Geral
Elon Musk compra Twitter por US$ 44 bilhões
O bilionário Elon Musk chegou a um acordo com o Twitter e acaba de fechar um negócio de aproximadamente US$ 44 bilhões com a rede social.
O valor por ação será de US$ 54,20. Com isso, o Twitter passa a ser uma empresa privada, de capital fechado, após nove anos atuando com o capital aberto.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, disse Musk em comunicado.
As ações do Twitter subiam cerca de 6% após o anúncio do acordo.
As negociações sobre o acordo, que na semana passada pareciam incertas, aceleraram no fim de semana depois que Musk se aproximou dos acionistas do Twitter com detalhes financeiros de sua oferta.
Negociações
No início deste mês, Musk revelou que vinha comprando ações do Twitter desde o final de janeiro, e que tinha acumulado uma participação de 9,1% desde então, gastando US$ 2,6 bilhões com as ações que comprou.
Após esta divulgação, ele inicialmente aceitou uma oferta de um assento no conselho de administração da empresa, um acordo que incluía um limite de seu investimento na empresa para uma participação de 14,9%.
Na sequência, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, revelou que Musk havia decidido não fazer parte do conselho de administração, o que eliminou esse limite.
No dia 14 deste mês, Musk ofereceu comprar todas as cotas que não possui da empresa a US$ 54,20 por ação, de acordo com documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, da sigla em inglês).
Musk comentou sobre a proposta em uma publicação no Twitter: “Eu fiz uma oferta”, escreveu, compartilhando o documento enviado à SEC.
Elon Musk defendeu sua oferta de compra do Twitter, dizendo durante uma entrevista no palco de uma conferência TED que vê a aquisição como nada menos que um ponto de virada para a civilização.
Musk disse que o acordo proposto não é sobre a economia dos negócios do Twitter, mas sobre garantir que o Twitter continue sendo uma plataforma confiável para a democracia – descrevendo sua visão em termos caracteristicamente abrangentes.
“Esta não é uma maneira de ganhar dinheiro”, disse Musk ao chefe do TED, Chris Anderson. “Meu forte senso intuitivo é que ter uma plataforma pública que seja extremamente confiável e amplamente inclusiva é extremamente importante para o futuro da civilização.”
O Twitter chegou a adotar um plano de duração limitada de direitos dos acionistas para se proteger da oferta do bilionário Elon Musk.
A estratégia, conhecida como “pílulas venenosas” (ou poison pills, em inglês), funciona como um mecanismo para que os sócios —que tenham receio de perder o controle de uma companhia— dificultem ou, até mesmo, impeçam uma possível aquisição de ações.
Contudo, o conselho de administração do Twitter se reuniu no último domingo (24) para um diálogo sobre a proposta de aquisição de Elon Musk. Uma fonte da rede social disse que as discussões sobre a oferta de Musk se tornaram sérias.
O bilionário insistiu que sua última proposta pelo Twitter era sua “melhor e última”.
Liberdade de expressão
Além de dizer abertamente que seu interesse na plataforma é pela “democracia” e “liberdade de expressão”, semanas antes de fazer a oferta para comprar o Twitter, Musk postou uma pesquisa na rede social: “o algoritmo do Twitter deveria ser de código aberto?”, escreveu, com opções para os usuários votarem “sim” ou “não”.
Musk estava perguntando, essencialmente, era se as regras que os computadores seguem para definir o que você vê no seu feed do Twitter também deveriam ser públicas. Mais de um milhão de votos foram contabilizados quando a votação foi encerrada, com uma quantidade esmagadora de votos a favor (82,7%).
Fonte: CNN
Geral
Presidente da ALERJ propõe União Nacional de Forças em prol da segurança do Rio
Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) repercutiram, durante a sessão plenária desta quinta-feira (24/10), o intenso tiroteio na Avenida Brasil que deixou duas pessoas mortas e quatro feridas, numa operação no Complexo de Israel para prender criminosos que atuam no roubo de carros e cargas – os agentes precisaram recuar diante do poder bélico dos criminosos. O presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (União), conclamou uma união nacional de forças de todos os poderes em prol da segurança do Estado do Rio. Ele propôs uma reunião com a participação do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do governador do Estado, Cláudio Castro, entre outras autoridades, a fim de discutirem iniciativas para a Segurança Pública no Rio.
“Passou da hora de a gente conversar. Precisamos chamar o presidente da República, o ministro da Justiça, o chefe da Polícia Federal, chamar o Supremo, os deputados, os governadores de estados e buscar uma solução nacional que comece pelo Rio de Janeiro. Isso se tornou um problema do Brasil, e o Código Penal tem de ser urgentemente reavaliado”, disse Bacellar.
Bacellar ainda sugeriu que a deputada Tia Ju (REP) leve esse pleito à União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), na qual exerce a vice-presidência da Região Sudeste. Em dezembro, a Alerj vai receber a Conferência Nacional da Unale e a expectativa é reunir os 1.059 deputados estaduais das 27 Casas Legislativas do Brasil. “Conte com a Unale para essa união de forças”, disse a parlamentar.
ADPF das Favelas
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia, deputado Márcio Gualberto (PL), que é policial civil, criticou a ADPF 635, que trata sobre operações policiais nas comunidades do Rio. O parlamentar afirmou que a medida restringe a atuação policial e propicia o desenvolvimento do crime organizado na cidade.
