Negócios
Bilionários projetam suas próprias cidades sustentáveis e inteligentes – conheça três

Todo mundo já fez esse exercício de imaginação: se você tivesse muito dinheiro e influência, o que faria? Pois alguns indivíduos muito ricos acham que seria uma boa construir a própria cidade. É o caso do Marc Lore, empreendedor e dono de time da NBA, de Bill Gates, cofundador da Microsoft, e de Jeffrey Berns, multimilionário da criptomoeda, por exemplo.
Cada um delineou uma visão diferente da cidade ideal, mas em comum estão ideias ambiciosas de um centro urbano moderno, inteligente e sustentável, que muitos consideram impossível tornar realidade. Será?
Telosa, de Marc Lore
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– (Telosa/Marc Lore/Divulgação)
O empresário, que já foi CEO do e-commerce do Walmart, quer criar uma metrópole sustentável no deserto americano. Já está tudo projetado por um escritório famoso de arquitetura – só falta levantar US$ 400 bilhões em financiamento.
A escolha do lugar também é uma pendência. Entre os locais na mira dos projetistas estão terras nos estados de Nevada, Utah, Idaho, Arizona, Texas, por exemplo.
A cidade teria um sistema econômico diferente, baseado no conceito de equidade: o espaço urbano seria de domínio público e todos poderiam investir nele, tendo os ganhos depois reinvestidos na qualidade de vida da própria população.
“Quando olho daqui a 30 anos, imagino a equidade servindo de modelo para outras cidades – e até para o mundo – e Telosa sendo um lugar de orgulho para todos que vivem lá”, afirmou Marc Lore.
Além da proposta socioeconômica, Telosa teria forte caráter sustentável, com 100% de energia renovável, meta de zero desperdício, redução de 90% no gasto de água graças um sistema de armazenamento, fazendas aeropônicas para produção agrícola local e áreas livres per capita seis vezes maior do que a média do país.

Uso de energia fotovoltaica e fazendas hidropônicas fazem parte do projeto (Telosa/Marc Lore/Divulgação)
O desenho urbano permitiria aos moradores ter todos os serviços de que precisam a no máximo 15 minutos de casa. A mobilidade seria multimodo, com as ruas priorizando bicicletas e pedestres, mas também dividindo espaço com carros autônomos lentos e zero emissão de carbono.

O transporte em Telosa seria diversificado e sem emissão de poluentes (Telosa / Marc Lore/Divulgação)
O planejamento ainda contempla uma economia circular e um fundo para restaurar habitats críticos e preservar os recursos naturais da região. “Nossa missão logo se tornou não apenas criar um futuro mais igualitário, mas também mais sustentável”, diz o site do projeto.
Se Telosa sair do papel, a previsão é de que, em 10 a 20 anos, a área urbana tenha 30 mil acres com 1 milhão de habitantes e, em 40 anos, chegue a 150 mil acres e uma população de 5 milhões de pessoas.

Perspectiva de como seria a cidade em 40 anos, com 5 milhões de habitantes (Telosa / Marc Lore/Divulgação)
O plano é dividido em fases ao longo das décadas. Só a etapa inicial (1.500 acres, 50 mil residentes) custaria mais de US$ 25 bilhões, fora os US$ 400 bilhões para a construção da cidade. O financiamento viria de várias fontes, como investidores privados, filantropos, verbas federais e estaduais e subsídios para o desenvolvimento econômico.
Segundo a apresentação do projeto, o maior desafio para tornar o sonho de Lore realidade é gerar apoio público e político. Por isso, o site do empreendimento convida as pessoas a se envolverem, dando sugestões e divulgando a ideia.
“Não estamos absolutamente tentando criar uma utopia”, declaram os idealizadores. “Estamos firmemente fundamentados na realidade e no que é possível, focados nas melhores e mais sustentáveis soluções para infraestrutura, design urbano, vitalidade econômica e serviços, mas nenhuma solução é perfeita. Por isso, apostamos em novas ideias”.
Beltmont, de Bill Gates
O cofundador da Microsoft e uma das pessoas mais ricas do planeta, Bill Gates, também tem planos de criar, do zero, uma cidade inteligente. Batizada de Belmont, ela foi idealizada em torno de tecnologias de ponta e reuniria, por exemplo, avançados sistemas de distribuição de energia solar e elétrica, veículos autônomos não poluentes, banda larga e data centers.
O novo centro urbano seria construído nos arredores de Phoenix, no Arizona, em uma área desértica e despovoada de quase 25 mil acres, que foi comprada há pouco mais de cinco anos por US$ 80 milhões.
Do total, 3.800 acres seriam dedicados a espaços comerciais e 470 acres para escolas públicas. No restante, cerca de 80 mil residências seriam construídas, para uma população de aproximadamente 180 mil habitantes.
Por enquanto, na prática, a ideia não evoluiu muito além da compra das terras no Arizona – Gates teria apenas adicionado mais 2.800 acres na cidade de Buckeye, na mesma região –, mas o plano ainda continua de pé.
Enquanto isso, ele tem se envolvido cada vez mais em questões ambientais. O bilionário se tornou um ativista na luta contra o aquecimento global e até lançou um livro sobre o assunto, onde argumenta que o caminho para eliminar as emissões de carbono está na inovação, com a tecnologia promovendo a sustentabilidade. Belmont seria um exemplo prático disso.
Abaixo, um dos vídeos recentes de Gates no YouTube, falando sobre construções inteligentes, mais sustentáveis, que provavelmente estariam na cidade imaginada por ele:
Painted Rock, de Jeffrey Berns

