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Quais os principais vazamentos feitos pelo WikiLeaks?

O WikiLeaks é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2006 pelo australiano Julian Assange. Seu objetivo é divulgar documentos confidenciais, segredos de Estado e informações sensíveis ao público, promovendo a transparência governamental e corporativa.
Desde a sua criação, o WikiLeaks ganhou notoriedade global por uma série de vazamentos impactantes, muitos dos quais tiveram repercussões significativas em diversos setores. A seguir, destacamos alguns dos principais vazamentos realizados pela organização.
Os principais vazamentos feitos pelo WikiLeaks
- Os Documentos da Guerra do Afeganistão (2010)
- Os Documentos da Guerra do Iraque (2010)
- Cablegate (2010)
- Vazamento sobre a Prisão de Guantánamo (2011)
- E-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC) (2016)
- E-mails de John Podesta (2016)
- Espionagem da CIA (Vault 7) (2017)
- Trans-Pacific Partnership (TPP) (2013-2016)
- E-mails da Sony Pictures (2014)
- Os Documentos do TTIP (2016)
- Impactos e controvérsias
Os Documentos da Guerra do Afeganistão (2010)
Em julho de 2010, o WikiLeaks publicou mais de 75 mil documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão, denominados “Afghan War Diary”. Esses documentos, originários do Departamento de Defesa dos EUA, revelaram informações detalhadas sobre operações militares, incluindo ataques aéreos, mortes de civis, e atividades dos insurgentes. O vazamento expôs a realidade brutal do conflito e a discrepância entre o que era comunicado oficialmente e o que realmente acontecia no campo de batalha.
Este vazamento feito pelo WikiLeaks trouxe à tona a morte de civis em incidentes não divulgados anteriormente e mostrou a extensão do envolvimento do Talibã e da Al-Qaeda no conflito. Além disso, revelou a complexidade das operações militares e os desafios enfrentados pelas forças da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Leia também:
- Quem é Julian Assange, fundador do WikiLeaks?
- O que é o WikiLeaks? Saiba mais sobre o site criado por Julian Assange
- Wikileaks: CIA tinha planos de assassinato contra Julian Assange em Londres
Os Documentos da Guerra do Iraque (2010)
Em outubro de 2010, o WikiLeaks realizou o vazamento de aproximadamente 400 mil documentos classificados relacionados à guerra do Iraque. Conhecidos como “Iraq War Logs”, esses documentos ofereceram uma visão detalhada sobre a ocupação do país entre 2004 e 2009. Entre as revelações, estavam relatos de abusos de prisioneiros pelas forças iraquianas sob a supervisão das tropas americanas e o número significativamente maior de mortes de civis do que o reportado oficialmente.
O vazamento destacou a gravidade dos abusos de direitos humanos e as práticas controversas das forças militares no Iraque. Revelou também a ocorrência de tortura e maus-tratos a prisioneiros, levantando questões sobre a responsabilidade e a supervisão das forças de coalizão.
Cablegate (2010)
O “Cablegate” foi um dos vazamentos mais volumosos e impactantes realizados pelo WikiLeaks. Em novembro de 2010, a organização começou a divulgar mais de 250 mil telegramas diplomáticos do Departamento de Estado dos EUA. Esses documentos, que abrangiam um período de 1966 a 2010, continham comunicações entre embaixadas americanas e Washington.
As revelações incluíam avaliações francas de líderes mundiais, estratégias diplomáticas secretas, e informações sobre espionagem dos EUA contra a ONU. Este vazamento colocou em risco relações diplomáticas e causou constrangimentos a vários governos. Por exemplo, os telegramas expuseram a visão dos EUA sobre a corrupção no governo afegão e revelaram pedidos de líderes árabes para que os EUA atacassem o Irã para interromper seu programa nuclear.
Vazamento sobre a Prisão de Guantánamo (2011)
Em abril de 2011, o WikiLeaks publicou cerca de 779 arquivos de detenções relacionados à prisão de Guantánamo, localizada em Cuba. Esses documentos, conhecidos como “Guantánamo Files”, forneceram informações detalhadas sobre os detentos, incluindo avaliações de risco e o tratamento a que eram submetidos.
