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Qual editor de vídeo escolher: CapCut ou Adobe Premiere?

Novos profissionais entram na produção de vídeos a cada dia, trazendo consigo a necessidade de formas inovadoras de edição e ferramentas que possam otimizar e aumentar a qualidade de vídeos de formatos variados.
Entre as muitas aplicações disponíveis, temos o Adobe Premiere, reconhecido como um clássico do setor atualmente e o mais recente Cap Cut, disponível tanto para dispositivos móveis quanto para PC ou Mac, podendo até ser acessado pelo navegador.
Descubra as principais diferenças entre o Adobe Premiere e o Cap Cut e veja qual dos dois se enquadra melhor no seu dia a dia.
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Por que editar vídeos antes de postar?
São muitas as vantagens em fazer a edição de vídeos antes de publicá-los nas mídias sociais. Entre elas, está a chance de criar vídeos mais atraentes e também de cortar momentos de pausa durante uma entrevista. Veja alguns pontos-chave para você ficar atento na edição de seus vídeos:
- Storytelling: a edição de vídeo permite que você conte uma história de maneira eficaz. O desenrolar da história e todos os elementos utilizados para contá-la comandam nosso interesse no acontecimento final.
- Organização: fazendo a edição de vídeo, o produtor de conteúdo consegue organizar as cenas e a ordem de apresentação dos fatos, preparando o caminho até o clímax e segurando o espectador até o final.
- Personalização: por meio da edição de vídeo, você pode adicionar texto, música e efeitos especiais ao seu vídeo. Você pode alterar a fonte, o tamanho, o estilo, a cor, acrescentar um segundo plano e mais.
- Adaptação ao público-alvo: para cada mídia, espectador ou tema, existe um ritmo de edição diferente. Um filme dramático não é montado na mesma velocidade que um filme de ação.
- Oportunidades de carreira: há muitas oportunidades para editores de vídeos nas mais diversas empreitadas, seja para criar vídeos para plataformas online, trabalhar em uma produtora ou canal de TV e outras várias.
Adobe Premiere Pro

A Adobe lançou o Adobe Premiere, um software de edição profissional de vídeos, em setembro de 2003. Com este programa, o usuário pode analisar a correspondência de cores, reduzir o volume de som, inserir gráficos, fazer cortes de cena, aprimorar imagens e fazer mixagem de vídeo e áudio nele.
A evolução da tecnologia permitiu que o Adobe Premiere incorporasse funções como recursos de aprimoramento de vídeo baseados em IA. Essas funções incluem ajustes automáticos de som, corte rápido de silêncios em cena e muitos outros recursos.
Além disso, ele conta com adição de plug-ins, que permitem baixar trilhas sonoras e efeitos. Nas versões mais recentes, a IA permite equilibrar automaticamente as cores e os usuários podem usar círculos cromáticos e controles de curvas profissionais para ajustar um quadro inteiro ou parte dele.
Outra função interessante é a mixagem de músicas para equalizar o som com os diálogos ou o ritmo de um clipe de vídeo. Para ter acesso ao programa, é necessário assinar alguns dos planos, que começam a partir de R$ 104 por mês. Caso você queira experimentar, tem acesso a 7 dias de teste gratuito.
CapCut

