Ligue-se a nós

Tecnologia

Black Friday: como comprar celulares seminovos com segurança?

Redação Informe 360

Publicado

no

A Black Friday está se aproximando e, com ela, as expectativas de encontrar boas ofertas em produtos de todos os segmentos. Os celulares, em especial, são os itens mais buscados pelos consumidores durante esse período. É o que apontou, inclusive, uma pesquisa realizada pelo Google em 2022.

Leia mais:

  • Entrevista: Quais os principais cuidados devemos tomar na Black Friday?
  • Varejo online alavanca anúncios da Black Friday na TV aberta; revela estudo
  • Smartphones e TVs? No Pix ou parcelado? As tendências da Black Friday 2023

Para economizar ainda mais, muita gente procura por smartphones usados. E aí, é preciso de alguns cuidados. Veja 5 dicas:

1 – Consulte a procedência

Apesar de o preço ser o maior atrativo, é importante verificar a origem do aparelho para fugir de produtos comercializados depois de furto ou roubo.

Para evitar problemas, sempre consulte o IMEI (International Mobile Equipment Identity), um tipo de identificação individual do celular, que apresenta todo o seu histórico.

Anúncio

Além disso, outra forma de comprovar que o produto pode ser comercializado com a qualidade e segurança exigidas pelo mercado é verificar se o modelo está indicado na lista da Anatel e homologado pela agência.

2 – Exija nota fiscal e garantia

Sempre exija nota fiscal ao formalizar a compra do smartphone seminovo e prefira vendedores que ofereçam garantia de pelo menos 90 dias para falhas técnicas.

A garantia é um exemplo para uma transação segura. Assim, o cliente não sai prejudicado caso a performance do dispositivo não seja a esperada.

O preço é o que define a compra de muitos consumidores durante a Black Friday, embora se perceba uma movimentação tendenciosa de falsos descontos e até mesmo riscos de golpes durante o período. Fazer uma compra segura é o primeiro passo para poder aproveitar de preços baixos sem abrir mão da qualidade, como acontece no mercado de seminovos.

Rafael Steinhauser, presidente do Conselho da Trocafone

Anúncio
Iphone
(Imagem: Quince/Pexels)

3 – Certifique-se das condições de uso

Todo aparelho precisa passar por uma análise técnica completa, cobrindo peças e funções como hardware, software, fones, conectores, memória, alto-falantes, bateria, câmera, Wi-Fi, microfone e carregadores, por exemplo.

Contudo, é crucial que a estrutura e a configuração de fábrica estejam preservadas. Esses detalhes devem ser visíveis ao cliente por meio de uma classificação das condições de uso do produto.

4 – Pesquise a faixa de preços dos celulares na Black Friday

Produtos seminovos são mais acessíveis. Mas é importante estabelecer um orçamento para a Black Friday a fim de evitar sobrecarga financeira.

Ou seja, verifique o que caberá no seu bolso: um aparelho de geração mais recente ou mais antiga, bem como qual marca entrega melhor custo-benefício para você.

Enquanto um smartphone novo pode ser encontrado com desconto de 10%, um modelo seminovo chega a ser até 40% mais barato em comparação. E essa diferença prevalece mesmo diante das ofertas.

Rafael Steinhauser, presidente do Conselho da Trocafone

Anúncio

5. Defina sua finalidade de uso

Os principais motivos de atração na compra de um smartphone se devem pelas características de capacidade de processamento, memória do celular, qualidade da câmera e duração da bateria, conforme dados do estudo “Panorama: o brasileiro e o seu smartphone”, produzido pela MobileTime, em parceria com a OpinionBox.

A escolha do modelo depende diretamente da finalidade do uso do consumidor, que pode preferir por um aparelho básico e de entrada apenas para usar aplicativos de rotina, por opções com câmeras de alta qualidade e gravação de vídeos 4K, por um processador avançado capaz de rodar jogos e aplicativos pesados e assim por diante.  

O post Black Friday: como comprar celulares seminovos com segurança? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio

Tecnologia

6 configurações de acessibilidade no celular para quem tem perda auditiva

Redação Informe 360

Publicado

no

Além de proporcionar dispositivos com maior desempenho e recursos que aprimoram o uso dos celulares, a tecnologia permitiu que fossem implementadas funções que oferecessem maior acessibilidade aos usuários, inclusive a quem sofre com a perda auditiva.

