Ligue-se a nós

Saúde

Pré-eclâmpsia: o que é e como ocorre essa complicação na gravidez?

Redação Informe 360

Publicado

no

A gravidez é um período especial, mas também pode trazer desafios inesperados para a saúde da mãe e do bebê. Entre as complicações mais graves, a pré-eclâmpsia se destaca como uma condição que requer atenção e cuidado médico. Caracterizada por hipertensão arterial e presença de proteínas na urina após a 20ª semana de gestação, ela afeta cerca de 5% a 8% das gestantes em todo o mundo.

Embora ainda não se conheça completamente sua causa, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e hábitos de vida possam influenciar seu desenvolvimento.

Essa condição pode ocorrer em diferentes estágios da gravidez, mas é mais comum no terceiro trimestre. Quando não tratada, pode evoluir para situações mais graves, como eclâmpsia ou síndrome HELLP, colocando em risco a vida da mãe e do bebê.

Com diagnóstico precoce e manejo adequado, no entanto, é possível garantir uma gestação mais segura. Agora, você entenderá o que é a pré-eclâmpsia, suas causas, sintomas e como ocorre o tratamento.

Anúncio

O que é e como ocorre a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação específica da gravidez que envolve o aumento da pressão arterial e problemas nos rins, como a presença de proteínas na urina (proteinúria). Vamos detalhar os principais aspectos dessa condição.

Gravidez maternidade pessoas expectativa futuro. Mulher grávida com barriga grande sentada na cadeira perto da janela em casa. Menina abraçando a barriga curtindo gravidez. Maternidade ternura paternidade nova vida
Imagem Shutterstock/Foto Julia Zavalishina

Em que momento da gravidez ocorre a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia geralmente surge após a 20ª semana de gestação e se manifesta com mais frequência no terceiro trimestre. Em alguns casos raros, pode ocorrer antes da 20ª semana ou logo após o parto. Embora a condição geralmente apareça apenas uma vez por gravidez, mulheres com histórico de pré-eclâmpsia estão em maior risco de apresentá-la novamente em gestações futuras.

O acompanhamento médico regular, especialmente para mulheres com fatores de risco, é essencial para um diagnóstico precoce e manejo eficaz.

O que causa a pré-eclâmpsia?

Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, a pré-eclâmpsia está associada a problemas no desenvolvimento dos vasos sanguíneos da placenta. Esses vasos, que deveriam ser amplos e flexíveis, podem se tornar estreitos e rígidos, prejudicando o fluxo sanguíneo.

Fatores como predisposição genética, obesidade, pressão arterial crônica, diabetes e gravidez em mulheres muito jovens ou acima dos 40 anos podem aumentar o risco. Estilo de vida, como alimentação inadequada e sedentarismo, também pode desempenhar um papel importante.

Anúncio

Sintomas da pré-eclâmpsia

Os sintomas variam de leves a graves e incluem:

  • Pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg);
  • Inchaço nas mãos, rosto e tornozelos;
  • Dores de cabeça persistentes;
  • Alterações na visão, como visão turva ou sensibilidade à luz;
  • Dor na parte superior do abdômen;
  • Ganho de peso súbito e significativo.

É importante ressaltar que algumas mulheres podem não apresentar sintomas evidentes, o que torna essencial o acompanhamento pré-natal regular.

Leia também:

Consequências da pré-eclâmpsia para a mãe e o bebê

Consequências imediatas

Para a mãe, a pré-eclâmpsia pode levar a complicações graves, como:

  • Insuficiência renal;
  • Hemorragias;
  • Eclâmpsia (convulsões perigosas).

Para o bebê, a redução do fluxo sanguíneo pode causar restrição de crescimento intrauterino, nascimento prematuro e, em casos graves, até a morte.

Efeitos a longo prazo

Mulheres que tiveram pré-eclâmpsia possuem maior risco de desenvolver hipertensão e doenças cardiovasculares no futuro. Para os bebês, complicações como baixo peso ao nascer podem levar a problemas de saúde ao longo da vida.

Hábitos alimentares, fatores genéticos e prevenção

Embora nem todos os casos possam ser evitados, adotar um estilo de vida saudável pode reduzir o risco. Alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e baixo teor de sódio, junto com a prática de exercícios físicos moderados, é recomendada.

