Negócios
Quer Trabalhar Fora? Os Países Mais (e Menos) Caros para Expatriados

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Se tirar férias de vez em quando já não é suficiente para matar a sua vontade de viajar, vale a pena considerar uma transferência internacional ou verificar se a sua empresa oferece algum tipo de sabático que você possa aproveitar para explorar o mundo. E se a vontade de morar fora for ainda maior, você pode simplesmente se desligar do trabalho atual e tirar uma “microaposentadoria”, uma pausa entre empregos para descansar e viver novas experiências.
A seguradora britânica William Russell, especializada em oferecer seguros internacionais para expatriados, analisou os custos com transporte, contas domésticas e até lazer para estimar o custo de vida em diferentes países e elaborar o ranking dos 10 países mais e menos caros.
Os países mais caros para expatriados
- 1. Suíça (Índice de Gastos para Expatriados: 9,29/10)
- 2. Islândia (Índice de Gastos para Expatriados: 8.48/10)
- 3. Noruega (Índice de Gastos para Expatriados: 7.72/10)
- 4. Dinamarca (Índice de Gastos para Expatriados: 7.28/10)
- 5. Holanda (Índice de Gastos para Expatriados: 7.01/10)
Suíça, Islândia e Noruega lideram o ranking dos países mais caros para quem quer morar fora. Se a sua transferência internacional for para um desses destinos, é essencial que o pacote de remuneração leve em conta o alto custo de vida local. Claro que cada pessoa deve considerar seus próprios hábitos – por exemplo, se costuma dirigir ou usar transporte público, se prefere comer fora ou cozinhar em casa.
Os países mais baratos para expatriados
- 1. México (Índice de Gastos para Expatriados: 0,67/10)
- 2. Lituânia (Índice de Gastos para Expatriados: 2.23/10)
- 3. Polônia (Índice de Gastos para Expatriados: 2.23/10)
- 4. Coreia do Sul (Índice de Gastos para Expatriados: 2.28/10)
- 5. Hungria (Índice de Gastos para Expatriados: 2.55/10)
Na outra ponta da lista, o México aparece como o país mais barato para expatriados. Lituânia e Polônia empataram na segunda colocação entre os destinos mais econômicos.
Como levar seu trabalho para outro país
Se você está realmente decidido a levar sua carreira para o exterior, comece buscando oportunidades internacionais dentro da própria empresa onde trabalha.
Como a empresa já te conhece (e, com sorte, confia no seu trabalho), uma mudança lateral para outra localidade pode ser mais simples do que parece. Basta demonstrar interesse e seguir as políticas internas de transferência.
Consulte as vagas internas, veja onde há escritórios no exterior e se a sua função já existe nesses locais. Descubra quem são os responsáveis pelas decisões e peça ajuda ao seu gestor para fazer conexões – uma recomendação ou apresentação direta pode abrir portas importantes.
Você provavelmente precisará passar por entrevistas com o time do outro país, então vale a pena treinar. Pesquise também as diferenças culturais e organizacionais entre o escritório atual e o destino desejado – nem tudo funciona da mesma forma, mesmo dentro da mesma empresa. E não se esqueça de propor um plano de transição para minimizar o impacto da sua saída no time atual.
Quando sua função atual não pode ser transferida
Se a empresa não tiver oportunidades internacionais no momento, verifique se há planos de expansão global em que você possa se envolver. Essa opção envolve mais riscos, já que o cargo pode não estar bem definido, mas é uma possibilidade interessante de crescimento profissional e de contribuir com novas iniciativas.
Se nenhuma dessas alternativas for viável, tente negociar um período sabático mais longo para acalmar a vontade de viajar, ou quem sabe um acordo de trabalho remoto. Nesse caso, você pode continuar na empresa, mas morando fora.
Se nenhuma dessas opções funcionar, parta para uma busca ativa por empregos internacionais. Com sites de vagas e redes como o LinkedIn, você não precisa estar em outro país para começar a fazer conexões lá fora. Pesquise empresas e tomadores de decisão no país de destino, participe de capítulos locais de associações profissionais da sua área e acompanhe as tendências do mercado local. Mostre como a sua experiência pode ser um diferencial competitivo – algo que justifique a contratação mesmo diante de candidatos locais.
