Economia
O pesadelo chinês está chegando para o dólar, diz Forbes
Nesta semana o governo de Pequim começou a testar a tão esperada moeda digital chinesa, o e-RMB – descrito pela Forbes como o pesadelo do dólar. Mas será que o Yuan digital consegue desafiar a supremacia do dólar?
A moeda digital chinesa não tem nada a ver com uma criptomoeda, é uma moeda digital centralizada, ou seja, bits sendo transferidos na mesma base de dados controlada por uma instituição.
Nada muito diferente do que aplicativos como WePay, PicPay fazem. Contudo, agora o Banco Central da China terá ainda mais poder.
“Embora haja pouca mudança na perspectiva do uso do usuário, na perspectiva da supervisão do banco central, nas formas futuras de finanças, pagamentos, negócios e governança social etc., essa é a maior coisa de todos os tempos.”, disse Xu Yuan professor da Universidade de Peking e envolvido no projeto do e-RMB
Isso significa que o governo chinês terá completo controle da emissão, transferência e uso da moeda digital ao apertar de um botão. E os chineses já começaram a testar a moeda neste mês de maio, ela está sendo usada no pagamento de funcionários públicos e já é aceita em alguns McDonald’s e Starbucks.
A decadência do dólar
Enquanto a China avança com sua moeda digital, o dólar perde território e desde 11/09/2001 vem perdendo a preferência como reserva global dos bancos centrais. O gráfico abaixo mostra a quantidade de reservas em dólar dos bancos centrais no mundo:
Segundo o SCMP, a porcentagem do Renminbi (moeda chinesa) em reservas globais cresceu 2%.
Para David Brown, chefe executivo da New View Economics, a moeda chinesa está longe de desbancar o dólar.
“Não chega nem perto do fim da regra do dólar. Mas se a China pretende romper o domínio dos EUA sobre o sistema monetário mundial, é hora de liberalizar e internacionalizar.”
Entretanto, com o e-RMB a China poderá internacionalizar mais rapidamente sua moeda e obrigar grandes parceiros comerciais a usá-la em exchanges em vez do dólar.
Facebook e moedas privadas:
Do lado norte-americano algumas empresas privadas começaram a desenvolver suas próprias moedas, é o caso do Facebook com a Libra. Contudo, a moeda digital da rede social foi esmagada pelo congresso dos Estados Unidos, que temia uma perda de poder para a iniciativa privada.
Atualmente, a Libra é apenas a digitalização de algumas moedas e um sistema de pagamento à Paypal.
“A grande batalha pela supremacia financeira global pode ser entre o yuan digital e o libra dollar do Facebook, uma versão digital do dólar americano”, disse o autor financeiro e veterano comercial Glen Goodman à Forbes.
Outras iniciativas surgiram como a criptomoeda do Telegram, mas até o momento o governo dos Estados Unidos não se deu muito bem com elas. Fonte: Cointimes.com.br
Economia
Pacote de corte de gastos pode ser anunciado nesta quinta, diz Haddad
O pacote de medidas de corte de gastos obrigatórios será anunciado após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicar as propostas aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. Caso as conversas ocorram até o início da tarde desta quinta-feira (7), as ações podem ser anunciadas no mesmo dia, disse agora à noite o ministro da Fazenda Fernando Haddad.
Segundo o ministro, faltam apenas dois detalhes jurídicos para fechar o pacote, antes de o presidente Lula tomar a decisão definitiva sobre as medidas. O encontro final, que ocorreria nesta quarta (6) à tarde, foi adiado para esta quinta, às 9h30, porque uma reunião para discutir ações de combate às mudanças climáticas atrasou e durou até o fim da tarde.
“Eu creio que a reunião de amanhã é uma reunião que pelo nível de decisão que vai ter que ser tomada por ele [presidente Lula], são coisas realmente muito singelas para decidir”, disse o ministro. Haddad ressaltou que a equipe econômica e o presidente Lula reuniram-se com todos os ministérios envolvidos nas medidas: Previdência, Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego, Saúde e Educação.
Sem adiantar medidas, Haddad afirmou que o pacote será composto por uma proposta de emenda à Constituição e um projeto de lei complementar. O ministro admitiu que alguns pontos foram retirados porque gerariam economia pequena sobre o Orçamento. “Não adianta levantar uma proposta com uma bandeira polêmica que tenha baixo impacto fiscal”, declarou ao sair do Ministério da Fazenda.
Haddad não comentou a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 0,5 ponto percentual, para 11,25% ao ano. O ministro afirmou não ter tido tempo de ler o comunicado emitido após a reunião e disse que esperará a ata, que só sairá na próxima terça-feira (12), para opinar sobre a decisão do Banco Central.
Agencia Brasil
Economia
Bancos devolveram ao INSS quase R$ 8 bi em benefícios não sacados
Entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, os bancos devolveram ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mais de R$ 7,88 bilhões relativos a benefícios que os segurados deixaram de sacar no prazo legal.