– (Painted Rock / Jeffrey Berns/Divulgação)
Em 2018, Jeffrey Berns, CEO da empresa de software Blockchains LLC, pagou US$ 170 milhões por um terreno árido de mais de 67 mil acres no norte do estado americano de Nevada. O objetivo: construir uma cidade inteligente, sustentável e alimentada pela tecnologia blockchain.
Anunciada como “um novo tipo de comunidade comercial e residencial”, Painted Rock teria tudo de uma cidade comum – casas, empresas, escolas e afins, que seriam alugadas –, mas com a diferença de que os residentes usariam serviços e criptomoedas em aplicativos blockchain.
Dois importantes escritórios de arquitetura foram contratados para desenvolver o megaprojeto, mas nenhum divulgou muitos detalhes de questões ligadas a meio ambiente como água, energia e transporte. O que se sabe apenas é que a cidade seria carbono neutro e contaria com veículos autônomos não poluentes circulando dentro e através dos amplos edifícios.

A cidade imaginada por Berns seria carbono zero e operaria com tecnologia blockchain (Painted Rock / Jeffrey Berns/Divulgação)
Painted Rock ficaria em um local conhecido como Innovation Park, que faz fronteira com hubs de gigantes da tecnologia, teria cerca de 36 mil moradores e 15 mil residências.
Porém, para tirar a cidade da teoria, Berns vem pedindo há pelo menos dois anos ao estado de Nevada que desenvolvedores ricos com uma tecnologia inovadora e grandes propriedades de terra se separem dos condados existentes e formem um novo governo local. Ou seja, ele quer que Painted Rock tenha autonomia, e sobre tudo, desde arrecadar impostos até a gestão ambiental e a aplicação das leis. Já pensou se a moda pega?
Fonte: Exame
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Câmara Aprova Ampliação Gradual da Licença-Paternidade

