Negócios
70% dos Empregadores Preferem Habilidades em IA do Que Experiência
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Desde seu lançamento na mídia há dois anos, a IA aumentou rapidamente em importância e se tornou uma das competências mais indispensáveis na força de trabalho. Em 2024, as habilidades em inteligência artificial começaram a ser determinantes no momento de avaliar e contratar profissionais.
Aproximadamente nove em cada dez líderes esperam utilizar plenamente soluções de IA em suas organizações até 2028, de acordo com uma pesquisa da AWS (Amazon Web Services), enquanto o mesmo número pretende usar a ferramenta generativa para promover maior eficiência e produtividade, além de impulsionar aprendizado e inovação.Leia também
Para implementar essa mudança, é fundamental contar com uma força de trabalho preparada para lidar com a nova tecnologia. O mesmo estudo também observou que as empresas estão dispostas a pagar salários mais altos para profissionais com habilidades em IA nas áreas de TI, vendas e marketing, finanças, operações, RH e jurídico e compliance, com o maior aumento salarial de 47% destinado a colaboradores do setor de TI.
Habilidades em IA podem alavancar a carreira
Os especialistas em IA e aprendizado de máquina são as profissões de crescimento mais rápido no mercado, segundo o Índice de Tendências de Trabalho 2024 da Microsoft. Mas o destaque da inteligência artificial vai para além dessas posições.
Segundo o estudo, que entrevistou mais de 30 mil profissionais em 31 países, 71% dos empregadores dariam preferência a um candidato (mesmo fora do setor de tecnologia) com menos experiência, contanto que ele tivesse habilidades em IA.
Para quem busca ingressar em uma nova indústria, seja por uma mudança de setor ou simplesmente porque está no início da trajetória profissional, esse dado pode ser um bom indicador. As competências em inteligência artificial podem abrir portas com uma vantagem competitiva na consideração de um cargo.
A maioria (77%) dos líderes afirmam que profissionais com habilidades em IA, mesmo em nível inicial, terão responsabilidades maiores. Isso mostra que a nova tecnologia pode acelerar seu desenvolvimento profissional e promover um crescimento mais rápido.
Novo foco no currículo
A IA está ganhando força como o novo nível de alfabetização digital que todos os profissionais devem almejar. Segundo a pesquisa da Microsoft, 66% dos líderes não contratariam um candidato sem habilidades em IA.
Listar Word ou Excel no seu currículo ainda pode ser útil, mas é importante priorizar a inclusão de habilidades básicas em IA para o seu trabalho, como o uso de ferramentas e a experiência em engenharia de prompts.
Enquanto os empregadores buscam ativamente pessoas que possam aplicar sua experiência em IA para aumentar o ROI, otimizar processos e se manter competitivos, esta é uma oportunidade de garantir um futuro profissional e fazer parte da inovação.
*Rachel Wells é fundadora e CEO da Rachel Wells Coaching, uma empresa dedicada a desbloquear o potencial de carreira e liderança para a GenZ e os millenials.
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De Chefe do Dipoa ao Centro do Poder em Washington, Quem É Ana Lucia Viana
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
“Quem é você? Desde quando uma carioca sabe derrubar boi?’ Eu respondi: ‘Não preciso derrubar boi para fazer meu trabalho, mas se precisar, tem gente que derruba por mim’.” Tombar boi, na linguagem do campo, é preparar um animal para ser vacinado. O tom desafiador saiu da boca de um pecuarista do interior do Paraná à médica veterinária, Ana Lúcia Pereira, hoje com 46 anos, quando era auditora do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no início de sua carreira. Mulher, negra e carioca, ela era uma presença estranha em um setor ainda masculino, às vezes machista e rude, segundo ela. “Depois de um tempo, essas mesmas pessoas que desconfiavam me buscavam para liderar reuniões. Eram plateias exclusivamente masculinas, e todo mundo parado me ouvindo. Foi ali que comecei a moldar minha liderança.”
Hoje, como adida agrícola do Mapa em Washington, ela representa o Brasil em uma das principais frentes de negociação do agronegócio global. “Tudo é o resultado de uma construção tijolo a tijolo”, diz. Além de ser a primeira nesse posto, Ana Lúcia também foi a primeira, em 105 anos, a assumir a direção do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), em 2019. Vale registrar que toda proteína e seus derivados que você, eu, ou lá fora algum estrangeiro coloca na boca, e que tenha saído do Brasil, passa pelo crivo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), criado em 1915, e que faz parte do Dipoa.
