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Posso usar o Modo Pouca Energia sempre no iPhone?

Redação Informe 360

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Muitas pessoas costumam usar o Modo Pouca Energia com frequência no iPhone, especialmente para prolongar a bateria no dia a dia. Esse modo é especialmente útil quando o dispositivo está com pouca bateria e não há acesso imediato a um carregador. 

Além disso, quando a bateria do iPhone atinge 20%, o iOS exibe automaticamente um alerta perguntando se o usuário quer ativar o Modo Pouca Energia. Esse aviso também aparece novamente quando a carga chega a 10%, como um lembrete extra para economizar energia caso o usuário ainda não tenha ativado o modo. 

Ao escolher “Sim”, o iPhone imediatamente ajusta várias configurações para limitar o consumo de energia e prolongar a duração da bateria até que o dispositivo possa ser carregado.

Esse recurso é muito útil, porque ajuda a garantir que o iPhone continue funcionando por mais tempo em situações de bateria crítica. E para os usuários que querem ativá-lo antes de chegar a 20%, o modo também pode ser facilmente acionado manualmente nas Configurações ou na Central de Controle.

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Tela de celular mostrando carga da bateria
(Imagem: Mounir Taha / Shutterstock.com)

Algumas pessoas preferem mantê-lo ativo mesmo quando a bateria está em níveis normais, já que isso ajuda a reduzir o consumo de energia e prolongar o tempo entre carregamentos. E naquelas situações em que o iPhone precisa durar várias horas sem acesso a um carregador, como em viagens, eventos ou passeios, é muito comum ativar o Modo Pouca Energia desde o início.

Mas será que essa prática é prejudicial ao funcionamento do seu aparelho?

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O que é o Modo Pouca Energia?

O Modo Pouca Energia é uma configuração em dispositivos eletrônicos, como smartphones e laptops, que ajuda a economizar bateria ao reduzir o consumo de energia. Ao ativar esse modo, o dispositivo desativa ou limita alguns recursos e processos em segundo plano para prolongar a duração da bateria.

Quando ativado, o Modo Pouca Energia faz ajustes como:

  • Redução do brilho da tela, diminuindo a intensidade do brilho para economizar energia. 
  • Reduz a velocidade de processamento para que o dispositivo use menos energia. 
  • Interrompe ou reduz a frequência das atualizações automáticas de aplicativos, e-mails e sincronizações. 
  • Elimina alguns efeitos visuais que consomem mais processamento e energia. 
  • E em dispositivos com telas de alta taxa de atualização, o modo de economia de energia geralmente a reduz para níveis mais baixos.

Modo Pouca Energia estraga ou vicia o iPhone?

Não, o Modo Pouca Energia não estraga nem “vicia” a bateria do iPhone. Ele foi projetado pela Apple para prolongar a vida útil da bateria temporariamente ao reduzir o consumo de energia, e seu uso frequente ou contínuo não danifica o aparelho nem afeta a saúde da bateria.

Modo Pouca Energia do iPhone
(Imagem: boyhey / Shutterstock.com)

O Modo Pouca Energia é seguro e  simplesmente limita processos em segundo plano, reduz o brilho e ajusta a velocidade do processador, mas isso não afeta a integridade da bateria.

A Apple projetou esse modo com segurança para que os usuários possam utilizá-lo conforme necessário, sem risco de desgaste acelerado ou impactos negativos na bateria.

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O que realmente afeta a “saúde” da bateria

A bateria de um iPhone (assim como outros modelos) desgasta-se com o tempo devido a alguns fatores:

  1. Número de ciclos de carga: cada carga completa (de 0% a 100%) é um ciclo, e a bateria de íons de lítio tem uma quantidade limitada de ciclos antes de começar a perder capacidade.
  2. Temperaturas extremas: expor o iPhone a temperaturas muito altas ou muito baixas pode impactar a saúde da bateria.
  3. Carregamento constante até 100%: procure manter o iPhone sempre entre 20% e 80% de carga, se possível, pode ajudar a preservar a bateria.

