Ligue-se a nós

Saúde

Comer salsicha faz mal à saúde? Entenda o que dizem os profissionais médicos e cientistas

Redação Informe 360

Publicado

no

O consumo de salsicha é tema frequente em discussões sobre saúde. Apesar de ser uma opção prática e versátil, seu consumo excessivo pode trazer riscos importantes. 

Entenda, a seguir, o impacto da salsicha na saúde, o que especialistas dizem sobre sua composição e as diferenças entre um consumo moderado e exagerado.

Crédito: Freepik (reprodução)

O que compõe a salsicha?

A composição da salsicha varia, mas geralmente inclui carne mecanicamente separada (CMS) de suínos, aves ou bovinos, miúdos, gordura animal, proteínas adicionais (de soja ou leite), amidos e temperos. E para garantir a durabilidade e a coloração também estão presentes conservantes, como nitratos e nitritos.

Embora o processo de produção seja regulamentado pela Anvisa, a presença de aditivos pode gerar preocupação a longo prazo, reforçando a importância de evitar excessos.

Crédito: Freepik (reprodução)

O que acontece ao consumir salsicha regularmente?

Salsichas, assim como outros embutidos, se classificam como alimentos ultraprocessados, ricos em sódio, gorduras saturadas e conservantes, como nitritos e nitratos. 

Esses compostos, quando metabolizados, podem formar substâncias cancerígenas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estudos indicam que o consumo regular de 50 g de carne processada por dia – o equivalente a uma salsicha – aumenta o risco de câncer colorretal.

Anúncio

Além disso, dietas ricas em ultraprocessados estão associadas a obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. 

Pesquisas publicadas no American Journal of Preventive Medicine apontam que esses alimentos contribuem para mais de 50 mil mortes prematuras anualmente no Brasil.

Leia também:

Consumo esporádico e consumo regular

Crédito: Shutterstock (reprodução).

Comer uma salsicha ocasionalmente não trará problemas graves, desde que inserida em uma dieta balanceada e acompanhada de alimentos ricos em fibras, como vegetais e cereais integrais. Por outro lado, o consumo frequente de embutidos está diretamente relacionado a doenças crônicas devido à presença de conservantes e ao alto teor de sódio.

Pessoas com maior sensibilidade a sódio ou condições pré-existentes, como hipertensão e problemas renais, podem sofrer efeitos mais graves ao consumir salsichas regularmente.

Anúncio

Existem salsichas mais saudáveis?

Sim. Algumas versões, como as feitas de frango ou peru, são menos calóricas e têm menos gorduras saturadas e sódio. Para fazer uma escolha mais saudável:

  • Leia os rótulos: busque opções com menos ingredientes artificiais e baixos teores de sódio e gordura.
  • Evite nitratos e nitritos: prefira marcas que não utilizem esses conservantes.
  • Priorize carnes inteiras: salsichas feitas com carnes inteiras são geralmente mais saudáveis do que as feitas com CMS.

Produtos certificados por frigoríficos inspecionados são opções mais seguras.

Crédito: Freepik (reprodução)

Mitos sobre salsichas no organismo

Rumores na internet, como vídeos no TikTok, sugerem que conservantes de salsichas podem permanecer no organismo por décadas. Essas alegações não têm base científica. A Anvisa controla rigorosamente os conservantes aprovados, que o organismo metaboliza dentro do esperado.

O que é comida embutida?

São alimentos processados feitos a partir de carnes, miúdos ou gorduras, com adição de conservantes, temperos e outros ingredientes. Exemplos incluem salsichas, linguiças e mortadelas.

Anúncio
Salsicha também é proteína?

Sim, mas a quantidade de proteína varia de acordo com a composição. Salsichas podem conter aditivos e gorduras, reduzindo a proporção de proteínas em relação a alimentos menos processados, como carnes frescas.

Anúncio

O post Comer salsicha faz mal à saúde? Entenda o que dizem os profissionais médicos e cientistas apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo
Anúncio

Saúde

China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Redação Informe 360

Publicado

no

Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.

O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade.
Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade. Imagem: phakphum patjangkata/iStock

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes

Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.

O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.

Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.

A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

Anúncio
Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo.
Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo. Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock

Diabetes na China: um desafio nacional

O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.

Leia mais:

O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes
China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes. Imagem: Syda Productions/Shutterstock

Avanços da indústria farmacêutica chinesa

O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:

  • Novos alvos terapêuticos
  • Terapias celulares, como CAR-T
  • Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento

Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.

O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.

O post China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Saúde

Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

Redação Informe 360

Publicado

no

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.

A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas.
A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas. Imagem gerada por inteligência artificial-GPT

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:

  • Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
  • Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
  • Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
  • Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.

Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Foto: Saowanee K/Shutterstock

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas

No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.

Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original.
Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original. Imagem: AnaLysiSStudiO/Shutterstock

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida

A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.

Leia mais:

Anúncio

Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.

A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.

O post Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Saúde

Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

Redação Informe 360

Publicado

no

A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.

Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.

A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

Estudo com 28 mil pessoas aponta a socialização regular como fator-chave da longevidade – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

Leia mais:

Socialização como fator-chave da longevidade

De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.

Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.

Anúncio

Alimentação, sono e hidratação fazem diferença

  • A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
  • Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
  • O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
  • Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.
De relações sociais ao otimismo, ciência aponta caminhos para envelhecer melhor – Imagem: Hyejin Kang/Shutterstock

Movimento, hábitos e atitude mental

A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.

Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.

Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

velhice
Além de dieta e exercícios, interações frequentes protegem corpo e mente ao longo do envelhecimento – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

O post Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Em Alta