Tecnologia
Honda investirá alto em quatro fábricas de veículos elétricos

Nesta semana, a montadora japonesa Honda anunciou que vai investir cerca de US$ 11 bilhões para expandir sua presença na fabricação de veículos elétricos na América do Norte. As informações são do site ArsTechnica.
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A empresa já possui diversas fábricas nos EUA, México e Canadá, e é neste último que se vai concentrar a sua expansão de fábricas para desenvolver EVs, com quatro novas unidades planejadas para a cidade de Ontário.
A Honda alega que já começou a avaliar os requisitos para o que chama de uma fábrica de veículos elétricos inovadora e ambientalmente responsável, além de uma fábrica independente de baterias em Alliston, Ontário, que já abriga as duas fábricas da Honda que já existem no país.
Esta expansão deve ir além, e a montadora planeja ainda criar mais dois locais como joint ventures.
Um desses locais seria uma planta que processa materiais ativos catódicos e seus precursores, elementos como níquel e manganês combinados com lítio em baterias de íon-lítio. A planta seria criada em parceria com a POSCO Future M, uma empresa sul-coreana de materiais para baterias e produtos químicos.
Uma segunda joint venture deve ser uma parceria com a Asahi Kasei, para fabricar separadores de bateria, material que mantém o ânodo e o cátodo separados. As localizações dessas duas joint ventures ainda não foram anunciadas.

Montadora planeja começar a fabricar carros elétricos
- A Honda acredita que poderá começar a fabricar seus veículos elétricos em Ontário em 2028.
- A montadora acredita que, até lá, terá capacidade para construir 240 mil carros movidos a bateria por ano.
- Enquanto isso, a fábrica de baterias está planejada para ter uma produção anual de 36 GWh.
“Após a iniciativa de estabelecer a capacidade do nosso sistema de produção de EVs nos EUA, iniciaremos agora discussões formais para estabelecer uma cadeia de valor no Canadá, com o apoio dos governos do Canadá e de Ontário”, disse o CEO da Honda, Toshihiro Mibe.
“Fortaleceremos nosso sistema e capacidade de fornecimento de veículos elétricos com vistas a um aumento futuro na demanda de veículos elétricos na América do Norte”, completou o executivo.
A marca possui atualmente um único carro elétrico para o mercado dos EUA, o Honda Prologue. Também está desenvolvendo um carro a bateria com a Sony, sob a marca Afeela.

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Tecnologia
“Cola” de DNA pode prevenir e tratar doenças do envelhecimento

Uma proteína natural encontrada em células humanas pode abrir caminho para a descoberta de novos tratamentos para doenças relacionadas à idade, como Alzheimer, Parkinson e a doença do neurônio motor (DNM).
Uma pesquisa da Universidade Macquarie (Austrália) revela que a proteína dissulfeto isomerase (PDI) ajuda a reparar danos graves ao ácido desoxirribonucleico (DNA). “Assim como um corte na pele precisa ser curado, o DNA em nossas células precisa de reparo constante”, explica o Dr. Sina Shadfar, neurobiólogo que conduziu o estudo.
Esse reparo enfraquece conforme envelhecemos — e o DNA segue sofrendo com milhares de pequenos impactos diários, seja por alterações internas ou por estressores ambientais, como poluição ou luz UV. O acúmulo de danos é um fator para o envelhecimento e a progressão de doenças, particularmente aquelas que afetam o cérebro.

Uma proteína especial que ajuda o DNA
- Até então, a PDI era conhecida por atuar no citoplasma (região externa da célula) para ajudar a dobrar as proteínas em seus formatos adequados;
- Mas a equipe descobriu que ela também se move para o núcleo para reparar quebras de fita dupla, um dos tipos mais perigosos de danos ao DNA;
- “Até agora, não sabíamos por que a PDI às vezes aparecia no núcleo”, diz o Dr. Shadfar. “Pela primeira vez, mostramos que ela atua como uma cola ou catalisador, ajudando a reparar o DNA quebrado em células em divisão e em células que não se dividem”;
- Essa dinâmica ficou comprovada após a equipe estimular danos ao DNA em células cancerígenas humanas e células cerebrais de camundongos em laboratório;
- Quando a PDI foi removida, as células tiveram dificuldade para se reparar. Quando a PDI foi adicionada novamente, o reparo do DNA melhorou.

