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Caixa postal lotada: como diminuir o stress com emails na volta das férias

Redação Informe 360

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Existe horas melhores para enviar um email e evitar as falhas de comunicação tão comuns nessa área

Segunda-feira está chegando e você vai retornar ao trabalho com uma fila interminável de e-mails não lidos, incluindo os de membros da equipe que persistiram trabalhando durante as férias ou depois que você saiu, do seu chefe que tem novas demandas para sua agenda de ano novo, além de clientes, parceiros de negócios e outras partes ansiosas por sua contribuição, assistência ou esclarecimento.

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Com a infinidade de e-mails que você precisa ler, é provável que você os leia e responda às pressas, para poder começar a trabalhar realmente, fazendo o que você planejou fazer para o ano novo.

Segundo um relatório da Preply, uma plataforma de aprendizagem de línguas estrangeiras, aproximadamente 90% dos profissionais acreditam que os mal-entendidos e as falhas de comunicação no local de trabalho têm um ponto de partida comum: o e-mail. Na verdade, com base no estudo, o e-mail tem a maior taxa de causar fraturas na comunicação e ansiedade no local de trabalho, com 67% dos mal-entendidos surgindo de mensagens de voz, 71% de chamadas telefônicas, 79% de mensagens diretas, 80% de mensagens de texto e esmagadores 87% por e-mail (lembrando que nos EUA não é tão comum o uso de Whatsapp para trabalho como no Brasil).

A pesquisa foi realizada em novembro e entrevistou 1.030 funcionários dos EUA para explorar as preferências de comunicação no local de trabalho.

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Deveríamos abandonar o email de vez?

No entanto, apesar dos aspectos negativos, o e-mail ainda é o modo preferido de comunicação por quem trabalha. Sendo a transição para o trabalho remoto e híbrido uma das principais prioridades para este ano, é essencial que os trabalhadores, e especialmente os líderes e gestores, acertem este aspecto crítico da infraestrutura. Ir para o escritório e ter reuniões presenciais o tempo todo não é a resposta. Então, deveríamos abandonar completamente o e-mail? Essa também não é a resposta.

Em vez disso, a abordagem, especialmente se atuarmos num papel de liderança, deve centrar-se na adaptação de métodos e ferramentas de comunicação para se adequar a cada membro da equipe ou parte interessada, de acordo com as suas preferências, e estar atento a como nós escrevemos e até quando escrevemos e enviamos e-mails.

Aqui estão algumas diretrizes básicas de e-mail a serem lembradas:

  • Posso usar outro método de comunicação?

Antes de enviar um e-mail, pergunte-se: preciso realmente criar uma nova trilha de e-mail? É necessário adicionar isso à pasta de caixa de entrada já cheia de alguém ou posso enviá-lo por outro formato, como uma mensagem do Slack ou do Teams? Quão urgente é a mensagem? Se eu enviar por e-mail, será mais provável que eles o recebam mais cedo e no prazo do que se for enviado por texto, mensagem de voz ou chamada? Este problema seria melhor resolvido através de uma forma alternativa de comunicação, como uma videochamada improvisada ou uma reunião agendada?

  • Esse email pode ser mal-interpretado?

Depois de compilar o corpo da sua mensagem e estar pronto para enviar, examine-a com atenção e pergunte-se: algum aspecto desta mensagem pode ser mal interpretado? A linha de assunto pode causar ansiedade indevida aos membros da minha equipe? Este e-mail pode parecer impróprio ou ofensivo devido às nossas diferenças culturais ou de idade?

  • Devo enviar esse email agora?

É realmente urgente ou pode esperar? O pior momento para enviar um e-mail é quando você está chateado, principalmente se a pessoa para quem você está direcionando o e-mail for a causa de sua frustração. Da mesma forma, se você estiver escrevendo um e-mail ou respondendo a um já existente com pressa, poderá perder detalhes importantes, parecer imprudente ou perder totalmente o foco e responder ao que você achava que eles estavam dizendo. Pior ainda, você pode acabar violando a privacidade dos dados e enviar acidentalmente o e-mail para a pessoa errada com um nome semelhante, ou copiar todos para uma conversa que deveria ser privada, o que, claro, não pode ser desfeito.