Você não sabe quais recursos podem ser utilizados por meio das configurações do seu smartphone? Fique tranquilo, pois nas próximas linhas o Olhar Digital traz algumas das principais funções que podem ser usadas no seu aparelho. 

6 configurações de acessibilidade no smartphone para quem sofre com perda auditiva

A seguir, você vai conhecer as funções que você pode utilizar no seu dispositivo e ainda verá como habilitá-las por meio das configurações do seu aparelho. 

1. Ative o reconhecimento de sons

Tanto aparelhos Android quanto iOS possuem a função de reconhecimento de sons como campainhas, choro de nenéns, alarmes entre outras. Esse recurso serve como um alerta para que o usuário veja o que está acontecendo ao seu redor. A seguir, veja o passo a passo conforme o sistema operacional do seu smartphone. 

Anúncio

Android

Abra as “Configurações” > acesse “Acessibilidade” > aperte em “Melhorias de audição” > toque em “Notificações de Sons” > vá em “Abrir o Notificações de sons” > toque em “Avançar” e escolha os sons que você quer identificar. 

Função de acessibilidade
Captura de tela da parte de escolha de sons no celular Android – Imagem: Matheus Chaves/Olhar Digital

iPhone

Abra o aplicativo “Ajustes” > vá em “Acessibilidade” > acesse a seção “Audição” > aperte em “Reconhecimento de Som” > mova a chave ao lado de “Reconhecimento de Som” > toque em “Sons” e escolha os que você quer reconhecer. 

2. Conecte aparelhos auditivos por meio do Bluetooth

Pessoa com dedo em cima de botão que ativa Bluetooth em celular
Pessoa com dedo em cima de botão que ativa Bluetooth em celular – Imagem: Rokas Tenys/Shutterstock

Alguns aparelhos auditivos permitem a conexão com smartphones via Bluetooth, fazendo a transmissão direta do áudio. A seguir, veja como funciona. 

Android

Anúncio

Entre em “Configurações” > toque em “Acessibilidade” > selecione “Melhorias de audição” > vá em “Suporte a aparelhos auditivos” > marque as opções relacionadas a ajuste de áudio e conexão por meio de Bluetooth.

iOS (iPhone)

Neste celular, é possível fazer o pareamento com aparelhos auditivos por meio do recurso Made for iPhone, o qual possibilita a integração completa e personalizações. Para isso, veja se o seu aparelho realmente é compatível. Se for, vá em “Ajustes” > “Acessibilidade” > “Audição” > “Aparelhos auditivos” > ative o Bluetooth > espere a detecção do aparelho próximo ao celular e, quando aparecer o dispositivo, clique sobre o nome dele para parear. Após isso, basta seguir as instruções para configurar o recurso. 

3. Habilite as legendas automáticas em tempo real

Legenda no celular
Recurso “Legenda Instantânea” no celular Android
Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

No Android, é possível habilitar o recurso “Legenda Instantânea”, o qual permite que sejam ativadas as legendas em chamadas telefônicas, vídeos e podcasts, mesmo que não haja conexão do celular com a internet. Já nos iPhones com o iOS 16, há a função de legendas ao vivo. Entretanto, elas estão apenas em inglês, mas devem ser expandidas para outros idiomas de forma gradual. 

Android

Anúncio

É possível fazer a ativação de duas maneiras. A primeira delas é por meio do botão volume. Pressione o botão de aumentar ou diminuir o volume > aperte sobre o ícone de configurações abaixo dos controles de volume > vá em “Legenda Instantânea” e ative o recurso. 

segunda maneira é por meio das configurações. Nelas, você deve ir em “Acessibilidade” > selecionar a opção “Melhorias de audição” > tocar em “Legenda Instantânea” > ativar a opção “Usar Legenda Instantânea”. Você também pode optar por habilitar a opção de “Legenda Instantânea no controle de volume”. Dessa forma, fica mais fácil acessar o recurso futuramente. 

iOS (iPhone)

Acesse o aplicativo “Ajustes” > toque em “Acessibilidade” > procure e toque na seção “Audição” > aperte sobre “Legendas ao Vivo (Beta)” > ative o botão ao lado de “Legendas ao Vivo”. É possível definir o tamanho do texto, ativar as legendas em chamadas de áudio e FaceTime, além de escolher a cor da janela.

