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Naufrágio do Século XV revela armas usadas para afastar piratas

Redação Informe 360

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Mergulhadores descobriram cargas e armas que podem ter ajudado a afastar piratas durante a Idade Média. Os achados aconteceram durante a exploração de um naufrágio de 500 anos na costa da Suécia. Os restos do navio de madeira foram encontrados próximos da Ilha Maderö, no Mar Báltico.

Leia mais

  • Navio de ‘Piratas do Caribe’ tem mistério de 300 anos resolvido
  • Naufrágio de 152 anos descoberto por pai e filha de 4 anos
  • Entenda por que ninguém jamais encontrou restos humanos dentro do Titanic

O naufrágio de Maderö foi descoberto por mergulhadores em 1969. Na oportunidade, a embarcação foi descrita como uma grande embarcação comercial medieval cheio de tijolos.

Nas décadas seguintes, outros pesquisadores visitaram o local, mas mistérios ainda estavam escondidos ali. Com a intenção de descobrir as origens do navio, uma equipe de arqueólogos voltou à região em maio de 2022 e tirou mais de mil fotografias, além de coletar inúmeras amostras de materiais.

O que os pesquisadores descobriram

  • Amostras retiradas do casco de carvalho de cerca de 50 metros de comprimento, que fica sob cerca de 75 metros de água, foram submetidas à análise.
  • Assim, os arqueólogos determinaram que a madeira tinha sido proveniente de vários ponto do norte da Europa, e pelo menos parte dela veio de uma árvore derrubada em 1467.
  • Isso sugere que o navio foi construído em um estaleiro que importava material de uma área maior, em vez de depender de madeira cultivada localmente.
  • Também foram retiradas amostras da carga da embarcação: telhas, tijolos retangulares e tijolos especiais usados para forrar janelas e portas em estruturas medievais.
  • Os arqueólogos conseguiram rastrear também a origem desses materiais Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, um estado no nordeste da Alemanha.
  • A descoberta indica uma ligação dos povos que habitavam a região com a Liga Hanseática, uma organização de comunidades mercantis do norte da Alemanha que era uma potência no comércio inter-regional.
  • As informações são do AOL.
Balas de canhão encontradas na embarcação medieval (Imagem: Susanna Allesson-Nyberg/SMTM)

Embarcação estava preparada para ataques piratas

Embora a carga descoberta indique que a embarcação afundou durante uma viagem comercial, várias balas de canhão também foram encontradas a bordo, sugerindo que os marinheiros estavam preparados para uma viagem não muito tranquila.

Enxofre, que é um ingrediente para a pólvora, foi encontrado cobrindo uma das balas de canhão, indicando que pode ter sido carregado dentro de um canhão no momento em que a embarcação afundou, segundo os arqueólogos.

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Não está claro o quão comum era para navios mercantes medievais estarem armados, mas é possível que eles tomassem precauções para se proteger de ataques piratas.

E na época, quando muitas marinhas estatais ainda não haviam sido formadas, grandes navios muitas vezes serviam a dois propósitos: fornecer bens e se defender contra atacantes, disse Eriksson.

Os arqueólogos também determinaram que, com base na localização do naufrágio, o navio estava navegando em direção a Estocolmo quando afundou, o que significa que pode estar a poucos quilômetros de seu destino quando tudo aconteceu.

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Tecnologia

Já pensou em falar com seu “eu do futuro”? É o que promete essa IA

Redação Informe 360

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Pergunta hipotética: se fosse possível, o que você perguntaria ao seu eu do futuro? Sim, se você pudesse acessar sua versão 30 anos mais velha, como seria essa conversa?

É claro que isso não existe — até por que máquinas do tempo nunca devem sair do campo da ficção. A inteligência artificial (IA), no entanto, já fornece experiência similar — e bastante interessante.

Reprodução de questionário a ser preenchido pelo usuário
Usuário deve responder a extenso questionário (Imagem: Reprodução/YouTube/Massachusetts Institute of Technology [MIT])

O Future You é nova plataforma interativa de IA que permite aos usuários criar um eu virtual mais velho. Segundo o The Wall Street Journal, a iniciativa partiu de psicólogos, pesquisadores e tecnólogos e vem fazendo bastante sucesso nos Estados Unidos (e não só lá).

A ferramenta foi testada originalmente com algumas centenas de estadunidenses de 18 a 30 anos, mas, atualmente, está sendo usada por cerca de 60 mil pessoas de 190 países diferentes.

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Ah, o serviço é de graça. Em contrapartida, os desenvolvedores poderão utilizar seus dados para treinar a IA deles, aprimorando cada vez mais a experiência.

