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5 lições de empreendedorismo do fundador do Boticário

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Miguel Krigsner, fundador do Grupo Boticário
Divulgação

Miguel Krigsner, fundador do Grupo Boticário

“Tenho medo de ser engolido pelo monstro do trabalho”, disse Miguel Krigsner, fundador do Grupo Boticário, a seu psicanalista. O ritmo intenso de sua vida o assustava. Ele não tinha muitas pausas para tratar de assuntos pessoais ou simplesmente relaxar. Sentia-se, ao mesmo tempo, realizado e sobrecarregado. Sabia que a empresa que havia iniciado — como uma pequena farmácia de manipulação no centro de Curitiba — estava num estágio de crescimento que exigia mudanças para dar os passos seguintes. Preocupava-se em manter a essência e a cultura criada ao longo das primeiras décadas enquanto refletia sobre qual seria seu papel no novo momento da companhia.

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Durante dois anos, ouvi relatos como esse, diretamente da fonte, em conversas longas, profundas e agradáveis. Foram dezenas de encontros com Miguel, a maioria deles em seu escritório na sede da empresa. Também tiveram visitas à fábrica, passagens pelas salas de reunião de São Paulo e entrevistas, com o apoio da equipe do Atelier de Conteúdo, com 44 pessoas que fazem parte da história do Grupo Boticário (dentre milhares de outras). O resultado é a autobiografia de um dos maiores — e mais discretos — empresários do Brasil, publicada pelo selo Portfólio Penguin da Companhia das Letras. Para mim, inevitavelmente ficam inspirações que vão além das páginas do livro. Compartilho aqui as principais.

1.⁠ ⁠A importância da delicadeza nas relações

Ao longo de tantas interações, entendi na prática o que significam o cuidado, a gentileza, a suavidade presentes no jeito natural de Miguel. Desde o primeiro contato, ele ressalta a importância das relações bem construídas e cultivadas no longo prazo, a partir de uma visão ganha-ganha — aspecto a que atribui o cerne de seu sucesso. Nas conversas com os demais entrevistados, a delicadeza com que Miguel trata as pessoas é sempre um ponto de destaque. Num mundo apressado e, por vezes, bruto, a abordagem do empresário é um convite à reflexão sobre as reais prioridades.

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2.⁠ ⁠Lembre-se de onde veio

Onde tudo começou? O que aprendeu com quem veio antes? Que condições permitiram que construísse a base do negócio? No caso de Miguel Krigsner, as respostas vão de uma compra de milhares de frascos, uma atitude aparentemente insana para quem não tinha líquido o bastante para preenchê-los, às inapagáveis marcas deixadas pelo Holocausto em seus antepassados. Tudo isso está na essência do empreendedor. Quando sabemos onde começamos, fica mais fácil não esquecer quem somos, identificar pontos fortes e fracos, e reconhecer o que podemos construir.

3.⁠ ⁠Ritmo é diferente de pressa

Em menos de quatro décadas, Miguel Krigsner liderou a construção de um dos maiores negócios de beleza do Brasil. Foi rápido, mas sem correria. Da mesma forma, o livro foi se desenvolvendo num ritmo saudável, sem perder o passo. Tenho compreendido que projetos relevantes levam tempo para maturar — e o exemplo de Miguel contribui muito nesse sentido. Não adianta apressar a natureza. Temos de fazer a nossa parte e também deixar decantar, florescer, dar frutos.

Ariane Abdallah e Miguel Krigsner
Divulgação

Ariane Abdallah acompanhou Miguel Krigsner durante dois anos para a escrita do livro “A essência de empreender”, lançado nesta terça-feira (27)

4.⁠ ⁠Aceitar os próprios conflitos é o único caminho que leva além

O dilema entre a dedicação ao trabalho e à vida pessoal. O desconforto de saber que é hora de mudar, mas ter que lidar com as inseguranças causadas pelo próximo passo. Fazer escolhas. Para empreender no longo prazo, é preciso ter coragem de encarar os próprios monstros no espelho.

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5.⁠ ⁠A beleza é fundamental

Os monstros podem levar ao belo — se bem investigados, desmascarados, dissolvidos, com autoconhecimento e atitude. Para Miguel Krigsner, beleza, é acima de tudo, harmonia. O belo comunica e cria pontes — atitudes indispensáveis a quem empreende.