Eles também testaram isso em peixes-zebra vivos e descobriram que o aumento da produção de PDI ajudou a proteger os animais de danos ao DNA relacionados à idade.
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Agente duplo
Pesquisas anteriores testaram o efeito da PDI sobre o câncer, que, frequentemente, apresenta altos níveis da proteína. Os resultados mostraram que as células cancerosas parecem explorar as capacidades de reparo do DNA para ajudá-las a sobreviver ao tratamento.
“A PDI é como um agente duplo“, explica o Dr. Shadfar. “Em células saudáveis, ela repara o DNA e ajuda a prevenir doenças. Mas, no câncer, ela é sequestrada — acaba protegendo o tumor em vez do corpo. É por isso que compreendê-la completamente é tão importante.“

Uma alternativa seria usar a PDI na quimioterapia para desativar a função protetora da proteína nas células cancerígenas e, ao mesmo tempo, potencializar células cerebrais onde o reparo do DNA é mais urgente. No entanto, mais estudos são necessários para evitar efeitos colaterais em outras partes do corpo.
“Este trabalho tem o potencial de transformar a forma como abordamos as doenças neurodegenerativas”, afirma o Dr. Shadfar. “Queremos intervir mais cedo — antes que muitos danos sejam causados. Nosso objetivo final é prevenir ou interromper a progressão dessas condições devastadoras.”
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Cientistas identificam novo risco associado a nanoplásticos

Pedaços de plástico com menos de mil nanômetros de diâmetro são conhecidos como nanoplásticos — apesar de sua miudeza, os danos ao meio ambiente e à saúde humana podem ser potencialmente perigosos.
Um novo estudo da Universidade Nacional Cheng Kung (Taiwan) descobriu que o consumo de nanoplásticos pode comprometer a integridade intestinal em camundongos, alterando as interações entre o microbioma intestinal e o hospedeiro.
Até então, as pesquisas se concentravam apenas em como a absorção afetava a microbiota intestinal, mas sem explorar efeitos subjacentes. Os resultados mais recentes foram publicados na revista Nature Communications.

Nanoplásticos: descoberta inédita
- Utilizando sequenciamento de RNA, análise transcriptômica e perfil microbiano, a equipe analisou os efeitos de nanoplásticos de poliestireno no microambiente intestinal de camundongos;
- Eles descobriram que o acúmulo dessas partículas no intestino estava ligado à expressão alterada de duas proteínas envolvidas na integridade da barreira intestinal (ZO-1 e MUC-13), o que poderia prejudicar a permeabilidade intestinal;
- Além disso, os nanoplásticos de poliestireno criaram desequilíbrio na microbiota intestinal ao alterar a secreção de exossomos pelas células caliciformes intestinais, proliferando a bactéria Ruminococcaceae — associada à disfunção gastrointestinal;
- Outra preocupação é com a possível “captação” de nanoplásticos pela bactéria Lachnospiraceae, que podem secretar vesículas extracelulares, inibindo a secreção de muco intestinal.

“Este estudo é o primeiro a demonstrar que partículas de plástico podem interferir no microRNA transportado por vesículas extracelulares entre células intestinais de camundongos e micróbios intestinais específicos, interrompendo a comunicação hospedeiro-micróbio e alterando a composição microbiana de maneiras que podem prejudicar a saúde intestinal dos camundongos”, afirma Wei-Hsuan Hsu, primeiro autor do estudo.
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Pesquisa com limitações
Apesar de os mecanismos revelados neste estudo fornecerem insights cruciais sobre como os nanoplásticos afetam a saúde intestinal, os autores ponderam que a pesquisa tem limitações, já que camundongos e humanos diferem em seus perfis microbianos intestinais.

