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House of the Dragon: quem é Aegon Targaryen nos livros?

Redação Informe 360

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A série House of the Dragon, prequel de Game of Thrones, é baseada nos livros de George R.R. Martin, que conta a tumultuada história da casa Targaryen e a disputa pelo trono. Aegon II Targaryen é uma figura emblemática e controversa na história de Westeros, um personagem cujas ações e destino moldaram significativamente o curso dos eventos durante a tumultuada Dança dos Dragões.

Nascido em um período de rivalidade dinástica e tensões políticas, Aegon foi criado para ser um governante, mas seu reinado foi marcado por conflitos internos, traições e uma guerra civil devastadora. Este texto explora a vida de Aegon II nos livros, desde sua ascensão ao trono até sua trágica morte.

Ao examinar sua trajetória nos livros de George R.R. Martin, particularmente em “Fogo & Sangue”, podemos entender melhor as complexidades de seu caráter e as consequências de suas ações, além de traçar paralelos com outros membros icônicos da dinastia Targaryen, como Daenerys Targaryen de “Game of Thrones”.

Quem é Aegon Targeryen de House of the Dragon?

Aegon II Targaryen, também conhecido como Aegon, é uma figura central na história de Westeros, particularmente no período conhecido como a Dança dos Dragões. Filho mais velho do rei Viserys I Targaryen e sua segunda esposa, Alicent Hightower, Aegon nasceu em uma época de grande tensão política e rivalidade dinástica. Desde jovem, Aegon foi preparado para ser um governante, mas seu caminho para o trono foi marcado por conflitos intensos e tragédias pessoais.

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Aegon é descrito como um jovem de aparência atraente, com os característicos cabelos prateados e olhos violeta da Casa Targaryen. Ele é um guerreiro habilidoso e corajoso, mas também possui um temperamento explosivo e uma propensão a comportamentos imprudentes. Sua criação foi fortemente influenciada por sua mãe, Alicent, e por sua avó, a Dowager Queen Alicent Hightower, que desempenharam papéis importantes em moldar suas ambições e visão de mundo.

Aegon Targaryen
Aegon Targaryen (Imagem: Divulgação / Max)

A disputa pelo trono entre Aegon e sua meia-irmã mais velha, Rhaenyra Targaryen, é o cerne da Dança dos Dragões. Esse conflito brutal e sangrento foi desencadeado pela morte de Viserys I, quando ambos os lados reivindicaram o direito ao trono de Ferro. Aegon, apoiado por sua mãe e por uma facção poderosa da corte conhecida como os Verdes, foi coroado como Aegon II, enquanto Rhaenyra, apoiada por outro grupo conhecido como os Negros, também se autoproclamou rainha.

Aegon II é casado com Helaena Targaryen, sua irmã, seguindo a tradição Targaryen de manter a linhagem pura através de casamentos consanguíneos. Juntos, eles têm três filhos: Jaehaerys, Jaehaera e Maelor. Helaena desempenha um papel relativamente discreto na política do reino, mas sua presença é uma constante fonte de conforto para Aegon durante os tempos turbulentos de seu reinado.

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O que acontece com Aegon Targaryen nos livros

Nos livros de George R.R. Martin, particularmente em “Fogo & Sangue”, a trajetória de Aegon II é marcada por desafios incessantes e momentos de extrema dor física e emocional. Durante a Dança dos Dragões, Aegon sofre graves ferimentos em uma batalha decisiva em Rook’s Rest, onde é queimado pelo fogo do dragão Vhagar.

Suas lesões são tão severas que muitos acreditam que ele está morto, mas Aegon sobrevive, embora em estado crítico. Ele é gravemente queimado, com partes de sua armadura derretidas em sua pele, e sofre múltiplas fraturas.

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Apesar de sua sobrevivência, Aegon passa um longo período confinado à cama, sedado com leite de papoula para aliviar a dor. Sua recuperação é lenta e penosa, e ele nunca mais recupera totalmente sua antiga força.