Anúncio

4. Utilize o Áudio mono

Recurso Áudio mono
Recurso “Áudio mono” – Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

Esta função ajuda pessoas com perda auditiva, pois reproduz o mesmo som nos dois alto-falantes, o que pode ser uma forma de o usuário escutar melhor o conteúdo, seja em um áudio ou em um vídeo. 

Android

Acesse as “Configurações” > vá em “Acessibilidade” > “Melhorias de audição” e ative o botão ao lado de “Áudio mono”.

iOS (iPhone)

Acesse as “Configurações” > “Geral” > “Acessibilidade” e ative a opção “Áudio mono”.

Anúncio

Leia mais:

  • 6 ajustes de acessibilidade para facilitar o uso de celulares por idosos
  • Android: 8 funções de acessibilidade que vão te surpreender
  • Google aprimora acessibilidade com IA no Android e Chrome

5. Ative alertas visuais

Recurso Notificação de flash
Recurso “Notificação de flash” no celular Android
Imagem: Captura de tela/Matheus Chaves – Olhar Digital

Este recurso auxilia o usuário ao receber chamadas telefônicas, pois emite sinais como o piscar do flash da câmera. Veja o passo a passo abaixo para realizar o processo no Android e no iOS (iPhone). 

Android

Vá em “Configurações” > “Acessibilidade” > “Configurações avançadas” > toque em “Notificação do flash” e defina se quer que a luz pisque na câmera ou na tela do seu dispositivo. 

iOS (iPhone)

Anúncio

Vá em “Ajustes” > “Acessibilidade” > “Audição” > toque em “Áudio/Visual” > ative a opção “Flash de LED”. Caso queira, também é possível habilitar o “Com o Silencioso ativado”. 

6. Use o recurso RTT

homem fazendo ligação
Homem fazendo ligação – Reprodução: Hassan OUAJBIR/Unsplash

Por meio do recurso RTT (Texto em Tempo Real) é possível ler e digitar mensagens durante chamadas, o que facilita a comunicação sem ter a necessidade de escutar a ligação. 

Android

Entre no aplicativo “Telefone” > vá nos três pontos > toque em “Configurações” > acesse “Chamadas” ou “Acessibilidade > aperte em “RTT” ou “Texto em tempo real” > Ative a opção “Sempre usar RTT” ou Perguntar ao iniciar chamadas.

iOS (iPhone)

Anúncio

Acesse o app “Ajustes” > vá em “Acessibilidade” > toque em “Audição” > selecione RTT/TTY > ative a opção “RTT”. Caso seja necessário, coloque o número de retransmissão e toque em “Enviar imediatamente” ou “Concluir mensagem antes de enviar”.

O post 6 configurações de acessibilidade no celular para quem tem perda auditiva apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Tecnologia

É possível recorrer à multa feita por videomonitoramento?

Redação Informe 360

Publicado

no

Nos últimos anos, o uso de câmeras de trânsito como ferramenta de fiscalização se tornou cada vez mais comum no Brasil. Elas ajudam a flagrar infrações como avanço de sinal vermelho, uso de celular ao volante, falta do cinto de segurança e estacionamento irregular.

Mas, afinal, é possível recorrer a uma a multa que teve aplicação com auxílio de videomonitoramento?

Posso recorrer de multa de trânsito feita por câmeras de videomonitoramento?

Câmera de controle de velocidade por radar na estrada /
Câmera de controle de velocidade por radar na estrada / Crédito: Andrei Armiagov (Shutterstock)

Sim. É possível recorrer de uma multa de trânsito aplicada por videomonitoramento, mas a infração precisa seguir regras específicas. Caso essas exigências não sejam cumpridas, a penalidade pode ser cancelada.

Um ponto importante é que o condutor tem o direito de solicitar as imagens e os vídeos da autuação para verificar se a infração realmente ocorreu. A partir dessa análise, é possível preparar a defesa, caso haja fundamento. O órgão de trânsito responsável deve fornecer esse material quando solicitado.

Como funciona a fiscalização por videomonitoramento

A Resolução 909/2022 estabelece que agentes de trânsito podem monitorar as vias à distância e lavrar autos de infração com base em imagens captadas em tempo real pelas câmeras.

