Tecnologia
Novo método de ultrassom pode agilizar tratamento de Alzheimer; conheça
O tratamento contra o Alzheimer não para de avançar, mas, mesmo que alguns medicamentos já prometam retardar a doença, há um problema que persiste em todos os casos. Trata-se de uma placa protetora que obstrui o cérebro e impede a chegada de organismos prejudiciais — e consequentemente, também dificulta a penetração dos medicamentos. Um novo estudo descobriu uma forma de romper temporariamente essa barreira para permitir um tratamento mais ágil e eficaz.
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Como funciona o cérebro na doença de Alzheimer
Algumas características são comuns em casos da doença de Alzheimer. Um deles é o beta-amiloide, uma proteína que se acumula em regiões do cérebro e agrava a degeneração. Medicamentos em desenvolvimento e já disponíveis no mercado agem para eliminar essa proteína e retardar a doença.
No entanto, há alguns desafios:
- O primeiro é outra característica do Alzheimer: a barreira hematoencefálica, um revestimento nos vasos sanguíneos que protege organismos indesejados no cérebro.
- Essa barreira, consequentemente, também impede a chegada de medicamentos.
- Como o Alzheimer não tem cura e o tratamento medicamentoso envolve retardar a progressão da degeneração, como no caso que elimina o beta-amiloide, ele deve ser administrado com certa frequência.
- Segundo o site Medical Xpress, infusões intravenosas acontecem a cada poucas semanas durante 18 meses, mas a barreira natural dificulta a chegada efetiva do medicamento ao cérebro.
Solução para o tratamento
Um novo experimento achou uma solução: romper o escudo protetor do cérebro.
Para isso, eles usaram uma tecnologia chamada ultrassom focado e abriram aberturas temporárias na barreira hematoencefálica. Isso foi possível ao injetar bolhas microscópicas na corrente sanguínea e transmitir ondas sonoras direcionadas ao cérebro através de um dispositivo semelhante a um capacete. Os pulsos de energia vibram as bolhas e afrouxam as lacunas da barreira o suficiente para que os medicamentos ultrapassem.
Eles ainda foram além: aproveitando as aberturas, que voltam a fechar em cerca de 48 horas, os pesquisadores administraram um medicamento para o Alzheimer durante seis meses.
Depois de cada injeção intravenosa, eles direcionaram o ultrassom focado para cada área do cérebro obstruída pelo beta-amiloide e abriram espaço para que o tratamento medicamentoso pudesse agir com mais agilidade e eficiência.
Resultados do novo tratamento contra Alzheimer
Exames posteriores à aplicação dos medicamentos usando o novo tratamento mostram que, depois de seis meses, houve uma redução da placa de beta-amiloides em 32% nos locais em que a barreira hematoencefálica foi rompida, em comparação com a mesma região no lado oposto do cérebro, que não passou pela abertura.
No entanto, o estudo foi feito em apenas três pacientes e ainda é pequeno demais para tirar conclusões mais amplas sobre um novo tratamento de Alzheimer.
Os pesquisadores explicam que isso abre portas para investigações maiores, incluindo se há algum efeito colateral. Inclusive, a abertura da barreira hematoencefálica também está sendo estudada para mais doenças: outros trabalhos se debruçam sobre como agilizar quimioterapias no combate de tumores cerebrais usando a mesma técnica.
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Tecnologia
DeepSeek pode mudar rumo da corrida global por IA, dizem especialistas
Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas – seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.
Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023, 61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China. Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.
Seguindo o exemplo estadunidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo. E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.
De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.
“Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.
Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1. Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.
De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões. Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.
“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.
Agencia Brasil
Tecnologia
AMD levanta dúvidas em investidores sobre potencial com chips de IA
Os investidores da AMD estarão atentos à estratégia de inteligência artificial (IA) da empresa, enquanto ela se prepara para divulgar os resultados do quarto trimestre nesta semana. A mudança da big tech para chips personalizados levanta dúvidas sobre a posição da gigante dos chips na corrida de infraestrutura de IA, informa a Reuters.