Impacto da popularidade do Modo Pouca Energia

O Modo Pouca Energia tornou-se uma função bastante popular porque oferece uma forma prática de estender a bateria sem afetar a saúde do dispositivo. A facilidade de ativação e o impacto mínimo no desempenho para atividades comuns também incentivam o uso frequente.

Portanto, você pode usar o Modo Pouca Energia sempre no iPhone, mas há alguns pontos a considerar. Esse modo é seguro para uso contínuo, mas ele limita algumas funcionalidades e reduz o desempenho para economizar bateria. Veja o que acontece:

  1. O Modo Pouca Energia diminui a velocidade do processador, o que pode fazer com que alguns aplicativos e processos fiquem ligeiramente mais lentos.
  2. Aplicativos como e-mail e redes sociais podem não atualizar ou sincronizar informações automaticamente, o que pode afetar notificações e o uso de alguns recursos.
  3. O sistema reduz alguns efeitos gráficos, o que pode afetar a experiência visual, embora isso seja geralmente pouco perceptível.
  4. Algumas tarefas, como backups automáticos, downloads e atualizações de aplicativos, podem ser suspensas até que o Modo Pouca Energia seja desativado.

Se o objetivo é prolongar ao máximo a vida útil da bateria entre cargas, usar o Modo Pouca Energia de forma contínua pode ajudar, mas também limita a experiência completa do dispositivo. Além disso, o Modo Pouca Energia desativa automaticamente quando o iPhone é carregado até 80%, então é necessário reativá-lo manualmente após a recarga, caso queira manter o modo ativo.

No geral, ele é ideal para quando você precisa de uma extensão da bateria temporária, mas também pode ser usado sempre que preferir economizar energia no dia a dia.

Por que o Modo Pouca Energia desativa automaticamente ao atingir 80% de carga?
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O iPhone desativa automaticamente o Modo Pouca Energia aos 80% para que o dispositivo volte ao desempenho total. Isso é pensado para equilibrar a economia de energia com a performance ideal, já que o modo não é necessário quando a bateria está suficientemente carregada.

O Modo Pouca Energia desativa o 5G?

Sim, em modelos de iPhone com 5G, o Modo Pouca Energia desativa o 5G (ou limita seu uso para economia de energia), exceto em streams de vídeo que precisem de mais dados.

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O que acontece com o corpo quando estamos doentes?

Redação Informe 360

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De acordo com especialistas, saber como o nosso corpo se comporta quando estamos doentes é fundamental para nossa recuperação. Um estudo publicado na revista científica Nature identificou importantes descobertas de como o sistema imunológico interage com o cérebro quando estamos doentes.

Outra pesquisa na Alemanha revelou diferenças significativas no comportamento entre camundongos exposto ao vírus de patologia passageira e camundongos saudáveis. Entenda a seguir!

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Veja o que acontece com o corpo e o cérebro quando ficamos doentes

Efeitos no corpo

Descobertas científicas informam que os sintomas que sentimos quando estamos doentes (febre, dor, náusea) também possuem outra função. Esses sinais possibilitam um redirecionamento da energia do corpo para combater os patógenos que estão nos afetando.

Homem idoso doente com a mão na cabeça
Sintomas como febre e dor redirecionam energia para combater patógenos e acelerar a recuperação, revelam estudos científicos. Imagem: simona pilolla 2/Shutterstock

Ou seja, quando estamos doentes, os sintomas ruins podem indicar que nosso corpo está em um processo de melhora. Geralmente, isso é mais comum em casos de infecção viral ou bacteriana.

Em casos de pacientes com câncer, o comportamento da doença apresenta efeitos colaterais. Isso acontece devido ao uso de medicamentos cujas moléculas (interferons) são liberadas no sistema imunológico.

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Efeitos no cérebro

Sobretudo, no que diz respeito à nossa perspectiva mental quando estamos doentes, o nosso corpo pode apresentar diferenças significativas. Um grupo de pesquisadores na Alemanha analisou o comportamento em camundongos infectados com uma patologia leve e camundongos saudáveis. Ambos foram submetidos a um teste, mais conhecido como labirinto aquático de Morris.