  • Como posso dar o “tom de voz” correto?

Os e-mails, assim como outras formas de comunicação no local de trabalho baseadas em texto, têm uma coisa em comum: eles perdem o elemento humano. As entonações vocais e a linguagem corporal ajudam-nos a criar uma imagem mais completa do que alguém está a tentar transmitir e, sem estas ajudas, a comunicação pode ser conveniente, mas corre o risco de ser facilmente mal interpretada e as tensões podem aumentar. Portanto, tente, tanto quanto possível, injetar um pouco da sua personalidade e uma voz humana nas suas mensagens escritas. Você pode usar um tom caloroso e coloquial, mencionar o nome do destinatário na saudação e, com moderação, usar emoticons em ambientes de trabalho mais descontraídos – de acordo com a etiqueta organizacional.

Seguindo essas diretrizes para sua correspondência por e-mail no trabalho, você pode contribuir para uma cultura mais saudável, mais engajamento e atrasos e para tropeços menos frequentes que afetem a conclusão do projeto. Adote essas habilidades de comunicação por e-mail neste novo ano para que você possa construir e manter facilmente relacionamentos saudáveis ​​com membros da equipe, gerentes e partes interessadas, onde quer que estejam.

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Os Melhores Conselhos de Carreira Que os CEOs Já Receberam

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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“‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já recebi”, diz Tânia Cosentino, CEO da Microsoft

Alexandre Maioral estava em um momento importante da carreira, crescendo rapidamente e ganhando espaço na empresa. Mas a relação com alguns profissionais o incomodava, e ele chegou a se questionar se deveria pedir demissão. Ao desabafar com seu pai, ouviu: “Olha para frente, faz o seu melhor e não fica preocupado com os outros.” “Foi o melhor conselho que recebi”, diz o executivo, que chegou à presidência da Oracle no Brasil alguns anos depois. “Vejo muitos profissionais que se preocupam tanto com o entorno que tiram a energia e o foco do seu próprio trabalho.”

Assumir o controle da própria trajetória também foi um dos principais aprendizados de Tânia Cosentino, CEO da Microsoft, ao longo dos seus 40 anos de carreira. “‘Seja dona da sua carreira’ foi o melhor conselho que já ouvi”, diz a executiva. Depois de entender que podia escolher seu caminho, mudou de empresa e passou a encarar a vida profissional com um novo olhar. “Eu iria crescer lá, mas no ritmo da empresa, não no meu.”

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Chegar ao topo pode ser solitário – mas não precisa ser. “A liderança nos isola, mas a gente se isola também”, diz Tânia. Buscar mentores – formais e informais –, sejam colegas, chefes ou até amigos e familiares, estar aberto para ouvi-los e saber quando acatar suas orientações pode fazer a diferença ao construir uma carreira de sucesso.

Veja, abaixo, os melhores conselhos de carreira que estes CEOs já receberam.

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Victor Affaro
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Luiz F. Mendes

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Como Manter a Cultura Organizacional em Ambientes Híbridos

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

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A adoção do trabalho híbrido transformou as dinâmicas corporativas, com funcionários dividindo seu tempo entre o escritório e o home office. Manter uma cultura organizacional coesa nesse cenário é desafiador, mas essencial para garantir produtividade e engajamento. Aqui estão alguns passos estratégicos para alcançar esse objetivo.

APTABILIDADE E FLEXIBILIDADE

O primeiro passo é compreender que a cultura organizacional precisa ser adaptável. A flexibilidade do ambiente híbrido, como os espaços de coworking oferecidos pela Regus, permite que colaboradores escolham onde e como desejam trabalhar, sem perder o foco nos valores da empresa. Esse modelo reforça princípios como autonomia e responsabilidade, ao mesmo tempo que garante interações presenciais produtivas. A Regus, por exemplo, oferece espaços de trabalho em diversas localidades, o que facilita encontros presenciais para atividades estratégicas, como workshops e treinamentos. Assim, mesmo com a descentralização, a cultura organizacional pode ser fortalecida com interações presenciais planejadas