Mesmo assim, Aegon retorna ao campo de batalha montando seu dragão, Sunfyre, e participa de um duelo aéreo que resulta em mais ferimentos graves, incluindo duas pernas quebradas. Esses eventos deixam Aegon permanentemente debilitado, mas ele continua a governar com uma determinação feroz.

Aegon Targaryen (Imagem: Divulgação / Max)

A tensão crescente entre Aegon e seus aliados, causada em parte por seu temperamento volátil e decisões impetuosas, culmina em sua morte por envenenamento. Ele é assassinado por membros de sua própria corte, que o veem como uma ameaça à estabilidade do reino. Aegon II é sucedido por seu sobrinho, Aegon III, filho de Rhaenyra Targaryen, encerrando assim um capítulo sombrio na história dos Targaryen.

A relação de Aegon II com Daenerys Targaryen, uma figura central na série “Game of Thrones”, é indireta, mas significativa. Ambos descendem da mesma linhagem real dos Targaryen e compartilham a herança de um passado tumultuado marcado por guerra e conquista. Aegon II é um ancestral distante de Daenerys, e sua luta pelo trono de Ferro serve como um prelúdio para as próprias batalhas de Daenerys séculos depois.

Daenerys, como Aegon II, enfrenta enormes desafios e traições em sua busca pelo poder. Sua jornada para reivindicar o trono perdido dos Targaryen ecoa a luta de Aegon contra Rhaenyra, embora em um contexto e época diferentes. Ambos os personagens são moldados pelo legado de sua casa e pela crença de que estão destinados a governar Westeros, uma crença que os leva a tomar decisões difíceis e muitas vezes brutais.

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A história de Aegon II Targaryen é uma tragédia de ambição, poder e traição. Seu reinado é um lembrete das consequências devastadoras da guerra civil e das lutas pelo poder dentro de uma família. Através de sua vida e morte, Aegon II deixa um legado complexo que continua a influenciar os eventos em Westeros muito depois de sua morte, ressoando na história de outros membros da Casa Targaryen, como Daenerys.

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É verdade que a maioria das girafas machos tem comportamento homossexual? Entenda

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As girafas estão no centro de um debate delicado e polêmico: até que ponto os comportamentos homossexuais observados entre indivíduos da espécie podem ser interpretados como “gay”, no sentido humano do termo? A questão desperta curiosidade porque envolve comportamentos complexos, que podem parecer semelhantes aos humanos, mas pertencem a um contexto biológico e comportamental totalmente diferente.

As girafas vivem em savanas e planícies africanas, em zonas que vão do Sahel até regiões mais ao sul do continente, e formam agregados sociais flexíveis, sem vínculos permanentes entre todos os membros. Animais machos e fêmeas vivem juntos ou separados dependendo da época, das condições ambientais e da disponibilidade de comida, água e segurança. A sobrevivência da espécie depende de que as fêmeas gestem filhotes e, por isso, observações de comportamento sexual e social em girafas têm relevância para entender a dinâmica de reprodução, convivência e hierarquia dentro dos grupos.

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Quando o comportamento inclui “necking” (contato de pescoço), monta entre machos e outras interações que podem lembrar demonstrações de afeto ou atração sexual, surge a dúvida: será que estamos diante de orientação sexual canalizada pelos animais? Ou é uma questão de instinto, domínio social, estímulo sexual sem compromisso ou outra motivação biológica? Veja mais na matéria abaixo!

As girafas vivem em savanas e planícies africanas, em zonas que vão do Sahel até regiões mais ao sul do continente, e formam agregados sociais flexíveis. (Imagem: Olha Solodenko/Shutterstock)

É verdade que a maioria das girafas machos são homossexuais?

As girafas são os mamíferos terrestres mais altos do planeta, com seus longos pescoços e elegantes manchas. Elas habitam principalmente savanas africanas e regiões de vegetação rala, onde podem se alimentar de brotos e folhas inacessíveis para muitos herbívoros. A dieta é baseada em plantas, folhas, galhos e ocasionalmente frutos.