Os melhores países para nômades digitais
Outra possibilidade é aproveitar a mudança geográfica para também mudar de carreira e se tornar um nômade digital. Bangkok, Dubai e Londres lideram o ranking dos melhores destinos para esse estilo de vida, segundo uma pesquisa do site Hotelwithtub. O estudo considerou fatores como segurança, custo de vida e até a taxa de retorno dos nômades digitais que já passaram por esses locais.
Você também pode montar a sua própria lista de prioridades para escolher um destino, identificar suas habilidades mais demandadas e levar sua carreira para o mundo como empreendedor.
*Caroline Ceniza-Levin é colaboradora sênior da Forbes US. Ela é consultora de carreira, autora de um livro sobre transição profissional e fundadora do Dream Career Club.
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CEO do X Renuncia: Linda Yaccarino Caiu do “Penhasco de Vidro”?

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Linda Yaccarino deixou o cargo de CEO do X (antigo Twitter), dois anos após assumir o cargo. “Depois de dois anos incríveis, decidi deixar o cargo de CEO do X. Quando Elon Musk e eu conversamos pela primeira vez sobre sua visão para o X, soube que seria a oportunidade de uma vida inteira realizar a missão extraordinária desta empresa”, escreveu a executiva na plataforma. Yaccarino não explicou o motivo de sua saída.
Quando foi nomeada CEO, muitos classificaram a escolha como um exemplo do chamado “penhasco de vidro” (em inglês, “glass cliff”) – expressão usada para descrever a tendência de nomear mulheres para cargos de liderança em empresas que enfrentam dificuldades financeiras. E esse era o caso do X.
Musk havia comprado a companhia seis meses antes da chegada de Yaccarino, em meio a uma fuga de usuários e anunciantes. Embora ela tenha assumido uma empresa problemática, isso não significa necessariamente que se encaixe nessa teoria.
O que é o “penhasco de vidro”?
O termo foi criado por pesquisadores que identificaram que empresas britânicas em crise tinham maior propensão a nomear mulheres para o conselho.
Para investigar melhor o fenômeno, eles realizaram um estudo com 122 participantes, apresentando a eles o cenário fictício de uma rede de supermercados. Metade dos participantes foi informada de que a empresa ia bem; a outra metade, de que enfrentava dificuldades.
Depois, deveriam escolher um novo CEO entre dois candidatos de perfis semelhantes — um homem e uma mulher. Quando acreditavam que a empresa estava em crise, 63% escolheram a mulher. Quando a empresa estava em boa fase, 67% optaram pelo homem.
Mas por que as mulheres eram escolhidas para liderar em tempos difíceis? Em momentos de crise, habilidades como comunicação e empatia são altamente valorizadas, e, de forma geral, são características frequentemente associadas às mulheres.
Além disso, contratar uma mulher pode ser visto como um símbolo de mudança, algo que empresas que enfrentam dificuldades costumam querer transmitir.
A princípio, pode parecer positivo que mulheres assumam o comando, especialmente diante da escassez de líderes femininas. No entanto, muitos desses cargos vêm acompanhados de expectativas irreais, o que pode preparar o terreno para o fracasso.
Nos últimos anos, alguns estudiosos passaram a questionar a validade dessa teoria. Embora mulheres de fato sejam contratadas para liderar empresas em crise, também são nomeadas para organizações bem-sucedidas. A verdadeira dúvida é: será que elas têm mais chances de serem chamadas justamente quando a situação já é ruim?
Para responder a isso, pesquisadores analisaram mais de 10 mil nomeações de CEOs em empresas de capital aberto nos Estados Unidos, entre 1998 e 2022. O resultado? Mulheres não tinham mais chances de serem contratadas por empresas em dificuldades. Na verdade, o estudo apontou o oposto: quanto melhores as finanças da empresa, maiores eram as chances de uma mulher ser nomeada CEO.
Linda Yaccarino e o desafio das mulheres na liderança
Independentemente da teoria, é inegável que Yaccarino assumiu o X em um momento desafiador, e, mesmo diante do caos, promoveu avanços. Em entrevista ao Financial Times no mês passado, afirmou que 96% dos grandes anunciantes haviam retornado à plataforma durante sua gestão. O site eMarketer.com prevê que, em 2025, a plataforma terá crescimento de receita pela primeira vez em quatro anos.