A predisposição genética desempenha um papel significativo, especialmente em mulheres com histórico familiar de pré-eclâmpsia. Mulheres em grupos de risco devem informar seus médicos para um acompanhamento mais rigoroso.

Anúncio

Diagnóstico e sinais prévios

O diagnóstico é feito por meio de exames de pressão arterial, análises de urina e, em alguns casos, exames de sangue para verificar a função renal e hepática. Alguns sinais prévios incluem pressão arterial elevada persistente e inchaço incomum, o que reforça a importância do pré-natal regular.

gravidez psicológica
Imagem: shutterstock/Pormezz

Tratamento e manejo da pré-eclâmpsia

O único tratamento definitivo para a pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, em casos leves, a condição pode ser gerenciada até que o bebê esteja suficientemente desenvolvido. Isso inclui:

  • Monitoramento constante da pressão arterial;
  • Uso de medicamentos para controlar a pressão;
  • Repouso e hidratação.

Em casos graves, pode ser necessário antecipar o parto para proteger a vida da mãe e do bebê.

Perguntas frequentes sobre a pré-eclâmpsia

O que causa a pré-eclâmpsia?

A causa exata é desconhecida, mas está relacionada a problemas nos vasos sanguíneos da placenta. Fatores genéticos, condições de saúde pré-existentes e estilo de vida podem contribuir.

Anúncio
Pré-eclâmpsia pode matar a mãe ou o bebê?

Sim, se não tratada, a pré-eclâmpsia pode levar a complicações fatais para a mãe e o bebê, como eclâmpsia, insuficiência renal e morte intrauterina.

Pré-eclâmpsia ocorre mais de uma vez?
Anúncio

Sim, mulheres que tiveram pré-eclâmpsia em uma gravidez têm maior risco de desenvolvê-la novamente em futuras gestações.

A pré-eclâmpsia é uma condição séria, mas que pode ser gerenciada com acompanhamento médico adequado. O pré-natal de qualidade é a principal ferramenta para detectar e tratar a condição, garantindo maior segurança para a mãe e o bebê.

Anúncio

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

O post Pré-eclâmpsia: o que é e como ocorre essa complicação na gravidez? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio

Saúde

Luz intensa à noite eleva risco de doenças cardíacas; entenda

Redação Informe 360

Publicado

no

Um estudo internacional liderado por pesquisadores do Flinders Health and Medical Research Institute, com colegas do Reino Unido e dos EUA, revelou que altos níveis de exposição à luz durante a noite aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares.

A pesquisa analisou dados de mais de 88 mil participantes do UK Biobank, que usaram sensores de luz no pulso por uma semana entre 2013 e 2016. Os diagnósticos foram acompanhados até 2022. O estudo foi publicado no servidor medRxiv.

cardiovascular
Exposição elevada à luz durante o sono aumenta em até 56% chances de doenças cardiovasculares (mi_viri/Shutterstock)

Luz e doenças cardíacas

  • Ao relacionar a exposição à luz noturna com registros do NHS (serviço de saúde inglês), os pesquisadores identificaram uma associação em padrão dose-resposta com cinco doenças graves: doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
  • Os participantes no percentil mais alto de exposição à luz noturna tiveram um risco entre 23% e 56% maior de desenvolver essas condições em comparação com os menos expostos — mesmo após ajustes para fatores, como idade, sexo, estilo de vida, sono, genética e status socioeconômico;
  • Mulheres apresentaram maior risco para insuficiência cardíaca e doença coronariana, enquanto os mais jovens mostraram maior vulnerabilidade a insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.

Leia mais:

Cientistas defendem políticas de iluminação mais saudáveis em residências e espaços urbanos (Imagem: Denis Mironov/Shutterstock)

Riscos para o organismo

Os pesquisadores explicam que a luz artificial noturna pode desregular os ritmos circadianos, prejudicando funções cardiovasculares e metabólicas.

O desalinhamento biológico pode levar a alterações hormonais, aumento da pressão arterial, disfunção endotelial, inflamação, maior risco de trombose e arritmias.

Anúncio

Diante disso, os autores recomendam reduzir a exposição à luz intensa durante a noite, adotando estratégias, como controle de iluminação em casas, hospitais e cidades, respeitando os ciclos naturais do organismo. Essa prática pode ser um complemento importante às políticas tradicionais de prevenção cardiovascular.