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COMUNICAÇÃO CLARA E FREQUENTE

Um dos maiores desafios do modelo híbrido é manter a comunicação eficaz. Quando parte da equipe trabalha remotamente, o risco de desconexão é real. Implementar rotinas de comunicação clara e frequente é essencial, não só para discutir projetos, mas também para reforçar os valores e a visão da empresa. Ferramentas colaborativas, reuniões virtuais e plataformas de gestão de projetos são indispensáveis para alinhar a equipe. No entanto, também é importante criar momentos de interação mais informais, como cafés virtuais e sessões de brainstorming, que promovem o senso de pertencimento e reforçam os laços culturais.

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FORTALECIMENTO DO SENTIMENTO DE COMUNIDADE

Criar e manter um senso de comunidade é fundamental para preservar a cultura organizacional. Mesmo com um modelo híbrido, é crucial que os colaboradores se sintam conectados à empresa e uns aos outros. Incentivar encontros presenciais, como eventos de integração e reuniões periódicas, fortalece esse laço. Os espaços de coworking da Regus e do Grupo IWG, como Spaces e HQ, oferecem ambientes que facilitam a realização de encontros presenciais, seja para discussões de projetos ou momentos mais descontraídos, promovendo uma conexão natural entre a equipe e a cultura organizacional.

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ACOMPANHAMENTO CONSTANTE E FEEDBACK CONTÍNUO

Para que a cultura organizacional prospere em um ambiente híbrido, o acompanhamento deve ser constante. Ciclos regulares de feedback, focados não apenas no desempenho individual, mas também no alinhamento com os valores da empresa, são fundamentais. Assim como os espaços de coworking evoluem para atender às demandas do mercado moderno, a cultura organizacional deve refletir as mudanças e o dinamismo das equipes. Quando bem estruturado, o equilíbrio entre trabalho remoto e presencial pode ser um catalisador para a inovação e colaboração, fortalecendo a cultura organizacional em ambientes híbridos. Manter a cultura organizacional viva em um cenário híbrido exige foco, adaptabilidade e a utilização de espaços flexíveis, como os da Regus, que oferecem oportunidades para colaboração e conexão entre as equipes, sem perder de vista os valores e a missão da empresa.

A Regus tem a maior rede de espaços de trabalho e coworking do mundo, presente em mais de 4 mil localidades em 120 países. Com soluções flexíveis de escritórios totalmente mobiliados e prontos para usar, tem ambientes de trabalho ideais para negócios de todos os tamanhos e orçamentos, eliminando custos de instalação, investimento de capital e os incômodos do gerenciamento da propriedade. Conheça a Regus: acesse regus.com.br

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Tiago Alves é CEO da Regus & Spaces no Brasil e autor do livro “Nem Home Nem Office”

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*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

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2 Sinais de que Seu Chefe Está Fazendo Gaslighting com Você

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Imagine um profissional promissor começando um novo emprego, sentindo que realmente pertence ao lugar. Seu novo chefe elogia o trabalho, diz que ele tem grande potencial e até compartilha “segredos internos” da empresa, ganhando sua confiança. Mas, com o tempo, as coisas mudam.

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Em público, o chefe questiona suas decisões quando algo dá errado, enquanto oferece apoio em particular. Quando confrontado, o chefe nega tudo, dizendo: “Eu nunca disse isso, disse? Foi tudo você!” A forma sutil com que o chefe narra os acontecimentos faz o funcionário sentir que ele é o culpado. Exteriormente, ele parece bem, mas por dentro, se sente um impostor, perdendo a autoconfiança e questionando sua competência.

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Gaslighting
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Além do ambiente profissional, gaslighting pode ocorrer em diversos tipos de relações — românticas, sociais e até políticas

Se você se identifica com essa situação, é provável que tenha sido vítima de gaslighting no ambiente de trabalho. O termo se refere a um tipo de manipulação, especialmente em relações amorosas, e acontece quando uma pessoa ou grupo de pessoas (por exemplo, um supervisor, colega ou equipe) faz outra pessoa duvidar da própria realidade, competência ou desempenho, sutil ou abertamente. Esse comportamento pode fazer parte de uma cultura tóxica no trabalho e é frequentemente usado para controlar alguém.