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Ariane Abdallah é jornalista, autora do livro “De um gole só – a história da Ambev e a criação da maior cervejaria do mundo” e fundadora do Atelier de Conteúdo, empresa especializada na produção de livros, artigos e estudos de cultura organizacional. 

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Por Que Aprender a Gerenciar o Estresse Desde Cedo É Essencial

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

O estresse é uma parte inevitável da vida profissional de qualquer pessoa, mas a forma como lidamos com ele no início da carreira impacta significativamente tanto a saúde quanto o sucesso a longo prazo. Embora muitos profissionais tentem evitar o estresse por completo, desenvolver habilidades eficazes de gerenciamento de estresse oferece uma abordagem mais realista e benéfica.

Aprender a gerenciar o estresse vai além do alívio imediato. Trata-se de construir uma base para sua carreira, melhores tomadas de decisão e resultados positivos de saúde a longo prazo. Os profissionais que avançam com mais sucesso não são aqueles que sentem menos estresse, mas sim aqueles que desenvolvem as habilidades para lidar com ele de forma eficaz quando a pressão aumenta.

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O que o estresse significa para sua carreira e saúde

É no início da carreira que é mais provável sentirmos estresse crônico e pressão adicional. De acordo com um estudo da Mental Health Foundation, organização britânica dedicada à pesquisa, prevenção e promoção da saúde mental, quase metade (49%) dos jovens de 18 a 24 anos que experimentaram altos níveis de estresse disseram que a fonte do sentimento estava relacionada à comparação com outras pessoas. Além disso, 60% desses jovens de 18 a 24 anos e 41% dos de 25 a 35 anos afirmaram sentir maior estresse devido à pressão por sucesso.

Se não for controlado, o estresse persistente contribui para distúrbios do sono, enfraquecimento do sistema imunológico, ansiedade e complicações de saúde a longo prazo, que podem prejudicar tanto o avanço na carreira quanto o bem-estar pessoal.

O custo de saúde a longo prazo de uma rotina de trabalho volátil

O National Longitudinal Studies, responsável por pesquisas de longo prazo dos EUA que analisam fatores sociais, econômicos e de saúde, acompanhou mais de 7,3 mil participantes anualmente de 1979 a 1994 e, depois disso, a cada dois anos. Por quase três décadas, esses estudos mostraram que os padrões de trabalho estabelecidos na juventude têm impacto significativo na saúde aos 50 anos. Os pesquisadores analisaram dados desses estudos, examinando como diferentes horários de trabalho afetaram participantes de 22 a 49 anos.

Os resultados foram claros: pessoas que trabalhavam em horários voláteis — como turnos noturnos, horários irregulares ou trabalho em horários alternativos — apresentaram piores resultados de saúde décadas depois. Consequentemente, esses indivíduos relataram menor qualidade do sono, diminuição da função física e mental e taxas mais altas de depressão em comparação com aqueles que mantinham horários padrão de trabalho diurno.

O estudo também revelou disparidades de gênero preocupantes no impacto dos horários de trabalho na saúde. Mulheres que trabalhavam fora do horário convencional apresentaram qualidade de sono significativamente inferior, mesmo dormindo mais horas do que os homens. Essa constatação sugere que padrões irregulares de trabalho podem afetar de forma mais severa os ciclos de sono das mulheres, contribuindo para problemas de saúde a longo prazo.

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Além disso, pessoas negras apresentaram maior probabilidade de ter jornadas associadas a piores desfechos de saúde. Essas disparidades mostram como os padrões de emprego se cruzam com a posição social, criando desigualdades de saúde que vão muito além do ambiente de trabalho.

O melhor investimento para sua carreira é o gerenciamento precoce do estresse

O gerenciamento eficaz do estresse consiste em desenvolver habilidades para lidar com ele antes que prejudique sua performance e bem-estar. Profissionais que aprendem técnicas de gerenciamento de estresse ainda no início da carreira apresentam melhores resultados de saúde a longo prazo, maior capacidade de decisão e crescimento profissional mais sustentável.

Esse gerenciamento depende de assumir o controle dos seus pensamentos, emoções, agenda, ambiente e forma como você lida com desafios. Trata-se de adotar uma abordagem equilibrada que permita performar sob pressão sem sacrificar a saúde física e mental.

Não há uma solução única para todos. Alguns profissionais encontram alívio em exercícios respiratórios e mindfulness; outros, na prática de atividades físicas ou em planejamento estruturado. O essencial é encontrar o que funciona para a sua situação e aplicar essas técnicas de forma consistente.