O labirinto aquático de Morris é um teste em que os cientistas colocam tais animais em um recipiente com água para que nadem até encontrar uma maneira de sair.

Mulher doente deixa de bruços na cama
Pesquisa alemã mostra como camundongos doentes exibem comportamento depressivo em testes de labirinto aquático. Imagem: Gladskikh Tatiana/Shutterstock

O mais interessante nos resultados desse teste com os camundongos é que os animais que estavam infectados com o patógeno mostraram um comportamento de depressão. Dessa forma, desistiram e começaram a boiar, enquanto os camundongos saudáveis nadaram até sair do recipiente.

Em outra pesquisa realizada na Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos, cientistas identificaram o grupo de neurônios que controlam as respostas, conhecidas como comportamentos de doença. Sobretudo, o estudo mostrou a ligação direta entre a inflamação das vias neurais e o sistema imunológico.

Outros estudos já apoiavam essa relação, como a pesquisa que descobriu que animais forçados a comer quando estão doentes apresentaram maior mortalidade que os demais.

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Mulher com mão na testa de menino doente enquanto segura termômetro na boca dele
Estudos revelam que neurônios específicos controlam os comportamentos de doença, como redução de apetite e mobilidade. Imagem: Ground Picture/Shutterstock

Nesse mesmo sentindo, os pesquisadores de Rockefeller avançam na avaliação de comportamento de doença nos camundongos, chegando à conclusão que uma região do tronco pode induzir a cerca de três comportamentos distintos.

Um desses ficou evidente quando os pesquisadores ativaram os neurônios em camundongos saudáveis ​​e descobriram que os animais se alimentavam e se moviam menos do que quando não tinham esse estímulo. A partir daí foram surpreendidos com a constatação de que uma única população neuronal pareça regular cada um desses componentes da resposta à doença.

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União Europeia apresenta rascunho de Código de Práticas para modelos de IA

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Na última semana, a União Europeia (UE) divulgou o primeiro rascunho de seu Código de Práticas para modelos de IA de propósito geral (GPAI, na sigla em inglês), com foco em gerenciar riscos e ajudar empresas a se adaptarem às novas regulamentações relacionadas à inteligência artificial (IA), evitando penalidades severas.

Embora a Lei de IA da UE tenha entrado em vigor em agosto, o código, que será finalizado até maio de 2025, visa definir as especificidades para os GPAIs.

Os GPAIs, como os de empresas como OpenAI, Google, Meta, Anthropic e Mistral, são modelos treinados com enormes capacidades de computação. O rascunho de 36 páginas aborda temas essenciais, como transparência, avaliação de risco, mitigação de riscos técnicos e de governança e conformidade com direitos autorais.

Entre as principais diretrizes, destaca-se a exigência de transparência, com as empresas precisando revelar os rastreadores de web usados para treinar seus modelos, preocupação-chave para detentores de direitos autorais.

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Bandeira da União Europeia em dia ensolarado
Versão final do documento deve estar concluída apenas em 2025 (Imagem: Dusan_Cvetanovic/Pixabay)

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  • Relatório diz que crianças eram alvo de assédio em redes da Meta

Proteção conta os problemas que a IA pode causar

  • A avaliação de risco visa evitar crimes cibernéticos, discriminação e a perda de controle sobre a IA;
  • Além disso, os fabricantes devem adotar uma Estrutura de Segurança e Proteção (SSF, na sigla em inglês), que envolve gestão de risco contínua, reavaliação de dados e controle de acessos;
  • A governança interna das empresas também é um ponto crucial, com a responsabilidade de avaliar e mitigar riscos e a possibilidade de envolver especialistas externos quando necessário;
  • As empresas que violarem as normas podem enfrentar multas de até € 35 milhões (R$ 213,15 milhões, na conversão direta) ou 7% de seus lucros globais, o que for maior.

