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IA na medicina: amplificando o poder do cuidado humano

Redação Informe 360

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Por Igor Couto, CEO e cofundador da Sofya
A medicina hoje enfrenta um momento crucial. Desafios como a resistência à inovação, a escassez de recursos, a retenção de talentos e o esgotamento profissional dos médicos colocam em risco a qualidade do atendimento aos pacientes. É perante este cenário que a inteligência artificial (IA) surge como uma aliada poderosa, capaz de transformar a realidade da saúde no país.

Quando falamos de IA, é sempre bom ter em mente que tratamos de uma tecnologia que não se propõe a substituir o médico, mas sim a complementá-lo, fornecendo-lhe ferramentas valiosas para aprimorar seu diagnóstico, otimizar seu tempo e oferecer um atendimento mais personalizado e eficaz.

Imagem de robô cuidando de paciente para ilustrar inteligência artificial na medicina
IA pode mudar rumo da medicina (Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

Por meio do uso de algoritmos inteligentes, o recurso permite que profissionais da área analisem vastos conjuntos de dados, identifiquem padrões e auxiliem na tomada de decisões complexas. Dessa forma, além de garantir insumos qualificados, a solução tende a liberar o médico para se concentrar no que verdadeiramente importa: a relação humana com o paciente.

Imagine um sistema capaz de analisar exames de imagem com precisão, inclusive superior à humana, detectando doenças em estágios iniciais e, consequentemente, aumentando as chances de cura. Ou um robô cirúrgico controlado com a precisão dos movimentos humanos, realizando procedimentos minimamente invasivos e reduzindo o tempo de recuperação do paciente. As possibilidades são infinitas e o potencial transformador da IA na medicina é inegável.

Robôs, por exemplo, já estão se tornando mais comuns na medicina (Imagem: Shutterstock/Adisak Riwkratok)

Ética e valores precisam ser mantidos

No entanto, é de extrema importância manter os valores do trabalho, assegurando que a inevitável implementação da tecnologia esteja sempre acompanhada da ética, com foco voltado ao bem-estar do paciente e na valorização da relação médico-paciente. Ou seja, a IA deve ser utilizada como um instrumento para auxiliar o profissional de saúde, e não como seu substituto.

Até por isso, estamos num momento em que o investimento em IA na saúde não pode estar restrito somente à tecnologia em si, mas no treinamento e capacitação, para que os médicos e o público se familiarizem com as possibilidades e aprendam a lidar de forma eficaz. Mais do que isso, é fundamental garantir a segurança e a confiabilidade dos sistemas de IA, assegurando que os dados dos pacientes sejam protegidos e que os algoritmos sejam livres de vieses e discriminação.

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Inovação ainda depende do investimento e treinamento da IA (Imagem: Shutterstock/LALAKA)

Oportunidade e não ameaça

Por tudo isso, entendo que a IA não pode ser vista como uma ameaça à medicina, mas uma oportunidade única de aprimorar o atendimento aos pacientes e fortalecer a integração médico-paciente. Precisamos sempre reconhecer que a essência da medicina reside na empatia e na confiança estabelecida entre médico e paciente e que a tecnologia pode ser vista como uma aliada nesse sentido, potencializando a capacidade dos profissionais de saúde em oferecer um atendimento mais eficiente e eficaz.

Leia mais:

  • Os avanços da inteligência artificial no diagnóstico de câncer
  • Como médicos usam modelos de IA do Google na saúde
  • IA pode fazer descobertas na saúde que médicos humanos nunca poderão; entenda

Em suma, a IA hoje assume um papel de protagonismo no avanço da medicina. Contudo, é imprescindível que as novas ferramentas sejam vistas como complementos, e não substitutos, da relação humana entre médicos e pacientes. Ao adotar a mentalidade, as instituições de saúde têm tudo para oferecer um serviço mais qualificado às pessoas.

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Tecnologia

Até quando posso entregar minha declaração de Imposto de Renda 2025?

Redação Informe 360

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O governo oferece mais de 75 dias para a entrega da declaração do IRPF 2025. Você pode pensar que é impossível perder um prazo tão extenso e deixar de cumprir essa obrigação fiscal. No entanto, no ano passado, no dia 27 de maio (faltando apenas 4 dias para o encerramento do prazo), 10 milhões de contribuintes ainda não havia entregado a declaração, de acordo com a Agência Brasil.

Obviamente, até as 23h59 do último dia para entrega, muitos contribuintes, por diversas razões, não conseguiram escapar das garras do leão e tiveram que lidar com as consequências e o prejuízo.

Para evitar que o mesmo aconteça com você, é crucial estar atento ao prazo para a entrega do IR 2025, já divulgado e fixado. Não deixe para a última hora, aproveite este período para organizar todos os documentos necessários e fazer a sua declaração com calma. Confira o prazo abaixo e prepare-se com antecedência!