A ByteDance, empresa responsável pelo TikTok, desenvolveu o CapCut. Este aplicativo de edição de vídeos foi criado para funcionar principalmente no celular, permitindo o envio quase automático dos vídeos criados para o TikTok.
O CapCut oferece várias opções, como filtros, efeitos, transições, trilhas sonoras e outros elementos que tornam os conteúdos mais atrativos rapidamente.
Vale lembrar que, inicialmente, o CapCut estava disponível apenas para Android e iOS. No entanto, devido ao grande sucesso e ao crescente número de usuários, a ByteDance decidiu disponibilizar o aplicativo também para Windows e MacOS.
Diferentemente do Premiere, que foca no mercado de alto padrão da indústria do entretenimento, o CapCut oferece modelos prontos. A própria comunidade de usuários disponibiliza esses modelos para otimizar o tempo e proporcionar uma via rápida para a edição de vídeos em um curto prazo, com foco principalmente na modalidade 9:16 (1080 × 1920). Além disso, você pode usar o CapCut pelo navegador do computador, embora existam algumas limitações de edição.
Qual o melhor?
Neste caso, é importante analisar em qual momento você está. Se você é um iniciante ou faz apenas edições rápidas pelo celular, o CapCut oferece uma solução direta. Porém, se você é um profissional ou aspira a criar vídeos complexos e de alta qualidade, o conjunto robusto de recursos do Adobe Premiere Pro torna-o uma escolha atraente.
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5 melhores jogos Hack and slash para Nintendo Switch

Embora o Nintendo Switch 2 seja o lançamento do momento no mundo dos games em 2025, o console anterior da empresa continua sendo imperdível, graças à sua vasta biblioteca.
E um dos gêneros que se destacam nessa plataforma é o hack and slash. Nesse tipo de jogo, a ação gira em torno de combates corpo a corpo, geralmente com espadas, nos quais agilidade e execução de combos fazem toda a diferença.
Para quem joga no Nintendo Switch, selecionamos cinco títulos desse gênero que valem a experiência no console.
5 melhores jogos Hack and slash para Nintendo Switch
- Nier: Automata
- Bayonetta 3
- Hyrule Warriors: Age of Calamity
- Darksiders Genesis
- No More Heroes III
Nier: Automata

Um spin-off da série “Drakengard”, “Nier: Automata” é um elogiado jogo de RPG de ação que utiliza um sistema de combate hack and slash em tempo real. Além disso, o jogo conta com exploração em mundo aberto.
O game se passa em um futuro pós-apocalíptico, no qual ocorre uma guerra entre androides criados por humanos e máquinas alienígenas. Entre os personagens jogáveis estão três androides com habilidades próprias.
Bayonetta 3

Terceiro jogo de uma das franquias que é referência em hack and slash, “Bayonetta 3” é um dos games mais aclamados da biblioteca do Nintendo Switch.
Os jogadores controlam a bruxa caçadora de anjos Bayonetta, que enfrenta armas biológicas que ameaçam destruir o multiverso.
A gameplay traz batalhas que envolvem combos, mesclando ataques corpo a corpo com tiros. Desviar de ataques inimigos no último segundo ativa um estado que desacelera o tempo, permitindo que Bayonetta ataque continuamente.
Hyrule Warriors: Age of Calamity

Este hack and slash é um spin-off de “The Legend of Zelda: Breath of the Wild”, mas traz a jogabilidade da série “Dynasty Warriors”.
A trama de “Hyrule Warriors: Age of Calamity” se passa 100 anos antes dos eventos de “Breath of the Wild” e segue Link, Zelda e aliados enfrentando Ganon e suas forças para proteger o reino.
A mecânica do jogo envolve batalhas em larga escala, que incluem ações estratégicas e o cumprimento de objetivos.
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Darksiders Genesis

Funcionando como spin-off e prequel da série “Darksiders”, este game é um hack and slash com visão superior.
O jogador controla dois dos quatro cavaleiros do Apocalipse, Strife e War, alternando entre eles em combates contra demônios e anjos, usando espadas, armas e habilidades especiais. É possível jogar sozinho ou em cooperação.
A dupla tenta impedir que Lúcifer destrua o equilíbrio entre Céu e Inferno antes dos eventos do primeiro “Darksiders”
No More Heroes III

Quarto jogo da série e terceiro da linha principal, o estiloso “No More Heroes III” é um jogo de ação-aventura hack and slash em terceira pessoa, com foco em combates rápidos.
A história segue Travis Touchdown, que retorna a Santa Destroy onze anos após os eventos de “No More Heroes 2” para enfrentar alienígenas liderados pelo príncipe FU.
Nos combates, você combina ataques com a katana de Travis, habilidades especiais e esquivas precisas para realizar combos.
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Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo

O planeta abriga uma diversidade impressionante de espécies, muitas delas ainda pouco conhecidas pela ciência. No entanto, o avanço humano sobre a natureza tem colocado inúmeras populações animais à beira da extinção. A perda de habitat, a caça, a poluição e as mudanças climáticas são fatores determinantes nesse processo.
Neste artigo, apresentamos 8 espécies com maior risco de extinção no mundo. Entre esses animais, algumas já se encontram em estado crítico, com populações reduzidas a poucas centenas, ou até mesmo dezenas de indivíduos. São criaturas raras, únicas e que correm o perigo real de desaparecer para sempre.
Os 8 animais com maior risco de extinção no mundo
- Saola
- Baleia-franca-do-atlântico-norte
- Gorila-do-rio-cross
- Rinoceronte-de-sumatra
- Urso-polar
- Rinoceronte-branco-do-norte
- Leopardo-de-amur
- Vaquita
Saola

Descoberto em 1992, o saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um dos mamíferos mais raros do planeta, habitando as montanhas Anamitas, entre Laos e Vietnã. Raríssimo de ser visto, nunca sobreviveu em zoológicos e estima-se que existam apenas algumas centenas na natureza.
Classificado como criticamente ameaçado, enfrenta caça com cães, destruição de habitat e falta de políticas eficazes de proteção. A sobrevivência da espécie depende de ações urgentes, como o controle da caça e investimentos em monitoramento comunitário.
Baleia-franca-do-atlântico-norte

Atualmente com apenas 300 a 350 indivíduos, as baleias-franca-do-atlântico-norte (Eubalaena glacialis) estão concentrados na costa leste da América do Norte.
A espécie já foi conhecida como a “baleia certa” para caçar, pois seu corpo flutuava após a morte. Essa característica levou a espécie à beira da extinção.
Apesar da proibição da caça, a espécie continua criticamente ameaçada devido a colisões com navios, emalhes em redes de pesca e mudanças climáticas que afetam suas rotas migratórias. A baixa taxa reprodutiva das fêmeas torna a recuperação ainda mais lenta.
Gorila-do-rio-cross

Essa é a subespécie de gorila mais ameaçada do mundo. Vive em áreas remotas na fronteira entre Nigéria e Camarões, em fragmentos florestais isolados.
Estima-se que existam menos de 300 indivíduos na natureza. O desmatamento, a caça e a baixa variabilidade genética ameaçam sua sobrevivência.
Classificado como criticamente em perigo, o gorila depende de áreas protegidas e da cooperação internacional para não desaparecer.
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Rinoceronte-de-sumatra

Essa espécie de rinoceronte é a menor e mais primitiva entre os rinocerontes atuais. De pelagem castanho-avermelhada e portador de dois chifres, já foi amplamente distribuído pelo sudeste asiático, mas hoje sobrevive em pequenas populações isoladas na Indonésia e na Malásia.
Com apenas algumas centenas de indivíduos restantes, é classificado como criticamente ameaçado. A caça e a destruição de florestas tropicais são os principais fatores do declínio. Programas de reprodução em cativeiro tentam impedir a extinção, mas os desafios são enormes.
Urso-polar

O maior carnívoro terrestre do mundo, o urso-polar (Ursus maritimus) habita o Círculo Polar Ártico e depende do gelo marinho para caçar focas.
Classificado como vulnerável desde 2006, enfrenta um declínio populacional ligado principalmente ao derretimento do gelo causado pelas mudanças climáticas. A exploração de petróleo e gás no Ártico, a poluição e a caça predatória também ampliam as ameaças.
Rinoceronte-branco-do-norte

O rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) possui duas subespécies. O rinoceronte-branco-do-sul conta com cerca de 18 mil indivíduos e ainda sobrevive na África do Sul. Já o rinoceronte-branco-do-norte está praticamente extinto: o último macho morreu em 2018, restando apenas duas fêmeas sob proteção no Quênia.
Pesquisadores tentam salvar a subespécie por meio de técnicas como a fertilização in vitro, utilizando embriões preservados. A caça motivada pela demanda de chifres, valorizados em alguns países asiáticos, continua sendo o principal fator do declínio.
Leopardo-de-amur

Essa é a subespécie de leopardo mais rara do mundo. O leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é adaptada ao frio extremo do extremo oriente da Rússia. Com pelagem espessa e manchas largas, chegou a ter menos de 50 indivíduos em estado selvagem.
Graças a programas de conservação, o número subiu para mais de 100 em 2018, renovando esperanças de recuperação. Ainda assim, continua criticamente ameaçado, enfrentando caça clandestina, incêndios florestais e degradação do habitat.
Vaquita

Também conhecido como toninha-do-golfo (Phocoena sinus), o animal é endêmico do norte do Golfo da Califórnia, no México. Considerado o cetáceo mais ameaçado do planeta, a sua população despencou de 600 indivíduos em 1997 para cerca de 10 exemplares em 2019.
A espécie nunca foi alvo direto de caça, mas morre presa em redes de pesca ilegais usadas para capturar o totoaba, peixe também ameaçado. A bexiga natatória do totoaba é vendida por altos valores no mercado chinês, alimentando um comércio clandestino milionário.
Tentativas de reprodução em cativeiro fracassaram, e especialistas alertam que a vaquita pode ser o próximo cetáceo a desaparecer, caso medidas radicais não sejam adotadas.
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O que é o Napalm e por que ele foi proibido em guerras?

Entre diversos tipos de bombas e armamentos, poucas armas despertam tanto medo e repulsa quanto o napalm. Utilizado amplamente durante o século XX, principalmente nas guerras do Vietnã e da Coreia, esse composto incendiário é lembrado por sua capacidade devastadora de causar destruição e por deixar um rastro de sofrimento humano por onde passa.
A imagem de aldeias em chamas e civis desesperados fugindo do fogo ficou gravada na memória coletiva como símbolo dos horrores da guerra moderna. Mas o que exatamente é o napalm? Como ele funciona? E por que seu uso se tornou tão polêmico a ponto de ser restringido por tratados internacionais?
Vamos explorar a história, a composição química e os impactos do napalm, além das razões que levaram à sua proibição em conflitos armados. Entenda por que essa arma se tornou um marco sombrio na história militar e um exemplo claro de como a tecnologia pode ultrapassar os limites da ética e da humanidade.
O que é o Napalm?
O napalm é uma substância incendiária altamente inflamável, criada nos anos 1940 pelos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial. Seu nome vem da combinação de dois compostos químicos utilizados em sua fórmula original: naftenato e palmitato de alumínio, daí o nome “napalm”.

