Esporte
Galvão Bueno deixará narrações na TV Globo após a Copa

Galvão Bueno se prepara para sua última Copa do Mundo narrando na TV aberta. Voz marcante do futebol brasileiro há mais de quatro décadas, o narrador de 71 anos — e 11 mundiais — se despede hoje do Maracanã em jogos da seleção, no Brasil x Chile, às 20h30, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, no Rio, ele contou que está em negociação, mas que vai migrar cada vez mais para as plataformas digitais.
— Eu tenho contrato com a Globo até o fim do ano. E a gente resolveu que iríamos investir muito na minha participação na Olimpíada e, esse ano, seria seleção brasileira e Copa do Mundo. E estamos conversando para ver o que será depois do dia 18 de dezembro, que é o dia da final. Espero estar com saúde para estar lá — contou.
Em nota, o Grupo Globo afirmou que o vínculo fixo de Galvão se encerra no fim do ano, após a transmissão da Copa (veja ao fim do texto). Galvão pretende “mergulhar de cabeça no mundo digital”.
— Temos até lá para resolver o que vai acontecer. Eu diria que hoje tenho uma consciência de que seria minha última Copa do Mundo narrando em TV. Tudo tem seu tempo. Ao mesmo tempo, que termina o contrato para essa minha sequência de 41 anos na Globo, com trabalho do dia a dia, programa, narração de jogos, com essas coisas, a tendência nessa conversa é que isso pare depois da Copa do Mundo. Mas estamos negociando outras coisas. Outros caminhos. E, muito provavelmente, muita coisa nesse mundo digital e outras plataformas dentro do Grupo Globo. A Globo é minha casa.
Galvão ingressou na TV Globo em 1981 e, desde então, participou de todas as grandes coberturas de esporte na emissora, entre elas, 10 Copas do Mundo – da Espanha-1982 a Rússia-2018 –, narrando as vitórias do Brasil em 1994 e 2002. No Mundial dos Estados Unidos, protagonizou uma das cenas mais marcantes do jornalismo esportivo brasileiro: ao ver a cobrança de pênalti de Roberto Baggio passar sobre o travessão de Taffarel comemorou aos berros de “É tetra, é tetra!” abraçado a Pelé, comemorando o fim do jejum de 24 anos sem títulos. Além dos gramados, Galvão Bueno marcou época nas pistas. A estreia na Fórmula 1 foi no Grande Prêmio da África do Sul, em 1982. Foram dele as narrações dos três títulos de Ayrton Senna, de quem se tornou um amigo pessoal.
— Globo é minha casa. Então, a nossa conversa nesse momento é: o que irá acontecer, como deixaremos as portas abertas e que porta será utilizada depois do dia 18 de dezembro (data da final da Copa). É impossível você dizer no mundo “não, nunca mais”. A vida me ensinou isso. Mas neste momento eu diria, narração em TV aberta, não mais.
É um privilégio para a Globo contar com o talento, o carisma e a dedicação desse gigante do jornalismo esportivo brasileiro por mais de 40 anos. Um legado que fica para o jornalismo esportivo. A emoção no lugar mais alto do pódio.
O vínculo fixo de Galvão com a Globo se encerra no fim do ano, após a transmissão da Copa do Mundo do Catar. Será um ano intenso, de muitos desafios, realizações e, certamente, de muita emoção. “Galvão é um gênio da comunicação, que reinventou a função de um narrador nas transmissões esportivas. Haverá pra sempre na história da TV brasileira o antes e o depois de Galvão. Juntos, estamos preparando uma despedida à altura da história dele na Copa do Catar. Será inesquecível para o Galvão e para o público”, afirma Renato Ribeiro, Diretor do Esporte da Globo.
“Eu me realizei como profissional nesses 41 anos na Globo. Foram emoções fortíssimas. Estarei com a seleção brasileira e com o futebol até o dia 18 de dezembro. Depois, vira-se uma página e o livro continua. Pretendo mergulhar de cabeça no mundo digital, estamos falando sobre possibilidades em outras plataformas. A Globo é minha casa”, declara Galvão Bueno.
Esporte
Com gols de Bruno Henrique, Flamengo vence Botafogo e fatura a Supercopa do Brasil

O Flamengo é o primeiro campeão de 2025. Superior fisica e tecnicamente, o rubro-negro venceu o Botafogo por 3 a 1, em Belém, e conquistou a Supercopa do Brasil 2025. Uma conquista que contou com grande atuação de Bruno Henrique, autor de dois gols e responsável por outras grandes jogadas.
O camisa 27 se tornou ainda, ao lado de Arrascaeta, o jogador que mais levantou taças na história do Flamengo. No clube desde 2009, os dois já conquistaram 14 títulos.
O Flamengo também atingiu uma marca ao vencer a Supercopa pela terceira vez (já havia sido campeão em 2020 e 2021). O clube se tornou o maior vencedor do torneio, recriado pela CBF há cinco anos. Grêmio, Corinthians, Atlético-MG, Palmeiras e São Paulo possuem uma cada.Em campo, a partida ficou marcada pela interrupção de 1h12 devido à forte chuva que caiu em Belém e deixou o gramado do Mangueirão com muitos pontos de alagamento. Com a bola rolando, o Flamengo foi superior do início ao fim.
Além dos dois gols de Bruno Henrique, Luiz Araújo completou para os rubro-negros. Patrick de Paula fez o de honra do Botafogo.PróximaA Supercopa dos camisas 10: Savarino e Arrascaeta ‘regem’ Botafogo e Flamengo na disputa da 1ª taça do ano.
Cidades
Bike Fest SJB neste fim de semana no Balneário de Atafona; confira premiação

