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Negócios

Amazon quer funcionários de volta ao presencial

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

O CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou na segunda-feira (16) que, a partir de janeiro de 2025, os funcionários da gigante do e-commerce deverão voltar ao modelo de trabalho presencial, com cinco dias por semana no escritório. Entre os CEOs de grandes empresas de tecnologia, no entanto, Jassy é um dos únicos a impor essa medida.

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Segundo o Flex Index, banco de dados sobre políticas de trabalho flexíveis, apenas 7% das grandes companhias do setor — aquelas com pelo menos 1.000 funcionários — exigem presença total no escritório, e esse número tem diminuído ao longo do último ano e meio.

Leia também

CEO da Amazon
Getty Images

Novo formato de trabalho na Amazon faz parte de plano de mudanças anunciado pelo CEO Andy Jassy

Amazon pode liderar um movimento?

Embora a taxa do regime presencial em grandes empresas de tech tenha aumentado ligeiramente de 5% no segundo trimestre de 2024 para os atuais 7%, ela vinha caindo antes disso. No início do ano passado, 13% das empresas exigiam presença diária no escritório.

Poucas exigem que os funcionários trabalhem presencialmente todos os dias, como a Tesla e a NCR. A maioria pede de dois a três dias no escritório por semana, assim como Apple, Meta e a Amazon (até agora). “Ela é de longe a maior empresa de tecnologia a voltar ao formato presencial”, diz Rob Sadow, fundador e CEO da Scoop Technologies, empresa de software de gerenciamento de trabalho híbrido.

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Entre todas as empresas dos EUA, 33% exigem trabalho presencial, de acordo com dados do Flex Work. “Vamos ver uma revisão completa dessa conversa sobre formatos de trabalho novamente”, diz Sadow. “O movimento pode levar outras empresas a reavaliar suas decisões.”

Mudanças na Amazon

O anúncio do CEO Andy Jassy veio como parte de um comunicado mais amplo com o objetivo de combater a burocracia, cortar camadas de gestão e fazer mudanças na empresa. “Queremos fortalecer ainda mais nossa cultura e equipes”, escreveu o executivo.

Para acelerar a tomada de decisões e reduzir reuniões desnecessárias, o CEO pede a cada gerente executivo sênior eleve a proporção de colaboradores individuais em relação aos gerentes em pelo menos 15% até o início do próximo ano, o que provavelmente diminuirá o número de cargos gerenciais.

Após 15 meses de trabalho presencial três dias por semana, Jassy também afirmou que a política de cinco dias no escritório pode ajudar a cultura da Amazon. “Observamos que é mais fácil para nossos colegas aprender, praticar e fortalecer nossa cultura.”

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Brian Elliott, ex-vice-presidente sênior do Slack e diretor executivo da coalizão de pesquisa Future Forum, afirma que muitas pesquisas mostram que trabalhadores híbridos têm, na verdade, níveis mais altos de engajamento do que qualquer outro grupo, uma medida que alguns equiparam à cultura da empresa.

Jassy ainda ressaltou que há espaço para exceções, como doenças, visitas a clientes ou necessidade de “um ou dois dias para terminar a codificação em um ambiente mais isolado.” Mesas designadas para cada profissionais também devem retornar.

A Amazon se recusou a comentar além do memorando de Jassy.
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Negócios

Microsoft Demite 4% dos Funcionários Enquanto Aposta Alto em IA

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (2) que demitirá quase 4% de seus funcionários, no mais recente corte de empregos enquanto a gigante da tecnologia busca conter custos em meio a pesados investimentos em infraestrutura de inteligência artificial.

A empresa, que contava com cerca de 228 mil funcionários em todo o mundo até junho de 2024, já havia anunciado demissões em maio, afetando cerca de 6 mil profissionais. Segundo a Bloomberg News no mês passado, a companhia planejava cortar milhares de empregos, especialmente na área de vendas.

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A fabricante do Windows havia prometido US$ 80 bilhões em gastos de capital para seu ano fiscal de 2025. No entanto, o aumento dos custos para expandir sua infraestrutura de IA tem pressionado suas margens, e é esperado que a margem de lucro da divisão de nuvem no trimestre de junho encolha em relação ao ano anterior.