As revelações mostraram que muitos dos prisioneiros eram considerados de baixo risco ou completamente inocentes, mas ainda assim estavam sendo mantidos presos. Além disso, os arquivos evidenciaram as práticas de interrogatório controversas e os métodos de tortura utilizados na prisão, gerando um debate acirrado sobre os direitos humanos e as políticas de detenção dos EUA.
E-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC) (2016)
Em 2016, durante a campanha presidencial dos EUA, o WikiLeaks realizou o vazamento de uma série de e-mails hackeados do Comitê Nacional Democrata (DNC). Esses e-mails expuseram comunicações internas que sugeriam um favoritismo do DNC pela candidatura de Hillary Clinton em detrimento de Bernie Sanders durante as primárias democratas.
O vazamento gerou grande controvérsia e levou à renúncia de vários funcionários do DNC. Muitos acreditam que essa divulgação teve um impacto significativo na eleição presidencial de 2016, contribuindo para a percepção pública de manipulação política dentro do partido democrata. Além disso, as revelações alimentaram teorias de conspiração e levantaram questões sobre a segurança cibernética na política americana.
E-mails de John Podesta (2016)
Ainda no contexto das eleições de 2016, o WikiLeaks também divulgou e-mails do gerente de campanha de Hillary Clinton, John Podesta. Os “Podesta Emails” incluíam correspondências privadas e documentos que revelavam estratégias de campanha, discursos pagos para bancos e Wall Street, e comunicações internas controversas.
As divulgações deram munição aos opositores de Clinton, evidenciando uma proximidade desconfortável entre a candidata e interesses corporativos. Além disso, os e-mails reforçaram a narrativa de falta de transparência e integridade dentro da campanha de Clinton, alimentando a desconfiança entre os eleitores.
Espionagem da CIA (Vault 7) (2017)
Em março de 2017, o WikiLeaks deu inicio ao vazamento de uma série de documentos confidenciais da CIA, conhecidos como “Vault 7”. Esses documentos detalhavam as ferramentas de hacking e as técnicas de espionagem utilizadas pela agência. Entre as revelações estavam métodos para invadir smartphones, TVs inteligentes e outros dispositivos conectados à internet.
O vazamento gerou preocupações sobre a invasão de privacidade e a vulnerabilidade das tecnologias modernas a ataques cibernéticos. Mostrou como a CIA era capaz de transformar dispositivos comuns em ferramentas de espionagem, exacerbando o debate sobre a segurança digital e a ética das operações de inteligência.
Trans-Pacific Partnership (TPP) (2013-2016)
Entre 2013 e 2016, o WikiLeaks publicou vários capítulos e documentos relacionados ao Acordo de Parceria Transpacífico (TPP), um acordo comercial multilateral envolvendo países da região Ásia-Pacífico e as Américas. As divulgações mostraram o impacto potencial do TPP em áreas como propriedade intelectual, medicamentos e internet.
Os documentos revelaram que o acordo poderia fortalecer a proteção de patentes, dificultando o acesso a medicamentos genéricos e aumentando os custos de saúde. Além disso, destacaram cláusulas que poderiam restringir a liberdade na internet e expandir os direitos de corporações multinacionais em detrimento de governos locais.
E-mails da Sony Pictures (2014)
Embora não exclusivamente uma iniciativa do WikiLeaks, a publicação dos e-mails da Sony Pictures em 2014 tornou-se um evento significativo na história dos vazamentos. Esses e-mails foram obtidos após um ataque cibernético à Sony Pictures Entertainment, e o WikiLeaks os disponibilizou em seu site em 2015.
Os e-mails expuseram negociações internas, estratégias de marketing, salários de executivos, e discussões privadas sobre filmes e atores. As revelações causaram constrangimentos à Sony, destacando questões de segurança cibernética e a vulnerabilidade das empresas de entretenimento a ataques.