“A ADPF 635 não é responsável por todo esse caos na Segurança, mas sem dúvida ela trouxe problemas que nós não tínhamos até então. Com essa decisão liminar, o Estado do Rio ganhou contornos trágicos na Segurança Pública, como o surgimento da ‘narcomilícia’, o aumento significativo das barricadas, o Rio de Janeiro virou local seguro para chefes de organizações criminosas de outros estados. Tudo isso está no relatório do Conselho Nacional de Justiça”, afirmou Gualberto.
O deputado estadual Marcelo Dino (União), que é policial militar, também se colocou contrário à medida. Ele defendeu o endurecimento, na esfera federal, das leis referentes ao Código Penal. “Essa ADPF não cabe aqui no Rio de Janeiro. Infelizmente, as leis hoje são brandas. Precisamos da ajuda dos nossos senadores e deputados federais para que eles comecem a endurecer as leis. Hoje, a nossa polícia está enxugando gelo”, criticou.
Também discutiram o tema os deputados Luiz Paulo (PSD), Chico Machado (SDD), Thiago Gagliasso (PL) e Filippe Poubel (PL). Ao final da discussão, o presidente da Alerj pediu um minuto de silêncio em respeito às mortes das duas vítimas do tiroteio.
Alerj
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Ação policial no Rio termina com pelo menos dois mortos
Pelo menos duas pessoas morreram durante operação da Polícia Militar, na manhã desta quinta-feira (24), na zona norte do Rio de Janeiro. Os dois foram mortos com tiros na cabeça. Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo uma delas em estado gravíssimo.
A operação no chamado Complexo de Israel, em Cordovil, começou no início da manhã, mas, segundo a porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Claudia Moraes, os policiais encontraram grande resistência dos criminosos que dominam o território.
“Nessa entrada da Polícia Militar [na comunidade], houve forte confronto e os criminosos resolveram atirar na direção das vias [pistas], vindo a vitimar pessoas inocentes que não tinham nada a ver com aquilo”, afirmou.
Além das vítimas, o tiroteio provocou a interrupção do tráfego na Avenida Brasil e da circulação de trens, de ônibus e do BRT pela região. Escolas e postos de saúde foram fechados na região. Segundo a porta-voz da PM, ao perceber as consequências dos confrontos para a população e a circulação na cidade, os policiais decidiram suspender a operação.
“Logicamente, essa suspensão não é imediata. Levou ainda um tempo para que esses policiais conseguissem sair da comunidade de forma segura”, disse a porta-voz.
Ela explicou que a reação dos criminosos foi acima do esperado pela polícia. “Essa operação começou na Cidade Alta, que é uma área onde você não tem essa reação muito forte. Nós não tínhamos inteligência para sinalizar para essa questão naquele momento”, explicou a tenente-coronel.
Impactos da operação
A ação policial e os impactos que ela causou na rotina da cidade foram criticadas pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa (Alerj), que disse que essa foi mais uma operação “sem o devido planejamento, que afeta negativamente a população de diversas localidades”.
O Rio de Janeiro chegou a entrar no estágio 2, quando há risco de ocorrências de alto impacto na cidade, devido a um evento previsto ou a partir da análise de dados provenientes de especialistas ou há ocorrências com elevado potencial de agravamento. O prefeito Eduardo Paes chamou a situação de “mais um dia de vergonha”. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, neste ano houve 61 tiroteios nos arredores da Avenida Brasil. Nos últimos oito anos, foram mais de 1.500 confrontos armados na região.
Segundo Claudia Moraes, a operação teve objetivo de conter roubo de veículos e de cargas e foi planejada. “Além disso, nessa área, a gente tem uma atuação criminosa com domínio territorial e com tentativa de expansão. Havia também a informação da dificuldade de algumas empresas de comunicação de estabelecerem ali sinal de internet e telefonia”, finalizou. Os nomes dos mortos na operação ainda não foram divulgados.
Agencia Brasil
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Homem termina o casamento após seis dias; justiça determina pagar R$ 50 mil para ex-esposa
A 4ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou um homem a indenizar em R$ 50 mil a ex-esposa por terminar o relacionamento seis dias após o casamento e deixar os custos da cerimônia com a mulher.
Segundo o portal “UOL”, o homem teria abandonado a então esposa durante a lua de mel. O casal é da pequena cidade de Guararema, no interior de São Paulo, e a mulher passou a ser alvo de comentários maldosos após o ocorrido, segundo testemunhas.
Para realizar o matrimônio, o homem teria encorajado a mulher a fazer um empréstimo e ela comprovou nos autos do processo que arcou com todos os custos. Diante disso, a Justiça determinou o pagamento de R$ 50,4 mil de indenização por danos morais, que corresponde ao valor investido pela mulher e a correção monetária.
O homem recorreu da primeira sentença, proferida pela juíza Vanêssa Christie Enande, da Vara Única de Guararema, mas a decisão foi mantida pelos desembargadores Vitor Frederico ümpel, Alcides Leopoldo e Enio Zuliani, da 4ª Câmara de Direito Privado do TJ-SP.
IstoÉ
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