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  • IRPF: quem deve declarar Imposto de Renda em 2025?
  • Como isentos devem declarar Imposto de Renda 2025?
  • Simulador do Imposto de Renda 2025: veja como prever o valor do IRPF

Qual a data limite para entregar o IRPF 2025?

Página da Receita Federal brasileira aberta na tela do notebook em cima de um banco de escritório
A Receita Federal disponibiliza a consulta para a restituição do imposto de renda/ Shutterstock/Marcelo Ricardo Daros

Todos os anos, quando o assunto é Imposto de Renda, surgem muitas dúvidas em torno do tema. E este ano não foi diferente, os contribuintes ainda têm dúvidas sobre a data entrega IRPF 2025, por exemplo.

Algumas pessoas se confundiram também quanto a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, tendo em vista a medida que ainda está em aprovação no Congresso Nacional. Enfim, são muitas as questões que envolvem o tema.

No entanto, o prazo para a entrega do IRPF é fixo desde o ano passado, uma vez que o governo estabeleceu a data de início e final da entrega, que antes poderia variar, conforme decisões do próprio governo. Dessa forma, em 2024, a Receita Federal declarou que a data será fixa e o mesmo período pode ser considerado para os próximos anos.

Receita Federal - Meu imposto de Renda (Brazilian Federal Revenue Department) logo on smartphone screen on office desk. Income tax declaration in Brazil
Você pode conferir no site da Receita Federal se impostos a restituir/Shutterstock/Alison Nunes Calazans

Sendo considerado para a entrega portanto, o prazo que vai de 15 de março até 31 de maio. Com isso, são mais de75 dias para que o contribuinte tenha tempo o suficiente para reunir documentos e fazer a declaração. Ou seja, um período bem extenso para se antecipar e entregar essa obrigação sem erros, evitando cair na malha fina.

Nesta matéria, veja quais documentos separar agora para agilizar a declaração do IRPF 2025.

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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Redação Informe 360

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A Covid-19 segue sendo um ponto de atenção por parte das autoridades sanitárias do planeta. A doença que varreu o mundo em 2020 segue fazendo vítimas mesmo após as campanhas de vacinação em massa. Vamos entender por que ainda temos pessoas morrendo atualmente de covid-19.

A pandemia de Covid-19 começou em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram detectados em um mercado de frutos do mar. Rapidamente, o vírus SARS-CoV-2 se espalhou para outras partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública em janeiro de 2020 e, posteriormente, uma pandemia global em março do mesmo ano.

No Brasil, o primeiro caso confirmado ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, com a chegada de um homem que havia viajado à Itália. A partir desse momento, o vírus se espalhou rapidamente pelo país, com surtos significativos nas principais capitais e em áreas menos urbanizadas.

Em poucos meses, o Brasil tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, registrando milhões de casos e centenas de milhares de mortes ao longo dos anos seguintes.

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Equipe tentando reanimar paciente com Covid-19 no hospital
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Até 2025, a pandemia acumulou um impacto devastador em escala global. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde, o número oficial de mortes ultrapassou 7 milhões, embora estimativas sugiram que o total real possa ser ainda maior devido à subnotificação.

A doença continua causando novos casos e óbitos, sobretudo em populações vulneráveis, onde o acesso à vacinação e a cuidados médicos é limitado.

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  • Qual é a probabilidade de pegar Covid-19?
  • Pandemia ou epidemia: entenda a diferença de forma simples
  • Restos ‘zumbi’ de Covid-19 podem estar causando doenças letais. Entenda

Como e por que o vírus do Covid-19 pode levar doentes a óbito?

O SARS-CoV-2 pode causar uma série de complicações graves que levam pacientes à morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das principais causas de óbitos, resultando de uma inflamação severa nos pulmões que compromete a respiração.

Além disso, o vírus pode desencadear problemas cardiovasculares, como miocardite e arritmias, além de coagulação intravascular disseminada (CID), que eleva o risco de tromboses fatais.

(Imagem: Hananeko_Studio/Shutterstock)

Outra complicação grave é a “tempestade de citocinas”, uma resposta imunológica exacerbada que pode causar falência de múltiplos órgãos. Pacientes com condições pré-existentes, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares, enfrentam maior risco de evolução para quadros críticos.

O impacto do vírus também se estende a sequelas de longo prazo. Estudos da Washington University School of Medicine apontam que pessoas infectadas podem desenvolver novos problemas de saúde mesmo anos após a infecção inicial, aumentando os riscos de complicações fatais.

