Tecnologia
Microsoft lança novo “Call of Duty”; investimento pesado em games funcionará?
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A Microsoft enfrenta desafio crucial com o lançamento de uma nova edição da franquia “Call of Duty” em seu serviço de assinatura Game Pass nesta sexta-feira (25). A aquisição da Activision Blizzard pela gigante da tecnologia, o maior negócio de sua história, visava o futuro dos videogames e como as pessoas acessam e pagam por eles.
A empresa espera que o lançamento de “Call of Duty: Black Ops 6” no Game Pass, por taxa mensal de US$ 19,99 (R$ 113,25, na conversão direta), impulsione as assinaturas. A Microsoft vê o streaming como oportunidade promissora para seu negócio de videogames, que está atrás dos rivais Sony e Nintendo nas vendas de consoles.
Microsoft e o Game Pass
- Convencer os jogadores a optarem pelo streaming e pelo modelo de assinatura mensal em vez de fazer compras únicas e downloads tem sido um desafio para a empresa de software;
- A estratégia da Microsoft é criar uma “Netflix para videogames”, com a inclusão de títulos populares em seu serviço de assinatura;
- A franquia “Call of Duty”, conhecida como uma das mais bem-sucedidas da história do entretenimento, agora faz parte do portfólio da empresa após a aquisição da Activision Blizzard;
- Os jogadores terão a opção de acessar o novo jogo por meio do Game Pass ou comprá-lo separadamente por US$ 69,99 (R$ 396,53);
- A Microsoft espera que o lançamento do “Call of Duty: Black Ops 6” no Game Pass atraia novos assinantes e fortaleça sua posição no mercado de videogames;
- No entanto, ainda não está claro se os jogadores estão dispostos a abandonar as compras únicas e os downloads em favor do streaming e das assinaturas mensais;
- A empresa continua a apostar no poder do streaming e está confiante de que sua visão de uma “Netflix para videogames” se tornará uma opção viável para os fãs de jogos.
![Logos de Microsoft e Activision](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/10/shutterstock_2108556695-edited.jpg)
“A visão geral é uma Netflix para videogames e acho que essa é uma opção muito viável”, disse, ao The Wall Street Journal, Joe Tigay, gerente de portfólio da Equity Armor Investments. “Não sei se isso vai acontecer de uma vez, mas a Microsoft está em boa posição para fazer isso.”
Alguns jogadores se preocupam com eventuais atrasos que podem prejudicar suas chances de ganhar em jogos competitivos, enquanto muitos jogos mais populares hoje, como “Fortnite”, também são gratuitos.
Entusiastas também tendem a se dedicar a apenas alguns jogos a qualquer momento, pois os desenvolvedores os atualizam continuamente com novos recursos.
Contudo, alguns analistas são céticos que o Game Pass possa atingir seus objetivos. “O negócio de videogame não é adequado para um modelo de tudo o que você puder comer — pelo menos não a um preço que faça sentido para os editores”, disse o analista da TD Cowen, Doug Creutz. “Não há mercado para este produto.”
O Game Pass foi lançado em 2017 pela Microsoft, dando acesso a grande biblioteca rotativa de seus próprios jogos e títulos de terceiros que podiam ser baixados para um Xbox por uma taxa mensal.
Jogos de PC foram adicionados em 2019 e a opção de transmitir jogos, incluindo títulos para smartphones, foi adicionada em 2020.
O Game Pass tinha 34 milhões de assinantes em janeiro de 2022, número divulgado em fevereiro de 2023, mas que não foi atualizado pela Microsoft desde então.
Isso é apenas uma fração da estimativa de 3,1 bilhões de pessoas que jogam videogames — incluindo títulos para dispositivos móveis — em todo o mundo, conforme dados da empresa de análise Aldora Intelligence.
O analista da Wedbush Securities, Michael Pachter, afirmou que os números de assinantes do Game Pass devem seguir os meses. Mas ele espera que o novo “Call of Duty” aumente os assinantes em dois a três milhões.
Um aumento recente de preço “pode ter desencadeado a rotatividade, mas é mais provável que apenas tenha paralisado o crescimento, já que é prospectivo”, pontuou Pachter.
Leia mais:
- O que é e como resolver o erro de autorização em Call of Duty: Mobile?