Médico cardiologista com modelo de coração em mesa de clínica
Mais de 88 mil pessoas foram analisadas em estudo que relaciona luz noturna a infarto, AVC e arritmias (Imagem: manassanant pamai/iStock)

O post Luz intensa à noite eleva risco de doenças cardíacas; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Saúde

O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

Publicado

no

Você já ouviu falar sobre a herpes genital? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz informações sobre o que é, quais são os sintomas e o tratamento para a doença

O que é a herpes genital?

A herpes genital é uma doença que pode ser causada por dois vírus: o HSV-1, menos comum para o problemas nas partes íntimas, sendo o responsável geralmente pela herpes labial; e o HSV-2, que em geral é o causador da herpes genital. 

O primeiro costuma gerar lesões dolorosas dentro ou ao redor dos lábios e da boca, mas, com menos frequência, também atinge as partes íntimas. Sua infecção acontece por via oral através do contato com as lesões ou saliva da pessoa infectada. 

Vírus da herpes armazenado
Imagem: QINQIE99/Shutterstock

Leia mais:

Já o segundo é o causador da maioria dos casos de herpes genital. A infecção pelos vírus pode ocorrer por meio de contato através da pele e mucosas em relações sexuais. Dessa maneira, a herpes genital é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST). 

Vale ressaltar que a transmissão do vírus pode acontecer mesmo que a pessoa infectada não tenha feridas ou qualquer outro sintoma da doença.

Anúncio

Quais são os sintomas da doença?

Muitas pessoas podem acabar nem apresentando os sintomas da doença, mas quando eles aparecem, podem ser feridas ou bolhas nos genitais, coxas, ânus ou nádegas, além de:

  • Coceira, ardência ou dor ao urinar; 
  • Escamação da pele nas áreas afetadas;
  • Febre e mal-estar nos surtos iniciais. 
Homem com sintomas de herpes genital
Homem com sintomas de herpes genital – Imagem: Greanlnw studio/Shutterstock

Como tratar o problema?

Este é um problema que não tem cura, mas, com o tratamento, é possível controlar os sintomas. Para isso, é necessário que a pessoa infectada faça uma consulta com um médico para que ele indique o medicamento adequado. 

Geralmente, os medicamentos utilizados são antivirais, como o aciclovir. Dessa forma, ocorre uma redução da duração dos surtos e também há menos riscos de transmissão da doença.

Imagem: Billion Photos/Shutterstock

Vale destacar que, para se prevenir, a pessoa deve sempre utilizar preservativo durante as relações sexuais, evitar o contato íntimo durante os surtos e fazer testes de maneira regular.

Em alguns casos, se a pessoa estiver em um relacionamento com alguém que tem a doença, o ideal é procurar um médico e pode ser que ele receite o uso de antivirais para uso contínuo.

O post O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento apareceu primeiro em Olhar Digital.

Anúncio

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Saúde

O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez

Redação Informe 360

Publicado

no

A anemia é uma das condições mais comuns enfrentadas durante a gestação e pode ter impactos significativos na saúde da gestante e do bebê.

Durante a gravidez, o corpo da mulher exige uma maior produção de sangue para sustentar o desenvolvimento fetal, o que aumenta a necessidade de nutrientes como ferro e ácido fólico.

Quando esses nutrientes não são consumidos ou absorvidos em quantidade suficiente, a anemia pode se instalar, provocando sintomas como cansaço extremo, palidez e falta de ar. Entender como a anemia afeta a gravidez é essencial para prevenir complicações e garantir uma gestação mais segura e saudável.

O que causa anemia na gestação?

A anemia na gestação é uma condição comum, mas que exige atenção, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê.

Anúncio
imagem mostra ilustração digital de um bebê sendo desenvolvido dentro da placenta da mãe
Desenvolvimento de um bebê dentro da placenta (Imagem: vetre/Shutterstock)

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças para sustentar a formação da placenta, o crescimento fetal e a preparação para o parto.

Um dos principais ajustes é o aumento do volume sanguíneo, o que eleva naturalmente a demanda por ferro, ácido fólico e outros nutrientes essenciais para a produção de glóbulos vermelhos.

A causa mais frequente da anemia na gravidez é a deficiência de ferro, conhecida como anemia ferropriva. O ferro é um componente essencial da hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio.

Quando a ingestão ou absorção de ferro não acompanha a necessidade do organismo durante a gestação, a produção de hemoglobina cai, reduzindo a capacidade de oxigenação do corpo.