Anúncio
Homem olhando a multa que recebeu
Homem recebendo uma multa – Imagem: F01 PHOTO/Shutterstock

Para que a multa seja válida, alguns requisitos precisam ser atendidos:

  • Flagrante online: o agente deve observar a infração no exato momento em que ela ocorre. A legislação não permite que ele use imagens gravadas para multar depois.
  • Registro no campo de observações: o agente deve registrar expressamente no auto de infração que flagrou a irregularidade por videomonitoramento.
  • Local sinalizado: as autoridades devem instalar uma placa no ponto onde a câmera está posicionada, informando que há fiscalização por câmeras. Sem essa sinalização, o motorista pode pedir a anulação da multa.
  • Agente ou autoridade responsável: um agente ou autoridade de trânsito deve realizar a fiscalização pessoalmente e se identificar no auto de infração.

Como recorrer de uma multa por videomonitoramento

O motorista pode contestar a penalidade seguindo estas etapas:

  1. Defesa prévia ao órgão autuador, normalmente, deve apresentar dentro de 30 dias após o recebimento da notificação.
  2. Recurso à JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações), caso a defesa prévia seja negada.
  3. Recurso ao CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito), se houver nova negativa.
  4. Ação judicial, se todas as instâncias administrativas forem esgotadas.
Carro com câmera de velocidade utilizado para fiscalização em rodovias e ruas
Carro com câmera de velocidade utilizado para fiscalização em rodovias e ruas / Crédito: Good Luck Photo (Shutterstock)

Argumentos comuns para a defesa incluem:

  • Ausência ou irregularidade na sinalização do local da autuação.
  • Erros na identificação do veículo ou do condutor.
  • Falhas no processo administrativo da multa.

Como funcionam as câmeras de videomonitoramento

No Brasil, a fiscalização por videomonitoramento tem regulamentação da Resolução nº 909/2022 do Contran. Essa norma autoriza agentes de trânsito a aplicarem multas com base em flagras ao vido por câmeras, desde que se respeitem exigências legais.

As câmeras captam imagens em tempo real de vias públicas, como ruas, avenidas e rodovias, e transmitem o vídeo para uma central de monitoramento, onde agentes humanos observam o tráfego ao vivo.

Câmera com inteligência artificial para rastreamento de veículos e controle de velocidade nas vias
Câmera com inteligência artificial para rastreamento de veículos e controle de velocidade nas vias / Crédito: AntonSAN (Shutterstock)

A aplicação da multa só tem validade se a constatação da infração for em tempo real pelo agente; as gravações das imagens por si só, não são suficientes para autuar o condutor. Além disso, as vias fiscalizadas devem estar devidamente sinalizadas com placas visíveis que informem a presença do videomonitoramento.

Leia mais

  • Como recorrer a uma multa de trânsito pela internet
  • Como trocar multa de trânsito por uma advertência
  • Quanto tempo para pagar multa de trânsito pelo Detran?

Essas câmeras são confiáveis?

Sim, porque o processo não é automático: um agente identifica a infração no momento em que ela acontece, o que reduz a margem para erros comuns em sistemas puramente eletrônicos. O sistema pode gravar as imagens como suporte de prova, mas o agente precisa constatar a infração em tempo real. Além disso, o agente deve registrar no campo de observações do auto de infração que constatou a irregularidade por videomonitoramento.

Ilustração 3D de câmera de radar monitorando o tráfego em rodovia movimentada
Ilustração 3D de câmera de radar monitorando o tráfego em rodovia movimentada / Crédito: Alexander Steamaze (Shutterstock)

Os equipamentos utilizados nesse tipo de fiscalização são de órgãos como os Detrans, prefeituras, polícias rodoviárias e, em alguns municípios, por empresas como a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

As câmeras podem ajudar na aplicação de quais infrações?

A lei não limita os tipos de infrações que podem ser flagradas pelo videomonitoramento. Assim, pode-se aplicar qualquer conduta irregular prevista no CTB, como:

  • Avançar o sinal vermelho.
  • Parar sobre a faixa de pedestres.
  • Trafegar em faixa exclusiva de ônibus.
  • Não usar cinto de segurança.
  • Usar celular ao volante.
  • Estacionar em local proibido.

