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Saúde

Pílula contra o envelhecimento para cachorros começa a ser testada

Redação Informe 360

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Quem não deseja que seu pet viva por mais tempo? Um medicamento que promete isso para cachorros de porte grande começou a ser testado em cães de portes médios e pequenos. A pílula antienvelhecimento da Loyal já foi aplicada em um Whippet de 11 anos, e mais de mil animais de diferentes tamanhos também devem participar da fase de experimento.

Como funciona o medicamento?

Algumas raças de cachorros de porte grande vivem bem menos do que os pequenos. Um Dogue Alemão e um Terra-nova, por exemplo, tem uma expectativa de vida média de 7 a 8 anos, enquanto Chihuahuas e Poodles Miniatura podem viver até 20 anos. E existe um motivo.

Os cachorros grandes produzem mais IGF-1, um hormônio que acelera o crescimento celular e, consequentemente, reduz a expectativa de vida desses animais. O LOY-001, como é chamada a pílula antienvelhecimento, inibe o IGF-1 e aumenta a chance de os cães maiores viverem mais.

Em novembro do ano passado, o LOY-001 recebeu aprovação do Centro de Medicina Veterinária da FDA. Em fevereiro, a Loyal iniciou os experimentos de outra versão da pílula para cachorros de diferentes tamanhos: o LOY-002.

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Leia mais:

Fase de testes

  • Um Whippet de 11 anos chamado Boo foi o primeiro cão a ser medicado com o LOY-002.
  • A pílula diária também será aplicada em mais de mil cães de diferentes raças, idades, condições de saúde, comportamento e localização geográfica.
  • Todos os animais inscritos para participar do experimento precisam ter 10 anos ou mais no momento e pesar 6,4 kg ou mais.
  • Metade dos cães receberá as pílulas diárias, e a outra metade, placebo. Os proprietários se comprometem a participar dos testes por um período de quatro anos.
  • O estudo será conduzido em 55 clínicas veterinárias nos Estados Unidos.

Quando os medicamentos chegarão ao mercado?

A expectativa é que o LOY-001 chegue ao mercado depois de 2026. Enquanto isso, a Loyal busca a aprovação da FDA para o LOY-002.

Deb Hanna, dono do primeiro cachorro a participar dos testes, comenta ao New Atlas o motivo de ter inscrito o Boo no experimento:

Isso poderia ajudar outros cães, incluindo meus cães mais novos, algum dia. Isso é muito importante. Acho que qualquer pessoa que tenha um cachorro mais velho que possa participar aproveitaria a chance.

Deb Hanna para o New Atlas

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Saúde

Novo tratamento contra leucemia pode passar por aranha assustadora

Redação Informe 360

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As aranhas costumam figurar na lista de animais que a maioria das pessoas têm medo. Essas pequenas criaturas de oito patas, porém, podem ser importantes aliadas no tratamento da leucemia. É o que indica uma pesquisa realizada aqui no Brasil.

Cientistas do Instituto Butantan e da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein descobriram que o veneno de uma espécie de caranguejeira (chamada Vitalius wacketi) pode eliminar células cancerígenas.

Antes que as pessoas saiam por aí caçando caranguejeiras pelo litoral de São Paulo, é importante destacar que as experiências foram feitas isolando um componente desse veneno. Ou seja, tomar uma picada não vai ajudar em nada no tratamento contra esse tipo de câncer.

Os pesquisadores do Butantan sintetizaram a substância em laboratório para obter a molécula de poliamina – um tipo de toxina abundante no veneno da Vitalius wacketi. Em seguida, ela foi purificada pelo grupo do Einstein para remover possíveis contaminações e potencializar seus efeitos. Os testes mostraram que essa molécula foi capaz de matar células de leucemia.

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leucemia
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a projeção para o período de 2023 a 2025 é de 11.540 novos casos de leucemia no Brasil  (Imagem: Ridofranz/iStock)

Ainda são necessários mais estudos

  • Os pesquisadores estão bastante animados com essa descoberta;
  • Isso por que a ação do composto foi mais suave em relação aos tratamentos que existem atualmente;
  • Segundo o UOL, os especialistas afirmam que a molécula eliminou as células tumorais por apoptose, espécie de morte celular programada;
  • É como se fosse uma morte mais limpa, diferentemente da quimioterapia, por exemplo, que mata essas células por necrose;
  • A notícia, portanto, é muito boa;
  • Os pesquisadores, no entanto, ainda pregam cautela;
  • Explicam que os testes forem bem-sucedidos apenas em ambiente laboratorial e em pequena escala;
  • São necessários agora novos estudos para confirmar essa hipótese em seres humanos e na vida real;
  • Além disso, eles querem ampliar as experiências para além da leucemia – farão testes também em células do câncer de pulmão e de ossos;
  • Eles pretendem ainda submeter o composto a uma análise junto a células saudáveis para garantir que a molécula não é tóxica.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o número de novos casos de câncer aumente 77% até 2050, em relação aos 20 milhões de casos registrados em 2022 (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Outra aranha, mais cura

Esse não é o primeiro caso recente de uma pesquisa nacional que usa veneno de aranha para o tratamento de um câncer.