Socialmente, as girafas formam grupos abertos, e as composições mudam com frequência, onde machos, fêmeas e jovens podem se reunir de modo instável. Os machos costumam circular entre grupos em busca de fêmeas prontas para acasalar, sem formar casais fixos ou vínculos duradouros; após o acasalamento, o macho geralmente segue seu caminho. Já as fêmeas podem cuidar dos filhotes em grupos soltos ou mesmo sozinhas, e não há monogamia ou “estrutura familiar” parecida com humanos.

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O que dizem os estudos?

Há evidências de que machos de girafa interagem com outros machos que incluem comportamentos sexualizados como “necking” (roçar pescoço/corpo), toques, monta e, em algumas observações, estimulação genital. Segundo estudos de campo, em muitas dessas interações, os parceiros são do mesmo sexo, dando origem à afirmação de que “a maior parte” dos atos sexuais observados entre girafas é entre machos.

Um estudo realizado na Tanzânia, com mais de 3.200 horas de observação, registrou 17 eventos de monta entre machos e apenas 1 evento entre macho e fêmea, o que representa cerca de 94% de incidências entre machos. No entanto, esses dados não permitem afirmar que 94% das girafas sejam “homossexuais” como humanos, pois se trata apenas de observações pontuais de fenômenos sexuais entre machos sob determinadas circunstâncias.

Há evidências de que machos de girafa interagem com outros machos que incluem comportamentos sexualizados. (Imagem: AA Frames/Shutterstock)

Por que dizer que a maioria é gay é enganoso?

O debate começou quando uma política britânica usou a alegação de que “90% das girafas são gays” para reforçar argumentos sobre educação inclusiva. A frase rapidamente circulou nas redes, mídia internacional e brasileiros, sendo muitas vezes repetida como fato científico. Isso reacendeu uma polêmica sobre como interpretar comportamento animal e até que ponto a ciência pode ser usada como argumento em debates sociais.

Essa ideia é considerada enganosa por pesquisadores que estudam comportamento animal. Isso porque os dados referem-se a montas observadas, não à identidade ou preferência sexual permanente dos animais. Além disso, girafas macho continuam ocasionalmente a acasalar com fêmeas, e a orientação sexual como entendemos em humanos não se aplica da mesma forma a animais selvagens.

Pesquisadores explicam que, embora machos realizem atos homoafetivos ou homossexuais com frequência, isso não significa que tenham “orientação sexual” fixa ou exclusiva. A mistura de comportamentos homo e heterossexuais, a ausência de vínculos de casal ou lar, e a dinâmica social da espécie apontam para um padrão de comportamento mais fluido e multifuncional.

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Possíveis motivações evolutivas e sociais

Para algumas análises, a montagem entre machos e o “necking” teriam função social, como alívio de tensão, estabelecimento de hierarquia ou coesão de grupo, e não necessariamente reprodução. Em contextos onde há competição por fêmeas ou dominância, esses comportamentos poderiam servir como forma de resolver conflitos sem luta direta, diminuir agressividade ou fortalecer laços temporários dentro de manadas.

Há também a hipótese de que a sexualidade entre animais obedeça a diferentes gatilhos, não apenas reprodutivos, mas sociais ou de conforto, e que nem sempre a monta entre dois machos signifique atração de longo prazo, afetividade ou laços duradouros.

Especialistas reagiram afirmando que a declaração era imprecisa e simplista demais. Eles explicaram que os dados disponíveis não confirmam que a espécie seja homossexual em sua maioria, que a sexualidade animal não replica a humana e que muitos comportamentos têm motivações distintas da atração sexual permanente.