Do total, pouco mais de R$ 4,947 bilhões foram restituídos ao longo do ano passado. Já entre janeiro e setembro deste ano, o montante estornado superou R$ 2,938 bilhões.
A legislação determina que, se o segurado não sacar o valor depositado pelo INSS em até 60 dias, o banco deve devolvê-lo integralmente ao Instituto. A medida se aplica apenas a quem usa o cartão magnético do órgão para movimentar o benefício recebido.
Segundo o Instituto, o objetivo é evitar pagamentos indevidos e tentativas de fraude, como o saque, por terceiros, do benefício de segurados que já faleceram. Além disso, por precaução, sempre que a quantia depositada é devolvida por falta de movimentação, o INSS suspende futuros pagamentos ao beneficiário.
Ainda de acordo com o INSS, o beneficiário pode pedir a regularização de sua situação e a posterior liberação dos recursos a que tem direito. De forma que o Instituto poderá voltar a liberar ao menos parte dos R$ 7,88 bi para segurados que, no segundo momento, conseguiram provar fazer jus ao benefício.
Indagado pela Agência Brasil, o INSS respondeu que, até essa quinta-feira (31), ainda não havia calculado o número de segurados cujos benefícios foram devolvidos, a partir de janeiro de 2023, por falta de movimentação. Nem quantos deles regularizaram suas situações. O INSS também não soube informar a cifra final devolvida ao Tesouro Nacional no mesmo período de 21 meses.
“É difícil estimar. Muitos benefícios podem ter sido suspensos por não terem sido sacados [dentro do prazo legal] e restabelecidos em seguida. [Nestes casos] os pagamentos são feitos por complemento positivo e não temos ferramenta gerencial que mensure quantos deles vieram de um restabelecimento, bem como seus respectivos valores”, explicou a assessoria do órgão, referindo-se a uma das modalidades de pagamento que o instituto adota para corrigir ou complementar valores já liberados aos segurados.
“Isso não é incomum”, assegurou o advogado Mauro Hauschild. Especialista em direito previdenciário, ele presidiu o INSS entre 2011 e 2012. “Até porque, esses recursos devolvidos pelos bancos voltam para uma espécie de conta única, o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, no qual o governo coloca dinheiro todos os meses a fim de pagar os benefícios, já que a arrecadação é menor que a despesa.”
Segundo Hauschild, um segurado pode deixar de sacar seu benefício por vários motivos. “Ele pode ter falecido e a quantia continuar sendo depositada porque o óbito demorou a ser notificado. Ou a pessoa deixou de atender aos requisitos para receber o pagamento, como, por exemplo, voltou a trabalhar com vínculo formal. Enfim, são várias situações.”
Para o advogado, considerando que o INSS movimenta, mensalmente, dezenas de bilhões de reais para pagar aposentadorias, pensões, auxílios previdenciários e benefícios assistenciais, os R$ 7,88 bilhões devolvidos pelos bancos desde janeiro do ano passado é um valor admissível.
“É um baita número, um valor alto, mas quando pegamos a gama de valores pagos pelo instituto, não é algo assim tão fora da curva, inesperado. É até compreensível, já que o Instituto atende a milhões de segurados. Basta um percentual pequeno de situações [em que o segurado deixa de movimentar a conta] para que os valores se acumulem mês a mês, rapidamente”, ponderou Hauschild.
Para regularizar sua situação, o beneficiário deve ligar para 135 (opções 6 e1), a Central de Atendimento do Ministério da Previdência. Também é possível acessar o Meu INSS e solicitar o pagamento dos benefícios não recebidos. Além disso, o instituto orienta os segurados a sempre observarem as datas dos depósitos e os prazos para sacar seus benefícios.
Agencia Brasil
Economia
Regras do Pix mudam a partir desta sexta-feira
A partir desta sexta-feira (1º), o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.
O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.
Além dessa mudança, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.
As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.
As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.
Pix Automático
Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.
Por meio do Pix Automático, o usuário autoriza, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação.
Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.
Agencia Brasil
- Esporte1 semana atrás
Hamilton homenageia Senna na Fórmula 1 e emociona público
- Saúde1 semana atrás
Novo adesivo inteligente pode mudar como combatemos infecções
- Geral1 semana atrás
Detran-RJ confirma vistoria itinerante em SJB no próximo dia 6
- Educação1 semana atrás
Pé-de-Meia Licenciatura pagará mais de R$ 500 para futuros professores
- Economia1 semana atrás
Bancos devolveram ao INSS quase R$ 8 bi em benefícios não sacados
- Eleições 20241 semana atrás
Eleição presidencial nos EUA, o que dizem as pesquisas?
- Saúde1 semana atrás
Mutações genéticas no cérebro podem contribuir para esquizofrenia
- Educação6 dias atrás
Índice de abstenção no primeiro dia do Enem cai para 26,6%