A gente trouxe em abril, aqui no Olhar Digital, um outro texto falando sobre um estudo da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF/UNICAMP).

Esses pesquisadores relacionaram um composto do veneno da armadeira (Phoneutria nigriventer) a um tratamento efetivo contra o câncer de mama. Você pode ler mais sobre o assunto neste link.

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Saúde

O que acontece no cérebro quando falhamos sob pressão?

Redação Informe 360

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Seja no esporte ou em outras ocasiões, os seres humanos parecem desmoronar quando estão sob pressão. Experimentos com macacos mostram que isso acontece porque há uma queda na atividade dos neurônios que preparam para o movimento.

Curioso a respeito dessa relação, o neurocientista da Universidade de Pittsburgh Steven Chase foi pesquisar por que há queda de desempenho sob pressão, diz artigo da Nature.

Para avaliar como a pressão está relacionada com a queda de desempenho, Chase e colegas montaram uma tarefa de computador para macacos rhesus. Assim como os seres humanos, os macacos também poder apresentar um desempenho ruim em situações de alta recompensa.

No experimento do estudo, os animais receberiam uma recompensa depois de mover o cursor para o alvo com rapidez e de forma correta. Eles tinham também chips conectados aos seus cérebros na região do córtex motor, área no lobo frontal que controla os movimentos.

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Dispositivo para prática de esporte
Imagem: Freepik

Em cada experimento, os pesquisadores forneciam dicas para o macaco se a recompensa pela execução da atividade com sucesso iria ser pequena, média ou grande. As maiores recompensas eram raras e desproporcionalmente grandes, com o intuito de criar situações de alto risco e, ao mesmo tempo, com alta recompensa.

Pressão tira cérebro de sua zona ideal de desempenho

Os pesquisadores constataram que a atividade neural mudava a depender da recompensa. Quando a recompensa era maior, a atividade dos neurônios associada à preparação motor diminuía. A preparação do movimento diz respeito aos cálculos feitos pelo cérebro sobre como completar um movimento.

O estudo sugere que, à medida que a recompensa aumenta e, por isso a pressão, a atividade neural atinge um pico de preparação. Mas, se a recompensa continua a crescer, esse pico é ultrapassado e tira o cérebro de sua zona ideal de desempenho. Os pesquisadores chamam isso de hipótese do viés neural.

eSports

Leia também:

Um próximo campo a ser explorado é entender quais as formas de evitar essa sobrecarga em momentos de pressão. Chase se pergunta se ter um feedback da atividade cerebral durante a atividade pode resultar em uma melhora do desempenho. Antes disso, o fenômeno precisa ser melhor estudado em seres humanos.

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Saúde

Novo tratamento para diabetes dispensa injeções de insulina

Redação Informe 360

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Um novo procedimento apresentado no congresso da United European Gastroenterology Week deste ano em Viena, na Áustria, pode representar uma revolução no tratamento da diabetes tipo 2. De acordo com os responsáveis pela criação, o método dispensa o uso de insulina para combater a doença.

Insulina sempre foi considerada fundamental no tratamento

  • Quase meio bilhão de pessoas vivem atualmente com diabetes tipo 2 em todo o mundo.
  • A doença é uma condição de longo prazo que afeta a maneira como o nosso corpo processa o açúcar no sangue, também conhecido como glicose.
  • Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam problemas na produção da substância, o que resulta em níveis elevados de açúcar na corrente sanguínea.
  • Isso pode levar a uma série de problemas, como doenças cardíacas, insuficiência renal, problemas de visão, danos nos nervos e até problemas nos pés que eventualmente exigem amputação.
  • Os diabéticos tipo 2 podem ser capazes de controlar a condição por meio de dieta e exercícios, mas se isso não for suficiente, medicamentos ou terapia com insulina podem ser necessários para regular o açúcar no sangue e prevenir complicações.
  • Embora a insulina geralmente funcione, ela pode levar a efeitos colaterais, incluindo ganho de peso.
Mulher injeta insulina na barriga, como tratamento para o diabetes
Injeções de insulina podem estar com os dias contados (Imagem: goffkein.pro/Shutterstock)

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Procedimento é seguro e viável

Agora, um novo procedimento chamado Celularização via Terapia de Eletroporação, ou ReCET, pode dispensar o uso da insulina. Segundo os pesquisadores, 14 pacientes com diabetes tipo 2, com idades entre 28 e 75 anos, foram acompanhados ao longo de 24 meses. O resultado foi bastante promissor: 86% dos pacientes analisados não precisaram mais usar insulina para controlar a doença.

A eletroporação é uma operação endoscópica que aplica pulsos elétricos controlados para “criar pequenos orifícios irreversíveis nas membranas celulares” e é normalmente usada para facilitar a entrega de DNA nas células. Neste caso, está sendo usado para melhorar a sensibilidade do corpo à insulina.

Procedimento pode revolucionar tratamento contra diabetes (Imagem: Africa Studio/Shutterstock)

Nos acompanhamentos de 6 e 12 meses, 12 dos 14 participantes não precisavam mais de terapia com insulina. De acordo com o estudo, nenhum efeito adverso grave foi relatado. A conclusão é que o procedimento é seguro e viável, além de poder efetivamente eliminar a necessidade de terapias com insulina.

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