Saúde
Usar celular no vaso traz riscos à saúde? Veja o que a medicina diz

Hoje em dia, o celular é mais do que um acessório. Ele virou uma extensão do nosso próprio corpo. Está presente nas mãos durante o café da manhã, nos bolsos no caminho para o trabalho e, cada vez mais, acompanha as pessoas até mesmo em seus momentos mais íntimos.
Entre mensagens, vídeos e redes sociais, muitos não desgrudam do aparelho nem mesmo na hora de ir ao banheiro. Esse costume, embora comum, pode trazer sérias consequências.
Assim como o uso do celular ao volante já provou ser uma combinação perigosa no trânsito, seu uso prolongado no vaso sanitário também tem levantado alertas médicos por estar associado a riscos à saúde que vão muito além da distração.
Quais os riscos que usar celular no vaso sanitário pode trazer à saúde?

A imagem é comum. Celular na mão, porta fechada e alguns minutos de silêncio no banheiro. Mas esse hábito aparentemente inofensivo pode ter consequências sérias. Um caso recente ocorrido em Zhengzhou, na província de Henan, na China, reacendeu o debate sobre os perigos dessa prática.
Um homem de 33 anos sofreu um prolapso retal de 13 centímetros após passar cerca de duas horas assistindo vídeos no celular enquanto usava o vaso sanitário. O caso foi confirmado por Gao Zongyue, especialista colorretal do Hospital Provincial de Medicina Tradicional Chinesa de Henan, que atendeu o paciente com fortes dores abdominais e sangramento.
O diagnóstico foi categórico. O homem apresentava um prolapso retal de grau 3, o mais severo, em que parte do intestino se projeta para fora do corpo. Os médicos alertaram que, sem cirurgia, ele poderia sofrer novos episódios apenas ao tossir ou fazer esforço físico.
O paciente relatou que frequentemente assistia a vídeos curtos no celular enquanto usava o banheiro, com sessões que ultrapassavam as duas horas. O médico Zhang Shengwei, do Hospital Popular de Zhengzhou, aproveitou o caso para alertar sobre os riscos do uso prolongado do vaso, especialmente quando associado ao uso de celulares.
Prolapso retal e esforço excessivo
Passar muito tempo sentado no vaso pode gerar congestão anal, o que aumenta a pressão nos vasos sanguíneos da região. Isso pode causar ou agravar condições como hemorroidas e, em casos mais extremos, levar ao prolapso retal, como no episódio relatado na China.
Segundo os especialistas citados pela United Daily News, mesmo três minutos já seriam suficientes para causar o início da congestão retal, e quanto mais tempo se passa sentado, maior é o risco.
Confusão nos sinais do corpo
A posição prolongada no vaso também pode enganar o sistema nervoso, enviando sinais falsos ao cérebro sobre a necessidade de evacuação. Isso cria uma sensação constante de que é preciso ir ao banheiro, o que leva a idas mais frequentes e maior tempo sentado.
O uso do celular agrava esse problema, pois tira o foco do corpo e atrasa o reflexo natural de evacuar, o que pode gerar constipação e tornar o esforço mais intenso e prejudicial.
Consequências para o sistema circulatório

Outro ponto destacado pelos médicos é a redistribuição do sangue enquanto a pessoa está sentada. O fluxo sanguíneo pode se concentrar na parte inferior do corpo, reduzindo o fornecimento de sangue ao cérebro.
Para pessoas com problemas cardiovasculares ou neurológicos, mesmo que controlados, isso pode elevar a pressão arterial e reduzir o fluxo cerebral, aumentando o risco de infarto, derrame ou até morte súbita.
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Tempo ideal e recomendações médicas
A recomendação de especialistas como a médica Farah Monzur, da Stony Brook Medicine, nos Estados Unidos, é que o tempo máximo no banheiro não ultrapasse entre cinco e dez minutos. Prolongar a permanência pode desencadear uma série de efeitos colaterais evitáveis. Monzur alerta que o próprio hábito de levar o celular ao banheiro já prepara o corpo para uma estadia mais longa, o que é prejudicial.
Por isso, ela sugere tornar o ato de sentar-se no vaso sanitário o mais desinteressante possível. Isso significa nada de celulares, revistas ou outros dispositivos. A atenção deve estar voltada para o próprio corpo e para a tarefa a ser cumprida, sem distrações que retardem o processo ou alterem os sinais naturais do organismo.
Alternativas saudáveis

