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Black Friday: como comprar celulares seminovos com segurança?

Redação Informe 360

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A Black Friday está se aproximando e, com ela, as expectativas de encontrar boas ofertas em produtos de todos os segmentos. Os celulares, em especial, são os itens mais buscados pelos consumidores durante esse período. É o que apontou, inclusive, uma pesquisa realizada pelo Google em 2022.

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Para economizar ainda mais, muita gente procura por smartphones usados. E aí, é preciso de alguns cuidados. Veja 5 dicas:

1 – Consulte a procedência

Apesar de o preço ser o maior atrativo, é importante verificar a origem do aparelho para fugir de produtos comercializados depois de furto ou roubo.

Para evitar problemas, sempre consulte o IMEI (International Mobile Equipment Identity), um tipo de identificação individual do celular, que apresenta todo o seu histórico.

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Além disso, outra forma de comprovar que o produto pode ser comercializado com a qualidade e segurança exigidas pelo mercado é verificar se o modelo está indicado na lista da Anatel e homologado pela agência.

2 – Exija nota fiscal e garantia

Sempre exija nota fiscal ao formalizar a compra do smartphone seminovo e prefira vendedores que ofereçam garantia de pelo menos 90 dias para falhas técnicas.

A garantia é um exemplo para uma transação segura. Assim, o cliente não sai prejudicado caso a performance do dispositivo não seja a esperada.

O preço é o que define a compra de muitos consumidores durante a Black Friday, embora se perceba uma movimentação tendenciosa de falsos descontos e até mesmo riscos de golpes durante o período. Fazer uma compra segura é o primeiro passo para poder aproveitar de preços baixos sem abrir mão da qualidade, como acontece no mercado de seminovos.

Rafael Steinhauser, presidente do Conselho da Trocafone

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Iphone
(Imagem: Quince/Pexels)

3 – Certifique-se das condições de uso

Todo aparelho precisa passar por uma análise técnica completa, cobrindo peças e funções como hardware, software, fones, conectores, memória, alto-falantes, bateria, câmera, Wi-Fi, microfone e carregadores, por exemplo.

Contudo, é crucial que a estrutura e a configuração de fábrica estejam preservadas. Esses detalhes devem ser visíveis ao cliente por meio de uma classificação das condições de uso do produto.

4 – Pesquise a faixa de preços dos celulares na Black Friday

Produtos seminovos são mais acessíveis. Mas é importante estabelecer um orçamento para a Black Friday a fim de evitar sobrecarga financeira.

Ou seja, verifique o que caberá no seu bolso: um aparelho de geração mais recente ou mais antiga, bem como qual marca entrega melhor custo-benefício para você.

Enquanto um smartphone novo pode ser encontrado com desconto de 10%, um modelo seminovo chega a ser até 40% mais barato em comparação. E essa diferença prevalece mesmo diante das ofertas.

Rafael Steinhauser, presidente do Conselho da Trocafone

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5. Defina sua finalidade de uso

Os principais motivos de atração na compra de um smartphone se devem pelas características de capacidade de processamento, memória do celular, qualidade da câmera e duração da bateria, conforme dados do estudo “Panorama: o brasileiro e o seu smartphone”, produzido pela MobileTime, em parceria com a OpinionBox.

A escolha do modelo depende diretamente da finalidade do uso do consumidor, que pode preferir por um aparelho básico e de entrada apenas para usar aplicativos de rotina, por opções com câmeras de alta qualidade e gravação de vídeos 4K, por um processador avançado capaz de rodar jogos e aplicativos pesados e assim por diante.  

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Por que o som muda quando você acelera um vídeo?

Redação Informe 360

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Quando você acelera um vídeo, o áudio que acompanha também é reproduzido mais rapidamente do que foi originalmente gravado. Além disso, há uma mudança no som que existe no conteúdo audiovisual. A seguir, veja o motivo para que isso aconteça.

Por que a altura ou tom muda ao acelerar o vídeo?

O que ouvimos como “altura” ou “tom” do som depende de uma propriedade física da onda sonora chamada frequência, que é o número de vibrações por segundo (medido em Hertz). Sons com frequências maiores são percebidos como mais agudos, enquanto frequências menores produzem sons mais graves. Essa relação entre frequência e tom é um princípio básico da física do som.

Leia mais:

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  • Físico usa raios-X para recuperar gravações antigas de música
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De acordo com a revista BBC Science Focus, o som é formado por ondas mecânicas que se propagam pelo ar como variações de pressão. Quando você reproduz esse som mais rápido, sem aplicar nenhuma correção, os ciclos dessas ondas ocorrem em um espaço de tempo mais curto. Isso significa que mais ciclos por segundo chegam ao ouvido do que aconteceria na velocidade normal, o que eleva a frequência das ondas e faz com que o som pareça mais agudo.

