Ligue-se a nós

Negócios

5 dicas do bilionário Jorge Paulo Lemann para os empreendedores

Redação Informe 360

Publicado

no

Na infância, o empresário diz que foi uma criança muito livre e que com essa liberdade aprendeu a criar sua independência

O empresário e economista Jorge Paulo Lemann, bilionário com fortuna avaliada pela Forbes em US$ 16,1 bilhões (R$ 81,4 bilhões), é uma das mentes à frente da 3G Capital, gestora dona de empresas como Ambev, Burger King e Americanas. Apesar dos últimos tropeços de sua gigante de varejo, o executivo afirma que teve mais sucessos do que “não sucessos” – como ele gosta de dizer – em sua carreira de mais de 60 anos.

Esse foi o tema da palestra dada pelo executivo na universidade de Harvard, Massachusetts, durante a Brazil Conference. Por lá, Lemann contou um pouco sobre sua trajetória de vida, seus tropeços e acertos e seus novos sonhos, que continuam a surgir.

Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida

Na infância, o empresário diz que foi uma criança muito livre e que com essa liberdade aprendeu a criar sua independência, característica que ele levou para os negócios. Foi também nessa época que começou a praticar surfe e tênis, esportes que ama até hoje e que o ensinaram a competir, a saber perder e a entender os seus oponentes, fatores essenciais para seu sucesso nos negócios.

Anúncio

Leia também:

Na adolescência, Lemann precisou desenvolver um método para aprender a priorizar as coisas realmente relevantes na faculdade, no trabalho e até em questões familiares. Ele conta que sempre procura os 5 tópicos realmente importantes sobre o assunto e que os prioriza como o objetivo daquela tarefa, deixando de lado o que não vai fazer diferença no fim do dia. “As pessoas em que eu me inspiro sempre tiveram uma noção óbvia de qual era a questão principal do assunto, tornando aquele processo muito simples”, afirma.

Esse foi um dos conselhos que o bilionário deu durante a palestra para os empreendedores que querem ter sucesso. Confira outras 5 dicas essenciais para quem está começando:

1. Sonhe alto

Para o executivo, sonhar alto é o primeiro passo para quem quer ser um empreendedor de sucesso.

“Quando eu era jovem, meu pensamento era muito curto. Eu só queria saber onde iria surfar amanhã. Mas, ao entrar na faculdade, eu percebi que existia um mundo muito maior do que eu imaginava e que, para alcançar o meu potencial, era preciso pensar grande e no longo prazo, sabendo que eu atingiria aquele objetivo algum dia”, diz Lemann.

Anúncio

2. Tome riscos

Lemann se mostrou avesso à teoria de que o estudo é tudo na vida das pessoas. Obviamente é necessário estudar e ele, que se formou em Harvard, sabe da importância disso. Porém, pessoas muito acadêmicas costumam ficar travadas na teoria e não levar os negócios para a prática.

“Quem estuda demais confia muito nos estudos e não desenvolve o lado do risco. Nos negócios é preciso saber tomar risco e desenvolver esse feeling”, afirma. “Não tomar risco também é um risco.”

3. Tenha um produto um pouco diferente dos outros

Para o executivo, o empreendedor não precisa buscar pelo produto ou serviço que tenha a maior inovação do mercado para ter sucesso. Ele acredita que é preciso fazer algo levemente diferente dos concorrentes para chegar lá.

“Se você fizer tudo exatamente como os outros estão fazendo, não terá sucesso. Então tente ser um pouco diferente, inove de alguma forma para conquistar o seu lugar no mercado”, afirma o executivo.

Anúncio

4. Tenha as melhores pessoas ao seu lado

Na visão de Lemann, saber selecionar as melhores pessoas para atuar ao seu lado é um talento importantíssimo a ser desenvolvido pelos empreendedores.

Ele conta que, no início de sua carreira, acreditava ser necessário se unir a pessoas semelhantes a ele na busca do sucesso. Então, ele se uniu a estudantes de faculdades renomadas dos Estados Unidos e abriu uma companhia. “Nós quebramos em três anos”, conta Lemann. “Foi ali que entendi que é preciso ter pessoas diferentes para construir um negócio saudável”.

