Tecnologia
Conseguiram recriar o traje de Duna na vida real – e ele funciona!
Quem assistiu aos filmes recentes de Duna, de Denis Villeneuve, deve se lembrar dos trajes utilizados pelos Fremen. É uma roupa escura, meio militar, mas com véus e com destaque para tubos no rosto, conectados ao nariz e à boca (como mostra a imagem acima).
A função dos chamados ‘trajes destiladores’ é reciclar a água do próprio corpo para não desperdiçá-la. O que faz todo sentido para esse povo da ficção científica assinada por Frank Herbert. Os Fremen vivem em um planeta desértico, Arrakis, onde a água é um item raro e sagrado – tanto que eles evitam chorar. E cuspir é uma forma de demonstrar respeito (você está dando a sua água para outra pessoa).
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Nenhum povo na vida real tem esses costumes excêntricos, mas o traje… o traje existe! Ele acaba de sair do papel pelas mãos de um grupo de nerds construtores. A Hacksmith Industries publicou um vídeo no seu canal no YouTube mostrando a experiência.
Como eles fizeram isso?
- A equipe utilizou uma bolsa impermeável e instalou um “trocador” de calor na parte traseira, alimentado por uma pequena bateria LiPo.
- Essa bolsa modificada fica dentro do traje, representando uma superfície fria sobre a qual qualquer umidade pode condensar.
- Condensação, para ficar claro, é a mudança do estado gasoso para o estado líquido.
- Ou seja, o ar quente da respiração ou do suor viram gotículas de água em contato com o frio.
- Essas gotículas escorrem, então, para um frasco coletor (também dentro do traje).
- A garrafa coletora alimenta uma bexiga CamelBak, e o bico do CamelBak volta para a máscara, onde o usuário pode beber dela.
- A invenção conta com um filtro de água de quatro estágios embutido.
- Os testes mostraram que a água reaproveitada realmente se tornou potável após passar por essas filtragens.
- Vale destacar que o traje aproveita dois fluidos corporais apenas: o suor e a umidade da respiração do usuário.
- Ou seja, nada de filtrar urina.
Mas funciona de verdade?
Sim, até certo ponto. Em testes de exercícios e sauna, o chefe de produção da Hacksmith, o Darryl, conseguiu beber da própria água.
Ela, no entanto, estava escassa. Isso porque o sistema tem muitas limitações. Apesar de toda a criatividade, o traje conseguiu coletar a umidade da parte de trás do pescoço apenas.
Como a roupa é quente, todo o restante do suor deve ter escorrido para outras partes, não tendo o mesmo aproveitamento do traje destilador de Duna. Mas isso não significa que o experimento deu errado. Pelo contrário: foi extremamente promissor – e pode ser corrigido com novos testes.
Não que eu tenha pressa para isso. Apesar do aquecimento global, espero que essa roupa não se torne um traje obrigatório para os seres humanos um dia. Até por que eu ainda não me acostumei com a ideia de tomar o próprio suor…
Outros experimentos
Esse pessoal do Hacksmith Industries tem mais de mil vídeos no canal do YouTube – e eles já realizaram o sonho de muitos nerds por aí.
Já construíram, por exemplo, uma versão do machado Stormbreaker do Thor (que ele usa no filme Vingadores: Ultimato); construíram também o escudo do Capitão América e até fizeram um sabre de luz movido a plasma que realmente queima as coisas!
O maior projeto deles, segundo eles mesmos, no entanto, é a criação de uma aranha mecânica, embora tenha 6 e não 8 patas. Algo que um vilão da Marvel teria feito tranquilamente. O mais impressionante é a complexidade dessa máquina – e ela realmente funciona!
Sim, eles usaram escavadeiras… E nem preciso dizer aqui para você não tentar reproduzir isso em casa, certo? Ver essas coisas pelo YouTube e pelo cinema já são mais do que suficientes para mim.
As informações são do New Atlas.