Ilustração de ondas sonoras
Frequências são como partes do som, medidas em Hz (Imagem: Pawel Czerwinski/Unsplash)

Esse efeito não é um artefato exclusivo do mundo digital: em equipamentos analógicos, como fitas magnéticas ou discos de vinil, o mesmo princípio se aplicava. Ao girar uma fita ou disco mais rápido, os sons eram comprimidos no tempo e a frequência de todas as notas aumentava de forma proporcional, alterando o tom.

Pessoa tocando violão (Imagem: PeopleImages/Shutterstock)

A revista também dá o exemplo de trompetistas, que gravam em metade da velocidade para que, ao reproduzir na velocidade certa, fique como se as notas estivessem mais agudas.

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Por que Lima é a capital onde “nunca chove”?

Redação Informe 360

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Pode parecer estranho, já que Lima está relativamente próxima da Amazônia e localizada em uma região tropical, mas a capital do Peru praticamente não registra chuvas. Essa curiosidade climática chama atenção e, embora a afirmação de que “nunca chove” seja exagerada, ela tem fundamento em um fenômeno real. 

Lima está entre as capitais mais secas do planeta e apresenta um padrão meteorológico único, resultado de fatores geográficos e oceânicos que moldam seu clima há séculos. Neste artigo, vamos explicar os motivos por trás desse fenômeno.

(Imagem: Vinicius Ramalh Tupinamba / iStock)

Sabia que em Lima (quase) não chove? Saiba o motivo

Lima se localiza em uma estreita faixa desértica ao longo da costa do Oceano Pacífico, entre o mar e a Cordilheira dos Andes. Essa posição geográfica singular define quase tudo sobre o clima da cidade. 

Ao contrário do que se espera de uma capital próxima ao mar, Lima recebe pouquíssima chuva ao longo do ano. Em média, a precipitação anual varia entre 6 e 12 milímetros, um índice inferior ao de muitas regiões desérticas do mundo.

Cidade de Lima, no Peru
Cidade de Lima, no Peru / Crédito: Wikimedia (reprodução)

A influência da Cordilheira dos Andes

A Cordilheira dos Andes exerce um papel decisivo na escassez de chuvas. As massas de ar úmidas que vêm da Amazônia avançam do leste para o oeste, mas encontram nos Andes uma barreira natural. Ao subir pelas montanhas, o ar se resfria e perde umidade na forma de chuva e neve no lado oriental da cordilheira. 

Os Andes são a cordilheira mais alta fora da Ásia Imagem: Samuel Ericksen/Shutterstock

Quando esse ar chega ao litoral peruano, já está seco. Esse fenômeno é conhecido como sombra de chuva e explica por que a costa oeste do Peru permanece árida, enquanto o interior amazônico é extremamente úmido.

A corrente fria de Humboldt

Outro fator essencial é a Corrente de Humboldt, também chamada de Corrente do Peru. Trata-se de uma corrente oceânica fria que sobe da Antártida ao longo da costa do Pacífico sul-americano. 

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Diagrama da Corrente de Humboldt no Peru e no Chile / Crédito: Wikimedia (reprodução)

Águas frias evaporam menos, o que dificulta a formação de nuvens carregadas de chuva. Em vez de nuvens altas e tempestades, formam-se nuvens baixas, densas e pouco ativas, incapazes de gerar precipitações intensas.

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Chove ou não chove em Lima?

A ideia de que “nunca chove” em Lima nasce da experiência cotidiana de seus moradores. A cidade praticamente não registra chuvas no sentido tradicional, com gotas grandes, temporais ou acúmulo de água no solo.

A presença constante da garúa

Garúa nas Lomas de Lachay,
Garúa nas Lomas de Lachay, próximo a Lima, Peru / Crédito: Wikimedia (reprodução)

O fenômeno mais comum é a garúa, uma garoa extremamente fina e persistente. Ela se parece mais com uma névoa úmida do que com chuva propriamente dita. A garúa molha superfícies, deixa o ar frio e úmido, mas quase nunca gera poças ou infiltração no solo. Para muitos limenhos, isso nem chega a ser considerado chuva.

Durante os meses de inverno, entre maio e setembro, a garúa se intensifica e vem acompanhada de céu encoberto por longos períodos. Esse cenário ganhou o apelido local de “céu de bruxas”, devido ao aspecto cinzento e fechado que pode durar semanas.

Umidade alta, apesar da aridez

Cidade de Lima, no Peru
Cidade de Lima, no Peru / Crédito: Wikimedia (reprodução)

Mesmo com chuva quase inexistente, Lima apresenta índices elevados de umidade relativa do ar, que frequentemente ultrapassam 80%. Essa combinação causa uma sensação constante de frio úmido, favorece o aparecimento de mofo em paredes e roupas e surpreende visitantes que associam desertos a climas secos e quentes.