Ainda assim, a empresa segue envolvida em controvérsias. Um dia antes da renúncia de Yaccarino, o chatbot de inteligência artificial do X, o Grok, fez um post elogiando Adolf Hitler. A publicação foi rapidamente apagada, mas alguns acreditam que o episódio pode ter influenciado sua decisão de sair.
Há também a possibilidade de que Musk tenha forçado sua saída. Pesquisas mostram que mulheres CEOs são demitidas com mais frequência do que seus colegas homens. De acordo com o índice de rotatividade da consultoria Russell Reynolds, mulheres são muito mais propensas a perder o cargo nos primeiros três anos de gestão.
Outro estudo indica que elas têm 45% mais chances de serem demitidas do que os homens. Enquanto CEOs homens só costumam ser afastados quando a empresa vai mal, lideranças femininas podem ser demitidas mesmo com bons resultados.
Além disso, mesmo quando não são desligadas, as mulheres também tendem a passar menos tempo no cargo. Uma análise feita em 2023 mostrou que os homens à frente de empresas da Fortune 500 permanecem, em média, cinco anos no cargo. Para as mulheres, esse número cai para 3,8 anos.
No fim das contas, o maior desafio para as mulheres que querem chegar ao topo continua sendo a falta de representatividade. Segundo a Women’s Business Collaborative, aliança de organizações que visam alcançar a paridade de gênero, apenas 9% dos CEOs das maiores empresas dos EUA são mulheres. A partir de agora, esse número é ainda menor.
*Kim Elsesser é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em vieses inconscientes de gênero e professora de gênero na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).
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Apple Nomeia Sabih Khan Como Diretor de Operações

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A Apple nomeou nesta terça-feira Sabih Khan como seu diretor de operações, substituindo Jeff Williams, como parte de uma sucessão há muito tempo planejada.
Khan, que está na companhia há 30 anos e atualmente é vice-presidente sênior de operações, assumirá a nova função ainda este mês, informou a fabricante do iPhone em um comunicado.
Antes de entrar para a área de compras da Apple em 1995, ele trabalhou como engenheiro de desenvolvimento de aplicativos e líder técnico de contas estratégicas na GE Plastics.
Williams continuará a se reportar ao presidente-executivo da Apple, Tim Cook, e a supervisionar a equipe de design da empresa e do Apple Watch. A equipe de design se reportará diretamente a Cook após a aposentadoria de Williams no final do ano.
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De Estagiário a CEO: Quem é o Novo Líder do Carrefour

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A partir de 14 de julho, Pablo Lorenzo assume como novo CEO do Carrefour na América Latina, substituindo Stéphane Maquaire, que deixará o grupo para liderar outra empresa na Europa. Atual COO do Carrefour Brasil, o executivo argentino tem 30 anos de trajetória no varejo e no atacado — quase todos dentro do próprio Carrefour.
Lorenzo iniciou sua carreira na empresa como estagiário e passou por cargos de liderança na França, Espanha, Argentina e Brasil ao longo da trajetória. Foi CEO do Carrefour na Argentina por mais de 15 anos e, desde 2011, integrava o comitê executivo da unidade local. “Sou apaixonado por atendimento ao cliente, por motivar equipes a darem o seu melhor e por tornar as coisas o mais simples e práticas possível”, compartilhou no LinkedIn.
No Brasil, está há dois anos como COO, cargo no qual liderou a integração das marcas Atacadão, Carrefour e Sam’s Club. Também foi responsável por implementar melhorias comerciais e operacionais no país ao longo dos últimos 18 meses. “Nos últimos anos, tive a oportunidade de liderar diversas equipes e consolidar projetos estratégicos para a companhia.”
O executivo será o segundo sul-americano a liderar a operação latino-americana do grupo, posto historicamente ocupado por franceses. Casado e pai de três filhas, Pablo também valoriza o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. “Gosto de aproveitar meu tempo livre com a família e meus pets, praticando esportes e curtindo a natureza.”
Os acionistas do Carrefour Brasil haviam aprovado o fechamento de capital da companhia no final de abril deste ano. A operação brasileira da varejista foi incorporada pela matriz francesa.
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