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Zuckerberg diz que “vidas negras são importantes” e promete rever políticas

Redação Informe 360

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Mark Zuckerberg diz que o Facebook vai rever as suas políticas sobre o uso da força pelo estado, a supressão dos eleitores e a moderação de conteúdo.

A declaração saiu em meio à reação de muitos dos seus próprios funcionários sobre sua inação em mensagens controversas do presidente Donald Trump.

Em uma nota aos funcionários, mais tarde compartilhada em sua página no Facebook na sexta-feira (5), Zuckerberg reconheceu que a decisão sobre as mensagens de Trump “deixou muitos de vocês irritados, decepcionados e magoados.”

O cofundador e CEO do Facebook também abordou os protestos que eclodiram nos Estados Unidos e em todo o mundo após a morte de George Floyd.

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“Aos membros da nossa comunidade negra: Estou com vocês. Suas vidas importam. Vidas negras importam”, escreveu.

Os comentários de Zuckerberg vieram dias depois de ele ter hospedado um debate público com funcionários do Facebook, alguns dos quais expressaram indignação com a decisão da empresa de não tomar medidas contra postagens de Trump – enquanto a plataforma rival Twitter denunciou as postagens por violar suas regras.

Uma dessas postagens se referia a cédulas de votação enviadas pelo correio, enquanto outra contendo a frase “quando os saques começam, o tiroteio começa”. Ambas foram rotuladas pelo Twitter por desrespeitar suas políticas ao exaltar a violência.

De acordo com Zuckerberg, o Facebook revisará suas políticas nessas duas frentes, especificamente “casos de uso excessivo da polícia ou da força estatal” e “agitação civil”, bem como “as realidades do voto em meio a uma pandemia”.

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O CEO havia dito anteriormente que o Facebook derrubaria qualquer publicação que incitasse violência – não importasse o autor – em vez de colocar qualquer tipo de rótulo de aviso nela.

Durante o debate com funcionários, ao ser questionado sobre a decisão de deixar as postagens de Trump, ele disse que as políticas do Facebook atualmente não tratam do uso da força pelo estado porque os governos têm permissão legal para usar a força, de acordo com uma transcrição publicada pela Recode.

Segundo a transcrição, Zuckerberg pediu uma discussão “equilibrada” sobre a mudança dessa política.

Na nota de sexta-feira, ele disse que a empresa agora considerará abordagens para conteúdo problemático, além de apenas deixá-lo ou tirá-lo.

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“Sei que muitos de vocês acham que deveríamos rotular os posts do presidente de alguma forma na semana passada”, afirmou, acrescentando que iniciou discussões internas sobre como abordar essas questões no futuro.

“Em geral, eu me preocupo que essa abordagem corrija o risco de nos editorializar sobre conteúdo que não gostamos, mesmo que não viole nossas políticas, então acho que precisamos seguir com muito cuidado”, acrescentou.

No entanto, ele não conseguiu garantir alterações iminentes às políticas do Facebook.

“Quero deixar claro que, enquanto analisamos todas essas áreas, talvez não apresentemos as mudanças que queremos fazer em todas elas”, disse ele. Fonte: CNNBrasil

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Operação contra o desmatamento da Mata Atlântica começa em 17 estados

Redação Informe 360

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Realizada anualmente, a maior ação de combate ao teve início nesta segunda-feira (16) em 17 estados. Chamada de Operação Mata Atlântica em Pé, a iniciativa é coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa).

A operação ocorre simultaneamente em todos os estados em que o bioma está presente: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Resultado de uma ação conjunta entre os ministérios públicos estaduais e os órgãos ambientais relacionados, a ação tem quatro fases. Na primeira, são levantadas as áreas desmatadas com base em informações da Fundação SOS Mata Atlântica e do Mapbiomas Alerta. Em seguida, os proprietários são identificados pelos ministérios públicos, e as áreas são fiscalizadas pelos órgãos públicos e pelas polícias ambientais. Se detectado o desmatamento, os responsáveis são autuados e podem responder judicialmente nas esferas cível e criminal.

Mata Atlântica

De 2022 para 2023, o desmatamento no bioma teve uma diminuição de 27%, passando de 20.075 hectares para 14.697. Os dados são do Atlas da Mata Atlântica, coordenado pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que também mostram a queda do desmatamento em 13 dos 17 estados com cobertura do bioma — Piauí, Ceará, Mato Grosso do Sul e Pernambuco foram as exceções. No último ano, também foi identificada a retirada ilegal de 17.931 hectares de vegetação nativa de Mata Atlântica pela Operação Nacional conduzida pelos ministérios públicos. 