A Microsoft disse nesta quarta-feira que pretende reduzir camadas organizacionais, com menos gerentes, e tornar seus produtos, processos e funções mais enxutos.

O jornal Seattle Times foi o primeiro a noticiar as demissões nesta quarta-feira. Separadamente, a Bloomberg News informou que a divisão King, baseada em Barcelona e responsável pelo jogo Candy Crush, cortará 10% de sua equipe, o que representa cerca de 200 empregos.

A Microsoft confirmou à Reuters que sua divisão de jogos foi afetada pelas demissões, embora isso não tenha ocorrido com a maior parte do setor. A empresa não forneceu mais detalhes.

Outras gigantes da tecnologia que também estão investindo pesado em inteligência artificial anunciaram cortes de pessoal.

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A Meta, controladora do Facebook, disse no início deste ano que reduziria cerca de 5% de seus “profissionais com desempenho mais baixo”, enquanto o Google, da Alphabet, também demitiu centenas de funcionários no último ano.

A Amazon foi outra que cortou empregos em diversos segmentos, mais recentemente em sua divisão de livros. A empresa já havia demitido funcionários das áreas de dispositivos e serviços, além da equipe de comunicação.

Incertezas econômicas e aumento de custos têm provocado demissões em vários setores da economia americana, enquanto as empresas correm para enxugar operações e se proteger de novas pressões financeiras.

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Vagas de Emprego em Aberto nos EUA Têm Alta Inesperada em Maio, Contratações Caem

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

As vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos aumentaram inesperadamente em maio, mas um declínio nas contratações contribuiu para os sinais de que o mercado de trabalho enfraqueceu em meio à incerteza em torno das taxas do governo Trump sobre as importações, com o fim de uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas.

As vagas de emprego em aberto, uma medida da demanda de mão de obra, subiram em 374 mil, para 7,769 milhões, no último dia de maio, informou o Departamento do Trabalho em sua pesquisa Jolts nesta terça-feira.

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Economistas consultados pela Reuters previam 7,30 milhões de vagas. As contratações diminuíram em 112 mil, chegando a 5,503 milhões em maio. As demissões caíram em 188 mil, para 1,601 milhão.

Economistas afirmam que a falta de clareza sobre o que acontecerá depois de 9 de julho, quando expira a pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas do presidente Donald Trump, deixou as empresas incapazes de fazer planos de longo prazo. Uma redução temporária de 90 dias nas tarifas entre os EUA e a China terminará em meados de agosto.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse na segunda-feira que os parceiros comerciais ainda poderão enfrentar tarifas muito mais altas na próxima quarta-feira, acrescentando que qualquer extensão potencial de negociação dependerá de Trump, que deu a entender que o Japão poderá ser notificado em breve sobre tarifas de importação mais altas.

Dados da semana passada mostraram um aumento no número de pessoas que recebem auxílio-desemprego, atingindo um recorde de mais de três anos e meio em meados de junho. Uma pesquisa do Conference Board mostrou que a parcela de consumidores que consideravam os empregos “abundantes” caiu para o nível mais baixo em mais de quatro anos em junho.

Economistas consultados pela Reuters preveem que o relatório de emprego do governo, a ser divulgado na quinta-feira, mostre que a taxa de desemprego aumentou para 4,3% em junho, de 4,2% em maio.

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A expectativa é de que tenham sido criados 110 mil vagas de emprego fora do setor agrícola, de 139 mil em maio. O relatório de emprego será publicado um dia antes devido ao feriado do Dia da Independência na sexta-feira.

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Quer Trabalhar Fora? Os Países Mais (e Menos) Caros para Expatriados

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Se tirar férias de vez em quando já não é suficiente para matar a sua vontade de viajar, vale a pena considerar uma transferência internacional ou verificar se a sua empresa oferece algum tipo de sabático que você possa aproveitar para explorar o mundo. E se a vontade de morar fora for ainda maior, você pode simplesmente se desligar do trabalho atual e tirar uma “microaposentadoria”, uma pausa entre empregos para descansar e viver novas experiências.

A seguradora britânica William Russell, especializada em oferecer seguros internacionais para expatriados, analisou os custos com transporte, contas domésticas e até lazer para estimar o custo de vida em diferentes países e elaborar o ranking dos 10 países mais e menos caros.

