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Negócios

7 dicas para ajudar empreendedores a lidar com o burnout

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O burnout é um tipo de esgotamento físico e mental no indivíduo causado por estresse crônico no trabalho. De causas conhecidas, as consequências podem levar a vários problemas, incluindo absenteísmo, insatisfação no trabalho e até mesmo problemas de saúde.

A maioria das pesquisas sobre esgotamento no local de trabalho se concentra em funcionários. No entanto, o burnout também é comum entre empreendedores. Um estudo descobriu que 48% dos empreendedores estão atualmente passando ou passaram por esgotamento no mês passado.

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Afinal, construir um negócio geralmente envolve trabalhar muitas horas, especialmente para pequenas empresas com recursos limitados. Empreendedores geralmente são socialmente isolados e operam em um ambiente com alta incerteza e estresse. Felizmente, há maneiras pelas quais os empresários podem identificar e eliminar o burnout empreendedor.

1. Entenda a causa raiz

Se você não sabe o que levou ao seu esgotamento, você vai ter dificuldade em consertar isso. Passe um tempo identificando os principais agentes de estresse em sua vida e que estão contribuindo para o seu esgotamento. Por exemplo, você está assumindo mais trabalho do que pode lidar?

Também é uma boa ideia avaliar seus objetivos e determinar se eles são realistas ou não. Se você está lutando para encontrar respostas por conta própria, pode ser uma boa ideia trabalhar com um coach ou terapeuta que possa fornecer uma perspectiva neutra e oferecer orientação.

2. Estabeleça limites

Definir limites em torno do seu dia de trabalho é um aspecto importante para lidar com o burnout. Programe horas de trabalho para que você saiba quando sua jornada diária começa e termina. Além disso, compartilhe sua disponibilidade com seus funcionários e clientes.

Se você trabalha em casa, tenha uma área de escritório designada, se possível, para que você possa separar mentalmente sua vida profissional da sua vida pessoal.

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Também é uma boa ideia programar intervalos regulares ao longo do seu dia de trabalho. Até mesmo tirar 15 minutos para sair ou tomar uma xícara de café pode melhorar muito seu humor, especialmente se você estiver começando a se sentir frustrado ou sobrecarregado.

3. Aprenda a delegar

Se você está lutando para manter sua lista de tarefas diárias e não tem tempo para se concentrar no panorama geral, é hora de terceirizar parte do seu trabalho. É fácil assumir mais do que você pode lidar. Mas a verdade é que você não precisa estar envolvido em todos os aspectos do seu negócio.

Afinal, se o seu negócio depende de você para funcionar de forma eficaz, você começará a segurá-lo.

Ao delegar tarefas aos seus funcionários, o trabalho será feito de forma mais eficaz. Comece auditando sua carga de trabalho diária e descubra quais tarefas devem ser feitas por você e quais itens você pode terceirizar. A partir daí, você pode determinar qual funcionário seria mais adequado para aquele trabalho ou se você precisa contratar alguém novo.

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4. Construa uma rede

Muitos empreendedores lutam contra o burnout porque estão socialmente isolados de seus pares. Assim, uma boa maneira de consertar isso é encontrar sua rede empreendedora. Ao mesmo tempo, construir uma rede pode abrir você para novas oportunidades de negócios.

A maneira mais fácil de começar é encontrando uma comunidade online. Por exemplo, o LinkedIn tem vários grupos focados em negócios dos quais você pode participar. Depois de encontrar um ou dois grupos dos quais você gosta, você pode começar a se envolver na comunidade respondendo perguntas e fornecendo valor.

Você também pode se juntar a uma organização profissional para conhecer outras pessoas em seu setor. Você pode ter de pagar uma taxa para se juntar, mas os benefícios provavelmente superarão em muito quaisquer custos.

5. Tire um tempo para se exercitar

Se você está lutando contra o burnout, pode sentir que não tem tempo para se exercitar. Porém, fazer atividade física tem inúmeros benefícios. Entre eles, melhorar seu humor, sua energia e o seu sono. Tornar o exercício regular também o forçará a melhorar suas habilidades de gerenciamento de tempo, o que também pode ajudar a minimizar o esgotamento.

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6. Defina expectativas realistas

Muitos empreendedores têm altas expectativas de si mesmos e dos outros. No entanto, isso pode se tornar problemático se essas expectativas forem inatingíveis.

