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Conheça o futuro do ar-condicionado

Uma startup francesa está pensando no futuro do ar-condicionado. A Caeli Energie está trabalhando em aparelho que promete consumo até cinco vezes menor que os sistemas atuais.
Além disso, ele não usa gás carbônico para resfriamento, tampouco uma (geringonça) condensadora externa. O desenho da máquina é oval e necessita apenas de partes internas para funcionar.
A Caeli dependeu de uma segunda rodada de financiamento de dez milhões de euros (R$ 56 milhões, na conversão direta).

“A Caeli é a única solução de baixo carbono para refrigeração de edifícios fabricada na Europa e a mais eficaz do mundo”, afirma a Asterion, uma das parceiras de investimento.
A empresa foi fundada em 2020 por Rémy Perony e Stéphane Lips. Eles patentearam a tecnologia com o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS).
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Caeli Energie e seu ar-condicionado futurista
- O novo ar-condicionado se baseia em resfriamento adiabático, ou seja, não há troca de calor com o ambiente;
- No lugar, o sistema é isolado e o resfriamento vem do próprio trabalho da máquina;
- O equipamento usa o resfriamento do ponto de orvalho e a evaporação da água para resfriar o fluxo de ar retirado do espaço no qual está instalado e soprado para o ambiente;
- Quanto maior a temperatura externa, mais eficiente será o arrefecimento;
- A Caeli espera que o ar que seu aparelho expele seja mais fresco do que o que aspira.
Sua potência de refrigeração é de 2 kW e coeficiente de desempenho até quatro vezes acima de um ar-condicionado tradicional. O sistema tem 2,5 metros de altura e consegue resfriar um espaço de 20 a 40 m².
Com menos consumo, vem menos emissões. O equipamento promete reduzir a pegada de carbono em até 80% ante os sistemas convencionais. Além disso, a ausência de gases refrigerantes permite ter menos peças para reparo e operação.
Preço
O ar-condicionado futurístico da Caeli custa entre 2,5 mil e três mil euros (entre R$ 14 mil e R$ 18 mil) já instalado.

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Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

A Covid-19 segue sendo um ponto de atenção por parte das autoridades sanitárias do planeta. A doença que varreu o mundo em 2020 segue fazendo vítimas mesmo após as campanhas de vacinação em massa. Vamos entender por que ainda temos pessoas morrendo atualmente de covid-19.
A pandemia de Covid-19 começou em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, onde os primeiros casos foram detectados em um mercado de frutos do mar. Rapidamente, o vírus SARS-CoV-2 se espalhou para outras partes do mundo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública em janeiro de 2020 e, posteriormente, uma pandemia global em março do mesmo ano.
No Brasil, o primeiro caso confirmado ocorreu em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo, com a chegada de um homem que havia viajado à Itália. A partir desse momento, o vírus se espalhou rapidamente pelo país, com surtos significativos nas principais capitais e em áreas menos urbanizadas.
Em poucos meses, o Brasil tornou-se um dos epicentros globais da pandemia, registrando milhões de casos e centenas de milhares de mortes ao longo dos anos seguintes.

Até 2025, a pandemia acumulou um impacto devastador em escala global. Segundo dados recentes da Organização Mundial da Saúde, o número oficial de mortes ultrapassou 7 milhões, embora estimativas sugiram que o total real possa ser ainda maior devido à subnotificação.
A doença continua causando novos casos e óbitos, sobretudo em populações vulneráveis, onde o acesso à vacinação e a cuidados médicos é limitado.
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Como e por que o vírus do Covid-19 pode levar doentes a óbito?
O SARS-CoV-2 pode causar uma série de complicações graves que levam pacientes à morte. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma das principais causas de óbitos, resultando de uma inflamação severa nos pulmões que compromete a respiração.
Além disso, o vírus pode desencadear problemas cardiovasculares, como miocardite e arritmias, além de coagulação intravascular disseminada (CID), que eleva o risco de tromboses fatais.

Outra complicação grave é a “tempestade de citocinas”, uma resposta imunológica exacerbada que pode causar falência de múltiplos órgãos. Pacientes com condições pré-existentes, como diabetes, hipertensão e doenças pulmonares, enfrentam maior risco de evolução para quadros críticos.
O impacto do vírus também se estende a sequelas de longo prazo. Estudos da Washington University School of Medicine apontam que pessoas infectadas podem desenvolver novos problemas de saúde mesmo anos após a infecção inicial, aumentando os riscos de complicações fatais.
Ainda há pessoas morrendo de Covid-19 atualmente?