- Como criar figurinhas com IA da Microsoft
- Microsoft e OpenAI investem em jornalismo para testar ferramentas de IA
A Microsoft visa, com o Game Pass, atrair aqueles que querem jogar games de ponta em uma tela grande, mas sem gastar milhares de dólares (ou reais) em um console.
Mas, segundo analistas, essa transição está lenda, pois, durante a pandemia, os gamers atualizaram seus setups, pois foi quando Microsoft e Sony atualizaram seus consoles.
Ainda, a big tech busca atender àqueles que querem começar um jogo em um dispositivo, como em uma Smart TV, e dar continuidade em outro, como um smartphone.
Segundo o rastreador do setor de videogames Newzoo, em 2023, consumidores em todo o mundo gastaram US$ 183,9 bilhões (R$ 1,04 trilhão) em conteúdo de jogos. Estima-se que o gasto deve aumentar 2,1% em 2024.
O acordo com a Activision fez com que os jogos se tornassem o quarto maior negócio da Microsoft, quase no mesmo nível da divisão Windows e maior que suas unidades LinkedIn e de publicidade.
Além do Xbox, a big tech possui mais de 30 estúdios que fazem franquias de games populares, como “Halo”, “Minecraft” e “Fallout”.
Antes de a Microsoft adquirir a Activision, a franquia “Call of Duty” vendia cerca de 25 milhões de cópias em média anualmente, sendo, nos últimos anos, por cerca de US$ 70 (R$ 396,58) cada, conforme analistas.
Amy Hood, diretora financeira da empresa, disse, em teleconferência de resultados em julho passado, que o objetivo da companhia com videogames é construir “negócio de anuidade e assinatura de software”.
![Logo do Xbox em um Smartphone](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2024/10/xbox-1024x682-1.jpg)
Em 2023, a big tech demitiu em torno de dez mil funcionários em suas operações, e mais cerca de 2,5 mil pessoas da unidade de videogame em 2024.
Sem contar que ela vem gastando bilhões de dólares em inteligência artificial (IA), podendo, na opinião de especialistas, sufocar outras unidades de negócio da Microsoft, como a dos games.
Para piorar, “Call of Duty” esteve na berlinda quando a compra da Activision passou a ser investigada mundo afora. O temor dos reguladores era que a franquia poderia dar injusta vantagem à empresa em jogos de nuvem caso a companhia optasse por privar os rivais, como a Sony, do game bem-sucedido. A Microsoft disse que não fará isso.
A aquisição do estúdio foi encerrada apenas em outubro de 2023, quase dois após o anúncio.
Muitos investidores acreditam que levará tempo para que a aposta da Microsoft dê resultado. “Você tem que correr riscos”, disse Mike Sander, diretor da Sander Capital Advisors, investidora da Microsoft. “Este é um risco bem calculado.”
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OpenAI revela nova identidade visual; veja como ficou
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A OpenAI passou por reformulação visual completa, incluindo nova fonte, logotipo e paleta de cores, como revelou, em entrevista ao Wallpaper, Veit Moeller, Chefe de Design da empresa.
A principal mudança no logotipo é discreta, com a “flor” centralizada um pouco mais espaçada e com linhas mais limpas, tornando-se mais moderna.
Embora o design original tenha sido criado pelos cofundadores Greg Brockman e Ilya Sutskever, a equipe interna de design, liderada por Moeller e Shannon Jager, foi responsável por essa atualização, com o objetivo de tornar a identidade “mais orgânica e humana“, segundo o Wallpaper.
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Leia mais:
- 4 dicas para usar o ChatGPT de modo adequado e seguro
- 5 dicas para usar o ChatGPT de maneira mais eficiente
- Musk e OpenAI se enfrentam em tribunal sobre transição para entidade lucrativa
OpenAI Sans: nova fonte da startup
- Além do logotipo, a OpenAI lançou nova fonte, chamada OpenAI Sans, que visa equilibrar precisão geométrica com caráter mais arredondado e acessível;
- Essa fonte foi incorporada na marca da empresa, destacando um “O” perfeitamente redondo por fora, mas com interior imperfeito, para suavizar a impressão de rigidez e torná-la mais acolhedora;
- Quando questionados sobre o uso das ferramentas de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, para criar os designs, Moeller explicou que elas foram usadas apenas para calcular diferentes pesos tipográficos.