O impacto do El Niño

Embora a chuva seja rara, ela não é impossível. Em ocasiões excepcionais, Lima já registrou precipitações mais intensas, geralmente associadas ao fenômeno climático El Niño.

Durante episódios de El Niño, as águas do Pacífico se aquecem de forma anormal, alterando o regime atmosférico da região. Com mais evaporação, aumentam as chances de chuvas fora do padrão. 

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Paisagem de seca por conta do El Niño
Paisagem de seca por conta do El Niño (Imagem: Mídia Ninja)

Em 1970, a cidade enfrentou dois dias de chuva intensa que causaram alagamentos, danos estruturais e levaram as autoridades a decretar estado de emergência. Mais recentemente, em 2017 e 2019, também houve registros de precipitações acima do normal, ainda que menos severas.

Uma cidade pouco preparada para a chuva

Como esses eventos são raros, Lima não desenvolveu um sistema de drenagem urbana semelhante ao de cidades tropicais. Quando chove além do habitual, mesmo volumes baixos podem provocar alagamentos, deslizamentos de terra e os chamados huaicos, enxurradas de lama que descem das encostas andinas em direção às áreas urbanas.

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Como sensores inteligentes ajudam a cuidar das plantas em apartamentos

Redação Informe 360

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Manter plantas saudáveis em apartamentos compactos pode ser um desafio, especialmente com a falta de tempo e as variações de luz natural. Felizmente, a tecnologia chegou para transformar essa experiência, permitindo que qualquer pessoa cultive seu próprio jardim urbano com precisão e facilidade.

Como a tecnologia monitora a saúde das plantas

Os sensores inteligentes funcionam como um “check-up” contínuo para suas plantas, medindo parâmetros vitais que muitas vezes passam despercebidos a olho nu. Essa tecnologia, antes restrita a grandes produtores, agora cabe no vaso da sua sala. Um artigo do Jornal da USP destaca como o uso de sensores de umidade e solo, aliados à conectividade, permite tomadas de decisão precisas na agricultura, conceito que foi adaptado para dispositivos domésticos de marcas como Xiaomi e Gardena.

Esses dispositivos coletam dados em tempo real e os enviam para o seu smartphone, alertando exatamente quando a planta precisa de atenção. As principais métricas analisadas incluem:

  • 💧
    Umidade do solo


    Evita que você regue demais (causando apodrecimento) ou de menos.

  • 🌱
    Fertilidade


    Sensores de condutividade elétrica medem os nutrientes disponíveis no substrato.

  • ☀️
    Luminosidade


    Indica se a planta está recebendo a quantidade de luz ideal para sua espécie.

  • 🌡️
    Temperatura


    Monitora se o ambiente está muito quente ou frio para o desenvolvimento da folhagem.

Facilitando a jardinagem em espaços pequenos

Para quem mora em apartamentos com metragem reduzida, cada centímetro quadrado conta, e errar no cuidado pode significar perder uma planta que purifica o ar e decora o ambiente. O uso de gadgets de monitoramento elimina a “adivinhação” da jardinagem. Ao invés de seguir regras genéricas como “regar duas vezes por semana”, você passa a atender à necessidade real da planta naquele microclima específico do seu apartamento.

Além disso, a integração desses sistemas com aplicativos cria um diário digital do seu jardim. O app geralmente possui um banco de dados com milhares de espécies, ajustando os parâmetros de alerta conforme a planta que você está cultivando. Isso é essencial para quem tem uma rotina corrida e não consegue verificar manualmente a terra todos os dias, garantindo que o verde sobreviva mesmo em semanas mais agitadas.

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Como sensores inteligentes ajudam a cuidar das plantas em apartamentos
Tecnologia analisando as condições da planta continuamente – (Imagem gerada por
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Comparativo de soluções no mercado

Existem diferentes níveis de tecnologia disponíveis, desde sensores analógicos simples até dispositivos totalmente conectados via Bluetooth ou Wi-Fi. A escolha depende do quanto você deseja automatizar o processo e do seu orçamento disponível para investir em uma casa inteligente voltada para o verde.

O futuro do verde conectado

A tendência é que esses sensores se tornem cada vez mais invisíveis e integrados ao ecossistema da internet das coisas. Já existem vasos autoirrigáveis que conversam com assistentes virtuais, permitindo que você pergunte “Alexa, como está a minha samambaia?” e receba um relatório completo.

Essa fusão entre natureza e tecnologia não apenas simplifica a manutenção, mas também reconecta os moradores urbanos com o ciclo de vida das plantas. Ao entender melhor as necessidades fisiológicas através de dados, criamos ambientes mais saudáveis e sustentáveis dentro de casa, provando que tecnologia e biologia podem florescer juntas.

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