Sim, em 2025, a Covid-19 ainda causa mortes significativas em diversas partes do mundo. A persistência do vírus está relacionada à sua capacidade de mutação, que dá origem a novas variantes com maior transmissibilidade ou escape imunológico. Relatórios da OMS confirmam que variantes recentes, como a JN.1, continuam a surgir, exigindo vigilância constante.
Além disso, a imunidade conferida por infecções anteriores ou pela vacinação pode diminuir ao longo do tempo, especialmente sem doses de reforço. Por isso, autoridades como o CDC recomendam a atualização regular das vacinas para cobrir as variantes circulantes. Em junho de 2024, foi anunciada uma nova rodada de vacinas adaptadas para a temporada de outono/inverno 2024-2025.
No Brasil, a situação segue crítica em algumas regiões, com desafios adicionais relacionados à desigualdade no acesso à saúde. Enquanto isso, em países com maior adesão à vacinação e melhores recursos médicos, as taxas de mortalidade têm sido menores, mas o vírus ainda é uma ameaça, especialmente para os não vacinados e imunocomprometidos.
A Covid-19, apesar de não estar mais no centro das atenções como no início da pandemia, continua exigindo esforços globais para reduzir seu impacto. Medidas como vacinação em massa, vigilância epidemiológica e avanços na ciência permanecem fundamentais para enfrentar os desafios que o vírus ainda representa.
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Por que o mar é azul?

Se você já foi ao litoral, certamente já se encantou com a imensidão do oceano e a coloração da água, que varia entre azul e verde. Mas, afinal, o que dá esse tom característico ao mar?
Na infância, muitos aprendem que o mar é azul porque reflete a cor do céu. Mas será que isso é verdade? A ciência tem uma resposta mais precisa para essa pergunta. Acompanhe!
Por que o mar é azul?
O mar como um filtro de luz
O mar não é azul por refletir o céu, mas porque a água age como um filtro seletivo da luz solar. As cores de maior comprimento de onda, como vermelho, laranja e amarelo, são rapidamente absorvidas nas camadas superficiais.

Entretanto, a luz azul tem um comprimento de onda mais curto. Por isso, ela consegue penetrar mais profundamente e se espalha com mais eficiência, sendo refletida de volta aos nossos olhos.
A profundidade também influencia na coloração do mar. Em águas claras:
- A luz vermelha é absorvida até 4 metros de profundidade;
- A luz laranja desaparece por volta dos 25 metros;
- A luz amarela some em torno de 51 metros;
- A luz verde é absorvida entre 107 e 113 metros;
- A luz azul pode atingir até 250 metros de profundidade.
A luz do Sol e o espectro de cores
A luz solar que percebemos como branca é, na verdade, a soma de todas as cores do arco-íris. Isso pode ser observado, por exemplo, quando a luz atravessa um prisma e se divide em suas diferentes cores.

A luz visível é composta por ondas de diferentes comprimentos, e cada cor do espectro possui uma energia luminosa distinta. Quando a luz do Sol incide sobre a superfície do oceano, algumas cores são absorvidas enquanto outras são dispersadas.
Leia mais:
- O céu é realmente azul?
- Por que o céu fica colorido durante o pôr do sol?
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Por que o mar muda de cor?
Apesar de ser predominantemente azul, o mar pode assumir outras tonalidades dependendo da quantidade de partículas na água.

- Plânctons e algas: podem deixar a água esverdeada;
- Sedimentos e areia: produzem tons amarronzados;
- Profundidade e tipo de fundo: fundos arenosos brancos intensificam o azul turquesa, enquanto fundos mais escuros resultam em cores mais opacas.
Além disso, em profundidades superiores a 200 metros, a luz do Sol já não consegue penetrar, deixando os oceanos em total escuridão abaixo dos 900 metros.
A transparência da água
Vale lembrar que a água, em pequenas quantidades, é transparente. O azul só se torna visível quando existe um grande volume de água para dispersar a luz.

Por isso, piscinas e pequenos recipientes com água não são naturalmente azuis — essa percepção vem do reflexo de azulejos e outras superfícies.
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O que é a tração 4×4 e quais veículos apresentam o recurso?

Motoristas que preferem veículos com tração 4×4 geralmente buscam segurança, versatilidade e capacidade de enfrentar desafios. Seja por necessidade profissional, estilo de vida ou paixão por aventura, esses veículos atendem a um público que valoriza desempenho em condições adversas e robustez.
No entanto, para quem utiliza o carro apenas em áreas urbanas, a tração 4×4 pode não ser necessária, já que aumenta o consumo de combustível e o custo de manutenção. Só que este fator não abalou a popularidade desses veículos entre consumidores de diferentes tipos de perfis.
A preferência por veículos com tração 4×4 ou integral tem crescido no Brasil nos últimos anos. Essa tendência pode ser atribuída a diversos fatores, como à expansão do agronegócio, maior interesse em atividades ao ar livre, popularização dos SUVs e maior variedade de modelos. Os consumidores incluem produtores rurais, aventureiros, famílias e moradores de áreas rurais.
O que é e para que serve a tração 4×4 nos veículos?