Definir metas muito altas pode, na verdade, prejudicar o crescimento e o sucesso do seu negócio. Por exemplo, as metas de vendas da sua empresa devem estar alinhadas com tendências de crescimento anteriores. É preciso ser ambicioso, claro, mas definir uma meta de crescimento irrealista pode colocar sua equipe em um caminho de alto estresse em direção à decepção.

Concentre-se em definir metas que sejam específicas, mensuráveis, atingíveis, realistas e com prazo determinado. Isso garante que elas possam ser alcançadas, beneficiando o seu negócio e, ao mesmo tempo, mantém você e seus funcionários responsáveis ​​em atingi-las.

7. Tire um tempo de folga

O empreendedorismo é exigente, então você deve programar regularmente um tempo longe do seu negócio para descomprimir. Se você está nos estágios iniciais da construção do seu negócio, tirar um tempo de folga pode parecer contraproducente.

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Mas tirar um tempo de folga pode reduzir seu estresse mental e reduzir o esgotamento. Quando você retornar ao trabalho, você pode descobrir que está mais produtivo e tomar melhores decisões.

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Por exemplo, Bill Gates é conhecido por fazer uma “Think Week” duas vezes por ano em sua cabana na floresta. Durante essa semana, ele se desconecta da tecnologia e do mundo exterior, passando a maior parte do tempo lendo e pensando. Um período de tempo sem distrações pode ajudar você a ganhar perspectiva e ter novas ideias.

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Negócios

Estée Lauder Nomeia Nova CMO no Brasil

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Estée Lauder, companhia global de beleza, anunciou Viviane Pepe como nova diretora sênior de comércio digital e marketing no Brasil.

Antes de assumir o novo cargo na Estée Lauder, a executiva atuava como CMO da Boca Rosa Company. “Com sentimento de missão cumprida e muito a agradecer, chego ao final deste capítulo mais que especial de carreira na Boca Rosa Company”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn.

Com mais de 20 anos de carreira em marcas globais, Viviane já liderou a área de marketing na Natura e atuou como diretora de comunicação na Avon.

Formada em publicidade pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), possui MBAs em marketing e neurociência. A executiva também atua como conselheira, mentora e jurada em premiações do setor.

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Negócios

Remuneração em 2025: O que Entrou na Pauta do RH

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Chegou dezembro (já?) e resolvi resgatar as apostas que fiz no meu artigo de janeiro quanto aos assuntos que poderiam ser destaque na pauta dos gestores de RH em 2025, considerando o que vinha sendo discutido até então nas minhas interações com organizações dos mais diferentes perfis e portes.

Dentre esses temas, citei o investimento em IA, pauta que realmente se mostrou presente em 100% das empresas que atendi este ano; ações de diversidade e inclusão, que vinham mobilizando muito as empresas em 2024, mas que perderam tração em 2025; flexibilização de benefícios, sendo esta uma alternativa financeiramente mais interessante para reforçar a oferta de valor aos funcionários; investimento em incentivos de longo prazo, especialmente as Stock Options, que já vinham sendo discutidas como ferramentas de característica mercantil junto ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça); além do reforço à governança corporativa e aos comitês de pessoas, que trariam maior segurança e assertividade às práticas de gestão.

Mas, na prática, o que aconteceu foi que vivemos um ano de grandes inseguranças e instabilidades nas empresas. Muitas organizações estão tendo dificuldades para fechar o ano entregando resultados suficientes para gatilhar os planos de bônus. A batalha para o controle do turnover não parece estar nem perto do fim, mesmo com as ações do RH para a modernização de seus programas e políticas. O investimento em ferramentas tecnológicas não se mostrou tão simples quanto parecia, uma vez que os processos e sistemas legados não tombam facilmente para novas plataformas, que também demandam alto investimento e concorrem com outras frentes de transformação digital do negócio.

Diferentemente do que prevíamos, e enquanto essa realidade nada animadora foi tomando conta do calendário, os temas que acabaram se tornando pauta das publicações por aqui nos últimos meses foram:

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EVP (Employee Value Proposition)

Só o salário não é capaz de assegurar a performance da equipe. São necessárias muitas outras iniciativas dentro da oferta de valor trabalhada pelas áreas de RH para que uma empresa seja capaz de atrair, motivar, engajar e reter talentos adequados e alinhados aos valores corporativos.

Performance corporativa vs Remuneração

O rigor na fundamentação técnica dos programas de incentivos é fundamental para que eles cumpram seu papel de passar mensagens e alinhar esforços coletivos. Mas o frenesi midiático a partir de interpretações equivocadas dos programas não tem ajudado em nada na percepção do mercado quando o assunto são os resultados das empresas de capital aberto.