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Por que isso importa mais do que você imagina

Manter o estresse sob controle não deve ser algo para se preocupar apenas quando o burnout se torna inevitável. Quando feito precocemente, cria vantagens mensuráveis que se acumulam ao longo do tempo, afetando desde a performance diária até o potencial de liderança.

5 benefícios do gerenciamento precoce do estresse

1. Proteção contra consequências de saúde

O estresse não controlado leva à fadiga, sono ruim, imunidade enfraquecida e, segundo a Cleveland Clinic, ao aumento do risco de doenças graves, como doenças cardíacas e depressão. Esses problemas reduzem diretamente sua capacidade de concentração, energia e performance constante no trabalho.

Profissionais que controlam o estresse desde cedo enfrentam menos problemas de saúde e sustentam níveis mais altos de desempenho ao longo da carreira. Também demonstram maior resiliência emocional e se recuperam mais rapidamente de contratempos no trabalho.

2. Melhores relações profissionais

Gerenciar o estresse ajuda a manter o equilíbrio emocional em situações desafiadoras. Com isso, é possível responder de forma ponderada em vez de reagir impulsivamente, manter a presença em conversas importantes e conservar uma postura profissional positiva mesmo sob pressão. Essa estabilidade emocional fortalece os relacionamentos de trabalho e cria mais oportunidades de colaboração e crescimento.

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3. Maior equilíbrio emocional

Equilíbrio emocional não é apenas uma habilidade comportamental — é um ativo essencial que determina como você performa, se comunica e lidera. O estresse não gerenciado leva até profissionais competentes a agir impulsivamente, interpretar mal feedbacks ou se afastar da colaboração, prejudicando sua credibilidade e oportunidades de avanço.

Com o gerenciamento precoce do estresse, desenvolve-se disciplina emocional e autoconhecimento. Aprende-se a reconhecer os sinais internos de estresse e regular as respostas antes que se agravem. Essa inteligência emocional se traduz em melhor comunicação, julgamentos mais sólidos e habilidades de resolução de conflitos — critérios essenciais para cargos de liderança.

4. Melhora da performance e capacidade

O gerenciamento eficaz do estresse transforma a forma como você atua em ambientes de alta pressão. Em vez de ser dominado pelas demandas concorrentes, aprende-se a priorizar, manter a compostura e executar tarefas com precisão.

Isso melhora tanto a clareza mental quanto a energia física, facilitando lidar com projetos complexos, múltiplas responsabilidades e manter a produtividade sem esgotamento. Desenvolvem-se maior foco, habilidades de gestão do tempo e abordagem mais estratégica para resolver problemas, destacando você como um profissional de alta performance.

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5. Preparação para cargos de liderança

Cargos de liderança são inerentemente estressantes, exigindo decisões de alto risco, gestão de equipes e situações de incerteza. Quem aprende a gerenciar o estresse desde cedo adquire vantagem crucial ao ascender na carreira.

Futuros líderes resilientes desenvolvem a capacidade de responder com ponderação — e não emocionalmente — durante crises. Dominar a inteligência emocional é essencial para gerenciar equipes diversas, resolver conflitos e manter a estabilidade organizacional em momentos desafiadores.

5 formas práticas de gerenciar o estresse no trabalho

1. Reconheça os sinais de alerta cedo

O primeiro passo é perceber quando o estresse começa a ser problemático. Muitas pessoas só agem quando estão sobrecarregadas, mas reconhecer os sinais precoces permite intervir antes que o estresse afete sua saúde e desempenho.

Os sintomas físicos geralmente aparecem primeiro: dores de cabeça, tensão muscular, distúrbios do sono ou fadiga constante. Os sinais mentais incluem dificuldade de concentração, irritabilidade, esquecimentos e sensação constante de estar no limite. Esses sinais costumam se intensificar aos poucos, sendo fáceis de ignorar no início.

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2. Identifique as fontes de estresse

Raramente o estresse tem uma causa única. Na maioria das vezes, resulta do acúmulo de pequenas pressões ao longo do tempo. Estressores comuns no trabalho incluem prazos irreais, expectativas pouco claras, relacionamentos difíceis, excesso de tarefas ou falta de controle sobre decisões.

Ao perceber os sintomas, pergunte-se o que ocorreu logo antes de surgirem. Foi uma conversa, e-mail ou tarefa específica? Monitorar suas respostas ao estresse durante alguns dias ou semanas pode revelar padrões. Nesse sentido, manter um diário breve de estresse por uma ou duas semanas pode ser uma excelente forma de começar a mapear essas causas.