O gaslighting é uma forma traiçoeira de abuso que pode afetar profundamente a saúde mental e o desempenho no trabalho. Aqui estão dois sinais para ficar atento.

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1. Seu chefe ignora sua versão dos fatos?

O gaslighting é uma tática usada para sabotar a credibilidade das pessoas, especialmente das mulheres, fazendo com que duvidem de seus próprios relatos, de acordo com um estudo de 2019 publicado no The Monist, o mais antigo jornal acadêmico de filosofia de Oxford.

Esse tipo de gaslighting vai além de um simples desacordo e tem como objetivo acabar com a confiança dessa pessoa em relação às suas próprias percepções e experiências.

Ele consiste em duas táticas principais:

  • Desviar: O manipulador evita ou ignora qualquer evidência que apoie a versão da outra pessoa, fazendo com que suas alegações pareçam inválidas.
  • Transferir a culpa: O manipulador culpa a pessoa, sugerindo que o problema está em seu pensamento ou personalidade, insinuando que ela é pouco confiável ou problemática.

Um usuário do Reddit compartilhou uma experiência de ter conversas e tomar decisões com seu chefe, que depois negava ter conhecimento dessas conversas quando as decisões se mostravam erradas. Outro usuário falou sobre a preocupação de ser criticado por não fazer algo rápido ou bem o suficiente, mas depois ser acusado de estar apressado ou impaciente quando tentava corrigir algo.

Essa constante mudança de expectativas e críticas cria uma situação em que o funcionário nunca consegue fazer algo certo, ficando em um estado constante de culpa e dúvida. Manter uma documentação escrita de conversas e reuniões importantes é essencial para se proteger desse tipo de manipulação.

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Outra técnica simples para desviar do gaslighting é evitar interações individuais com seu chefe sempre que possível. Tenha sempre um colega de confiança com você para testemunhar esses encontros. Isso garantirá que sua versão dos fatos nunca seja distorcida por uma situação de uma palavra contra a outra. Se a arma do manipulador é o isolamento, manter-se unido à sua equipe contra esse comportamento deve ser sua primeira linha de defesa.

2. Seu chefe abala sua confiança?

O gaslighting no ambiente de trabalho envolve comportamentos prejudiciais por parte de líderes (ou até de colegas), como a banalização, a desvalorização das preocupações dos funcionários e a criação de um ambiente de aflição emocional, de acordo com um estudo de 2023 publicado na revista acadêmica Frontiers in Psychology.

O gaslighting abala a confiança dos funcionários, leva ao esgotamento emocional e está associado à redução da satisfação no trabalho.

Uma usuária do Reddit explicou que chegou a culpar seu pós-parto por sua aparente falta de desempenho em um cargo que ocupava com sucesso há mais de dois anos. Descobriu que estava sendo responsabilizada injustamente por tarefas que não eram de sua responsabilidade. O gaslighting fez com que sua posição atual parecesse o ponto mais baixo de uma carreira até então brilhante.

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Esse é um exemplo clássico de como o gaslighting pode levar as pessoas a duvidar de suas habilidades, mesmo quando elas têm um histórico de bom desempenho. Você pode começar a sentir como se seus sucessos fossem apenas sorte, e cada dia se torna uma batalha mental para provar seu valor.

Quando você é exposto a uma liderança manipuladora por tempo suficiente, pode lentamente esquecer como é e como deveria ser um líder competente. Por isso, é importante manter contato com mentores e colegas de empregos anteriores, tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Até mesmo uma conversa simples com eles pode lembrar você não só do papel que um chefe deve desempenhar no ambiente de trabalho, mas também das conquistas e habilidades que você desenvolveu ao longo de sua carreira.

A gestão ou liderança manipuladora no trabalho constantemente muda expectativas, altera regras ou insinua sutilmente que você não está fazendo o suficiente. O efeito a longo prazo dessa manipulação pode ser devastador para a saúde mental e a carreira. Buscar validação e apoio externo de colegas, mentores de confiança e profissionais pode ajudar a quebrar esse ciclo.

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*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder. 

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