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Ana Lúcia é médica veterinária desde 2002, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O fato acima ocorreu em Santo Antônio do Sudoeste, na sua primeira ida ao campo para acompanhar uma campanha de vacinação, e onde assumiu a chefia de uma unidade veterinária, um dos dois concursos que passou depois de formada. Um deles era do Mapa, seu caminho escolhido. Lidava com defesa sanitária, controle de raiva e rastreabilidade de rebanhos, além de fiscalizar campanhas de vacinação. “Foi uma experiência transformadora. Saí do Rio, uma cidade grande, para um município de 18 mil habitantes”.
Sobre a construção de liderança, os “tijolos” aos quais ela se refere têm dois elementos fundamentais: a dedicação e o saber ouvir e observar. “Se dedicar ao estudo, que é fundamental, e não ter preguiça para escutar o que as pessoas têm para dizer. Sempre escutei muito meus pais, as pessoas mais velhas, meus pares e meu coordenados, porque aquilo que as pessoas estão fazendo é um espelho pra mim.”
Ana Lúcia, Representatividade e Liderança
Em 2013, Ana Lúcia chegou a Brasília para liderar a Divisão de Inspeção de Carnes, Aves e Ovos no Dipoa e dois anos depois se tornou coordenadora geral, supervisionando auditorias nacionais e internacionais, além de coordenar a habilitação de estabelecimentos para exportação. Para ela, a direção geral do Dipoa, posição ocupada durante a pandemia de Covid19, foi um dos períodos mais desafiadores da carreira.
“Enquanto muitos países sacrificavam animais no campo por não conseguirem operar frigoríficos, o Brasil manteve a produção. Nosso papel era garantir a segurança alimentar interna e continuar exportando. Foi uma missão de muita pressão, mas também de muito aprendizado.” O Dipoa tem sob sua guarda 5 mil estabelecimentos e uma equipe de mais de 2 mil servidores diretos. O trabalho envolvia lidar com auditorias internacionais e responder a exigências de mercados como a União Europeia e a China. “A base técnica é fundamental. Não há espaço para erro. E quando o cenário esbarra no político, usamos os argumentos técnicos para rebater. É um equilíbrio constante entre os dois.”
Ela diz não ter hobbies, mas sempre foi uma viajante convicta. Conhece 25 países, com visitas recorrentes a vários, dos quais dois com mais intensidade, a França e os Estados Unidos. “Adoro viajar e estudar idiomas. Falo inglês, espanhol e francês, além do português, claro. Viajar me conecta com novas culturas e me dá perspectiva para encarar os desafios da diplomacia.” Antes de desembarcar em Washington como residente, ela já havia estado por lá 16 vezes.
A agenda de um adido agrícola nos Estados Unidos é frenética. “Recebo missões diplomáticas e empresariais constantemente. Os EUA são uma vitrine do agronegócio mundial, e isso demanda atenção redobrada.” Apesar do ritmo intenso, Ana Lúcia acredita que a missão diplomática também exige uma abordagem humana: “Sou apaixonada por construir relações. Entender o interlocutor é tão importante quanto ter domínio técnico. Represento o Brasil, mas também carrego a responsabilidade de ser um ponto de referência para outros adidos agrícolas e para mulheres na carreira pública.”
Ana Lúcia lida com temas como sustentabilidade, inovação, transição energética e, claro, as tradicionais questões de barreiras sanitárias e fitossanitárias, identificando oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro e mantém a interlocução com representantes dos setores público e privado. O Brasil possui 40 adidos agrícolas em suas representações diplomáticas no exterior, mas até julho deste ano eram apenas 29. Entre eles, apenas 11 são mulheres.
Filha de um militar, hoje na reserva, e de uma dona de casa – Jandira e Sebastião são os nomes deles – Ana Lúcia conta que sua criação moldou seu olhar de mundo. “Você é poderosa, não tem lugar nenhum que não possa ir, não tem lugar nenhum que não possa entrar e não tem nenhum ambiente que você não possa participar dele. Os meus pais sempre me diziam isso”, afirma. “Eles nunca me disseram ‘isso aqui não é pra você’ e dentro dos limites da minha criação sempre soube me portar e nunca deixei ninguém me diminuir em lugar nenhum.”
Ana Lúcia ainda vê um longo caminho pela frente na carreira pública. “O posto de adida é cíclico. Fico quatro anos fora, depois retorno ao Brasil para novos desafios. Minha visão de mundo se ampliou muito aqui. No futuro, quero continuar contribuindo para que o Brasil fortaleça sua posição no mercado global, seja em outro posto internacional ou em uma nova função no Mapa.” Ana é uma das poucas mulheres negras em cargos de liderança no agronegócio brasileiro. Ela reconhece a importância de sua representatividade e da mensagem que transmite às gerações mais jovens.