3. Apoie-se na sua rede de suporte

Conexões sociais fortes melhoram significativamente a capacidade de lidar com o estresse no trabalho. Pessoas com boas redes de apoio têm níveis menores de estresse e melhores resultados de saúde mental do que aquelas que enfrentam desafios sozinhas.

Sua rede de suporte pode incluir familiares próximos que oferecem apoio emocional, amigos que trazem novas perspectivas, colegas que compartilham desafios semelhantes e mentores profissionais que orientam em relação ao estresse na carreira.

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4. Cuide da sua saúde física

A saúde física impacta diretamente o gerenciamento do estresse. Exercícios regulares, sono adequado e alimentação equilibrada ajudam o corpo a lidar melhor com a pressão. Mudanças simples, como caminhadas diárias, horários regulares de refeições e redução da cafeína, podem aumentar consideravelmente sua resiliência em períodos difíceis.

5. Abra o diálogo

Criar um ambiente onde a saúde mental possa ser discutida abertamente beneficia a todos. Quando apropriado, compartilhar brevemente sua experiência pode encorajar outros a fazerem o mesmo. Isso abre espaço para conversas significativas e reduz o estigma sobre saúde mental no ambiente de trabalho.

Sua saúde mental e as causas do seu estresse não são sua culpa, mas gerenciá-las é sua responsabilidade. Quanto mais cedo adotar técnicas saudáveis para mitigar o estresse, cuidar da saúde física e mental e reconhecer os sinais de alerta, mais fortalecido você estará — não apenas na vida pessoal, mas na carreira. Aqueles que aprendem a lidar com o estresse desde cedo estão mais preparados para os desafios da vida e da ascensão profissional, e mais aptos a liderar equipes com propósito.

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Como Usar o LinkedIn para se Tornar Referência no Seu Nicho

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Seu perfil no LinkedIn tem o potencial de posicionar você como referência na sua área. Mas, em vez de aproveitar essa oportunidade, você hesita, acreditando que ainda precisa de mais credenciais ou esperando ser descoberto. Enquanto isso, clientes em potencial ignoram seu perfil e seguem profissionais que compartilham conhecimento de forma consistente.

Ao compartilhar o que você já sabe, é possível construir autoridade e atrair oportunidades sem precisar correr atrás delas.

O LinkedIn não é o lugar onde você se torna um especialista. É onde você mostra que já é um. Veja como se posicionar no centro das conversas da sua área:

Como usar o LinkedIn a seu favor

1. O LinkedIn exige expertise, não apenas presença

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A plataforma já ultrapassa 1 bilhão de usuários, com 310 milhões de pessoas acessando mensalmente. No entanto, apenas 1% cria conteúdo regularmente. Essa enorme diferença entre quem consome e quem produz cria uma oportunidade valiosa — desde que você esteja disposto a compartilhar seu conhecimento. Quando você demonstra expertise de forma consistente, passa a se destacar automaticamente.

2. Transforme as perguntas dos clientes em conteúdo valioso

Cada conversa com um cliente traz potenciais posts para o LinkedIn. Preste atenção às dúvidas que surgem com frequência em reuniões e atendimentos. Essas perguntas revelam exatamente o que sua audiência quer saber. Mantenha um documento simples onde registre essas questões recorrentes e, a cada semana, transforme uma delas em um post com resposta clara e prática.

Posts com conselhos aplicáveis tendem a gerar maior engajamento do que mensagens genéricas de motivação. Quando você aborda os desafios reais do seu público, rapidamente passa a ser visto como alguém que compreende e resolve seus problemas.

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3. Divida seus métodos em frameworks ensináveis

Seus métodos profissionais podem parecer óbvios após anos de prática, mas são extremamente valiosos para quem ainda está aprendendo. Compartilhe sua abordagem transformando processos complexos em passos simples que qualquer pessoa consiga aplicar.

Se você trabalha com estratégias de marketing, por exemplo, descreva as três perguntas que sempre faz antes de criar uma campanha. Se for coach de liderança, apresente o framework de avaliação que usa para identificar os pontos fortes de uma equipe.

Ao estruturar sua presença com frameworks práticos, os potenciais clientes entendem como você pensa e resolve problemas — e visualizam como isso pode funcionar para eles. Essa transparência gera confiança muito mais rápido do que uma longa lista de credenciais.