Os Documentos do TTIP (2016)
Em 2016, o WikiLeaks publicou documentos relacionados à Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP), um acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia. Os vazamentos mostraram as negociações secretas e as concessões feitas por ambos os lados.
As revelações destacaram preocupações sobre a influência das corporações multinacionais nas negociações e o potencial impacto negativo em regulações ambientais, de saúde e de segurança alimentar. Os documentos alimentaram protestos e debates públicos na Europa, dificultando a conclusão do acordo.
Impactos e controvérsias
Os vazamentos do WikiLeaks têm sido uma fonte contínua de controvérsia. Por um lado, os defensores da organização argumentam que a divulgação dessas informações promove a transparência e a responsabilidade governamental, expondo abusos de poder e violações dos direitos humanos. Por outro lado, os críticos afirmam que os vazamentos colocam em risco a segurança nacional, comprometem operações diplomáticas e podem colocar vidas em perigo.
Julian Assange, a figura central do WikiLeaks, também é um personagem controverso. Em 2012, ele se refugiou na embaixada do Equador em Londres para evitar extradição para a Suécia, onde enfrentava acusações de crimes sexuais (posteriormente arquivadas).
Em 2019, após perder o asilo, Assange foi preso pelas autoridades britânicas e enfrentou um processo de extradição para os Estados Unidos, acusado de conspiração para cometer invasão de computadores e outros crimes relacionados aos vazamentos do WikiLeaks, do qual recentemente se declarou culpado, saindo da prisão britânica e rumando para os Estados Unidos.
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O que é rabdomiólise? Entenda por que a urina ficou preta depois de treinar

A cena é cada vez mais comum em consultórios, especialmente em tempos de academias cheias e após ondas de calor: a pessoa exagera na dose de exercícios e, pouco tempo depois, leva um susto ao olhar para o vaso sanitário. O que parece ser ”urina preta” é, na verdade, um marrom avermelhado muito escuro, cuja intensidade pode enganar os olhos dependendo da luz do ambiente.
Esse fenômeno se chama rabdomiólise e ocorre quando o entusiasmo supera o preparo físico, gerando um “curto-circuito” nos músculos que acaba sobrecarregando os rins. Antes de se desesperar, no entanto, é preciso entender exatamente por que o seu treino pesado foi parar na sua urina.
Rabdomiólise: qual a relação entre treinar pesado e fazer xixi mais escuro que o normal?
É fundamental esclarecer que a urina escura pode ser sinal de várias condições, desde uma desidratação severa até problemas no fígado (como hepatite) ou pedras nos rins. No entanto, quando esse sintoma surge horas ou dias após um esforço físico exagerado, acompanhado de dor muscular intensa, o diagnóstico provável aponta para a rabdomiólise.
A rabdomiólise é, em termos simples, a morte das fibras musculares. Quando você submete o músculo a um estresse muito superior ao que ele está condicionado a suportar, ocorre uma ruptura agressiva das células musculares (miócitos).
Ao se romperem, essas células liberam seu conteúdo interno diretamente na corrente sanguínea. O “vilão” dessa história é uma proteína chamada mioglobina. Em condições normais, a mioglobina fica guardada dentro do músculo, onde tem a nobre função de armazenar oxigênio e fornecer energia para a contração muscular. Porém, quando liberada no sangue em grandes quantidades devido à lesão muscular, ela se torna tóxica para o sistema renal.
O caminho do “líquido” até a urina