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Tecnologia
LinkedIn: como encontrar vagas de trabalho remoto
O trabalho remoto proporciona diversas vantagens, como economia de tempo, redução de despesas e melhor qualidade de vida.
Na plataforma do LinkedIn, você consegue encontrar vagas de “home office” de maneira simples e rápida. Abaixo, veja como gerenciar tais oportunidades.
Como encontrar vagas de trabalho remoto no LinkedIn
No site da rede social
Tempo necessário: 3 minutos
- Entre na sua conta
Na parte de cima da tela inicial do LinkedIn, clique em “Vagas”.
- Defina dados sobre a profissão
Depois, na área superior da próxima página, clique no campo que apresenta a localidade, selecione a região da vaga desejada e, no campo de digitação ao lado, escreva o cargo.
- Confira os resultados encontrados
Na janela suspensa, selecione a função.
- Finalize a configuração
Na aba horizontal da parte superior da página seguinte, clique no modo “Remoto” para marcá-lo. Logo após, na janela suspensa, clique em “Exibir resultados”. Ao lado direito, na área de vagas, ative a opção “Configurar alerta”.
- Como criar senhas fortes para proteger redes sociais e dados sensíveis
- Rede sociais causam alterações no cérebro de crianças e adolescentes
- Como as redes sociais podem aumentar a ansiedade?
No aplicativo do LinkedIn
Entre na sua conta:
- Na parte inferior da plataforma, toque em “Vagas”;
- Depois, na barra vertical abaixo do campo de “Pesquisar vagas”, abra “Preferências”;
- Na tela seguinte, abaixo de “Meus interesses”, toque em “Buscando emprego”;
- Adiante, na próxima área, ajuste todos os setores ao seu gosto e, em “Tipos de localidade”, marque em verde apenas a opção “Remoto”;
- Logo após, na parte de cima da tela, toque em “Salvar”;
- Em seguida, abaixo de “Buscando emprego”, abra “Alertas de vagas” e toque no ícone do lápis;
- Por fim, ative a “Frequência de alertas”, o “Tipo de notificação” e marque a opção “Receba notificações de vagas semelhantes”.
*Com informações do LinkedIn.
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Tecnologia
O que é e como funciona uma bateria nuclear?
A humanidade ao longo dos tempos buscou evoluir em relação às formas como encontra fontes de energia para que mantivesse a sociedade e a indústria em constante funcionamento. Muitas foram as invenções, dentre elas a bateria nuclear, que de acordo com especialistas em tecnologia, pode funcionar durante anos com apenas uma carga. Veja informações e curiosidades sobre o que é e como funciona uma bateria nuclear
O que é uma bateria nuclear?
Conhecida também como bateria atômica, a bateria nuclear é um dispositivo que gera energia por meio de uma reação nuclear. Em resumo, ela se baseia em um isótopo instável que emite uma partícula, iniciando uma reação em cadeia que gera calor intenso.
A startup chinesa Betavolt Technology anunciou a criação de uma bateria nuclear que durará aproximadamente 50 anos sem necessidade de recarga. O interior da bateria é composto por isótopo de níquel em decomposição (níquel-63) e possui camadas semicondutoras de diamante sintético.
O Brasil também participa dessa corrida pela criação de uma bateria nuclear, desenvolvendo um produto que utiliza o calor liberado pela decomposição de um isótopo de amerício. Essa bateria tem uma longa duração de carga, podendo durar até 200 anos sem recarga.
Leia mais:
- Quem tem a maior força nuclear do mundo?
- Hidrogênio verde: o que é e quais suas vantagens e desvantagens?
- Energia eólica: o que é energia gerada por vibração?
Microrreatores
A crescente preocupação com a escassez dos recursos naturais, atualmente usados para gerar energia, e a incansável luta pela recuperação do meio ambiente indicam que o uso de baterias nucleares beneficiará o futuro, pois não impactam a natureza.