Girafas
(Imagem: Volodymyr Burdiak/Shutterstock)

A conclusão dos estudos

Até hoje, a comunidade científica se recusa a classificar girafas como “gays” no sentido humano da palavra. O consenso é de que as girafas exibem comportamentos homoafetivos com frequência, mas também atividades heterossexuais, e não formam pares fixos, relacionamentos duradouros ou vínculos afetivos complexos. A orientação sexual, como vivida por humanos, envolve mais do que ato sexual, incluindo desejo, identidade, afeto e escolha, que são aspectos que não podem ser observados da mesma forma em animais selvagens.

Portanto, o mais correto, até o momento, é dizer que há comportamentos homoafetivos ou homossexuais entre girafas macho, e que esses comportamentos são relativamente comuns. Mas não há evidência de que a maioria das girafas seja “gay” ou que esse comportamento represente uma orientação sexual permanente ou exclusiva.

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Por que estudar isso ainda importa

Entender esses comportamentos em girafas ajuda a ampliar nosso entendimento sobre a diversidade sexual na natureza, e questiona noções humanas de normalidade, sexo e reprodução. Ao observar que espécies diferentes de nós podem exibir sexualidade além da reprodução, aprendemos que a natureza não segue apenas os nossos padrões morais ou culturais. Esse tipo de estudo amplia a visão sobre comportamento animal, conservação, ecologia social e como espécies se adaptam às demandas sociais e ambientais.

Além disso, evita-se a armadilha de interpretar a vida e comportamento dos animais a partir de conceitos antropocêntricos. Aceitar que a sexualidade animal pode ser complexa e diversa, mas diferente da humana, ajuda a promover respeito e entendimento científico, sem distorções polêmicas.

(Imagem: wirestock/Shutterstock)

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Ceará x Palmeiras: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

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Neste domingo (07), Ceará e Palmeiras se enfrentam em jogo válido pela 38ª rodada do Brasileirão 2025. A bola rola para a partida às 16h (horário de Brasília) no Estádio Governador Plácido Castelo, a Arena Castelão, em Fortaleza.

  • Ceará x Palmeiras:
    • Competição: Campeonato Brasileiro (Brasileirão)
    • Rodada: 38ª
    • Data: 07/12 (domingo)
    • Horário: 16h00 (horário de Brasília)
    • ​Local: Estádio Governador Plácido Castelo, em Fortaleza (CE)

Confira aqui a tabela com todos os jogos de hoje!

Onde assistir Ceará x Palmeiras pelo Brasileirão?

O duelo entre Ceará e Palmeiras será transmitido ao vivo na TV aberta pela Record, no YouTube pela CazéTV e no pay-per-view pelo Premiere.

Para assinar o Premiere com sete dias grátis pelo Prime, clique aqui.

Prováveis escalações e arbitragem

  • Ceará: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marcos Victor, Éder e Rafael Ramos; Dieguinho, Zanocelo e Fernando Sobral; Galeano, Paulo Baya e Pedro Raul.
    • Técnico: Léo Condé.
  • Palmeiras: Carlos Miguel; Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Jefté; Bruno Fuchs, Andreas Pereira, Allan e Sosa; Flaco López e Vitor Roque.
    • Técnico: Abel Ferreira.
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ).
    • Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ).
    • Quarto árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).
    • VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC).

As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.

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Ceará e Palmeiras no Brasileirão 2025

O Ceará perdeu para o Flamengo por 1×0 e chega à última rodada ameaçado: com 43 pontos, está a apenas um da zona de rebaixamento. Se vencer o Palmeiras, se salva. Mas, em caso de empate ou derrota, o Vozão dependerá de tropeços de Vitória, Internacional, Santos e do rival Fortaleza para evitar a queda.

O Palmeiras venceu o Atlético-MG na rodada passada, mas viu o Flamengo ficar com o título brasileiro. Agora, o time tenta garantir o vice-campeonato — algo que pode acontecer já nesta quinta (4), dependendo de Cruzeiro × Botafogo. Para o próximo jogo, Abel Ferreira não terá Piquerez e Raphael Veiga, ambos suspensos.