Quando houver dificuldade para evacuar, a recomendação médica é clara. Pare após dez minutos e caminhe por alguns instantes. Esse movimento pode ajudar a estimular os músculos do sistema digestivo.
Além disso, a alimentação também desempenha papel importante. Manter-se hidratado e consumir alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão, pode facilitar o trânsito intestinal e evitar o esforço excessivo.
Para o caso do homem de Henan, a cirurgia foi necessária para corrigir o prolapso, mas o caso serve como alerta mundial. A tecnologia mudou nossos hábitos, mas o uso indiscriminado de celulares em momentos íntimos e rotineiros pode custar caro.
Especialistas de diferentes países têm reforçado que a prática de permanecer longos períodos no vaso sanitário, especialmente com distrações como o celular, é uma combinação perigosa para a saúde intestinal e cardiovascular.
Com informações de VnExpress e Science Alert.
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Saúde
Por que o seu joelho estala? Entenda o comportamento do corpo humano

Quem nunca sentiu aquele estalo no joelho? Ele é mais comum do que se pensa e não acontece apenas nessa região do corpo, tornozelos, cotovelos e até a coluna podem estalar de vez em quando.
O estalo nas articulações se caracteriza por um barulho breve e repentino que acontece geralmente após uma movimentação, que pode ser cotidiana como levantar-se de uma cadeira, ou andar, e também em atividades mais intensas como um treino ou corrida, por exemplo.
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Por que o joelho estala?

Segundo artigo publicado na plataforma científica Clinics in Orthopedic Surgery, o estalo no joelho pode acontecer por duas razões, são elas o ruído fisiológico e o ruído patológico. No primeiro caso, trata-se de um processo natural do corpo humano desencadeado pelo líquido sinovial, que é uma substância viscosa presente nas articulações – que é a junção de dois ossos que permitem a realização de um movimento.
O líquido sinovial tem como função hidratar a região e permitir que os movimentos sejam feitos de maneira fluída, sem enrijecimento. Por vezes, criam-se bolhas de gás dentro desse líquido que estouram ao realizar algum movimento, gerando o barulho ouvido ao estalar o joelho.
Não é à toa que ouvimos constantemente sobre a importância de alongamentos e exercícios de mobilidade antes de uma atividade física, eles são responsáveis por estimular e lubrificar essas regiões que vão ser recrutadas no exercício evitando lesões.
O estalo, ou ruído fisiológico, então, costuma acontecer em joelhos e em articulações saudáveis, e por si só não configura um problema. Já o ruído patológico exige mais atenção, pois está associado com alguma irregularidade na cartilagem, desgaste do joelho, lesões nos meniscos, entre outras condições.
Segundo o ortopedista especialista em joelho, Pedro Giglio, se o estalo vier acompanhado de outros sintomas como dor no joelho, sensação de travamento, dificuldade para caminhar e estalo repetitivo após um trauma como uma torção, contusão ou impacto, é importante investigar com um especialista.
Nesses casos podem ser feitos exames como a ultrassonografia, que avalia os ligamentos, e pode indicar algum derrame articular – que é quando o líquido sinovial escapa da cápsula articular, causando dor – ou então a ressonância magnética que é o exame mais indicado para observar lesões dentro da articulação como meniscos e cartilagem.
Além do estalo, existem ainda outros sons que podem ser emitidos pela articulação do joelho. A crepitação é um deles e se caracteriza como um rangido que causa sensação de areia dentro do joelho, ou de raspagem na região – e geralmente está associado ao ruído patológico.
Faz mal estalar as articulações?

Tendo em vista o que vimos, quem tem o hábito de estalar os dedos das mãos ou dos pés (por costume ou tédio) está estourando propositalmente as bolhas de gás contidas dentro do líquido sinovial.
Se, ao realizar os estalos, não há dor, inchaço ou travamento provavelmente não vai ser prejudicial às articulações, até porque não existem evidências científicas de que estalar os dedos cause algum desgaste.
De toda forma, Giglio alerta que o hábito não é recomendado. “Os movimentos bruscos ou forçando o extremo da mobilidade articular não é benéfico, e um mau jeito nesses movimentos poderia causar estiramentos das estruturas ligamentares”, aconselha.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo? Conheça causas e sintomas