Como funciona a “IA do futuro”

  • Ao acessar a plataforma, a primeira coisa que deve fazer é tirar uma selfie;
  • O algoritmo, então, te entregará uma projeção de você velhinho;
  • Depois disso, o usuário deve responder a um extenso questionário;
  • Primeiro, com questões básicas, como nome, idade, profissão e orientação sexual;
  • Depois, com questões sobre sua personalidade, como sua animação e ansiedade;
  • Por fim, o Future You pergunta coisas, como quais são as pessoas mais importantes da sua vida, ou, ainda, um grande projeto que você gostaria de concluir;
  • A ideia é alimentar um grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês);
  • A partir das suas respostas, a IA funcionará como um chatbot e conversará com o usuário;
  • Vale destacar que ela não dará nenhuma resposta factual, como a causa da sua morte ou quanto você terá na sua conta bancária;
  • A IA, entretanto, poderá te dar dicas sobre certos comportamentos no presente que podem ser modificados para resultado melhor no futuro.

Leia mais:

  • 8 coisas que você não deve compartilhar com inteligências artificiais
  • Inteligência artificial: conheça os pontos negativos e perigos da IA
  • Nova IA quer prever – e evitar – desastres futuros

Experiência psicológica

A mente por trás do projeto, o pós-doutorado do MIT Media Lab Pat Pataranutaporn, deixou claro que a sua IA não pratica futurologia. Segundo ele, os usuários devem pensar na ferramenta “como uma possibilidade, não uma profecia“.

A IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos. Ela, no entanto, servirá para que a pessoa faça uma reflexão. Uma espécie de exercício de psicologia.

No estudo inicial dos desenvolvedores, 344 participantes que interagiram com a IA por não mais que 30 minutos relataram que se sentiram 16% mais motivados em comparação com aqueles do grupo de controle.

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Eles também mostraram uma conexão 15% mais forte com seu eu futuro quando comparados com aqueles que não falaram com o chatbot.

Os pesquisadores afirmam que precisam de mais dados para tornar a experiência cada vez mais realista. Você pode ajudá-los — basta acessar a página oficial e dar início ao chat. O único porém é que ele opera apenas em língua inglesa.

Vale ressaltar: a IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos (Imagem: Reprodução/Future You)

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Tecnologia

DeepSeek pode mudar rumo da corrida global por IA, dizem especialistas

Redação Informe 360

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Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas – seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.

Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023,  61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China. Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.

Seguindo o exemplo estadunidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo. E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.

De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.

“Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.

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Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1. Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.

De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões. Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.

“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.

Agencia Brasil

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AMD levanta dúvidas em investidores sobre potencial com chips de IA

Redação Informe 360

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Os investidores da AMD estarão atentos à estratégia de inteligência artificial (IA) da empresa, enquanto ela se prepara para divulgar os resultados do quarto trimestre nesta semana. A mudança da big tech para chips personalizados levanta dúvidas sobre a posição da gigante dos chips na corrida de infraestrutura de IA, informa a Reuters.

Espera-se que a receita do quarto trimestre da empresa cresça mais de 22%, atingindo US$ 7,53 bilhões (R$ 44,18 bilhões, na conversão direta), mas a concorrência com a Nvidia e o movimento das gigantes de tecnologia, como Microsoft e Amazon, que estão desenvolvendo seus próprios chips, ofuscam as perspectivas de crescimento.

Analistas destacam que, embora a AMD tenha potencial no mercado de chips de IA, a Nvidia lidera com sua participação dominante e o software CUDA, amplamente adotado por desenvolvedores.

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logo da amd
Tendência das big techs em desenvolver chips personalizados pode impactar o futuro da AMD no mercado de IA (Imagem: Tigarto/Shutterstock)

A tendência de empresas, como Microsoft, Amazon e Meta, criarem chips personalizados para processar IA tem impulsionado as vendas de empresas, como Broadcom e Marvell Technology, que fornecem chips para essas big techs. Em contraste, as ações da AMD caíram 18% em 2024.

Leia mais:

  • O que é FreeSync da AMD?
  • DLSS ou FSR: qual recurso das placas da Nvidia e AMD é melhor?
  • O que é e como funciona o AMD FSR 3.0?

AMD: previsão de receita bilionária em 2025

  • Analistas da TD Cowen preveem que a AMD possa arrecadar até US$ 10 bilhões (R$ 58,68 bilhões) com chips de IA em 2025, o dobro de sua própria previsão de US$ 5 bilhões (R$ 29,34 bilhões) no ano passado;
  • O segmento de data center da empresa, que inclui chips de IA, deve ver crescimento de 82%, representando mais da metade das vendas totais da empresa;
  • A demanda por chips de IA ainda supera a oferta, mas a TSMC, que fabrica para a AMD, está trabalhando para aumentar a capacidade de produção.

Além disso, o mercado de PCs continua a ser área de crescimento para a AMD, com aumento de 33% na receita do quarto trimestre, impulsionada pela conquista de participação de mercado da Intel. No geral, espera-se que o lucro líquido da AMD no quarto trimestre aumente mais de 61%, atingindo US$ 1,08 bilhão (R$ 10,56 bilhões).

Celular com logotipo da AMD na tela e linhas de ações financeiras ao fundo
Mesmo crescendo no mercado de chips de IA, a AMD ainda está atrás da Nvidia, líder do setor (Imagem: sdx15/Shutterstock)

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