O sangue carrega essa “sopa” de restos celulares (que inclui potássio, cálcio e a mioglobina) até os rins, que funcionam como o filtro do nosso corpo. O problema é que a molécula de mioglobina é grande e pesada para os delicados túbulos renais.
Ao tentar filtrar esse excesso, os rins ficam sobrecarregados. A mioglobina pode obstruir os túbulos renais e causar uma toxicidade direta nas células do órgão. A cor escura da urina é, literalmente, a presença dessa mioglobina (pigmento avermelhado) que foi filtrada e excretada, sinalizando que seus rins estão lutando para limpar a sujeira deixada pelo treino excessivo.
Sintomas, perigos e tratamento da rabdomiólise
Além da cor característica da urina, o quadro clássico envolve outros sintomas físicos evidentes. A região muscular afetada costuma apresentar uma rigidez severa e o paciente muitas vezes mal consegue esticar os braços ou andar, dependendo do local da lesão. Há inchaço, sensibilidade ao toque e uma dor desproporcional àquela “dorzinha” clássica de pós-treino comum.
Se não tratada, a rabdomiólise é perigosa e pode evoluir para uma lesão renal aguda (falência dos rins). Em casos extremos, o desequilíbrio de eletrólitos, especificamente o aumento súbito de potássio no sangue, liberado pelos músculos rompidos, pode causar arritmias cardíacas e levar à morte.
Leia mais:
- Como e onde o sangue é produzido no nosso corpo?
- Por que músculos têm Espasmos?
- 5 dicas da ciência para cuidar da saúde aos 30 anos
O diagnóstico é feito via exame de sangue, medindo a enzima CPK (Creatinoquinase). Enquanto um nível normal de CPK gira em torno de 200 a 300 u/L, pacientes com rabdomiólise podem apresentar níveis de 20.000, 50.000 ou mais.
A boa notícia é que tem cura. O tratamento baseia-se em hidratação agressiva (geralmente soro na veia em ambiente hospitalar) para “lavar” os rins e diluir a mioglobina, além do controle dos níveis de potássio e repouso absoluto.
Atletas x sedentários: o perigo mora no exagero

Existe um mito de que isso só acontece com fisiculturistas ou ultramaratonistas. Na verdade, a literatura médica indica que qualquer pessoa pode desenvolver o quadro. O fator determinante não é o peso que se levanta, mas a intensidade relativa ao condicionamento da pessoa.
Um atleta olímpico pode ter rabdomiólise se for levado ao extremo, assim como um sedentário que decide fazer uma aula experimental de spinning ou cross training e tenta acompanhar o ritmo dos veteranos sem preparo prévio. Casos relatados na mídia mostram que a condição atinge jovens saudáveis que ignoraram os limites do próprio corpo na ânsia por resultados rápidos.
Como prevenir a rabdomiólise?
A prevenção da rabdomiólise passa longe de “não treinar”. O exercício é vital para a saúde. A prevenção envolve, primordialmente, respeitar a progressão de carga e intensidade.
Para evitar que o treino vire um caso médico, as recomendações são:
- Hidratação constante: a água ajuda os rins a filtrarem impurezas. Treinar desidratado aumenta drasticamente o risco de lesão renal.
- Não pule etapas: se você é sedentário, não tente levantar 50 kg no supino ou fazer 100 agachamentos no primeiro dia. O corpo precisa de adaptação.
- Escute a dor: se o exercício está gerando uma dor aguda ou exaustão extrema durante a execução, pare.
- Cuidado com o calor: treinar em dias muito quentes aumenta o estresse térmico e a desidratação, facilitando a ruptura muscular.
Sim! Se não tratada rapidamente, a condição pode evoluir para insuficiência renal aguda (falência dos rins) e causar desequilíbrios eletrolíticos graves (especialmente excesso de potássio), levando a arritmias cardíacas que podem ser fatais.
Sim. Além do esforço físico extremo, a rabdomiólise pode ser causada por traumas musculares (esmagamentos em acidentes), consumo excessivo de álcool, uso de drogas (como cocaína e anfetaminas), certos medicamentos (como estatinas), infecções graves ou insolação severa.
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Os 10 melhores jogos do Nintendo Switch 2 para você curtir nestas férias