Os designers da OpenAI comentaram que o processo envolveu colaboração com especialistas em diversas áreas e o uso de IA, como DALL·E, ChatGPT e Sora, para criar identidade inovadora e, ao mesmo tempo, profundamente humana.
Diante das mudanças visuais, a startup também vive dias decisivos nos tribunais. Elon Musk, um dos cofundadores da empresa, realizou pedido a juiz para impedir a conversão da OpenAI de organização sem fins lucrativos para uma que pode obter lucros. Leia mais aqui.
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Já pensou em falar com seu “eu do futuro”? É o que promete essa IA
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Pergunta hipotética: se fosse possível, o que você perguntaria ao seu eu do futuro? Sim, se você pudesse acessar sua versão 30 anos mais velha, como seria essa conversa?
É claro que isso não existe — até por que máquinas do tempo nunca devem sair do campo da ficção. A inteligência artificial (IA), no entanto, já fornece experiência similar — e bastante interessante.
![Reprodução de questionário a ser preenchido pelo usuário](https://informe360.com.br/wp-content/uploads/2025/02/future_you-1024x576-1.png)
O Future You é nova plataforma interativa de IA que permite aos usuários criar um eu virtual mais velho. Segundo o The Wall Street Journal, a iniciativa partiu de psicólogos, pesquisadores e tecnólogos e vem fazendo bastante sucesso nos Estados Unidos (e não só lá).
A ferramenta foi testada originalmente com algumas centenas de estadunidenses de 18 a 30 anos, mas, atualmente, está sendo usada por cerca de 60 mil pessoas de 190 países diferentes.
Ah, o serviço é de graça. Em contrapartida, os desenvolvedores poderão utilizar seus dados para treinar a IA deles, aprimorando cada vez mais a experiência.
Como funciona a “IA do futuro”
- Ao acessar a plataforma, a primeira coisa que deve fazer é tirar uma selfie;
- O algoritmo, então, te entregará uma projeção de você velhinho;
- Depois disso, o usuário deve responder a um extenso questionário;
- Primeiro, com questões básicas, como nome, idade, profissão e orientação sexual;
- Depois, com questões sobre sua personalidade, como sua animação e ansiedade;
- Por fim, o Future You pergunta coisas, como quais são as pessoas mais importantes da sua vida, ou, ainda, um grande projeto que você gostaria de concluir;
- A ideia é alimentar um grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês);
- A partir das suas respostas, a IA funcionará como um chatbot e conversará com o usuário;
- Vale destacar que ela não dará nenhuma resposta factual, como a causa da sua morte ou quanto você terá na sua conta bancária;
- A IA, entretanto, poderá te dar dicas sobre certos comportamentos no presente que podem ser modificados para resultado melhor no futuro.
Leia mais:
- 8 coisas que você não deve compartilhar com inteligências artificiais
- Inteligência artificial: conheça os pontos negativos e perigos da IA
- Nova IA quer prever – e evitar – desastres futuros
Experiência psicológica
A mente por trás do projeto, o pós-doutorado do MIT Media Lab Pat Pataranutaporn, deixou claro que a sua IA não pratica futurologia. Segundo ele, os usuários devem pensar na ferramenta “como uma possibilidade, não uma profecia“.
A IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos. Ela, no entanto, servirá para que a pessoa faça uma reflexão. Uma espécie de exercício de psicologia.
No estudo inicial dos desenvolvedores, 344 participantes que interagiram com a IA por não mais que 30 minutos relataram que se sentiram 16% mais motivados em comparação com aqueles do grupo de controle.
Eles também mostraram uma conexão 15% mais forte com seu eu futuro quando comparados com aqueles que não falaram com o chatbot.
Os pesquisadores afirmam que precisam de mais dados para tornar a experiência cada vez mais realista. Você pode ajudá-los — basta acessar a página oficial e dar início ao chat. O único porém é que ele opera apenas em língua inglesa.
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DeepSeek pode mudar rumo da corrida global por IA, dizem especialistas
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Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas – seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.
Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023, 61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China. Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.
Seguindo o exemplo estadunidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo. E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.
De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.
“Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.
Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1. Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.
De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões. Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.
“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.
Agencia Brasil
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