Para se ter uma noção da potência das baterias nucleares, uma única bateria nuclear poderia abastecer entre 7 mil e 8 mil residências. Poderia alimentar um shopping em uma cidade do porte de São Paulo, por exemplo ou até mesmo um data center de médio porte. Este sistema pode produzir energia para a dessalinização de água potável, beneficiando mais de 150 mil pessoas.
Microrreatores possuem um design simples e padronizado, o que os torna adequados para produção em massa. Eles incorporam um minirreator nuclear e uma turbina, gerando uma quantidade considerável de energia com uma pegada de carbono reduzida.
Podemos instalar e operacionalizar rapidamente uma unidade em apenas alguns dias ou semanas. Isso reduziria o impacto na natureza e restabeleceria os biomas naturais sem prejudicar a vida urbana.
Tem uma data para começar a ser instalado os microreatores nas cidades?
Como ainda é uma tecnologia em estudo, os microrreatores continuam em desenvolvimento tanto nos EUA, quanto no Brasil. Por isso, provavelmente os microrreatores devem ser lançados até 2050, de acordo com Kugelmass, CEO da Startup Last Energy, uma das concorrentes no desenvolvimento da tecnologia dos microrreatores.
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Tecnologia
Seca provoca níveis abaixo da média em reservatórios que abastecem Grande SP
A seca que vem afetando o Brasil também vem fazendo mal aos reservatórios brasileiros. Entre eles, cinco dos sete conjuntos de reservatórios que abastecem a Grande São Paulo estão com níveis abaixo da média.
Todavia, vale lembrar que bacias hidrográficas de do Norte, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste também seguem com níveis críticos.
Segundo o subinspetor da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, Emerson Ribeiro Palese Inacio, muitas pessoas se acidentam, pois, com menos água, as margens de rios e represas recuam, dificultando a navegação e criando ilhas e bancos de areia, que também complicam para quem precisa cruzar as águas.
“A gente acaba auxiliando muitas pessoas, os navegantes, porque as pessoas não têm a percepção que diminuiu tanto o nível da água”, disse, ao g1, o subinspetor.
Situação dos reservatórios da Grande São Paulo
- Dos sete conjuntos de reservatórios que abastecem a região metropolitana do Estado, até esta sexta-feira (13), cinco tinham capacidade abaixo da média dos últimos cinco anos;
- Segundo a Sabesp, são eles: Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço;
- O sistema Cantareira, principal reservatório da região, opera, neste momento, com 54,8% de sua capacidade. Há um ano, ele detinha 71% e, antes, oscilou entre 31% e 49%;
- O Guarapiranga, por sua vez, vem com situação mais crítica, operando com apenas 40% de sua capacidade total. Segundo frequentadores do reservatório, há três meses, a água estava bem mais próxima da margem.
O superintendente de Produção e Água da Sabesp, André Gois, aponta que, após a crise hídrica pela qual o Estado passou há dez anos, foram realizadas obras para interligar as represas e bombear água do rio Paraíba do Sul para o sistema Cantareira.
Se tiver um manancial com mais água do que a média, eu consigo priorizar o uso desse manancial que tem mais água para poder economizar um pouco o manancial que tem menos água. Nós estávamos com 52% dos últimos cinco anos e hoje basicamente na mesma número, dessa mesma data, então nós estamos dentro de uma certa normalidade do que se espera no final de um período seco.
André Gois, superintendente de Produção e Água da Sabesp, ao g1
Leia mais:
- O que é uma onda de calor e por que ela ocorre?
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E o resto do Brasil?
Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), além de São Paulo, as bacias hidrográficas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste também estão com níveis críticos de estiagem, sob classificações severa, extrema ou excepcionais, segundo dados de agosto.
A pesquisadora do Cemaden, Elisângela Broedel, diz que regiões, como o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e o Estado do Paraná podem passar por seca mais fortes nos próximos meses. Por conta do pessimismo, os especialistas orientam a população a economizar água.
“Não estamos em condição que nos permita desperdiçar nenhuma gota”, alertou Broedel.
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