout de dezembro pode ser o principal responsável pela sua névoa mental. Faça a Escala de Névoa Mental, baseada em evidências científicas, para saber se isso é motivo de preocupação.
*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.
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Unilever Anuncia Brasileiro Como Novo CMO Global

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Unilever anunciou o brasileiro Leandro Barreto como o novo CMO global da companhia. Ele assume o cargo em janeiro de 2026 e sucede Esi Eggleston Bracey, que ocupava a posição de Chief Growth & Marketing Officer.
Com mais de 20 anos de casa, Barreto ocupa hoje o cargo de CMO da vertical de beleza e bem-estar da Unilever. “À medida que o ano chega ao fim, me vejo fazendo uma pausa não apenas para refletir sobre métricas de desempenho, mas para valorizar as pessoas, a paixão e o propósito que definiram estes últimos doze meses”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn. “2025 foi um ano de apostas ousadas e avanços significativos. Foi um privilégio trabalhar ao lado de equipes que aparecem todos os dias com coragem, curiosidade e cuidado.”
Formado em comunicação pela USP (Universidade de São Paulo), Barreto também tem pós-graduação em psicanálise, semiótica e estudos culturais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
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