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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Mortes no Brasil por Covid-19. Imagem: PradeepGaurs / Shutterstock.com
Mortes no Brasil por Covid-19. Imagem: PradeepGaurs / Shutterstock.com

Sim, em 2025, a Covid-19 ainda causa mortes significativas em diversas partes do mundo. A persistência do vírus está relacionada à sua capacidade de mutação, que dá origem a novas variantes com maior transmissibilidade ou escape imunológico. Relatórios da OMS confirmam que variantes recentes, como a JN.1, continuam a surgir, exigindo vigilância constante.

Além disso, a imunidade conferida por infecções anteriores ou pela vacinação pode diminuir ao longo do tempo, especialmente sem doses de reforço. Por isso, autoridades como o CDC recomendam a atualização regular das vacinas para cobrir as variantes circulantes. Em junho de 2024, foi anunciada uma nova rodada de vacinas adaptadas para a temporada de outono/inverno 2024-2025.

No Brasil, a situação segue crítica em algumas regiões, com desafios adicionais relacionados à desigualdade no acesso à saúde. Enquanto isso, em países com maior adesão à vacinação e melhores recursos médicos, as taxas de mortalidade têm sido menores, mas o vírus ainda é uma ameaça, especialmente para os não vacinados e imunocomprometidos.

A Covid-19, apesar de não estar mais no centro das atenções como no início da pandemia, continua exigindo esforços globais para reduzir seu impacto. Medidas como vacinação em massa, vigilância epidemiológica e avanços na ciência permanecem fundamentais para enfrentar os desafios que o vírus ainda representa.

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Por que o mar é azul?

Redação Informe 360

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Se você já foi ao litoral, certamente já se encantou com a imensidão do oceano e a coloração da água, que varia entre azul e verde. Mas, afinal, o que dá esse tom característico ao mar?

Na infância, muitos aprendem que o mar é azul porque reflete a cor do céu. Mas será que isso é verdade? A ciência tem uma resposta mais precisa para essa pergunta. Acompanhe!

Por que o mar é azul?

O mar como um filtro de luz

O mar não é azul por refletir o céu, mas porque a água age como um filtro seletivo da luz solar. As cores de maior comprimento de onda, como vermelho, laranja e amarelo, são rapidamente absorvidas nas camadas superficiais. 

a imagem mostra várias pedras e algas no fundo do oceano
Pedras e algas no fundo do oceano (Reprodução: shipfactory/Shutterstock)

Entretanto, a luz azul tem um comprimento de onda mais curto. Por isso, ela consegue penetrar mais profundamente e se espalha com mais eficiência, sendo refletida de volta aos nossos olhos.

A profundidade também influencia na coloração do mar. Em águas claras:

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  • A luz vermelha é absorvida até 4 metros de profundidade;
  • A luz laranja desaparece por volta dos 25 metros;
  • A luz amarela some em torno de 51 metros;
  • A luz verde é absorvida entre 107 e 113 metros;
  • A luz azul pode atingir até 250 metros de profundidade.

A luz do Sol e o espectro de cores

A luz solar que percebemos como branca é, na verdade, a soma de todas as cores do arco-íris. Isso pode ser observado, por exemplo, quando a luz atravessa um prisma e se divide em suas diferentes cores.

Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade
Comprimentos de onda da luz e sua visibilidade (Reprodução: Peter Hermes Furian/Shutterstock)

A luz visível é composta por ondas de diferentes comprimentos, e cada cor do espectro possui uma energia luminosa distinta. Quando a luz do Sol incide sobre a superfície do oceano, algumas cores são absorvidas enquanto outras são dispersadas.

Leia mais:

  • O céu é realmente azul?
  • Por que o céu fica colorido durante o pôr do sol?
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Por que o mar muda de cor?

Apesar de ser predominantemente azul, o mar pode assumir outras tonalidades dependendo da quantidade de partículas na água.

Faixa de terra litorânea
Faixa de terra litorânea (Reprodução: finchfocus /Shutterstock)
  • Plânctons e algas: podem deixar a água esverdeada;
  • Sedimentos e areia: produzem tons amarronzados;
  • Profundidade e tipo de fundo: fundos arenosos brancos intensificam o azul turquesa, enquanto fundos mais escuros resultam em cores mais opacas.

Além disso, em profundidades superiores a 200 metros, a luz do Sol já não consegue penetrar, deixando os oceanos em total escuridão abaixo dos 900 metros.

A transparência da água

Vale lembrar que a água, em pequenas quantidades, é transparente. O azul só se torna visível quando existe um grande volume de água para dispersar a luz.

Mulher toma banho em uma piscina
Mulher tomando sol dentro de uma piscina (Crédito: CC0 Domínio público/PxHere)

Por isso, piscinas e pequenos recipientes com água não são naturalmente azuis — essa percepção vem do reflexo de azulejos e outras superfícies.

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