Não quer perder nenhuma partida do seu esporte preferido? Confira os jogos de hoje!

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Tendões artificiais revolucionam robôs biohíbridos e ampliam aplicações

Redação Informe 360

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Pesquisadores do MIT deram um passo gigante na robótica biohíbrida: agora, robôs movidos a músculos cultivados em laboratório podem se mover com mais força e rapidez graças a tendões artificiais. A inovação promete expandir o uso de robôs musculares em microcirurgias, exploração e aplicações do dia a dia.

O segredo, segundo o TechXplore, está na combinação de músculos vivos com tendões feitos de hidrogel resistente e flexível, que transmitem a força de forma muito mais eficiente. O resultado? Garras robóticas capazes de pinçar com 30 vezes mais força e três vezes mais rapidez do que antes.

Pesquisadores do MIT criam tendões artificiais que tornam robôs musculares mais ágeis e potentes para múltiplas aplicações.
Pesquisadores do MIT criam tendões artificiais que tornam robôs musculares mais ágeis e potentes para múltiplas aplicações (Imagem: Divulgação/MIT)

Tendões artificiais: o segredo para robôs mais fortes

No estudo publicado na revista Advanced Science, a equipe do MIT conectou tendões de hidrogel às extremidades de músculos cultivados em laboratório. Esses tendões se ligam à estrutura sintética da garra robótica, criando uma “unidade músculo-tendão”.

Estamos introduzindo tendões artificiais como conectores intercambiáveis entre atuadores musculares e esqueletos robóticos.

Ritu Raman, professora assistente de engenharia mecânica e líder da pesquisa, em nota

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Segundo ela, “essa modularidade pode facilitar o desenvolvimento de uma ampla gama de aplicações robóticas.”

A combinação permite que o músculo trabalhe de forma mais eficiente, evitando desperdício de tecido e reduzindo o risco de rupturas, mantendo performance por milhares de ciclos de contração.

Robôs biohíbridos do MIT ganham modularidade com tendões de hidrogel, abrindo novas aplicações tecnológicas.
Robôs biohíbridos do MIT ganham modularidade com tendões de hidrogel, abrindo novas aplicações tecnológicas (Imagem: Divulgação/MIT)

Como o sistema funciona

A equipe modelou o sistema usando três tipos de molas, representando músculo, tendão e estrutura da garra. Com essa abordagem, definiram a rigidez ideal para os tendões, garantindo movimentos mais rápidos e potentes. Alguns dos destaques:

  • Garras pinçam três vezes mais rápido do que sem tendões;
  • Força é 30 vezes maior;
  • Redução do músculo necessário, aumentando a relação potência/peso em 11 vezes;
  • Funciona de forma consistente por milhares de ciclos;
  • Modularidade facilita adaptação a outros robôs biohíbridos.
Sistema do MIT usa molas para definir rigidez de tendões, tornando garras robóticas 3x mais rápidas e 30x mais fortes.
Sistema do MIT usa molas para definir rigidez de tendões, tornando garras robóticas três mais rápidas e 30x mais fortes (Imagem: Divulgação/MIT)

Por que músculos vivos fazem a diferença

Os músculos vivos oferecem vantagens únicas: cada célula atua como um atuador independente, podendo se fortalecer e se curar naturalmente. Isso permite criar robôs pequenos, eficientes e adaptáveis, algo que atuadores tradicionais não conseguem.

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“Normalmente, se um músculo é muito macio e está preso a algo rígido, ele se rompe. Com tendões resistentes, a força é transmitida e o movimento se torna eficiente”, explica Raman.

Robôs musculares poderiam, no futuro, explorar ambientes perigosos, realizar cirurgias em microescala ou atuar como assistentes autônomos em tarefas delicadas. Agora, com os tendões artificiais validados, a equipe do MIT trabalha em revestimentos protetores que imitam a pele, tornando os robôs mais resistentes a condições externas e aproximando-os ainda mais da biologia humana.

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