Por isso, são necessários estudos de exposição a longo prazo e de dose-resposta para inferir diretamente sobre os riscos de nanoplásticos à saúde humana. A equipe desenvolveu um simulador que pode ajudar a compreender essa dinâmica futuramente.
“Os níveis de exposição utilizados neste estudo foram muito superiores aos normalmente encontrados em humanos. Portanto, o público não precisa se preocupar excessivamente nem fazer mudanças imediatas em sua dieta com base nessas descobertas”, escrevem.
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Cidade surpreende como o melhor polo de startups da Europa

Paris (França) foi eleita a cidade com o maior e mais bem-sucedido ecossistema de startups da Europa, superando Londres (Inglaterra), Cambridge (Inglaterra), Munique (Alemanha), Estocolmo (Suécia) e Grenoble (França), que também se destacaram no Índice Global do Ecossistema de Tecnologia de 2025.
O relatório analisou dados sobre investimento de capital de risco, valor empresarial, impulso do ecossistema, unicórnios, vínculos universitários e patentes de 288 cidades e 69 países.
Como era esperado, Bay Area (EUA), que abriga o Vale do Silício, ficou em primeiro lugar, seguida por Nova York e Boston, também nos Estados Unidos. Na sequência, aparecem a capital francesa, Austin (EUA), a capital inglesa, Seul (Coreia do Sul), San Diego (EUA), Los Angeles (EUA) e Tel Aviv (Israel) em décimo.

Completam a lista Toronto (Canadá), Washington DC (EUA), Xangai (China), Singapura, Estocolmo, Chicago (EUA), Munique, Pequim (China), Seattle (EUA) e Mumbai (Índia) em vigésimo.
“O relatório responde à crescente demanda de formuladores de políticas para construir economias locais de inovação e mostra que grandes ecossistemas podem surgir em qualquer lugar, não apenas em grandes centros de tecnologia”, diz o documento.
Por que Paris?
- Os analistas avaliaram que o ecossistema de Paris se acelerou nos últimos 12 a 24 meses, em grande parte devido aos talentos em inteligência artificial (IA) e à nova onda de fundadores recorrentes;
- A Cúpula de Ação em IA, no início de 2025, também colocou o ecossistema francês em destaque ao nível global;
- O atual clima geopolítico também pode atrair mais talentos para a França, segundo o relatório;
- O ambiente de financiamento é considerado bom, com fundos internacionais formando equipes mais fortes para cobrir o mercado francês. E o governo, pró-negócios e pró-inovação, está atento às necessidades dos empreendedores.

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Brasil também tem cidades com potencial relacionado a startups
Uma das categorias do índice global avalia os ecossistemas tecnológicos emergentes de crescimento mais rápido, enfatizando o crescimento do valor empresarial e dos unicórnios (startups privadas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão), ajustados pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita local e pelo custo de vida.
Duas cidades brasileiras aparecem no top dez: Belo Horizonte (MG) em quarto lugar e Curitiba (PR) em sexto. Lagos (Nigéria) está no topo da lista, tendo criado cinco unicórnios e aumentado a avaliação do seu ecossistema em 11,6 vezes desde 2017, apesar de ter economia menor.

Já na categoria “unicórnios na América Latina”, São Paulo (SP) ocupa a primeira posição, seguida pela Cidade do México (México) e Buenos Aires (Argentina). A capital mineira ficou em sexto lugar, enquanto a capital paranaense aparece em oitava e, o Rio de Janeiro (RJ), em décimo.
“São Paulo concentra os principais players que impulsionam a inovação — desde grandes corporações e fundos de investimento até aceleradoras, incubadoras e universidades — todos altamente conectados ao universo das startups. Isso cria um terreno fértil para oportunidades de colaboração, financiamento e escala”, disse Renan Rocha, da SP Negócios, ao relatório.
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