Isso provoca sintomas como cansaço excessivo, palidez, falta de ar, tontura, queda de cabelo e, em casos mais graves, pode levar a complicações no parto.

Anúncio
Mulher grávida segurança sua barriga
Mulher grávida segurança sua barriga (Reprodução: freestocks/Unsplash)

Além da carência de ferro, a anemia gestacional também pode ter outras origens. A deficiência de ácido fólico e vitamina B12, por exemplo, é responsável por formas menos comuns de anemia, mas igualmente perigosas.

Algumas mulheres já entram na gravidez com níveis baixos desses nutrientes, especialmente se têm alimentação restrita ou problemas de absorção intestinal, como no caso de doenças autoimunes ou cirurgias bariátricas.

Distúrbios como talassemia ou anemia falciforme, embora mais raros, também podem ser diagnosticados ou agravados durante a gestação.

A gravidade da anemia varia de acordo com o nível de hemoglobina. Em gestantes, os valores considerados normais são um pouco mais baixos do que para mulheres não grávidas, mas abaixo de 11 g/dL já é considerado sinal de alerta.

O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais de sangue, geralmente no primeiro trimestre, e monitorado ao longo de toda a gravidez.

Anúncio

Quando não tratada, a anemia pode trazer riscos sérios. Para a gestante, aumenta as chances de infecções, parto prematuro e hemorragias no parto.

Para o bebê, pode causar restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e desenvolvimento neurológico comprometido. Em casos mais severos, a anemia pode inclusive contribuir para a mortalidade materna e neonatal.

Leia mais:

É possível prevenir a anemia durante a gravidez?

Sim, é possível prevenir a anemia na gravidez com acompanhamento médico adequado e algumas medidas simples.

Mulher grávida tomando café, sentada no sofá e passando a mão na barriga
Mulher grávida tomando café (Imagem: Olena Yakobchuk/Shutterstock)

A primeira delas é garantir uma alimentação equilibrada, rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12. Alimentos como carne vermelha, frango, peixe, feijão, lentilha, espinafre, couve, gema de ovo, além de cereais fortificados, devem fazer parte da dieta da gestante.

O ferro de origem animal, chamado de ferro heme, tem melhor absorção no organismo. Já o ferro presente em vegetais pode ter sua absorção aumentada quando combinado com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola e tomate.

Anúncio

A suplementação também é uma estratégia eficaz e frequentemente adotada. Em muitos casos, os obstetras prescrevem suplementos de ferro e ácido fólico logo no início do pré-natal, mesmo antes de qualquer sinal de anemia, como medida preventiva.

A dosagem depende da avaliação individual de cada paciente, levando em conta seus hábitos alimentares, histórico clínico e os resultados dos exames de sangue.

Outros cuidados importantes incluem evitar o consumo excessivo de chá preto, café e alimentos ricos em cálcio nas refeições principais, pois eles podem dificultar a absorção de ferro.

Também é fundamental manter o acompanhamento pré-natal em dia, realizar os exames indicados e relatar qualquer sintoma ao profissional de saúde.

Anúncio
Mulher admirando sua barriga de grávida enquanto a acaricia com as mãos
Mulher admirando sua barriga de grávida enquanto a acaricia com as mãos (Imagem: Syda Productions/Shutterstock)

Mulheres com maior risco de desenvolver anemia, como aquelas que tiveram gestações muito próximas, gestação múltipla (gêmeos ou mais), vegetarianas ou com histórico de anemia, devem ter atenção redobrada.

Para esses casos, o acompanhamento costuma ser mais rigoroso, com ajustes na alimentação, suplementação específica e, em situações mais graves, até transfusões sanguíneas podem ser indicadas.

A prevenção da anemia gestacional não apenas reduz os riscos de complicações como também contribui para uma gravidez mais tranquila e um pós-parto mais saudável.

A energia, a disposição e o bem-estar físico e emocional da gestante estão diretamente ligados à qualidade do seu sangue. Por isso, manter níveis adequados de ferro e nutrientes é um dos pilares do cuidado materno.

Com informações de WebMD.

Anúncio
 O bebê pode ficar anêmico durante a gestação?

Sim, o bebê pode desenvolver anemia durante a gestação, especialmente quando a mãe apresenta deficiência grave de ferro ou outros nutrientes essenciais como ácido fólico e vitamina B12

Anúncio

O post O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Em Alta