Tecnologia
iPhones ficam mais vulneráveis com liberação de apps alternativos na Europa?

A Apple liberou a instalação de aplicativos que não fazem parte da App Store na União Europeia. A medida visa cumprir com as novas regras do bloco. Com isso, usuários de iPhones estão se perguntando: há algum risco ou alguma vulnerabilidade que necessite atenção? Para responder essa pergunta, separamos algumas dicas para que os usuários, que moram na UE ou que vão viajar para lá, possam se prevenir.
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A mudança é inédita desde que a App Store existe e, por isso, gera muitas dúvidas. Além de poder baixar os aplicativos de lojas terceiras ou da web, os usuários também poderão fazer pagamentos diretamente no aplicativo – antes era necessário cadastrar o cartão na loja para liberar a transação.
Os reguladores esperam que as novas regras diminuam um pouco da dominância que as big techs têm sobre os usuários finais no cotidiano. Essas medidas entram em vigor logo após a Apple ser multada em quase 3 bilhões de reais pelos reguladores da UE por impedir concorrência no mercado de streaming de música.
A Apple se posicionou alegando que as novas regras aumentam os riscos de segurança para usuários de iPhones na Europa. A empresa argumenta que isso pode deixar usuários expostos a mais golpes e ataques maliciosos. Além disso, a Apple levantou a possibilidade de um aumento na presença de serviços indesejados, como pornografia e drogas ilegais, que são proibidos há muito tempo na App Store da empresa.
Apple está exagerando quando fala em risco de segurança?
O posicionamento da Apple deve ser visto com cautela. Isso porque a big tech tem um enorme interesse financeiro no assunto. “Proteger” o usuário de iPhone monopolizando os canais para baixar aplicativos e músicas sempre foi uma tática de negócios.

No entanto, assim como usuários de Android já sabem, é preciso tomar cuidado sim ao baixar um aplicativo. Não é recomendado baixar de lojas ou sites desconhecidos. O ideal é baixar apenas em lojas conhecidas, como Play Store, Microsoft Store, Amazon App Store e App Brain. Essas possuem entraves que dificultariam um possível ataque hacker, assim como a App Store, da Apple.
Lojas alternativas não vão funcionar após 30 dias longe de países da União Europeia
Vamos dizer que você tenha uma viagem marcada para algum país dentro do bloco da União Europeia. Enquanto estiver dentro do território da UE, seu iPhone terá a opção de instalar apps a partir de lojas que não sejam a App Store. Mas, a partir do momento em que você deixa o território da União Europeia, as coisas podem deixar de funcionar.
De acordo com a página de suporte da Apple, após 30 dias longe do território europeu, os dispositivos não conseguirão mais atualizar apps instalados por meios alternativos. O aplicativo continuará funcionando no smartphone, mas em versões desatualizadas.
Caso você volte para alguns dos países que formam o bloco, poderá voltar a atualizar seus apps e até baixar outros. Mas, enquanto estiver fora, nada de updates.
A medida visa impedir que usuários passem a se aproveitar da nova medida sem estarem na União Europeia — a Apple só liberou o recurso para atender a demandas dos órgãos reguladores europeus e claramente não tem nenhuma intenção de expandir o recurso para outros mercados (a não ser que seja obrigada).
As informações são do EuroNews.
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Tecnologia
OpenAI anuncia plataforma para competir com o LinkedIn

A OpenAI revelou estar desenvolvendo a OpenAI Jobs Platform, um serviço de contratação baseado em inteligência artificial que promete conectar empresas e trabalhadores de forma mais precisa. O lançamento está previsto para meados de 2026, segundo a empresa.
Fidji Simo, CEO de Aplicativos da OpenAI, afirmou em um post de blog que a plataforma usará IA para “encontrar a combinação perfeita entre o que as empresas precisam e o que os trabalhadores podem oferecer”.
O foco inicial será atender pequenas empresas e governos locais em busca de talentos especializados em IA.

LinkedIn ganha concorrência
- A iniciativa coloca a OpenAI em rota de colisão com o LinkedIn, controlado pela Microsoft, que também é a principal financiadora da criadora do ChatGPT.
- O LinkedIn já vem adicionando recursos de IA para melhorar a conexão entre candidatos e vagas.
- Além da plataforma de empregos, a OpenAI planeja expandir suas ofertas com certificações por meio da OpenAI Academy, lançada em 2023.
- A empresa pretende iniciar o programa de certificações em 2025, em parceria com grandes empregadores como o Walmart, e certificar 10 milhões de americanos até 2030.
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IA no mercado de trabalho: ameaça ou aliada?
A novidade chega em meio a debates sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. Executivos do setor, como Dario Amodei, da Anthropic, já alertaram que até metade dos empregos de nível básico de colarinho branco pode desaparecer até 2030.
Simo reconheceu o risco, mas afirmou que a OpenAI quer ajudar trabalhadores a se adaptarem ao novo cenário, oferecendo treinamento e oportunidades em setores em transformação.