O post É possível recorrer à multa feita por videomonitoramento? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Tecnologia

RJ: polícia desmonta app de transporte do tráfico de drogas

Redação Informe 360

Publicado

no

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) deflagrou, nesta sexta-feira (8), uma operação para desarticular um app de transporte clandestino criado pelo Comando Vermelho e utilizado para financiar o tráfico de drogas na Vila Kennedy, na Zona Oeste da capital. Segundo a corporação, mais de 300 mototaxistas estavam cadastrados no sistema, que gerava lucros mensais de até R$ 1 milhão para a organização criminosa.

As investigações revelam que os mototaxistas eram coagidos a instalar e utilizar o aplicativo, enquanto motoristas de outras plataformas eram impedidos de atuar na região. Com isso, moradores tinham o app clandestino como única opção de transporte. Batizado de Rotax Mobili, o aplicativo chegou a estar disponível para download na Google Play Store, mas foi retirado do ar, segundo a Veja.

Policial investigando objetos
Polícia Civil carioca deflagrou a operação nesta sexta-feira (8); houve prisões (Imagem: Divulgação/PCERJ)

Como funcionava o app milionário do crime

  • De acordo com a Polícia, o esquema era estruturado em dois núcleos:
    • Um dedicado à coerção e ao controle dos motoristas, mediante ameaças e extorsões;
    • E outro responsável por receber e administrar os valores arrecadados, destinados integralmente ao chefe do tráfico local.
  • O grupo de intimidação e coação faziam circular, entre os mototaxistas, mensagens como esta: “Só para lembrar que é para todos baixar. Quem não tiver com o aplicativo, infelizmente não vai trabalhar. Quem não baixar para estar se adaptando ao sistema, já pode parar de rodar”;
  • Os moradores até recebiam uma propaganda ao estilo dos apps oficiais: “O único aplicativo de viagens de carro e moto que passa pela barricada e te deixa na porta de casa”;
  • A operação, conduzida pelo Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC), resultou em, pelo menos, quatro pessoas presas;
  • Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 12 de busca e apreensão em comércios de fachada e residências localizadas na Zona Oeste do Rio, em Niterói (RJ) e no interior do Estado.

De acordo com a investigação, o app foi construído por programadores profissionais contratados pelos criminosos. Antes de a polícia desmontar o esquema, os bandidos queriam expandir a área de cobertura da plataforma para outras áreas sob controle da facção criminosa.

Leia mais:

Anúncio
  • Achou algo interessante? Use o app Seekee para identificar objetos, plantas e pontos turísticos
  • 6 extensões de navegador para quem trabalha em home office
  • RJ obriga apps de delivery a fornecer mochilas a entregadores
Logo do aplicativo criminoso
Plataforma criminosa foi retirada do ar pela polícia (Imagem: Divulgação)

O Jornal Nacional ouviu moradores do bairro após a polícia desativar o aplicativo. Eles disseram que, mesmo sem o app, apenas motoristas autorizados pelos criminosos podem circular na região.

Situação pode continuar igual mesmo após operação

Em entrevista ao JN, o delegado responsável pelo caso, Alexandre Cardoso, deu uma dimensão do esquema. “Esse aplicativo funcionou por um período de três meses. Dentro desse período, eles coagiram de 300 a 400 mototaxistas“, explicou.

“Na verdade, o que eles estão vendendo é licença para você poder atuar no território que eles mandam. Internet, entregas, pessoas circulando, negócios, eles vão cada vez cobrar mais. E cada vez vai sofisticando também”, explicou, ao JN, Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Enquanto eles tiverem condições de manter o território sob seu controle, eles vão mudando a modalidade e podem criar outro aplicativo amanhã. Daí depois de amanhã é derrubado. Eles criam um outro, eles vão continuar fazendo enquanto puderem“, ressaltou Mingardi.

A ação foi coordenada pela 34ª DP (Bangu) e contou com o apoio do 2º Departamento de Polícia de Área (DPA), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI).

Anúncio
Pessoa mascarada com um celular no ouvido e mexendo em um notebook
Investigação aponta que plataforma foi feita por programadores profissionais contratados pelo crime organizado (Imagem: sirikuan07/Shutterstock)

O post RJ: polícia desmonta app de transporte do tráfico de drogas apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Em Alta