Lançado no dia 5 de junho de 2025, o console Nintendo Switch 2 já conta com um catálogo de peso, reunindo jogos que se destacam não apenas pelo apelo comercial, mas também pela excelência técnica, narrativa e de jogabilidade. Com base nas notas atribuídas pela crítica internacional no site Metacritic, é possível traçar um panorama dos títulos mais bem avaliados disponíveis para o console.
A lista a seguir reúne os dez jogos que lideram esse ranking, trazendo informações essenciais como sinopse, data de lançamento para o Nintendo Switch 2, desenvolvedora e a respectiva pontuação obtida no agregador.
Leia mais:
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Top 10: melhores jogos do Nintendo Switch 2
Os games listados a seguir também foram lançados em 2025 e estão fazendo muito sucesso no console. Confira quais são os títulos que mais se destacaram este ano.
1. The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

Aclamada continuação de “Breath of the Wild”, esta aventura leva Link a explorar não apenas Hyrule, mas também suas ilhas flutuantes nos céus e vastas áreas subterrâneas, oferecendo liberdade criativa e mecânicas inovadoras como construção e fusão de objetos. A versão para Switch 2 traz melhorias gráficas e desempenho refinado.
- Data de lançamento: 5 de junho de 2025
- Desenvolvedora: Nintendo EPD
- Nota no Metacritic: 95
- Preço: R$ 499,90
2. The Legend of Zelda: Breath of the Wild

Este marco dos jogos de mundo aberto redefine o gênero ao colocar o jogador no controle de Link em uma vasta Hyrule repleta de desafios, enigmas e liberdade de exploração. A edição para Switch 2 eleva a experiência com melhorias técnicas e visuais.
- Data de lançamento: 5 de junho de 2025
- Desenvolvedora: Nintendo EPD
- Nota no Metacritic: 95
- Preço: R$ 439,90
3. Hades II

Continuação do premiado roguelike de ação, Hades II põe os jogadores na pele de Melinoë, filha de Hades, em uma jornada repleta de combate rápido, narrativa envolvente e sistemas de progressão que incentivam múltiplas replays.
- Data de lançamento: 25 de setembro de 2025
- Desenvolvedora: Supergiant Games
- Nota no Metacritic: 95
- Preço: R$ 82,42 até 06/01/2026
4. Hollow Knight: Silksong

Sequência aguardada do aclamado metroidvania, Silksong coloca Hornet em um novo reino repleto de criaturas perigosas e segredos a desvendar. A versão Switch 2 oferece apresentação e desempenho adequados ao novo hardware.
- Data de lançamento: 4 de setembro de 2025
- Desenvolvedora: Team Cherry
- Nota no Metacritic: 91
- Preço: R$ 47,99 até 05/01/2026
5. Donkey Kong Bananza

Uma reinvenção da franquia Donkey Kong em plataforma 3D, combinando ação e exploração com mecânicas de destruição e cooperação. O título destaca-se por seu design de fases e apelo tanto para fãs antigos quanto para novos jogadores.
- Data de lançamento: 17 de julho de 2025
- Desenvolvedora: Nintendo EPD
- Nota no Metacritic: 91
- Preço: R$ 439,90
6. Trails in the Sky 1st Chapter

Remake de um clássico RPG japonês, este título revitaliza o primeiro capítulo da saga The Legend of Heroes com gráficos 3D atualizados, combate por turnos e narrativa rica em personagens e eventos.
- Data de lançamento: 19 de setembro de 2025
- Desenvolvedora: Nihon Falcom
- Nota no Metacritic: 90
- Preço: R$ 228,67 até 08/01/2026
7. Split Fiction