Síndrome do cargo fictício

O sucesso de um profissional tem sido medido pela sua velocidade de progressão entre cargos. Mas para dar vazão às expectativas de encarreiramento do time, empresas passaram a conceder o título do cargo sem que necessariamente houvesse um reflexo nas reais atribuições do profissional, em seu nível de autonomia ou impacto no negócio. Neste movimento, o cargo passa a existir no papel, mas não na prática, e a remuneração tende a não acompanhar valores típicos de mercado.

Exposição da remuneração executiva

A XP publicou, e em seguida tirou do ar (não sem antes causar grande furor), um relatório no qual havia divulgado a remuneração de grandes executivos do mercado, a partir de dados extraídos dos Formulários de Referência da CVM. De fato, esse relatório deveria ser uma fonte confiável de dados para apoiar a tomada de decisão dos acionistas. Entretanto, mesmo para profissionais de remuneração, esses dados são bastante nebulosos. Não é raro encontrar inconsistências entre as informações utilizadas internamente para a gestão dos executivos e os números divulgados.

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Pejotização dos contratos de trabalho

A legislação prevê a possibilidade de contratação de profissionais para a prestação de serviços no modelo PJ, ainda que haja habitualidade e pessoalidade, e mesmo que para atuação em áreas fim do negócio. O que define a existência de vínculo empregatício é a subordinação. Mas existem cuidados a serem tomados para evitar riscos jurídicos na migração do modelo CLT para o modelo PJ, tais como a aplicação da linha de corte de hipersuficiência, a distinção de nomenclaturas dos cargos, além de práticas distintas de gestão de pessoas.

Riscos e vieses da gestão financeira

Quando uma empresa desenha sua estratégia de remuneração, cada escolha carrega mensagens poderosas. O mercado de comparação, o nível de competitividade, o equilíbrio entre salário fixo e variável, os mecanismos de premiação – tudo isso influencia comportamentos, expectativas e, principalmente, decisões. Os programas de remuneração variável são ferramentas valiosas para alinhar interesses, engajar talentos e impulsionar resultados. Mas precisamos ir além do discurso. É urgente investir em letramento financeiro para executivos, criar espaços de diálogo sobre riscos e preparar as pessoas para lidar com as incertezas do mercado.

Mais segurança jurídica para os planos de Stock Options

O STJ reconheceu oficialmente a natureza mercantil desses programas, tornando a premiação muito mais atrativa em razão da eficiência tributária. Antes disso, parte da Fazenda Nacional e da Receita Federal defendia que os lucros “embutidos” na diferença entre o preço de mercado e o preço de exercício configurariam remuneração disfarçada, tributável como renda do trabalho — e não como ganho de capital.

O futuro da remuneração está na tecnologia

A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos do RH, incluindo na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas no caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.

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Das questões que se mostravam urgentes no início do ano, poucas permaneceram em destaque sem serem atropeladas pelos desafios de negócio e pelos incêndios a serem apagados. E enquanto vemos proliferar eventos sem fim para discutir as “tendências” de gestão de RH e de remuneração, a realidade de cada empresa se impõe e exige de seus líderes cada vez mais soluções personalizadas e individualizadas. Nesse jogo, ganha quem tem visão de negócio, consistência técnica, flexibilidade e muita resiliência.

*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Mastercard Anuncia Nova VP Sênior de Pessoas para América Latina e Caribe

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Mastercard anunciou Luciana Cardoso como nova vice-presidente sênior de pessoas para a América Latina e o Caribe. Desde 2023, a executiva ocupava a vice-presidência da área para a companhia no Brasil.

Com mais de 20 anos de carreira, Luciana soma passagens por empresas como Biogen, Novartis e Kimberly-Clark. É formada pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e tem MBA executivo pelo Insper.

No novo cargo, ela será responsável por liderar a estratégia de pessoas da Mastercard na região, com foco no desenvolvimento de talentos, na inovação e na consolidação de uma cultura de alto desempenho e impacto sustentável.

A companhia também anunciou Daniela Belisário como nova vice-presidente de pessoas no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência em RH, a executiva tem passagens por Banco BMG, SulAmérica, Nubank, Itaú Unibanco e Valid Soluções. Formada em administração de empresas, também tem MBA em gestão empresarial.

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Daniela Belisário, nova vice-presidente de pessoas no Brasil
Divulgação

Daniela Belisário, nova vice-presidente de pessoas da Mastercard no Brasil

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