Trata-se basicamente de uma forma gelatinosa de gasolina, com aditivos que tornam o combustível espesso, pegajoso e mais duradouro quando em combustão. Essa consistência permite que o fogo grude em superfícies e, pior ainda, em pessoas. O napalm queima a temperaturas altíssimas, podendo ultrapassar 1.000 °C.
Mais tarde, essa fórmula evoluiu para o chamado Napalm-B, uma versão ainda mais eficaz e letal, composta por gasolina, poliestireno e benzeno. A nova mistura tornava o fogo mais persistente e difícil de apagar, além de causar queimaduras profundas e inalação de vapores tóxicos.
Como o napalm foi usado em guerras?
O uso do napalm começou na Segunda Guerra Mundial, quando os Aliados lançaram bombas incendiárias sobre cidades alemãs e japonesas. No entanto, sua aplicação mais notória (e controversa) veio na Guerra da Coreia e, principalmente, na Guerra do Vietnã.
Durante a Guerra do Vietnã, entre as décadas de 1960 e 1970, os Estados Unidos utilizaram o napalm em larga escala como parte de sua estratégia de combate. O produto era lançado por aviões em bombas ou despejado diretamente em florestas e vilarejos com o objetivo de eliminar esconderijos de soldados vietcongues e desestabilizar a resistência inimiga.
As consequências foram catastróficas. O napalm causava incêndios incontroláveis, destruía plantações e, o mais grave, atingia milhares de civis, inclusive crianças. Imagens como a da menina Phan Thi Kim Phuc, correndo nua com o corpo queimado após um ataque de napalm, rodaram o mundo e provocaram revolta global contra o uso da arma.
Efeitos do napalm no corpo humano e no meio ambiente
Os efeitos do napalm no corpo humano são absolutamente devastadores. Ao entrar em contato com a pele, o composto gruda na carne e continua queimando, mesmo debaixo d’água. As chamas penetram até os ossos, causando dores indescritíveis, necrose e, na maioria das vezes, morte por queimaduras ou por choque térmico.
Além disso, os gases liberados pela combustão do napalm são tóxicos e podem causar danos pulmonares severos, sufocamento e intoxicação. Não é apenas uma arma de destruição, é um instrumento de tortura.
No meio ambiente, os danos são igualmente alarmantes. Florestas inteiras foram incineradas, solos contaminados, ecossistemas destruídos. A ação do napalm em áreas de floresta tropical, como no Vietnã, resultou em impactos ambientais que perduram até hoje. Muitas regiões jamais se recuperaram totalmente da devastação.
Por que o Napalm foi proibido?
Diante do sofrimento causado pelo napalm, diversas organizações internacionais começaram a pressionar por sua proibição. A indignação pública cresceu ao longo dos anos 60 e 70, impulsionada por imagens e relatos vindos do Vietnã. O uso contra civis era considerado uma violação clara dos direitos humanos e das convenções de guerra.

Em resposta, a ONU aprovou em 1980 a Convenção sobre Certas Armas Convencionais (CCWC), um tratado que restringe ou proíbe o uso de armas consideradas desumanas ou com efeitos indiscriminados. O Protocolo III desse tratado trata especificamente de armas incendiárias, como o napalm, e proíbe seu uso contra populações civis e em áreas com alta densidade populacional.
Apesar disso, o napalm não foi completamente banido. O uso contra alvos militares ainda é permitido sob certas condições, desde que se evite ao máximo o impacto sobre civis. Alguns países, como os Estados Unidos, não ratificaram totalmente todos os protocolos da convenção ou mantêm versões modificadas da substância sob outros nomes.
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O Napalm ainda é usado hoje?
Oficialmente, o uso de napalm está severamente limitado. A maioria dos países signatários da Convenção da ONU abandonou ou reduziu significativamente o uso de armas incendiárias.

Os Estados Unidos, por exemplo, afirmaram em 2001 que haviam eliminado completamente o uso do Napalm-B, substituindo-o por o que chamam de “MK 77”, uma substância com efeitos semelhantes, mas tecnicamente diferente.
No entanto, ONGs e jornalistas independentes alegam que o MK 77 continua sendo tão destrutivo quanto o napalm original. Houve denúncias de uso desse composto no Iraque durante a Guerra do Golfo e nos conflitos pós-11 de setembro, embora os detalhes sejam cercados de controvérsias e classificações militares.
Portanto, embora o nome “napalm” tenha praticamente desaparecido dos relatórios oficiais, sua essência ainda ronda os campos de batalha modernos, sob outras fórmulas e denominações.
Apesar das proibições e dos tratados, a existência de substâncias similares, como o MK 77, mostra que o debate sobre o uso de armas incendiárias está longe de acabar. A luta por um mundo onde o sofrimento causado por armas como o napalm não se repita depende de vigilância constante, pressão popular e regulamentações internacionais mais rígidas.
O importante, no fim das contas, é lembrar que as guerras não são apenas números, estratégias ou territórios, elas envolvem vidas humanas. E o napalm foi, sem dúvida, uma das ferramentas mais cruéis já inventadas para destruir essas vidas.
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