Ação e aventura cooperativa que mistura mundos de ficção científica e fantasia. Jogadores exploram cenários criativos como escritores presos em suas próprias histórias, enfrentando desafios que exigem cooperação e estratégia.
- Data de lançamento: 5 de junho de 2025
- Desenvolvedora: Hazelight Studios
- Nota no Metacritic: 89
- Preço: R$ 249,00
8. Street Fighter 6
A mais recente entrada na icônica série de jogos de luta da Capcom. Com modos de jogo variados, um elenco diversificado de lutadores e sistemas de combate acessíveis e profundos, Street Fighter 6 mantém-se como um dos principais títulos competitivos.
- Data de lançamento: 5 de junho de 2025
- Desenvolvedora: Capcom
- Nota no Metacritic: 87
- Preço: R$ 95,50 até 02/01/2026
9. Atelier Ryza: Secret Trilogy Deluxe Pack

Coletânea que reúne os três títulos da série Atelier Ryza, com conteúdo adicional, novos personagens e melhorias visuais. O pacote oferece uma experiência extensa de JRPG com elementos de criação de itens e batalhas em turnos.
- Data de lançamento: 13 de novembro de 2025
- Desenvolvedora: Gust Co. Ltd.
- Nota no Metacritic: 87
- Preço: R$ 514,00
10. FINAL FANTASY TACTICS – The Ivalice Chronicles

Nova edição de um clássico do gênero tático, combinando elementos estratégicos e narrativa profunda. Esta versão inclui melhorias de interface, diálogos dublados e ajustes modernos que facilitam a experiência no Nintendo Switch 2.
- Data de lançamento: 30 de setembro de 2025
- Desenvolvedora: Square Enix
- Nota no Metacritic: 87
- Preço: R$ 199,60 até 05/01/2026
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Conheça a “vida estranha” que mora nas profundezas do Ártico

Cientistas descobriram espaço de grande concentração de vida marinha incomum a mais de dois quilômetros de profundidade no Oceano Ártico, no que se tornou o exemplo mais profundo já conhecido de um ambiente chamado infiltração fria de hidratos de gás, segundo um novo estudo publicado na revista Nature Communications.
No local, vivem vermes tubulares, caracóis, crustáceos e microrganismos que se alimentam de gases, como metano e petróleo bruto, que vazam do fundo do mar.

Onde o ecossistema foi encontrado
- O ecossistema foi encontrado a cerca de 3,5 quilômetros abaixo da superfície, no Mar da Groenlândia, durante a expedição Ocean Census Arctic Deep EXTREME24, realizada em 2024;
- Os pesquisadores utilizaram um veículo operado remotamente para explorar a região;
- De acordo com o estudo, o local recém-descoberto é mais de 1,5 km mais profundo do que qualquer outra infiltração fria de hidratos de gás já documentado;
- Os chamados vazamentos de hidrato de gás são áreas do leito marinho que liberam grandes quantidades de gases, como o metano;
- O novo sítio, batizado de montes de hidratos de gás Freya, revelou-se um conjunto de montes repletos de hidratos de gás, dos quais vazam petróleo bruto e metano, sustentando uma comunidade biológica densa em um ambiente onde não há luz solar.
A descoberta lança nova luz sobre esses ambientes, que desempenham um papel no clima e no ciclo do carbono e sustentam ecossistemas quimiossintéticos — organismos que se alimentam de substâncias químicas do fundo do mar em vez de energia solar. Giuliana Panieri, cientista-chefe da expedição e autora principal do estudo, relatou ter gritado de empolgação ao ver as primeiras imagens do local.
“Foi uma loucura porque vimos vários desses montes, que estão cheios de hidratos de gás, e todos os organismos vivendo ali”, disse Panieri, que também é professora da Universidade de Tromsø – A Universidade Ártica da Noruega e diretora do Instituto de Ciências Polares do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, em entrevista ao 404 Media.
“O que é fascinante quando temos esse tipo de expedição são os organismos que vivem lá embaixo”, acrescentou. “A uma profundidade de quase quatro mil metros, você tem esses oásis densos de organismos. Eu sei que há muitas espécies novas. Tenho que admitir, foi muito emocionante.”
Como a equipe chegou à região no Ártico
A equipe decidiu explorar a região após detecções anteriores de enormes plumas de bolhas gasosas subindo do fundo do mar. Uma dessas plumas media cerca de 3,2 quilômetros de altura, sendo a mais alta já registrada desse tipo nos oceanos. Embora os cientistas esperassem encontrar atividade geológica, a abundância de montes ricos em gás e o ecossistema associado surpreenderam os pesquisadores.
Além dos montes Freya, a expedição também explorou ecossistemas associados a fontes hidrotermais no fundo do mar próximo, no Estreito de Fram. As fontes hidrotermais se formam em fissuras do leito marinho, onde água quente rica em minerais irrompe no oceano e também são conhecidas por abrigar ecossistemas quimiossintéticos ricos.