“É fundamental que as meninas vejam que podem ocupar qualquer espaço. Durante toda minha carreira, fui pioneira em vários ambientes, o que me ensinou que é preciso construir liderança com firmeza, respeito e competência.” Quando perguntada sobre como lida com o racismo, Ana é enfática: “Nunca fui preterida por ser negra, mas sei que o racismo estrutural ainda é uma barreira real. Nos espaços que ocupo, faço questão de abrir caminho para outros. Somos poucos, mas precisamos ser cada vez mais”, diz ela. “Quero que outras mulheres, especialmente negras, olhem para minha trajetória e vejam que é possível chegar lá. Temos muito a contribuir, e o futuro é nosso para moldar.”Escolhas do editor
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4 Passos para Diminuir o Estresse no Trabalho Antes de 2025
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Novas tecnologias, a rápida transformação digital e a sobrecarga de demandas profissionais e pessoais estão contribuindo para o cansaço tecnológico e a sobrecarga cognitiva. O desafio de equilibrar trabalho remoto e presencial e as turbulências econômicas e políticas aumentam o estresse dos profissionais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade, custando cerca de US$ 1 trilhão em perdas de produtividade. Uma das causas principais é a carga de trabalho excessiva, que muitas vezes afeta o bem-estar dos colaboradores. No entanto, empresas podem adotar medidas simples para ajudar a mitigar esses impactos.Leia também
Jennifer Franklin, vice-presidente de produto da Medallia, empresa americana de gestão de experiência de clientes, compartilha algumas estratégias para aliviar a sobrecarga cognitiva e diminuir o burnout neste final de ano.
1. Simplifique o fluxo de informações
A quantidade de informações que os colaboradores recebem é imensa, e é difícil discernir o que é realmente importante. Na Medallia, Franklin explica que os líderes e funcionários priorizam canais de comunicação simplificados e mensagens concisas para reduzir notificações desnecessárias. Estabelecer um tempo dedicado diariamente para revisar e responder mensagens pode reduzir as distrações e melhorar o foco.
2. Invista em treinamentos
Investir na saúde mental dos colaboradores é essencial. “Empresas que priorizam a saúde mental não apenas melhoram sua reputação, mas também alcançam benefícios comerciais tangíveis”, afirma Franklin. Em tempos de instabilidade, oferecer cuidados em saúde mental e workshops sobre gestão de tempo e redução de estresse ajuda a manter a motivação e a produtividade.
3. Incentive momentos de foco e pausas
A executiva destaca a importância de estabelecer “horas de foco” – períodos sem interrupções, para promover a produtividade. Também recomenda pausas regulares, como o método Pomodoro, que alterna 25 minutos de trabalho com 5 minutos de descanso. Na Medallia, eles têm as “Sextas de Foco”, com menos reuniões internas, e dias de saúde mental trimestrais para apoiar o bem-estar dos colaboradores.
4. Garanta uma distribuição de tarefas justa
Embora o objetivo seja garantir uma carga de trabalho equilibrada, isso nem sempre é possível. Os gestores precisam avaliar se os desequilíbrios são decorrentes de diferenças de eficiência ou se há uma distribuição desigual das tarefas. Dados de feedback e métricas de interação são essenciais para que os líderes possam ajustar as cargas de trabalho, identificar riscos de burnout e promover um ambiente de trabalho mais sustentável e equilibrado.
Caminho para o burnout
A sobrecarga está levando a um esgotamento generalizado, não apenas entre os funcionários, mas especialmente entre líderes e profissionais de recursos humanos. Estes são os responsáveis pelo gerenciamento de políticas de trabalho (remoto, híbrido ou presencial) e por iniciativas de diversidade, equidade e inclusão.
Os gerentes também não estão imunes: 36% relataram níveis alarmantes de estresse e burnout este ano. E, segundo o The Workforce Institute, eles têm um impacto maior na saúde mental dos profissionais do que o cônjuge ou o terapeuta. Não é à toa que a Gallup descobriu que os gerentes são mais propensos a se sentir estressados, irritados, tristes e solitários do que não-gerentes, dado o peso de responsabilidades que recai sobre eles, somado a desafios econômicos, políticos e sociais.
*Bryan Robinson é colaborador da Forbes US. Ele é autor de 40 livros de não-ficção traduzidos para 15 idiomas. Também é professor emérito da Universidade da Carolina do Norte, onde conduziu os primeiros estudos sobre filhos de workaholics e os efeitos do trabalho no casamento.Escolhas do editor
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Semana de quatro dias só com negociação, diz professor da USP
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Para além dos canais e moinhos de vento, uma característica da paisagem holandesa é a produtividade elevada do trabalho, apesar de as jornadas de trabalho de menos de 32 horas semanais estarem entre as mais curtas do mundo.