Em nota, o promotor de justiça do Ministério Público do Paraná e presidente da Abrampa, Alexandre Gaio. defendeu que a operação consolidou uma cultura de fiscalização do desmatamento ilegal no bioma, por meio da utilização de inteligência e contínuo engajamento dos Ministérios Públicos e órgãos de fiscalização ambiental, “o que também tem contribuído para a redução dos índices de supressão ilegal e enfrentamento às mudanças climáticas”.

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O resultado da edição da operação deste ano será apresentado ao final das ações de fiscalização, em 27 de setembro, com transmissão on-line e ao vivo pelo Ministério Público de Minas Gerais.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Edição: Aline Leal

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Candidata a vereadora e sua irmã são mortas após sequestro e tortura

Redação Informe 360

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Duas irmãs, Rayane Alves Porto, de 28 anos, e Rithiele Alves Porto, de 25 anos, foram brutalmente assassinadas a facadas após serem sequestradas e torturadas por um grupo de sete pessoas em Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, neste sábado (14). Rayane, que era candidata a vereadora na cidade, e sua irmã, donas de um circo, foram atacadas após deixarem um festival de pesca local. Além das duas vítimas fatais, outras duas pessoas foram sequestradas e feridas no incidente.

A Polícia Civil informou que o grupo foi levado para um cativeiro na Rua Marechal Cândido, no centro da cidade, onde as agressões ocorreram. Um dos sobreviventes conseguiu escapar e buscar ajuda, relatando à polícia o sequestro e tortura a que ele e os outros foram submetidos. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o sobrevivente revelou que os agressores, que se identificaram como membros de uma facção criminosa, exigiram dinheiro das vítimas em troca de pouparem suas vidas.

No local do crime, a polícia encontrou um jovem gravemente ferido, com mutilações no dedo e orelha, além de cortes na nuca. Nos cômodos da casa, foram localizados dedos e fios de cabelo de uma das irmãs, e no último quarto, os corpos de Rayane e Rithiele, ambos com sinais de tortura causados por arma branca e com os cabelos cortados.

As investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma foto tirada pelas vítimas no Rio Jauru, em que faziam um gesto associado a uma facção rival da que comandou o ataque. Durante a tortura, os suspeitos pressionaram as vítimas por dinheiro em troca de suas vidas.

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Alertas de desmatamento na Amazônia caem 10,6% em agosto

Redação Informe 360

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Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal tiveram queda de 10,6% em agosto deste ano, comparados ao mesmo mês de 2023, e de 69,7% em relação a agosto de 2022. “É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa”, informou o governo federal, em comunicado divulgado na noite desta sexta-feira (13).

Em agosto de 2023, o sistema registrou 563,09 quilômetros quadrados (km²) sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal. Já no mês passado, foram 503,65 km². A queda é bem maior quando comparada a agosto de 2022, quando houve alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.

Nove estados compõem a Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os dados são do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), desenvolvido para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novas alterações na cobertura florestal. O Deter-B identifica e mapeia desmatamentos e demais alterações na floresta com área mínima próxima a um hectare.

Já a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira é fornecida, desde 1988, pelo Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (Prodes). As imagens utilizadas são do satélite Landsat, com maior resolução, que detecta exclusivamente desmatamentos tipo corte raso superiores a 6,25 hectares.

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Sistemas de monitoramento

O Deter e o Prodes formam o conjunto de sistemas para monitoramento e acompanhamento dos biomas brasileiros, que tem como ano referência sempre de agosto de um ano a julho do ano seguinte.

De agosto de 2023 a julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia – detectados pelo Deter – caíram 45,7% em relação ao período anterior. O número de 4.314,76 km² desmatados é o menor da série histórica iniciada em 2016.

Já os dados consolidados de desmatamento do Prodes de 2023/2024 são divulgados no fim do ano. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, o desmatamento na Amazônia Legal alcançou 9.001 km², o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022).

No bioma Cerrado, o Deter-B verificou aumento de 9% de supressão da vegetação de agosto de 2023 a julho de 2024, em relação ao período anterior, chegando a 7.015 km² de área sob alerta. No caso do Pantanal, a área sob alerta está em 1.159,98 km². Como essa medição começou em agosto do ano passado, ainda não é possível o comparativo.

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Mesmo com a retomada das políticas ambientais pelo atual governo – que resultaram em sucessivas reduções de desmatamento na Amazônia – a degradação também é uma preocupação e afeta uma área três vezes maior que o desmatamento. Camuflados por frágeis vegetações, distúrbios ambientais causados pelo homem avançam sobre a biodiversidade, longe do alcance das imagens de satélite e do monitoramento governamental.

Edição: Kleber Sampaio

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