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.
A proposta aumenta a licença de forma escalonada de 10 dias do primeiro ao segundo ano de vigência da lei até 20 dias a partir do quarto ano. A licença ainda poderá ser dividida em dois períodos a partir da requisição do empregado. O texto agora retorna para análise no Senado.
Inicialmente, o projeto previa que a licença seria de 10 dias no 1º ano de aplicação da lei, de 15 dias no segundo ano, com acréscimo de 5 dias/ano até 30 dias no 5º ano, mantido daí em diante. Porém, o relator, deputado Pedro Campos (PSB-PE), teve que fazer ajustes no texto para conseguir a aprovação. Além disso, o projeto determina que a licença de 120 dias será concedida apenas em caso de falecimento materno.
Com as alterações, o prazo máximo estabelecido para a licença-paternidade será de 10 dias, do primeiro ao segundo ano; 15 dias, do segundo ao terceiro ano; e 20 dias, a partir do quarto ano. Além disso, a proposta determina que a licença de 20 dias só será concedida se o governo conseguir cumprir as metas fiscais previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao segundo ano de aplicação da lei.
Caso a meta não seja verificada, a licença de 20 dias só entrará em vigor a partir do segundo exercício financeiro seguinte àquele em que se verificar o cumprimento da meta.
O texto diz ainda que a licença-paternidade e o salário-paternidade nos casos de nascimento, adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente com deficiência, passarão de 30 para 60 dias, com vigência escalonada até o quinto ano de vigência da lei.
A licença-paternidade é concedida ao empregado, com remuneração integral, em razão de nascimento de filho, de adoção ou de guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente, sem prejuízo do emprego e do salário.
Ao argumentar pela defesa da proposta, o relator afirmou que nenhum direito é mais fundamental do que o de nascer cercado de cuidado. Campos apontou ainda que o tema era alvo de debates desde a Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988, que reconhece a família como base da sociedade e impõe ao Estado o dever de lhe assegurar especial proteção.
“Durante décadas, o Direito do Trabalho brasileiro reconheceu essa necessidade apenas pela perspectiva materna. A licença-maternidade representou um avanço civilizatório, mas a paternidade permaneceu à margem, como se o cuidado fosse uma atribuição exclusiva da mulher. Essa assimetria repercute não apenas na sobrecarga das mães, mas também na ausência paterna em um dos períodos mais decisivos da vida da criança”, observou.
Os recursos para o pagamento da licença virão do Regime Geral da Previdência Social (RGPS). Caso o texto seja aprovado, a estimativa apresentada pelo relator diz que a previsão é de que o impacto fiscal líquido (despesas e perda de receita) será de cerca de R$ 2,61 bilhões, em 2026; de R$ 3,3 bilhões, em 2027; de R$ 4,35 bilhões, em 2028; de R$ 5,44 bilhões em 2029.
Pedro Campos apontou que os recursos para a nova política podem vir do Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial (Rearp), que prevê a atualização do valor e a regularização de veículos, imóveis, valores, títulos e ações no Imposto de Renda, caso sejam lícitos e não tenham sido declarados.
Poderá ser considerada, como fonte de custeio complementar, a receita prevista no Projeto de Lei Complementar apresentado pelo Governo na Câmara dos Deputados, que visa elevar a arrecadação federal em R$ 19,76 bilhões em 2026.
O projeto promove alterações diretas na Consolidação das Leis do Trabalho. A licença-paternidade passa a figurar, ao lado da licença-maternidade, como direito social de mesma hierarquia e abrangência. Para tanto, cria um novo benefício denominado salário-paternidade, de idêntica duração ao da licença-maternidade.
O texto diz ainda que o salário-paternidade será destinado às mesmas categorias de segurados atualmente contempladas pelo salário-maternidade, e, ressalvados os empregados em geral, será pago diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a quem também caberá o pagamento ao empregado do microempreendedor individual.
]Conforme o texto, está prevista a concessão de incentivos fiscais para as empresas aderirem à licença. Além disso, o projeto diz que a licença pode ser suspensa pela Justiça quando houver elementos que indiquem a prática, pelo pai, de violência doméstica ou abandono material em relação a criança.
O projeto diz ainda que será permitida a manutenção simultânea de salário-paternidade e salário-maternidade, em relação a nascimento ou adoção, ou guarda judicial para fins de adoção, de uma mesma criança ou adolescente. Porém, o primeiro estará condicionado ao afastamento do segurado do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do benefício.
“A medida harmoniza, assim, o dever constitucional de proteção com a racionalidade econômica, pois o envolvimento paterno fortalece vínculos familiares, reduz desigualdades e favorece ambientes de trabalho mais equilibrados e produtivos”, pontuou Campos.
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Do Excel à IA: O Futuro da Gestão Salarial Está na Tecnologia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Em um mundo que caminha em uma velocidade cada vez mais acelerada, onde mudanças se acumulam em todas as esferas da vida, é surpreendente notar que uma área tão estratégica quanto a de remuneração resistiu a movimentos verdadeiramente disruptivos dentro dos RHs.
A remuneração, que tem relação direta com o modelo de negócio, a cultura organizacional, o planejamento de futuro e a concretização de resultados, é uma ferramenta poderosa de alinhamento de interesses. Mas, historicamente, tentativas de implementar mudanças na forma de conduzir as políticas salariais geraram resistências e inseguranças. Afinal, trata-se de um tema dos mais sensíveis, que envolve motivação, reconhecimento e retenção de talentos.
Contudo, o cenário atual exige pragmatismo e ação. O mundo mudou, e não há mais espaço para hesitações. É preciso que as empresas se adaptem a esse novo ritmo e às novas demandas — ou os times mudarão de empresa em busca de modelos mais aderentes às suas expectativas.
A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos de RH, inclusive na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.
Um movimento emblemático que retrata esse momento de transformação aconteceu na última quinta-feira (30), quando foi anunciado um inovador casamento entre duas empresas de origens distintas, mas absolutamente complementares: a How2Pay, consultoria boutique focada no desenho de soluções customizadas e flexíveis em remuneração, com robusta experiência técnica e atuação nos mais diferentes setores do mercado; e a Comp, scale-up brasileira com forte viés tecnológico, criadora de uma plataforma de gestão salarial que, em pouco tempo, alcançou mais de mil empresas e segue ampliando seu portfólio de soluções com o uso de IA.
Como a tecnologia entra no RH
Essa união reflete uma tendência clara do mercado: a incorporação de tecnologia às rotinas de RH — especialmente na área de remuneração —, trazendo agilidade, rigor metodológico e previsibilidade a processos que antes eram considerados complexos e sujeitos a interpretações subjetivas. As plataformas de gestão salarial poderão transformar o cotidiano dos profissionais de RH, ao oferecer dados em tempo real, diagnósticos de competitividade de mercado, aderência às políticas internas e análises rápidas de custos e benefícios.
Muito já vimos acontecer na automatização de processos seletivos e nas avaliações de desempenho. Enquanto isso, a remuneração continuava a ser gerida em Excel, sob o controle de especialistas que tentavam manter a coerência nas decisões entre os inúmeros pedidos de movimentação salarial dos diferentes líderes da organização. As plataformas de gestão salarial chegam para oferecer recomendações objetivas e livres de viés, sempre alinhadas às condições orçamentárias e às estratégias da organização.
O que podemos esperar desse avanço? Que os gestores de RH passem a contar com uma ferramenta que fornece insights precisos e atualizados em tempo real, facilitando a tomada de decisões com mais rapidez e assertividade — seja para ajustes salariais, promoções ou diagnósticos de mercado. A transparência salarial alcançará um novo patamar, promovendo maior equidade interna e, ao mesmo tempo, garantindo a conformidade com as regras e limites definidos pelos negócios.
Esse caminho já está trilhado. Mais do que uma tendência, a tecnologia se revelou uma aliada indispensável na conquista de uma gestão de remuneração mais justa, eficiente e estratégica. No futuro próximo, quem não acelerar essa transformação ficará para trás, enquanto as organizações ágeis se consolidarão como referências em inovação e na valorização de seus talentos.
*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
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CEO do iFood: “Empreender é se Ferrar 80% do Tempo por Sonhar Grande”