Segundo Hélio Zylberstajn, professor de economia da Universidade de São Paulo e um dos maiores especialistas brasileiros na economia do trabalho, isso só foi possível devido a negociações extensas entre empresários e trabalhadores holandeses. A proposta brasileira de reduzir a jornada por meio de mudanças na lei poderia ter efeitos negativos sobre a economia, afirma. “A redução da jornada causaria um aumento de 18% no custo da hora trabalhada”, diz ele, que é coordenador do Salariômetro, desenvolvido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).Leia também
Para o economista, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala de trabalho 6×1 no Brasil e vem ganhando força na Câmara dos Deputados e repercutindo nas redes sociais, pode provocar problemas especialmente para as empresas de menor porte.
Recordando: a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) está recolhendo assinaturas para uma PEC que visa reduzir a jornada atual, de 8 horas diárias e 44 horas semanais, para um máximo de 36 horas semanais. Essa mudança viria sem alteração na carga máxima diária, o que permitiria um modelo de quatro dias de trabalho.
Para além da discussão necessária sobre a qualidade de vida do trabalhador, Zylberstajn avalia que mudar a lei não é o melhor meio de conduzir a questão. “Estamos buscando essas mudanças porque, após a pandemia, as pessoas passaram a buscar mais equilíbrio entre trabalho e vida pessoal”, diz ele. “Estamos em um momento de muita insatisfação, o que vem estimulando esse debate.”
É possível trabalhar menos?
Os trabalhadores de alguns países conseguem isso, mas o caminho não é fácil e depende de muita negociação. Entre os 10 países mais produtivos do mundo, segundo o ranking de 2023 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a carga semanal supera 36 horas apenas nos Estados Unidos e em Cingapura. O indicador é a razão entre o PIB e a quantidade de horas trabalhadas.
O líder na relação entre trabalho e lazer é a Holanda. Quinto país mais produtivo do mundo, a monarquia tem uma das menores médias de horas trabalhadas do mundo, com 31,6 horas semanais. A carga horária só é menor para trabalhadores de nações menos industrializadas como Vanuatu (24,7 horas), na Oceania e as africanas Somália (31,4 horas) e Ruanda (30,4 horas).
A Holanda tem 17,6 milhões de habitantes. A grande maioria trabalha. A taxa líquida de emprego – medida pela relação entre a população entre 15 e 75 anos de idade e o número de pessoas empregadas – é uma das mais altas. Era de 73% em 2022. É maior no caso dos homens (76%) do que para as mulheres (68%).
É comum que holandeses e holandesas trabalhem meio período. Muitos profissionais têm empregos flexíveis ou atuam como autônomos.
Isso não foi conseguido pela força da lei, mas como resultado de negociações. “Esse modelo não consta na constituição da Holanda”, diz Zylberstajn. “Os países europeus têm a tradição do diálogo social.”
Isso explica por que as leis de alguns países permitem jornadas mais longas do que as praticadas de fato. Na Holanda, a lei prevê uma jornada de trabalho máxima de 12 horas diárias e até 60 horas semanais – a média não pode ultrapassar 48 horas em 16 semanas.
A constituição holandesa também possibilita acordos entre empregador e funcionário. Funciona como na vizinha França, onde a jornada padrão é de 35 horas, mas o limite pode ser negociado. Ou seja, o avanço vem do acordo, e não do decreto.
Para o professor, importar uma jornada de trabalho reduzida para o Brasil só seria possível seguindo esse caminho. Ao se tentar mudar a economia por decreto, o impacto seria pesado e muito mais intenso sobre as pequenas empresas, que no total são os maiores empregadores brasileiros.
E os problemas não seriam apenas no emprego. “A medida teria efeito na inflação”, avalia o economista. “O primeiro impulso das empresas seria repassar o aumento de custo para os preços dos produtos, e em seguida reduzir a produção e, consequentemente, demitir trabalhadores.”
Isso a menos que as empresas invistam em tecnologia para aumentar a produtividade, algo complicado no Brasil devido aos juros altos e às barreiras da legislação trabalhista.
As mudanças no trabalho ocorrem, mas devagar, pois dependem de investimentos e, principalmente, de mudanças culturais e legais. “Na Revolução Industrial, a jornada de trabalho era de 12,14 horas. À medida que a tecnologia avança, a jornada vai reduzindo. A Constituição é a última via”, diz Zylberstajn.
A seguir, veja a média de horas trabalhadas nos 10 países mais produtivos do mundo.
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