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Reino Unido quer usar IA para auxiliar médicos; saiba como

Redação Informe 360

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Um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados do Reino Unido (NICE na sigla em Inglês) aponta que o erro de diagnóstico mais comum nos centros de emergência do país são ossos quebrados ou trincados não detectados. De acordo com a entidade, a taxa de erro varia de 3% a 10%.

Isso não significa que os médicos britânicos sejam ruins ou desatentos. O Instituto explica que os profissionais costumam realizar milhares de exames de raio-x semanalmente. A carga de trabalho é extremamente alta e desgastante — e a taxa de ocupação está cada vez mais baixa.

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O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) britânico, uma espécie de SUS deles, calcula que cerca de 15% dos hospitais do país precisam de mais radiologistas. Os jovens estão menos interessados nessa área — e todo mundo acaba sofrendo com a falta de formandos.

Uma solução discutida pelas autoridades é usar a inteligência artificial (IA) para suprir essa lacuna. A proposta do órgão federal ainda está sob análise. Uma consulta pública sobre o tema está disponível até 5 de novembro. Depois disso, o Reino Unido pode emitir recomendação oficial em favor dessa tecnologia nos hospitais.

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Reino Unido sofre com falta de alguns profissionais de saúde, principalmente aqueles que trabalham com exames por imagem (Imagem: utah778/Istockphoto)

Ajuda bem-vinda

  • O diretor de tecnologia em saúde do NICE, Mark Chapman, é um dos principais defensores dessa iniciativa;
  • Em entrevista à BBC, ele disse que “essas tecnologias de IA são seguras de usar e podem detectar fraturas que os humanos podem não perceber, dada a pressão e as demandas sob as quais esses grupos profissionais trabalham”;
  • Chapman afirmou ainda que as ferramentas de IA também poderiam acelerar o diagnóstico;
  • O que seria extremamente importante, principalmente nos PSs (prontos-socorros), que têm, como característica, o fluxo grande de pacientes;
  • Indagado sobre eventuais erros da máquina, ele afirmou que IA não trabalhará sozinha: cada imagem será revisada por um profissional de saúde;
  • Ou seja, a entrada da tecnologia funcionaria como um filtro a mais;
  • Funcionaria como um assistente do médico ou do radiologista;
  • De acordo com a BBC, o NICE deve recomendar o uso de quatro ferramentas de IA num primeiro momento;
  • Os nomes delas, no entanto, não foram divulgados.
Ilustração sobre interação entre usuários e interfaces com inteligência artificial
Inteligência artificial tende, cada vez mais, a aparecer no trabalho e na rotina das pessoas (Imagem: LariBat/Shutterstock)

Você pode acessar o rascunho dessa orientação do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados do Reino Unido neste link aqui.

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Tecnologia

Dona do TikTok planeja data center no Brasil, segundo agência de notícias

Redação Informe 360

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Segundo informações divulgadas pela Reuters, a ByteDance, dona do TikTok, está planejando investir em um data center no Brasil. O projeto aproveitaria a vasta quantidade de energia eólica na costa nordeste brasileira.

Para tanto, a empresa chinesa estaria negociando parceria com a geradora de energia renovável Casa dos Ventos visando a construção de instalação no complexo portuário do Pecém, localizado no Ceará.

A proposta da ByteDance vem em momento no qual o Brasil quer se consolidar como centro global de data centers. Isso pode ser visto no plano da Scala Data Center, que consiste em construir verdadeira “cidade data center” no sul do País.

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ByteDance TikTok
Empresa chinesa pode transformar Brasil em seu pilar de suas operações no Hemisfério Ocidental (Imagem: Ascannio/Shutterstock)

Características do possível data center brasileiro do TikTok

  • Segundo a agência de notícias, as negociações iniciais visam um data center de 300 MW, podendo ser expandido para 900 MW em uma eventual segunda fase;
  • Contudo, a demanda total do projeto poderá chegar a quase 1 GW;
  • Caso isso se concretize, o Brasil será um pilar das operações da ByteDance no Hemisfério Ocidental;
  • E não é só o País que está na mira da chinesa: em fevereiro, ela anunciou que deve investir US$ 8,8 bilhões (R$ 50,01 bilhões, na conversão direta) em data centers na Tailândia durante cinco anos.

Pecém é um ponto estratégico para data centers, pois é onde existem estações de aterrissagem de cabos submarinos próximas e possui concentração de energia renovável.

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Casa dos Ventos

A Casa dos Ventos tem parceria, desde 2022, com a TotalEnergies. A geradora de energia renovável já solicitou conexão à rede para criação de projeto de data center justamente em Pecém.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a princípio, não aceitou o pedido por preocupações com a estabilidade da rede, pois as instalações da região demandam muita energia.

Dessa forma, o Ministério de Minas e Energia (MME) estaria avaliando aumentar a capacidade de rede para projetos de data center em Pecém e em outras áreas.

O que dizem os citados

Nem MME, nem TikTok responderam aos pedidos de contato da Reuters. A agência de notícias não conseguiu contato com a ByteDance. Contudo, a Casa dos Ventos enviou um comunicado oficial, se esquivando de sua suposta relação com a ByteDance, afirmando apenas que está “comprometida em transformar o porto do Pecém em um polo de inovação tecnológica e transição energética“.