5. Medir, medir e medir

Ele ressalta a importância de medir, medir e medir. Para o executivo, é necessário saber a todo tempo como o seu negócio está indo, se ele está progredindo ou não. E, mesmo quando você erra, é preciso começar de novo, medindo o que você deve fazer de diferente e como isso já trouxe novos resultados.

“Entenda quais são os objetivos, faça e mensure como você chega lá e está chegando lá”, complementa o executivo.

Anúncio

O post 5 dicas do bilionário Jorge Paulo Lemann para os empreendedores apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Continuar Lendo
Anúncio

Negócios

Como Diretora da Drogamax Construiu uma Cultura de Alta Performance

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Carla Bittencourt, mentora estratégica e diretora da Drogamax, participou do ForbesCast e conversou com Fernanda Almeida, editora de Forbes Mulher e Carreira, sobre o projeto de transformação cultural que liderou na rede de farmácias, natural de Araçatuba.

A convite do proprietário e CEO, Eder Yassin, a executiva chegou à Drogamax em 2017 para estruturar o crescimento da empresa com foco na gestão de pessoas. “Investir em pessoas hoje não é apenas uma forma de crescer, é a única forma de crescer”, afirma Bittencourt.

A transformação cultural e de gestão envolveu repensar processos, humanizar e personalizar o atendimento e capacitar os colaboradores. “Cultura não é frase na parede, são os comportamentos que norteiam a empresa. É o que especialmente a liderança vive, respira e faz todos os dias.”

Anúncio

Depois de implementar métodos como o PPG (Pessoas, Processos e Gestão) e inaugurar a Nova Era de atendimento nas farmácias, com apoio da tecnologia, mas sem perder o foco no ser humano, a executiva acompanhou os resultados. O faturamento saltou de R$ 80 milhões para mais de R$ 220 milhões desde 2017. “Se uma empresa teve resultado, é porque o time está motivado e engajado.“

Ouça:

Trajetória da Drogamax

Quarenta anos depois da fundação da primeira farmácia da família, Eder Yassin assumiu a liderança da empresa após uma estruturada sucessão familiar. Yassin deu continuidade à trajetória empreendedora do pai e criou a segunda unidade, com o nome Drogamax. Hoje, o grupo conta com seis lojas, cinco em Araçatuba e uma em São José do Rio Preto. “O próximo passo é expandir em Rio Preto”, afirma Bittencourt.

Anúncio

A Drogamax possui unidades consideradas hiperfarmácias, com 50 mil itens no portfólio, muito além de medicamentos. “Temos uma diversidade grande de produtos, desde óculos solares, brinquedos, alimentos, ferramentas. A ideia é que a pessoa vá até a farmácia e encontre tudo que ela precisa.”

Na sua visão, a satisfação dos clientes, a baixa rotatividade dos funcionários em um setor desafiador e o clima organizacional são consequência de um processo que começa pela liderança. “Não se transforma uma empresa sem transformar a gestão. E não transforma a gestão sem transformar a cultura.”

Assista ao ForbesCast com Carla Bittencourt, mentora e diretora da Drogamax:

Anúncio

*Infomercial é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.

O post Como Diretora da Drogamax Construiu uma Cultura de Alta Performance apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Negócios

Fadiga de Decisão: Como Grandes Líderes Evitam o Esgotamento Mental

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um adulto toma, em média, entre 33 mil e 35 mil decisões por dia, segundo um estudo conduzido por pesquisadores de universidades americanas. Muitas dessas escolhas acontecem no modo automático, com base em informações já armazenadas sobre como agir. No entanto, chega um ponto em que esse processo deixa de ser eficiente: o cérebro, sobrecarregado e incapaz de lidar com tantas decisões individuais, entra em pane, interrompendo a tomada de decisão.

Após dias consecutivos de trabalho e centenas de milhares de decisões tomadas, o cérebro tende a fazer escolhas diferentes daquelas que faria se estivesse descansado. Esse fenômeno é chamado de “fadiga de decisão”: quando o cérebro está esgotado e privado de energia mental.

Para concentrá-la nas decisões mais relevantes, muitos líderes optam por usar praticamente a mesma roupa todos os dias. Mark Zuckerberg se inspirou em Steve Jobs, conhecido por sempre usar uma camiseta preta e jeans. Em diversas entrevistas, o fundador do Facebook explicou que prefere reservar sua capacidade mental para as decisões mais relevantes de sua empresa, em vez de gastá-la com escolhas triviais, como o que vestir.