Espera-se que a receita do quarto trimestre da empresa cresça mais de 22%, atingindo US$ 7,53 bilhões (R$ 44,18 bilhões, na conversão direta), mas a concorrência com a Nvidia e o movimento das gigantes de tecnologia, como Microsoft e Amazon, que estão desenvolvendo seus próprios chips, ofuscam as perspectivas de crescimento.
Analistas destacam que, embora a AMD tenha potencial no mercado de chips de IA, a Nvidia lidera com sua participação dominante e o software CUDA, amplamente adotado por desenvolvedores.
A tendência de empresas, como Microsoft, Amazon e Meta, criarem chips personalizados para processar IA tem impulsionado as vendas de empresas, como Broadcom e Marvell Technology, que fornecem chips para essas big techs. Em contraste, as ações da AMD caíram 18% em 2024.
Leia mais:
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- DLSS ou FSR: qual recurso das placas da Nvidia e AMD é melhor?
- O que é e como funciona o AMD FSR 3.0?
AMD: previsão de receita bilionária em 2025
- Analistas da TD Cowen preveem que a AMD possa arrecadar até US$ 10 bilhões (R$ 58,68 bilhões) com chips de IA em 2025, o dobro de sua própria previsão de US$ 5 bilhões (R$ 29,34 bilhões) no ano passado;
- O segmento de data center da empresa, que inclui chips de IA, deve ver crescimento de 82%, representando mais da metade das vendas totais da empresa;
- A demanda por chips de IA ainda supera a oferta, mas a TSMC, que fabrica para a AMD, está trabalhando para aumentar a capacidade de produção.
Além disso, o mercado de PCs continua a ser área de crescimento para a AMD, com aumento de 33% na receita do quarto trimestre, impulsionada pela conquista de participação de mercado da Intel. No geral, espera-se que o lucro líquido da AMD no quarto trimestre aumente mais de 61%, atingindo US$ 1,08 bilhão (R$ 10,56 bilhões).
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X-Men: quais são os 10 mutantes mais fortes com nível ômega?
Os X-Men estão entre os heróis mais icônicos dos quadrinhos, conhecidos por suas habilidades mutantes e histórias repletas de complexidade. Dentro do universo mutante, alguns personagens se destacam por alcançarem o status de mutantes de nível ômega.
Esses mutantes representam o pináculo do poder genético, com habilidades tão impressionantes que os colocam acima da maioria de seus pares. Mas, afinal, quem são os mutantes nível ômega mais fortes do universo dos X-Men?
A classificação de nível ômega não diz respeito apenas à potência bruta, mas também à infinita capacidade de evolução de seus poderes. Esses personagens não só moldam o universo dos X-Men, mas também desafiam os limites do que significa ser um mutante.
X-Men: quais são os 10 mutantes mais fortes com nível ômega?
Seja controlando a realidade, manipulando energias inimagináveis ou exercendo controle absoluto sobre as mentes, eles redefinem o conceito de poder. Nesta lista, exploramos os 10 mutantes ômega mais fortes do universo X-Men, destacando suas habilidades no mundo dos quadrinhos.
Vulcano
Gabriel Summers, conhecido como Vulcano, é um mutante que controla energia em um nível quase incompreensível. Ele consegue absorver, manipular e redirecionar praticamente qualquer forma de energia, tornando-o uma força imparável em combate.
Sua capacidade de destruir planetas inteiros o coloca entre os mutantes mais temidos e poderosos do universo Marvel. Além disso, sua conexão com os X-Men e com a família Summers torna suas histórias ainda mais impactantes.
Jean Grey
Jean Grey é a manifestação mais poderosa da Fênix, uma entidade cósmica que representa a vida e a destruição. Mesmo sem a Fênix, Jean é uma telepata e telecinética incrivelmente forte, capaz de remodelar mentes, criar campos de força indestrutíveis e mover objetos de proporções colossais.
Sua conexão com a Força Fênix amplifica suas habilidades a um nível ômega que transcende a realidade, solidificando seu papel como uma das personagens mais icônicas dos X-Men.