Mais de 130 atletas de cidades dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais participarão do Bike Fest SJB, competição de mountain bike que acontece neste fim de semana no Balneário de Atafona, dentro da programação esportiva do verão 2025 “Alegria de Viver!”, em São João da Barra.
Os competidores das categorias masculina: Sub – 30, Master – A, Master – B, Master – C e Master – D +, e feminina: Sub – 35 e Over – 35, disputarão a premiação em dinheiro no valor de R$ 10 mil divididos até o 5º lugar e em troféu até o 3º. No sábado, 25, às 15h, iniciam os treinos livres para reconhecimento da pista. E no domingo, às 8h, as provas da competição.
O evento acontecerá numa pista de MTB / XCC. Serão em torno de 7 voltas no circuito fechado de 2Km com obstáculos de areia e barro, contendo ondulações e morros, que exigirão dos atletas muita força, resistência, técnica e agilidade. A realização é da Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Esportes com organização de Osvaldo Potoka ou Izael Bike.
CONFIRA A PREMIAÇÃO:
Categoria Sub-30
1º lugar – R$ 700
2º lugar – R$ 500
3º lugar – R$ 300
4º lugar – R$ 200
5º lugar – R$ 150
Categoria Master – A
1º lugar – R$ 700
2º lugar – R$ 500
3º lugar – R$ 300
4º lugar – R$ 200
5º lugar – R$ 150
Categoria Master – B
1º lugar – R$ 700
2º lugar – R$ 500
3º lugar – R$ 300
4º lugar – R$ 200
5º lugar – R$ 150
Categoria Master – C
1º lugar – R$ 450
2º lugar – R$ 300
3º lugar – R$ 200
4º lugar – R$ 150
5º lugar – R$ 100
Categoria Master – D+
1º lugar – R$ 350
2º lugar – R$ 250
3º lugar – R$ 150
4º lugar – R$ 100
5º lugar – R$ 100
Categoria Feminino Sub – 35
1º lugar – R$ 400
2º lugar – R$ 300
3º lugar – R$ 200
4º lugar – R$ 150
5º lugar – R$ 100
Categoria Feminino Over – 35
1º lugar – R$ 400
2º lugar – R$ 300
3º lugar – R$ 200
4º lugar – R$ 150
5º lugar – R$ 100
Por Secom/SJB
Esporte
Apresentador Léo Batista morre no Rio de Janeiro, aos 92 anos

O jornalista, locutor e apresentador de televisão Léo Batista morreu neste domingo (19), aos 92 anos. A confirmação foi feita pela TV Globo, emissora onde trabalhou por 55 anos.
Conhecido pela voz marcante ligada a transmissões esportivas, Batista estava internado desde o último dia 6 no hospital Rios D’Or, na Freguesia, zona oeste do Rio de Janeiro. Ele enfrentava um câncer no pâncreas.
Carreira
Nascido em 22 de julho de 1932 em Cordeirópolis, interior de São Paulo, foi batizado como João Baptista Belinaso Neto. Começou a carreira de jornalista, locutor e apresentador em 1947. Ao longo da trajetória profissional, considerou ser conveniente mudar o nome para Léo Batista.
Trabalhou nas rádios de Birigui, de Campinas (SP), e na Difusora de Piracicaba (SP) antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em janeiro de 1952, para atuar da rádio Globo como locutor e redator de notícias.
Apesar de ser muito associado ao jornalismo esportivo, uma das mais marcantes notícias lidas por Léo Batista faz parte da história política do Brasil. Em 24 de agosto de 1954, noticiou o suicídio do presidente Getulio Vargas.
Em novembro de 1963, noticiou também o assassinato do presidente americano John F. Kennedy.
Após a passagem pela rádio Globo, trabalhou na hoje extinta TV Rio, onde esteve à frente do Telejornal Pirelli por mais de 13 anos. Teve ainda uma rápida passagem pela antiga TV Excelsior, antes de chegar à TV Globo em 1969.
No canal carioca, participou dos principais telejornais e programas esportivos da casa, como locutor e apresentador. Criou quadros e virou uma das faces e vozes mais conhecidas da emissora.
A última aparição de Léo Batista na televisão foi no dia 26 de dezembro, no programa esportivo vespertino. “Léo Batista trabalhou com o que gostava até praticamente os últimos dias de sua vida”, disse a TV Globo em nota.
Repercussão
“A maior referência para todos os jornalistas esportivos do Brasil. Cada gol com sua narração era mais emocionante. Uma voz que ecoava com sutileza em nossos ouvidos”, disse à Agência Brasil o locutor e comentarista Rodrigo Campos, da TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“A gente se acostumou a ouvir a voz do Léo Batista”, comenta o radialista Waldir Luiz, da Rádio Nacional, emissora da EBC.
“Léo Batista, sem dúvida alguma, foi um ícone do jornalismo esportivo. Uma pessoa que teve 70 anos de profissão tem que ser respeitada, reverenciada, aplaudida e amada por todos nós que participamos da crônica esportiva”, disse.
O Botafogo de Futebol e Regatas, time por quem Léo Batista torcia, publicou nas redes sociais uma homenagem ao locutor, que chamou de dono de uma voz marcante e atemporal, além de “um marco na história do jornalismo, do esporte e do Botafogo”.
“Torcedor declarado e sócio desde 1992, Léo sempre exaltou o nome do Clube e ganhou um espaço a mais nos corações alvinegros. Em nossa casa, o [estádio] Nilton Santos, viu a cabine de TV ser batizada com o seu nome e foi ovacionado por milhares de botafoguenses em lindas homenagens. Uma relação de amor, reconhecimento e lealdade”, escreve a publicação.
Agencia Brasil Edição: Juliana Andrade
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