As disfunções da tireoide estão entre os distúrbios hormonais mais comuns que afetam nossa saúde, e entender a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo é essencial para reconhecer seus sintomas e buscar o tratamento correto.
Ambas as condições envolvem a mesma glândula, localizada na base do pescoço, mas representam extremos opostos de funcionamento, uma pela falta e a outra pelo excesso na produção de hormônios.
Saber identificar os sinais e compreender as causas é o primeiro passo para manter o equilíbrio metabólico e a saúde em dia. Informações detalhadas sobre essas doenças podem ser consultadas em fontes oficiais, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a American Thyroid Association (ATA) e o MSD Manuals.
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo?
A principal diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo está na quantidade de hormônios tireoidianos que circulam no organismo, o que desencadeia os sintomas opostos que caracterizam cada condição.
No hipotireoidismo, há produção insuficiente dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), o que desacelera o metabolismo. Já no hipertireoidismo, ocorre o oposto, a glândula libera hormônios em excesso, acelerando todas as funções do corpo.
O que é a tireoide e qual sua função?

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Sua função vital é produzir os hormônios T3 e T4, que atuam como “combustível” para praticamente todas as células do nosso corpo.
Quando essa produção hormonal sai do equilíbrio, surgem as principais disfunções: o hipotireoidismo, com produção insuficiente, e o hipertireoidismo, com produção excessiva, cada uma desencadeando um conjunto específico de sintomas.
De acordo com a SBEM, qualquer desequilíbrio nessa produção impacta diretamente o funcionamento de praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo.
O que é o hipotireoidismo?

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide se torna “lenta”, produzindo menos hormônio do que o corpo necessita. Isso faz com que o metabolismo desacelere e o organismo funcione em “modo econômico”.
Principais causas:
- Doença de Hashimoto: forma autoimune mais comum, em que o sistema imunológico ataca a glândula.
- Tratamentos prévios para hipertireoidismo: o uso de iodo radioativo ou cirurgia pode reduzir a produção hormonal.
- Cirurgia de tireoide: remoção parcial ou total da glândula.
- Deficiência de iodo: rara em países que utilizam sal iodado, mas ainda observada em algumas regiões.
- Hipotireoidismo secundário: menos comum, ocorre quando a hipófise deixa de liberar TSH suficiente para estimular a tireoide.
Sintomas do hipotireoidismo:
- Cansaço e desânimo constantes;
- Ganho de peso inexplicável;
- Sensação de frio;
- Pele seca e cabelo quebradiço;
- Prisão de ventre;
- Dificuldade de concentração e depressão;
- Voz rouca e fala lenta;
- Inchaço no rosto e nas pálpebras;
- Dores musculares e articulares;
- Síndrome do túnel do carpo (em casos prolongados).
Em pessoas mais velhas, os sintomas podem ser sutis e facilmente confundidos com sinais do envelhecimento natural, o que exige atenção médica.
O que é o hipertireoidismo?

No hipertireoidismo, ocorre o inverso: a tireoide fica “acelerada”, liberando hormônios em excesso. O corpo passa a operar em ritmo de sobrecarga, aumentando a frequência cardíaca e o gasto energético.
Principais causas:
- Doença de Graves: forma autoimune mais frequente, em que anticorpos estimulam a tireoide a produzir hormônios em excesso.
- Nódulos tireoidianos: regiões da glândula que produzem hormônios de forma independente.
- Tireoidite: inflamação que libera temporariamente hormônios armazenados.
- Excesso de iodo: ingestão elevada em suplementos, medicamentos ou contraste radiológico.
- Uso inadequado de hormônios tireoidianos.
Sintomas do hipertireoidismo:
- Perda de peso rápida, mesmo com apetite aumentado;
- Taquicardia e palpitações;
- Nervosismo, irritabilidade e ansiedade;
- Sudorese intensa e intolerância ao calor;
- Tremores nas mãos;
- Fraqueza muscular;
- Evacuações frequentes;
- Dificuldade para dormir;
- Queda de cabelo e pele úmida.
Em idosos, pode ocorrer uma forma chamada “hipertireoidismo apático”, em que a agitação e o tremor são substituídos por fraqueza e cansaço.
Em casos raros e não tratados, pode ocorrer uma crise grave conhecida como tempestade tireoidiana, caracterizada por febre alta, confusão mental e risco cardiovascular.
Por que o hipotireoidismo engorda e o hipertireoidismo emagrece?