Os resultados indicaram que os organismos que vivem nas infiltrações de hidratos de gás e nos sistemas de fontes hidrotermais são aparentados, sugerindo uma conectividade ecológica no Ártico que não é observada em outras regiões do oceano.
“O Estreito de Fram, no Ártico, é um lugar raro onde fontes hidrotermais profundas e infiltrações ocorrem próximos uns dos outros”, afirmou Jon Copley, coautor do estudo e professor de exploração oceânica e comunicação científica da Universidade de Southampton, em e-mail ao 404 Media.
“O Ártico profundo também é uma parte do mundo onde não há tantas espécies de águas profundas quanto em outras regiões, porque a vida marinha profunda ainda está se recuperando de quando uma espessa camada de gelo cobriu grande parte do oceano, há cerca de 20 mil anos”, continuou.
“Mas fontes hidrotermais e infiltrações frias são uma parte importante da biodiversidade de águas profundas hoje, porque a vida continuou nesses oásis quimiossintéticos sob o oceano coberto de gelo.”
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Os hidratos de gás também armazenam enormes volumes de gases de efeito estufa, como o metano, que podem ser liberados caso a temperatura dos oceanos aumente, tornando esses ambientes um fator de incerteza para previsões climáticas.
Embora os montes Freya sejam profundos demais para serem afetados diretamente pelo aquecimento dos oceanos, a descoberta ajuda a preencher lacunas no mapeamento dessas áreas ricas em gás e petróleo no fundo do mar.
Esses locais também são considerados potenciais alvos para exploração de recursos, como perfuração offshore de petróleo e mineração em águas profundas. Um dos principais objetivos da expedição Ocean Census Arctic Deep é justamente explorar essas regiões remotas, documentar sua atividade ecológica e avaliar sua vulnerabilidade a futuras atividades industriais.
“Pesquisas já estabeleceram que fontes hidrotermais devem ser protegidas da mineração em águas profundas em qualquer lugar do mundo, por causa das colônias únicas de espécies que vivem ao seu redor”, disse Copley. “Nosso estudo indica que infiltrações frias profundas no Ártico precisarão de proteção semelhante, porque fazem parte da mesma teia de vida das fontes hidrotermais nessa região.”
Segundo ele, “sem dúvida, há mais infiltrações profundas de hidratos de metano, como os montes Freya no Ártico, já que outras plumas profundas de bolhas foram detectadas nas proximidades”.
O pesquisador acrescentou que a descoberta reforça a necessidade de cautela e proteção caso o governo da Noruega retome planos de mineração em águas profundas, atualmente suspensos pelo parlamento do país, mas passíveis de reversão no futuro.

Para Panieri e seus colegas, o achado reforça a importância de garantir mais financiamento e apoio à exploração do Ártico e à pesquisa oceânica de forma mais ampla. Além de revelar organismos novos e exóticos, essas expedições já inspiraram o desenvolvimento de novas biomoléculas usadas em medicamentos e outras aplicações.
“O fundo do mar e o oceano são quase desconhecidos”, disse Panieri. “Há muito a ser investigado. Acho que essa é a principal mensagem aqui: toda vez que temos a possibilidade de ver o fundo do mar, descobrimos algo novo.”
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