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4. Compartilhe resultados reais (com permissão)

Histórias geram mais conexão do que simples afirmações. Com a autorização dos seus clientes, compartilhe histórias de transformação que demonstrem seu impacto. Foque nos resultados concretos e no caminho percorrido para alcançá-los.

Posts que apresentam histórias pessoais ou estudos de caso geram de 2 a 3 vezes mais engajamento do que aqueles que apenas trazem dicas genéricas. Para maximizar o impacto, inclua dados mensuráveis e prazos. Um exemplo: relatar como ajudou um cliente a aumentar a receita em 40% em 90 dias conta uma história poderosa e posiciona você como um profissional que entrega resultados concretos.

5. Desafie o senso comum com perspectivas baseadas na sua experiência

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Destaque-se ao oferecer pontos de vista novos, baseados na sua prática e nos resultados que já obteve. Isso posiciona você como um líder de pensamento independente. Você não replica o que já está por aí — você dita o padrão.

Ao questionar o status quo e apresentar alternativas melhores, seu trabalho se torna memorável. Sua visão única passa a ser sua marca registrada, conquistando seguidores com mais força do que simplesmente repetir o que todos já dizem.

6. Crie um sistema para compartilhar conhecimento de forma consistente

Consistência constrói autoridade com mais eficácia do que eventuais momentos de inspiração. Defina em qual área deseja ser reconhecido como especialista e produza conteúdos que comprovem seu conhecimento. Com insights regulares, sua audiência passa a confiar na sua expertise.

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Seu sistema não precisa ser complexo. Uma combinação simples entre histórias de sucesso de clientes, explicação de metodologias e análises de mercado cria um mix equilibrado que o posiciona como referência. Produza conteúdos de alto impacto que falem diretamente aos desafios do seu público.

Seja o perfil do LinkedIn que seus clientes querem seguir

Compartilhar seu conhecimento no LinkedIn beneficia sua audiência e o posiciona como alguém que será lembrado quando surgir a necessidade de contratação. Você constrói confiança ao mostrar como trabalha, como pensa e a quem ajuda.

Comece com o que já sabe. Transforme as perguntas dos clientes em posts úteis. Divida seus métodos em frameworks práticos. Compartilhe histórias de transformação que comprovem seus resultados.

A forma mais rápida de se posicionar como especialista no LinkedIn é demonstrar expertise de forma consistente. Um post forte por semana pode transformar a sua presença na plataforma. Então, comece a compartilhar.

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*Jodie Cook é colaboradora da Forbes EUA. A empreendedora escreve sobre ferramentas de IA para empreendedores e coaches.

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Dia dos Namorados: Como Lidar com Romances no Trabalho

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Se você está pensando em dar um presente de Dia dos Namorados para seu colega de trabalho, vale conferir algumas dicas de como fazer isso de maneira profissional.

Cerca de 1 em cada 6 profissionais saiu em um encontro com um colega de trabalho em 2024, e mais da metade de todos os colaboradores já namorou um colega em algum momento da carreira, de acordo com uma pesquisa da SHRM (Society for Human Resource Management), associação global de profissionais de recursos humanos, que entrevistou mais de mil norte-americanos.

Enquanto 54% desses relacionamentos foram entre pares, 41% envolviam um desequilíbrio de poder. Quase um terço (29%) dos participantes admitiu que seus relacionamentos no trabalho tinham como motivação o avanço na carreira ou a segurança no emprego.

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Apesar desses números, a maioria das empresas ainda não está preparada para ajudar seus funcionários a lidar com esses relacionamentos. A SHRM também pesquisou mais de dois mil profissionais de recursos humanos sobre as políticas de suas companhias, e os resultados mostraram que a maioria das organizações não tem uma abordagem formal. Apenas 38% possuíam uma política bem definida. Em contraste, a maioria não tinha política alguma ou tratava os casos individualmente.

Isso faz com que a maior parte dos profissionais precise lidar com romances no trabalho sem qualquer orientação. Com base em suas experiências pessoais de namoro fora do escritório, muitos podem presumir que não precisam de instrução. No entanto, os relacionamentos no ambiente profissional trazem riscos específicos.

Diferentemente das relações pessoais, romances no trabalho podem gerar acusações de assédio sexual ou até resultar em demissão caso os limites profissionais sejam ultrapassados. O fato de muitos funcionários iniciarem esses relacionamentos buscando benefícios profissionais só aumenta esse risco.