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Os países mais caros para expatriados

  1. 1. Suíça (Índice de Gastos para Expatriados: 9,29/10)
  2. 2. Islândia (Índice de Gastos para Expatriados: 8.48/10)
  3. 3. Noruega (Índice de Gastos para Expatriados: 7.72/10)
  4. 4. Dinamarca (Índice de Gastos para Expatriados: 7.28/10)
  5. 5. Holanda (Índice de Gastos para Expatriados: 7.01/10)

Suíça, Islândia e Noruega lideram o ranking dos países mais caros para quem quer morar fora. Se a sua transferência internacional for para um desses destinos, é essencial que o pacote de remuneração leve em conta o alto custo de vida local. Claro que cada pessoa deve considerar seus próprios hábitos – por exemplo, se costuma dirigir ou usar transporte público, se prefere comer fora ou cozinhar em casa.

Os países mais baratos para expatriados

  1. 1. México (Índice de Gastos para Expatriados: 0,67/10)
  2. 2. Lituânia (Índice de Gastos para Expatriados: 2.23/10)
  3. 3. Polônia (Índice de Gastos para Expatriados: 2.23/10)
  4. 4. Coreia do Sul (Índice de Gastos para Expatriados: 2.28/10)
  5. 5. Hungria (Índice de Gastos para Expatriados: 2.55/10)

Na outra ponta da lista, o México aparece como o país mais barato para expatriados. Lituânia e Polônia empataram na segunda colocação entre os destinos mais econômicos.

Como levar seu trabalho para outro país

Se você está realmente decidido a levar sua carreira para o exterior, comece buscando oportunidades internacionais dentro da própria empresa onde trabalha.

Como a empresa já te conhece (e, com sorte, confia no seu trabalho), uma mudança lateral para outra localidade pode ser mais simples do que parece. Basta demonstrar interesse e seguir as políticas internas de transferência.

Consulte as vagas internas, veja onde há escritórios no exterior e se a sua função já existe nesses locais. Descubra quem são os responsáveis pelas decisões e peça ajuda ao seu gestor para fazer conexões – uma recomendação ou apresentação direta pode abrir portas importantes.

Você provavelmente precisará passar por entrevistas com o time do outro país, então vale a pena treinar. Pesquise também as diferenças culturais e organizacionais entre o escritório atual e o destino desejado – nem tudo funciona da mesma forma, mesmo dentro da mesma empresa. E não se esqueça de propor um plano de transição para minimizar o impacto da sua saída no time atual.

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Quando sua função atual não pode ser transferida

Se a empresa não tiver oportunidades internacionais no momento, verifique se há planos de expansão global em que você possa se envolver. Essa opção envolve mais riscos, já que o cargo pode não estar bem definido, mas é uma possibilidade interessante de crescimento profissional e de contribuir com novas iniciativas.

Se nenhuma dessas alternativas for viável, tente negociar um período sabático mais longo para acalmar a vontade de viajar, ou quem sabe um acordo de trabalho remoto. Nesse caso, você pode continuar na empresa, mas morando fora.

Se nenhuma dessas opções funcionar, parta para uma busca ativa por empregos internacionais. Com sites de vagas e redes como o LinkedIn, você não precisa estar em outro país para começar a fazer conexões lá fora. Pesquise empresas e tomadores de decisão no país de destino, participe de capítulos locais de associações profissionais da sua área e acompanhe as tendências do mercado local. Mostre como a sua experiência pode ser um diferencial competitivo – algo que justifique a contratação mesmo diante de candidatos locais.

Os melhores países para nômades digitais

Outra possibilidade é aproveitar a mudança geográfica para também mudar de carreira e se tornar um nômade digital. Bangkok, Dubai e Londres lideram o ranking dos melhores destinos para esse estilo de vida, segundo uma pesquisa do site Hotelwithtub. O estudo considerou fatores como segurança, custo de vida e até a taxa de retorno dos nômades digitais que já passaram por esses locais.

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Você também pode montar a sua própria lista de prioridades para escolher um destino, identificar suas habilidades mais demandadas e levar sua carreira para o mundo como empreendedor.

*Caroline Ceniza-Levin é colaboradora sênior da Forbes US. Ela é consultora de carreira, autora de um livro sobre transição profissional e fundadora do Dream Career Club.

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