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data center
Projeto da controladora do TikTok pode consolidar o Brasil como polo de data centers (Imagem: Nomad_Soul/Shutterstock)

“A empresa está desenvolvendo o maior data center e projeto de hidrogênio verde do país, que será alimentado por energia renovável de seu portfólio. No desenvolvimento de ambos os projetos, está avaliando oportunidades de parceria com empresas que possam apoiar sua implementação”, concluiu.

O Olhar Digital entrou em contato com a Pasta, com a rede social, com sua controladora e com a Casa dos Ventos e aguarda retorno.

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Tecnologia

Estudo relaciona consumo de frango a câncer — mas há um porém

Redação Informe 360

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Pesquisadores do Instituto Nacional de Gastroenterologia (Itália) identificaram possível associação entre o consumo frequente de carne de aves e o aumento do risco de morte precoce por câncer gastrointestinal.

O estudo, publicado na revista Nutrients, acompanhou 4.869 adultos italianos ao longo de 20 anos, avaliando seus hábitos alimentares, estado de saúde e causas de morte.

Frango assado em cima da mesa
Estudo italiano encontra possíveis riscos no consumo elevado de aves, mas destaca limitações e necessidade de mais investigações (Imagem: AS Foodstudio/Shutterstock)

O que o estudo aponta

  • Tradicionalmente, carnes brancas, como o frango, são vistas como opções mais saudáveis do que carnes vermelhas, especialmente no que diz respeito à saúde cardiovascular e ao risco de certos tipos de câncer;
  • No entanto, esta nova pesquisa sugere que o consumo elevado de aves – acima de 300 gramas por semana – pode estar ligado a risco 27% maior de morte por câncer do sistema digestivo, em comparação com pessoas que consomem 100 gramas por semana ou menos;
  • Os dados foram obtidos por meio de entrevistas, exames médicos, questionários alimentares e registros regionais de saúde;
  • A análise apontou relação entre alta ingestão de aves e maior incidência de cânceres digestivos, além do aumento de mortes relacionadas a esses tipos de câncer.

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Calma! Você não precisa parar de comer frango

Apesar dos resultados, os autores destacam que são necessárias mais investigações para entender melhor essa associação. Portanto, nada de pânico! Os pesquisadores não estão dizendo que, efetivamente, precisamos cortar o consumo de frango para evitar desenvolver câncer.

Ainda não está claro se o risco elevado se deve, diretamente, ao consumo da carne de ave em si ou a outros fatores, como o método de preparo (por exemplo, frituras ou alimentos processados) e o uso de temperos ou aditivos.

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O estudo também reconhece limitações, como ausência de dados sobre atividade física, que poderia influenciar os resultados. Os pesquisadores recomendam cautela na interpretação dos dados e sugerem que futuras pesquisas explorem, com mais profundidade, os possíveis mecanismos por trás dessa ligação.

Nuggets de frango
Pesquisadores observam associação entre aves e câncer, mas alertam: não é hora de cortar o frango do prato (Imagem: nelea33/Shutterstock)

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Startup surpreende com churrasqueira dobrável que não faz fumaça

Redação Informe 360

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A startup REVO lançou a StoviGo, a primeira churrasqueira de aquecimento superior infravermelho do mundo que se dobra e vira uma maleta portátil.

Com design compacto e potência de sobra, o equipamento promete transformar a experiência de cozinhar ao ar livre — e vai além: é tão versátil que também pode ser usada no quintal, na varanda ou até dentro de casa, com os devidos cuidados.

Churrasqueira se dobra e vira uma maleta, fácil de transportar a diversos lugares (Imagem: Divulgação/StoviGo)

Foram dois anos de desenvolvimento até chegar ao modelo atual, que já está disponível no Kickstarter por US$ 299 (R$ 1,7 mil, na conversão direta), com entrega prevista para outubro de 2025.

O valor representa praticamente metade do preço de varejo previsto (US$ 599/R$ 3,4 mil) e a campanha já superou a meta de financiamento, indicando forte demanda.

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Detalhes da churrasqueira

  • Compacta (28 x 28 x 20 cm) e feita de aço inoxidável durável, a StoviGo pesa 7,2 kg (sem o gás) e se destaca por ter forno interno que atinge até 482 °C;
  • A temperatura é suficiente para assar pizzas grandes, frangos inteiros ou pratos mais elaborados;
  • A superfície superior, que chega a 204 °C, funciona como chapa adicional para manter acompanhamentos quentes ou preparar alimentos de forma simultânea.

Segura para vários ambientes

Ao contrário das churrasqueiras tradicionais, a StoviGo não produz praticamente nenhuma fumaça, já que os resíduos gasosos são queimados internamente. Isso a torna mais segura, eficiente e apropriada para ambientes diversos, inclusive áreas urbanas com restrições de fumaça.

Funcionando com gás propano ou butano, a churrasqueira tem autonomia de cerca de quatro horas com um botijão de 450 g, o suficiente para preparar quase 50 bifes. Leva apenas dois minutos para atingir a temperatura ideal e possui três níveis de calor: baixo, médio e alto.

A StoviGo tem um suporte integrado para mantê-lo fora do chão e torná-lo mais estável em superfícies irregulares – Imagem: StoviGo

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