Anúncio

O que é a fadiga de decisão?

O que vou almoçar? Devo aceitar aquela proposta de emprego? Está na hora de trocar o ar-condicionado, ou devo continuar consertando? No fim das contas, 35 mil decisões por dia significam uma decisão a cada 2,46 segundos. Não é à toa que estamos exaustos.

A fadiga decisória compromete a clareza mental e explica por que muitos profissionais têm pouca energia restante para atividades fora do escritório após um longo dia de trabalho. Depois de horas de trabalho ininterrupto, o cérebro pode sofrer sobrecarga cognitiva. Quanto mais tempo você trabalha e mais decisões toma nesse período prolongado, mais difícil se torna para sua mente sobrecarregada tomar decisões acertadas.

Escolhas simples, como decidir o prato que vai pedir no restaurante, não exigem tanto esforço cognitivo quanto decisões mais impactantes, como manter ou demitir um funcionário. Quanto mais escolhas fazem parte do seu dia, mais difícil fica decidir até mesmo sobre coisas simples, como o que vestir, onde comer, quanto gastar ou como priorizar projetos no trabalho. O cansaço mental pode levar a atalhos perigosos, como não revisar um e-mail importante, evitar participar de decisões em equipe, ser ríspido com colegas, optar por fast food em vez de refeições saudáveis ou abandonar a prática de exercícios físicos.

Sinais da fadiga de decisão

A fadiga decisória geralmente aparece de forma sutil e fácil de ignorar. Veja como reconhecê-la antes que afete seu desempenho e sua saúde mental:

Como identificar em você

  • Você adia decisões simples ou delega tudo, sem distinguir o que é importante do que não é;
  • Sente-se mentalmente exausto antes do meio-dia, mesmo sem esforço físico;
  • Evita conversas difíceis ou responde apenas “sim” ou “não” para se livrar rapidamente da decisão.

Como identificar na sua equipe

  • Membros do time pedem opinião sobre decisões que normalmente tomariam sozinhos;
  • Projetos travam, não pela complexidade, mas porque ninguém quer tomar a decisão final;
  • Aumento de erros, esquecimento de detalhes e maior resistência a mudanças.

Estratégias para evitar a fadiga de decisão

Victoria Grinman, psicoterapeuta e fundadora da Growing Kind Minds LLC, empresa de soluções de gestão emocional para organizações, destaca a importância de criar e manter rotinas intencionais.

Decida apenas uma vez

Empresários como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos usavam roupas iguais todos os dias para preservar energia mental. “Líderes frequentemente desperdiçam energia refazendo as mesmas decisões”, afirma Grinman. “Crie microestruturas para tarefas recorrentes, como o que vestir, quando checar e-mails ou como começar reuniões. Decidir uma vez e manter o padrão conserva energia mental para o que realmente precisa de atenção.”

Anúncio

Proteja os primeiros 90 minutos do dia

“Esse período concentra o maior potencial cognitivo”, explica. “Use-o para planejar e tomar decisões estratégicas. Evite tarefas reativas logo cedo para definir o tom do restante do dia.”

Delegue decisões

Quanto menos escolhas você precisar fazer, mais energia cognitiva conseguirá preservar ao longo do dia. Encontre alguém de confiança, reduza o controle e delegue parte das suas decisões a essa pessoa.

Tome as decisões mais difíceis primeiro

Se o dia promete decisões complexas, encare-as nas primeiras horas, quando estiver mais descansado. Classifique as decisões do dia da mais à menos importante e deixe as menos relevantes para o final.

Aproveite o fim de semana

Você não estará biologicamente preparado para manter o equilíbrio em seu processo de tomada de decisões sem descanso e estímulo adequados fora do seu ambiente de trabalho.

Anúncio

*As informações foram retiradas de textos dos colaboradores da Forbes USA Bryan Robinson e Cheryl Robinson.