(Imagem: Volodymyr TVERDOKHLIB / Shutterstock)
A tração 4×4 é um sistema de transmissão de força que distribui a potência do motor para as quatro rodas de um veículo simultaneamente. Esse sistema foi desenvolvido para melhorar a capacidade de um veículo em enfrentar terrenos difíceis e condições adversas.
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A tração 4×4 foi criada para superar as limitações dos veículos com tração em apenas duas rodas (2WD), especialmente em terrenos irregulares, escorregadios ou com pouca aderência. Inicialmente, foi desenvolvida para uso militar e em veículos utilitários, mas ganhou popularidade em veículos comerciais e de passeio devido à sua eficiência em situações de off-road e em climas extremos.
O sistema 4×4 utiliza componentes mecânicos e, em alguns casos, eletrônicos, para distribuir a potência do motor entre as quatro rodas. Os principais elementos do sistema incluem:
- Caixa de transferência: responsável por dividir a potência do motor entre os eixos dianteiro e traseiro.
- Diferenciais: permitem que as rodas girem em velocidades diferentes, especialmente em curvas.
- Engates: em sistemas part-time, o motorista pode engatar ou desengatar a tração 4×4 conforme a necessidade.
- Controle eletrônico: em sistemas AWD (All-Wheel Drive), sensores e computadores ajustam automaticamente a distribuição de torque entre as rodas.
Tipos de sistemas 4×4:
- Part-time 4×4: o motorista escolhe quando usar a tração nas quatro rodas.
- Full-time 4×4: a tração nas quatro rodas está sempre ativa.
- AWD (All-Wheel Drive): sistema automático que ajusta a distribuição de torque conforme as condições da estrada.
A tração 4×4 melhora a tração em terrenos com pouca aderência, como lama, neve, areia ou pedras e a capacidade off-road para superar obstáculos como subidas íngremes, buracos ou terrenos irregulares. Também oferece mais segurança em condições climáticas adversas, como chuva forte ou neve e mais capacidade de transporte de carga.
Os benefícios incluem maior capacidade off-road, segurança, versatilidade, resistência, durabilidade e capacidade de reboque (a tração 4×4 aumenta a capacidade de rebocar cargas pesadas, como trailers e barcos). Ela adiciona valor ao veículo, melhora o desempenho, aumenta o valor de revenda, o conforto, o controle, a imagem e a adaptabilidade.
Quais veículos apresentam a tração 4×4?
A tração 4×4 está presente em uma variedade de veículos e máquinas, desde carros de passeio até equipamentos industriais e agrícolas. Abaixo, listamos os principais tipos de veículos e máquinas que podem apresentar tração 4×4:
1. Carros de passeio e SUVs:
- Exemplos: Jeep Wrangler, Toyota Hilux SW4, Land Rover Defender, Ford Bronco, Subaru Forester (AWD) e Mitsubishi Pajero.
- Uso: projetados para off-road e maior segurança em condições adversas.
2. Picapes:
- Exemplos: Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Volkswagen Amarok, Nissan Frontier e Fiat Toro (versões 4×4).
- Uso: transporte de carga, trabalho rural e aventuras off-road.
3. Utilitários e veículos comerciais:
- Exemplos: Mitsubishi L200, Toyota Land Cruiser, Nissan Patrol e Suzuki Jimny.
- Uso: veículos robustos para uso profissional ou em terrenos difíceis.
4. Veículos de luxo:
- Exemplos: Audi Q7, BMW X5, Mercedes-Benz G-Class, Range Rover e Volvo XC90.
- Uso: conforto, tecnologia e capacidade off-road ou tração integral para maior segurança.
5. Motos (Tração 2×2 rara):
- Exemplos: Rokon Trail-Breaker (tração 2×2).
- Uso: Off-road extremo, mas raras no mercado.

6. Máquinas agrícolas:
- Exemplos: tratores (John Deere, Massey Ferguson, New Holland), colheitadeiras e pulverizadores.
- Uso: tração em solos irregulares, lamacentos ou inclinados, aumentando a eficiência no campo.
7. Caminhões e veículos pesados:
- Exemplos: caminhões off-road (Tatra), caminhões de mineração (Caterpillar) e caminhões militares (Humvee).
- Uso: transporte pesado em terrenos extremamente difíceis.
8. Veículos militares:
- Exemplos: Humvee, Land Rover Defender (versões militares) e Toyota Land Cruiser (versões militares).
- Uso: operações em terrenos hostis e missões que exigem alta capacidade off-road.
9. Máquinas de construção e mineração:
- Exemplos: escavadeiras, caminhões basculantes off-road e tratores de esteira (Caterpillar).
- Uso: trabalho pesado em canteiros de obras ou minas, onde a tração 4×4 é essencial.
10. Veículos de emergência e resgate:
- Exemplos: ambulâncias 4×4, veículos de bombeiros off-road e carros de patrulha rural.
- Uso: acesso a áreas remotas ou de difícil acesso em situações de emergência.

11. Veículos recreativos e de aventura:
- Exemplos: motorhomes 4×4, veículos para overlanding (Land Cruiser 70 modificado) e bugues off-road.
- Uso: viagens de longa distância em terrenos variados.
12. Veículos especiais:
- Exemplos: veículos anfíbios (Sherp ATV), veículos para neve (snowmobiles com tração 4×4) e veículos para exploração polar.
- Uso: deslocamento em condições extremas (neve, gelo e água).
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