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Admitir vulnerabilidades tem sido apontado, em anos recentes, como um sinal de força, empatia e inspiração no mundo corporativo. “Minha grande vulnerabilidade é estar em um país de moeda depreciada. Se eu tenho uma bala para lutar, quem vem com um dólar tem seis”, admite Diego Barreto, 42, à frente do iFood desde maio de 2024 e um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.
E há gente vindo com munição pesada. Nesse caso, é melhor não olhar para o lado. “Quando você se preocupa com a concorrência, o máximo que consegue é empatar com ela.”
Mineiro de Uberaba, na infância Diego ajudava nos afazeres da fazenda do avô e acompanhava o pai, que mexia com caminhões. O lado empreendedor revelou-se logo aos 8 anos, quando começou a vender balas (mas não as mesmas citadas acima). Aos 19, mudou-se para São Paulo, formou-se em direito pela PUC-SP e fez MBA no IMD Business School.
Aprendeu por conta própria fundamentos de economia e finanças. Passou por grandes empresas, como OAS e Suzano, e entrou no Grupo Movile em 2016. Está no iFood, que faz parte do grupo, desde 2018, quando assumiu como CFO e vice-presidente de finanças e estratégia.
“A cultura do iFood é baseada em empreendedorismo e inovação. E empreendedorismo significa se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande.”
Diego Barreto, CEO do iFood
A liderança e a notável presença do iFood no Brasil e na América Latina foram conquistadas, diz Diego, “criando soluções e ativos para um ecossistema de entregadores, comerciantes e consumidores” e com muita cultura corporativa – e essa, por sua vez, é sua principal fortaleza. Cultura e a capacidade de mobilizar pessoas, de “simplificar o que é complexo” e de conseguir mudar rapidamente de direção quando necessário. Essa é uma tradução possível do que Diego escreveu sobre si no LinkedIn, um texto no qual a palavra “liderança” predomina.
A cultura do iFood é, segundo ele, baseada em dois pilares: empreendedorismo e inovação. O primeiro significa “se ferrar 80% do tempo porque você está sonhando muito grande”. O segundo, para além de buscar ferramentas virtualmente inexistentes – como IA já em 2018 –, é instilar nos liderados a tal capacidade de mobilização. Em um processo que se energiza mutuamente, é isso que ajuda a gerar inovação, e vice-versa.
Fala-se aqui do mesmo espírito de startup da origem da empresa, quando, em 2013, com apenas 20 pessoas, ela foi comprada pela Movile, companhia do baiano Fabricio Bloisi, agora CEO global da controladora do iFood, a Prosus.
Hoje no iFood são 8 mil funcionários, 120 milhões de pedidos por mês, 460 mil estabelecimentos no cast, 450 mil entregadores e 60 milhões de clientes, números que devem crescer com a entrada do iFood em delivery de outros produtos que não refeições – segmento já responsável por 30% do movimento total.
No future wall, o mural dos sonhos grandes que já havia na Movile, Diego escreveu querer “mudar o Brasil”. A ideia permanece.
Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.
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