O post Fadiga de Decisão: Como Grandes Líderes Evitam o Esgotamento Mental apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Negócios

Baixo Engajamento no Trabalho Custa R$ 77 Bilhões a Empresas no Brasil

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A falta de motivação no trabalho deixou de ser um problema individual e passou a ser um desafio real para as empresas e para a economia, no Brasil e no mundo. De acordo com o estudo Engaja S/A, conduzido pela plataforma de RH e benefícios Flash em parceria com a FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas), o desengajamento profissional custa cerca de R$ 77 bilhões por ano às companhias brasileiras, o equivalente a 0,66% do PIB.

Na sua terceira edição anual, o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (23), aponta que o índice de engajamento no país caiu para 39%, o menor nível da pesquisa. Ou seja, mais de seis em cada dez profissionais estão desmotivados ou ativamente desengajados. A queda é puxada principalmente por profissionais em cargos de liderança, e a Geração Z é a menos engajada. “Esse estado se manifesta de forma sutil: menos colaboração, apatia, procrastinação e ausência de iniciativa”, explica Renato Souza, professor de recursos humanos da FGV EAESP e coautor do estudo. “O profissional está presente, mas não está inteiro.”

O cálculo do prejuízo gerado pelo desengajamento no trabalho foi feito com base em duas dimensões principais: intenção de demissão e presenteísmo — quando o profissional está fisicamente presente, mas improdutivo. “Desengajados podem perder até cinco horas de trabalho por dia, gerando um custo muitas vezes invisível para as empresas.”

Mais de 40% dos profissionais brasileiros admitem perder de uma a duas horas de produtividade por dia por falta de motivação. Segundo o estudo, melhorar o engajamento poderia gerar uma economia de R$ 6,2 bilhões em perdas de produtividade.

Anúncio

Líderes cansados, equipes desmotivadas

Mesmo entre os cargos mais altos, o engajamento vem desmoronando. A pesquisa revela que, embora 65% dos executivos ainda se declarem engajados, esse grupo foi o que apresentou a maior queda no último ano — sete pontos percentuais. “Em geral, executivos são mais engajados do que colaboradores, mas observamos um declínio acentuado nesse último ano.”

Além disso, o estudo indica que 78% dos executivos e líderes intermediários sofrem com algum nível de ansiedade, o que acende um sinal de alerta para departamentos de recursos humanos e para a alta liderança. “Fadiga, insônia e ansiedade estão mais presentes entre líderes, o que pode gerar um efeito cascata de desengajamento sobre suas equipes.”

Segundo o professor, o quadro de saúde mental entre executivos não deve melhorar nos próximos anos. “As lideranças enfrentam cada vez mais pressões do mercado, da economia e de conselhos. As empresas precisam pensar em como engajar quem é responsável por engajar os outros.

Geração Z lidera em desengajamento

Entre os diferentes grupos etários, a Geração Z aparece como a menos engajada: apenas 37% dos jovens profissionais afirmam se sentir motivados em suas funções. Enquanto isso, os Baby Boomers são a geração mais engajada, atingindo 45% de envolvimento no trabalho. “Desde o pós-pandemia, houve uma ressignificação do trabalho, e isso teve um grande impacto na Geração Z”, explica Souza. “Mais do que benefícios financeiros isolados, os jovens valorizam autonomia, saúde mental e reconhecimento, que nem sempre encontram nas empresas.”

Anúncio

Causas e soluções para a crise de engajamento

Entre as principais causas da queda no engajamento, o estudo aponta uma piora na percepção positiva do ambiente de trabalho. “Fatores como remuneração e benefícios continuam importantes, mas engajam menos do que o clima organizacional e a qualidade da gestão”, diz Souza. “Falta de autonomia, escassez de tempo para atividades além do emprego e ausência de conexões humanas explicam a maior parte da queda registrada.” Por outro lado, relações de confiança, oportunidades de desenvolvimento profissional e ambiente saudável estão entre os fatores mais determinantes para o engajamento.

Para reverter o cenário de baixo engajamento, algumas práticas podem impactar diretamente o envolvimento de profissionais no trabalho. Entre as mais eficazes, segundo o estudo, estão os benefícios de flexibilidade, como trabalho híbrido, horários livres, day off de aniversário, benefícios personalizados e redução de jornada às sextas-feiras. “São práticas relativamente simples, mas com grande potencial de engajar colaboradores.”

O post Baixo Engajamento no Trabalho Custa R$ 77 Bilhões a Empresas no Brasil apareceu primeiro em Forbes Brasil.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Em Alta