Monarca
Conhecido como Jamie Braddock, Monarca tem a capacidade de manipular a estrutura da realidade. Ele enxerga o universo como uma teia de fios que pode entrelaçar e cortar à sua vontade, alterando os fundamentos do tempo e espaço.
Esse poder praticamente ilimitado faz dele um dos mutantes ômega mais fortes e perigosos. Sua instabilidade mental, no entanto, o torna imprevisível, o que adiciona uma camada extra de complexidade às histórias em que aparece.
Kid Ômega
Quentin Quire, ou Kid Ômega, é um jovem mutante com habilidades telepáticas extraordinárias. Apesar de sua atitude rebelde e comportamento desafiador, Quentin é um dos telepatas mais talentosos do universo Marvel.
Sua capacidade de manipular mentes e criar projeções psíquicas o coloca como um dos mutantes ômega mais promissores, com potencial para superar até mesmo os maiores telepatas da história.
Magneto
Erik Lehnsherr, conhecido como Magneto, é o mestre do magnetismo e um dos mutantes ômega mais conhecidos. Sua capacidade de manipular campos magnéticos o permite controlar metais, gerar pulsos eletromagnéticos e até mesmo influenciar o campo magnético da Terra.
Além de seus poderes, Magneto é um estrategista brilhante, cujas convicções políticas e filosóficas moldaram a história dos X-Men.
Rogue (Vampira)
Rogue, conhecida no Brasil como Vampira, tem a habilidade de absorver temporariamente os poderes, memórias e habilidades de outros mutantes e seres vivos com um simples toque. No entanto, em algumas versões dos quadrinhos, Vampira demonstrou um nível de controle que lhe permitiu reter habilidades permanentemente, tornando-se uma verdadeira ameaça.
Ao absorver poderes de nível ômega como os de Miss Marvel ou mesmo de outros mutantes extremamente poderosos, Vampira pode alcançar níveis de força, resistência e habilidades que a colocam entre os mutantes mais perigosos e versáteis do universo Marvel.
Tempestade
Ororo Munroe, ou Tempestade, é uma mutante que controla o clima em escala global. Sua capacidade de manipular tempestades, ventos, raios e outras condições climáticas faz dela uma figura imponente e essencial para os X-Men.
Além de seus poderes, Tempestade é uma líder natural, cuja presença e carisma inspiram aqueles ao seu redor. Seu status como mutante de nível ômega destaca sua importância tanto como guerreira quanto como estrategista.
Leia mais:
- X-Men: entenda o sistema de classificação dos mutantes na Marvel
- ‘X-women’: as dez mutantes mais poderosas segundo a Marvel
- Quais são os vilões mais fortes em X-Men Evolution?
Legião
David Haller, conhecido como Legião, é um dos mutantes mais complexos e poderosos do universo X-Men. Ele possui múltiplas personalidades, cada uma com um poder diferente, variando de telepatia a manipulação da realidade.
Essa combinação de habilidades faz dele um mutante incrivelmente perigoso e imprevisível. Seu status de nível ômega é uma prova de sua capacidade de alterar o mundo ao seu redor de maneiras extraordinárias.
Massacre
Massacre é a fusão entre Magneto e o Professor Xavier, um ser de poder incomensurável. Ele combina as habilidades telepáticas de Xavier com o controle magnético de Magneto, criando uma entidade praticamente invencível.
Massacre é uma das maiores ameaças que os X-Men já enfrentaram, capaz de destruir heróis e vilões com igual facilidade.
Beyonder
Embora a classificação do Beyonder como mutante seja discutível, ele é frequentemente associado ao universo mutante devido às histórias em que participa. Como uma entidade cósmica, o Beyonder possui poderes praticamente ilimitados, capazes de alterar a realidade em uma escala multiversal.
Sua presença nos quadrinhos dos X-Men elevou o nível de perigo e complexidade das histórias, consolidando-o como uma figura de poder absoluto. Os mutantes de nível ômega representam o que há de mais poderoso no universo X-Men.
Suas habilidades transcendem os limites da compreensão humana, moldando não apenas o destino dos mutantes, mas de todo o universo Marvel.
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