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Justiça atende Novo Nordisk e prorroga patente da liraglutida

A Justiça Federal em Brasília (DF) acatou um pedido da Novo Nordisk para ampliar a patente da liraglutida, princípio ativo dos medicamentos Victoza e Saxenda — canetas usadas por pacientes com diabetes e também com fins de emagrecimento. A decisão, da qual ainda cabe recurso, estende o período de exclusividade em oito anos, cinco meses e um dia, valendo até 2033.
A decisão, no entanto, não impede a venda de outros produtos com a mesma formulação, como as canetas Olire e Lirux, lançadas pela farmacêutica EMS em agosto — as primeiras concorrentes da Novo Nordisk no Brasil, como informou o Olhar Digital.

Segundo a farmacêutica, a sentença reconhece que a demora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para conceder a patente, de 13 anos, foi “desproporcional e injustificada” e abre “precedente relevante para a discussão sobre segurança jurídica e o ambiente de inovação no Brasil”.
Divergência jurídica
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional o dispositivo legal que prorrogava automaticamente o prazo de vigência de patentes, atualmente em 20 anos. No entanto, para a Justiça do DF, a mesma decisão do STF abre caminho para que o Poder Judiciário intervenha em casos de atraso injustificado, como defende a Novo Nordisk.
A Novo Nordisk acredita que a decisão mais recente pode favorecer o processo de patente da semaglutida, princípio ativo de Ozempic, Rybelsus e Wegovy, que também esperou mais de 13 anos pela análise do INPI. O prazo do registro expira em março de 2026.
“Um ambiente de previsibilidade é fundamental não apenas para a indústria farmacêutica, mas para todo o ecossistema de inovação do país. Sem a garantia de que o direito à patente será respeitado e o exame ocorrerá em um prazo razoável, o Brasil corre o risco de ficar para trás no acesso a novas tecnologias em saúde”, disse Ana Miriam Dias, diretora jurídica da Novo Nordisk no Brasil.

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Para que serve a liraglutida?
- Os medicamentos fabricados à base de liraglutida pela farmacêutica ajudam a controlar o nível de açúcar no sangue, simulando o hormônio natural chamado GLP-1;
- No caso da Saxenda, a caneta age nos receptores do cérebro que controlam o apetite, causando sensação de saciedade e menos fome;
- Já a Victoza é indicada para tratar diabetes mellitus tipo 2, ajudando a controlar a glicemia somente quando o nível de açúcar no sangue estiver elevado. A caneta também reduz a velocidade de passagem da comida pelo estômago, com efeitos que duram até 24 horas;
- No Brasil, a EMS foi a primeira farmacêutica nacional a obter licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar produtos à base de liraglutida;
- A caneta Lirux é indicada para adultos, adolescentes e crianças a partir dos dez anos com diabetes tipo 2 que não conseguem controlar o diabetes apenas com dieta e exercícios;
- Já o Olire é indicado para tratar sobrepeso e obesidade de pacientes acima de 12 anos.

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SpaceX dá mais um passo para lançar até 120 voos por ano na Flórida

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos concluiu a revisão ambiental do pedido da SpaceX para dobrar o número de lançamentos do Falcon 9 a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida. Os reguladores aprovaram a ampliação do número de voos de 50 para até 120 por ano.
Eles avaliaram que as mudanças “não impactariam significativamente a qualidade do ambiente humano”, segundo o Tech Crunch. O plano também incluiu a construção de uma nova zona de pouso para receber até 34 propulsores por ano — a maioria sendo partes reutilizáveis do foguete.

Essa é apenas mais uma etapa do processo que dará permissão, de fato, para ampliar as operações da empresa de Elon Musk. A empresa ainda depende da atualização de licença emitida pela FAA e aprovação do Departamento da Força Aérea para as mudanças, já que a plataforma de lançamento fica em propriedade da Força Espacial.
O que diz a revisão
- Os reguladores aprovaram a emissão de licenças ambientais para garantir segurança durante as obras, o que inclui o uso de iluminação adequada para tartarugas marinhas à noite e a realização de pesquisas pré-construção sobre as populações de gaios-da-Flórida e cobras-índigo-orientais para garantir a proteção da vida selvagem;
- Além disso, na avaliação da FAA, é altamente improvável que águas residuais industriais — especialmente os enormes volumes de água descarregados pelo sistema de dilúvio durante o lançamento — sejam despejados em águas próximas;
- Esse tem sido um ponto controverso ao longo do processo: no Texas (EUA), ambientalistas processaram órgãos reguladores de locais próximos à Starbase no Estado por permitir que a empresa espacial descarregasse águas residuais industriais da plataforma.

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Musk quer mais para a SpaceX
A SpaceX é atualmente a empresa que mais lança foguetes no mundo, atendendo desde clientes comerciais até o Departamento de Defesa dos EUA e a sua própria rede de satélites de internet Starlink. E a tendência é que a lista continue crescendo.
Agora, a empresa tem planos de expandir sua presença na Costa Oeste, lançando até 100 foguetes Falcon por ano a partir da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia. Futuramente, a Starship também pode ser usada em missões na Lua e em Marte, com lançamentos tanto no Texas quanto na Flórida.
A Starship é a nave espacial mais potente em operação, construída com um sistema totalmente reutilizável. Com 123 metros de altura, o foguete tem capacidade de carga de 150 toneladas. E foi projetado para transportar até 100 pessoas em voos interplanetários de longa duração.

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