Esses relacionamentos são arriscados tanto para os envolvidos quanto para a organização. Se ainda assim você quiser se envolver em um, aqui vão algumas orientações.

Neste Dia dos Namorados, confira como lidar com romances no trabalho

Conheça a política da sua empresa

Revise o manual do funcionário ou consulte o departamento de recursos humanos para entender qual é a política da sua empresa em relação a relacionamentos no trabalho. Se seu empregador estiver entre os 5% que proíbem estritamente o romance no escritório ou impõem regras rígidas, considere se vale a pena correr o risco profissional.

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Algumas organizações exigem que os funcionários informem sobre seus relacionamentos; outras só proíbem envolvimentos em que haja desequilíbrio de poder. Há ainda empresas que impedem colegas da mesma equipe de namorarem. Conhecer as regras com antecedência é essencial para lidar com segurança com um romance no ambiente profissional.

Convide apenas uma vez

Se você está interessado em sair com um colega, uma boa regra é fazer o convite apenas uma vez. Se a pessoa recusar, respeite a decisão e não insista. Lembre-se: seu colega está ali para trabalhar, e uma insistência excessiva pode rapidamente se tornar indesejada ou até ser interpretada como assédio.

Obtenha consentimento

Você pode ter certeza de que seu colega sente o mesmo, mas não deixe nada no campo da suposição. Antes de qualquer interação física, é necessário o consentimento explícito e voluntário da outra pessoa. Isso significa que, independentemente do quanto você acha que é consensual, antes de um beijo ou um carinho, o consentimento afirmativo deve ser obtido. Para ser ainda mais preciso, existem até aplicativos como uConsent, LegalFling, The Consent App e YesMeansYes que permitem que os envolvidos registrem, forneçam ou retirem o consentimento eletronicamente.

Comunique o relacionamento

A maioria dos casais mantém seu relacionamento no trabalho em segredo do empregador, o que pode parecer mais fácil no curto prazo, mas pode gerar complicações no futuro. Se o relacionamento terminar e uma das partes contestar o consentimento, a falta de comunicação prévia pode criar problemas.

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Além disso, informar a empresa desde o início permite que ela monitore e trate eventuais preocupações de favorecimento, protegendo você e criando um ambiente de maior justiça. Portanto, evite a tentação de manter o relacionamento em segredo — mesmo que acredite estar conseguindo esconder, é bem provável que seus colegas descubram.

Evite relacionamentos entre chefe e subordinado

Segundo a pesquisa da SHRM, 41% dos relacionamentos no trabalho envolviam um desequilíbrio de poder — algo que deve ser evitado por vários motivos. Se você tem autoridade sobre o parceiro, pode ser difícil saber se o consentimento é genuíno ou influenciado por pressões profissionais. Se você ocupa a posição subordinada, colegas podem presumir que promoções, reconhecimentos e avanços se devem a favorecimento, e não a mérito. Independentemente do lado em que você está, o fim do relacionamento pode ser complicado e trazer consequências duradouras para a carreira.

Se você já está envolvido em um relacionamento com desequilíbrio de poder, mesmo que não haja favorecimento, seus colegas ainda podem ter essa percepção. Esteja atento a como suas interações são vistas pelos outros e tome medidas para evitar qualquer impressão de parcialidade.

Evite demonstrações públicas de afeto

Evitar demonstrações públicas de afeto pode parecer óbvio, mas até mesmo trocar olhares durante uma reunião pode deixar colegas desconfortáveis. Manter o relacionamento discreto preserva o profissionalismo e evita fofocas desnecessárias no escritório, que podem afetar sua reputação.

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Da mesma forma, quando o relacionamento passa por dificuldades, é importante não trazer conflitos pessoais para o ambiente de trabalho e garantir que o relacionamento não interfira na produtividade ou nas interações profissionais.

Não use canais de comunicação da empresa para assuntos pessoais

Mantenha as conversas pessoais fora do e-mail corporativo, do Slack ou de outros dispositivos de comunicação da empresa. Eles podem ser monitorados pelos empregadores e o ideal é manter a vida pessoal separada da profissional.

Se tudo isso parece muito esforço para um encontro, é porque realmente deve ser. Romance no trabalho não é algo a ser encarado de forma leviana — os funcionários devem refletir cuidadosamente sobre os riscos, entender os desafios e estar preparados para as possíveis complicações.

*Kim Elsesser é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em vieses inconscientes de gênero e professora de gênero na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

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