O rascunho está aberto para feedback até 28 de novembro, com a versão final esperada para ser divulgada em 1º de maio de 2025.

inteligencia artificial
Empresas que utilizam GPAIs precisarão adotar política de transparência em território europeu (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

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O que é sibutramina e como ela age no corpo?

Redação Informe 360

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A busca por soluções eficazes para perda de peso é constante, e um dos medicamentos que costuma surgir nessa discussão é a sibutramina. Utilizada como um tratamento para obesidade, a sibutramina tem sido amplamente prescrita em vários países, inclusive no Brasil, onde é regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora seja uma opção conhecida para o controle de peso, o uso desse medicamento não é isento de controvérsias, principalmente em relação aos seus possíveis efeitos colaterais e contraindicações.

Vamos entender em detalhes o que é a sibutramina, como ela age no corpo e quais são seus efeitos. Além disso, abordaremos as razões pelas quais esse medicamento é alvo de discussões, especialmente no que diz respeito à sua segurança e eficácia. Se você já ouviu falar sobre sibutramina, mas ainda tem dúvidas sobre seu funcionamento e impacto na saúde, continue lendo para entender como ela pode atuar no organismo.

O que é sibutramina?

A sibutramina é um medicamento originalmente desenvolvido como antidepressivo, mas que, posteriormente, teve seu uso voltado para o tratamento da obesidade devido aos seus efeitos sobre o apetite. Esse fármaco é classificado como um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina, substâncias químicas responsáveis pela regulação do humor, saciedade e metabolismo no cérebro.

Ao alterar os níveis dessas substâncias no sistema nervoso central, a sibutramina ajuda a reduzir o apetite, fazendo com que a pessoa se sinta satisfeita com uma menor quantidade de comida. Dessa forma, ela contribui para uma redução na ingestão calórica, o que pode auxiliar na perda de peso, desde que combinado com uma dieta balanceada e a prática de exercícios físicos.

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Cartelas, caixas e cápsulas de remédio sobre uma mesa
(Imagem: Agência Brasil)

No Brasil, a sibutramina é indicada principalmente para pessoas com índice de massa corporal (IMC) acima de 30, ou seja, para indivíduos considerados obesos. Em alguns casos, também pode ser prescrita para aqueles com IMC a partir de 27, desde que apresentem comorbidades associadas, como hipertensão ou diabetes tipo 2. Contudo, o uso da sibutramina deve ser feito com extrema cautela e sempre sob supervisão médica, devido ao risco de efeitos colaterais e ao potencial de causar dependência psicológica.

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Vale ressaltar que, apesar de seu uso ser autorizado no Brasil, a sibutramina foi banida em alguns países, como Estados Unidos e alguns membros da União Europeia, principalmente por preocupações relacionadas a seus impactos cardiovasculares. Por isso, o medicamento requer controle rígido em termos de dosagem e duração do tratamento.

Quais os efeitos da sibutramina no corpo?

A ação da sibutramina no corpo está diretamente relacionada à sua capacidade de inibir a recaptação de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina. Esses neurotransmissores têm um papel importante na sensação de bem-estar e saciedade. Ao impedir que essas substâncias sejam reabsorvidas pelas células nervosas, a sibutramina mantém níveis elevados delas no cérebro, o que resulta em um aumento da saciedade e, consequentemente, uma menor ingestão de alimentos.

Efeitos sobre o apetite e o metabolismo

O principal efeito da sibutramina é a redução do apetite. Esse efeito ocorre porque o medicamento prolonga a sensação de saciedade após a refeição, fazendo com que o indivíduo se sinta satisfeito por mais tempo e consuma menos calorias ao longo do dia. Além disso, a sibutramina pode atuar no aumento do gasto energético, acelerando ligeiramente o metabolismo. Esse aumento do metabolismo ocorre devido à estimulação da termogênese, processo que gera calor no corpo e, assim, queima calorias.