A explicação está no metabolismo, o conjunto de reações químicas que transformam alimentos em energia. Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, ou seja, da quantidade de energia que o corpo gasta para manter suas funções vitais mesmo em repouso.
No hipertireoidismo, com hormônios em excesso, o metabolismo fica acelerado. O corpo gasta mais calorias do que consome, resultando em emagrecimento, mesmo sem dieta. Além disso, há maior quebra de gordura e proteínas musculares, o que pode causar perda de massa magra.
Já no hipotireoidismo, ocorre o contrário: o metabolismo diminui, e o corpo passa a economizar energia, armazenando gordura. O ganho de peso costuma ser moderado (2 a 4 kg), frequentemente associado à retenção de líquidos, o que provoca inchaço.
A ATA (American Thyroid Association) destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos no metabolismo energético é um dos seus papéis mais centrais no corpo, explicando por que os sintomas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são tão opostos. A ATA destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos sobre o gasto energético é um dos pilares do equilíbrio corporal.
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Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de disfunções da tireoide é simples e feito por exame de sangue que mede os níveis de TSH, T4 e T3.
- No hipotireoidismo, o TSH está alto e o T4 geralmente baixo.
- No hipertireoidismo, o TSH está baixo e o T4 e T3 estão elevados.
Em alguns casos, o endocrinologista pode solicitar anticorpos antitireoidianos para confirmar causas autoimunes, ou exames de imagem da tireoide (como ultrassonografia ou cintilografia) para investigar nódulos ou inflamações.
Como é o tratamento

O tratamento depende do tipo de disfunção:
- Hipotireoidismo: é feita a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), em doses ajustadas conforme exames de controle. Em gestantes e idosos, o ajuste de dose requer acompanhamento mais frequente.
- Hipertireoidismo: o objetivo é reduzir a produção hormonal, com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia. Betabloqueadores também podem ser usados para controlar sintomas como palpitações e tremores até que o hormônio se estabilize.
E para encerrar, siga este conselho: reconhecer os sintomas, tanto do hipotireoidismo, quanto do hipertireoidismo, buscar um endocrinologista e seguir o tratamento adequado é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e preservar a qualidade de vida.
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Coronavírus: tipo inédito na América do Sul surge em morcegos brasileiros

Um novo tipo de coronavírus, até então inédito na América do Sul, foi identificado em morcegos brasileiros.

O vírus, batizado de BRZ batCoV, apresenta semelhanças genéticas com os agentes infecciosos responsáveis pela Covid-19 e pela Mers, segundo um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Osaka (Japão), em colaboração com uma equipe internacional que inclui cientistas brasileiros. Os resultados foram divulgados em uma versão pré-print publicada na última segunda-feira (27).
As amostras do noovo vírus foram encontradas no Pteronotus parnellii, uma espécie de morcego pequeno conhecida popularmente como “bigodudo” e comum em várias regiões da América Latina. De acordo com a análise, o BRZ batCoV pertence à família dos betacoronavírus, a mesma que inclui o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e o Mers-CoV.
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Descobrindo o novo coronavírus
- Durante o sequenciamento genético, os cientistas identificaram que o novo vírus possui um mecanismo de infiltração em células humanas que é semelhante ao do Sars-CoV-2;
- Esse tipo de mecanismo nunca havia sido registrado antes em morcegos nas Américas;
- De acordo com os pesquisadores, o achado indica uma possível evolução viral natural entre esses animais;
- As análises mostraram ainda que o BRZ batCoV é geneticamente mais próximo do Mers-CoV, embora apresente características suficientes para ser considerado uma linhagem única;
- Até o momento, não existem evidências de que a nova cepa possa infectar seres humanos ou se disseminar para além da população de morcegos. Ainda assim, os cientistas recomendam o monitoramento contínuo da espécie e do vírus.
“Nosso estudo proporciona uma compreensão mais ampla da diversidade evolutiva e funcional dos coronavírus de morcegos, bem como de seu potencial de transmitir doenças para humanos”, afirmam os autores no artigo.

Vírus da Covid-19 pode causar mudanças genéticas que passam de pais para filhos
Cinco anos após os primeiros casos de Covid-19 tomarem as manchetes, o vírus ainda mostra como nosso corpo sofre mudanças causadas pela doença.
Um novo estudo revela que, mesmo que os problemas de fertilidade sejam superados, o material genético contaminado ainda traz implicações, explica o New Atlas.
Covid-19 reflete em filhos de pais contaminados
Muita gente prefere esquecer os anos em que precisamos ficar confinados em casa, mas a verdade é que a Covid-19 ainda mostra um grande impacto na saúde das pessoas. Um estudo liderado pelo Instituto Florey de Neurociência e Saúde Mental demonstrou que camundongos machos contaminados com o SARS-CoV-2 apresentaram alterações em seus espermatozoides, levando a mudanças no cérebro e no comportamento dos filhos.
Leia a matéria completa aqui
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