Esses dois efeitos combinados — a redução da ingestão calórica e o aumento do gasto energético — podem resultar em uma perda de peso mais significativa em comparação com dietas restritivas tradicionais, especialmente em pacientes com dificuldades para controlar o apetite.

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Balança e fita métrica
Imagem: 279photo Studio/Shutterstock

Efeitos no sistema cardiovascular

Um dos principais motivos de preocupação em relação ao uso da sibutramina está relacionado aos seus efeitos no sistema cardiovascular. Estudos indicam que o medicamento pode causar um aumento na frequência cardíaca e na pressão arterial. Esses efeitos são atribuídos à ação da sibutramina sobre a noradrenalina, um neurotransmissor que desempenha um papel crucial na resposta do corpo ao estresse, aumentando a atividade do sistema nervoso simpático.

Para indivíduos com histórico de problemas cardíacos, como hipertensão não controlada, arritmias ou doença arterial coronariana, o uso de sibutramina pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, o medicamento é contraindicado para pessoas com problemas cardíacos preexistentes.

Efeitos no sistema nervoso central

Como a sibutramina age diretamente no sistema nervoso central, seus efeitos também podem se manifestar em aspectos relacionados ao humor e comportamento. Algumas pessoas relatam uma melhora no humor e na sensação de bem-estar, o que pode ser um resultado indireto da perda de peso e da melhora da autoestima.

Por outro lado, há relatos de que a sibutramina pode causar efeitos colaterais indesejáveis no sistema nervoso, como insônia, irritabilidade, ansiedade e até mesmo depressão em alguns casos. Esses sintomas são mais comuns em pessoas que utilizam o medicamento por longos períodos ou em doses mais altas do que as recomendadas. Por isso, é essencial que o uso de sibutramina seja monitorado de perto por um profissional de saúde.

Efeitos gastrointestinais

Outra classe de efeitos colaterais associados ao uso da sibutramina está relacionada ao sistema gastrointestinal. Entre os sintomas mais comuns estão boca seca, constipação e náuseas. Esses efeitos geralmente ocorrem nas primeiras semanas de uso do medicamento e tendem a diminuir à medida que o corpo se adapta à substância.

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Além disso, a sibutramina pode interferir no sistema digestivo, impactando o processo de absorção de nutrientes. Como o medicamento reduz o apetite e a quantidade de alimentos ingeridos, algumas pessoas podem apresentar deficiências nutricionais se não seguirem uma dieta balanceada durante o tratamento.

intestino
Imagem: shutterstock/DudnikPhoto

Risco de dependência psicológica

Embora a sibutramina não seja considerada um medicamento altamente viciante, há o risco de dependência psicológica em alguns indivíduos. Isso acontece porque muitas pessoas podem se sentir excessivamente dependentes dos efeitos inibidores de apetite da substância, especialmente se enfrentam dificuldades contínuas em perder peso por meio de dieta e exercícios físicos.

A sensação de controle sobre o apetite proporcionada pela sibutramina pode levar algumas pessoas a prolongarem o uso do medicamento além do recomendado, o que aumenta o risco de efeitos adversos a longo prazo. Por isso, é fundamental que o uso da sibutramina seja sempre temporário e feito em conjunto com mudanças no estilo de vida que promovam uma perda de peso saudável e sustentável.

A sibutramina é uma ferramenta que pode ser útil no tratamento da obesidade, especialmente para pessoas que enfrentam dificuldades em controlar o apetite. No entanto, seu uso deve ser sempre feito com cautela e sob rigorosa supervisão médica, pois o medicamento pode causar uma série de efeitos colaterais, especialmente em relação ao sistema cardiovascular e ao sistema nervoso central.

Embora possa ajudar na perda de peso, a sibutramina não deve ser vista como uma solução a longo prazo ou como substituta de hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada. Em muitos casos, as mudanças no estilo de vida são a chave para uma perda de peso sustentável e para a manutenção da saúde a longo prazo. Assim, é essencial discutir todas as opções com um médico antes de iniciar o tratamento com sibutramina.

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