Saúde
Tirar férias da academia vai fazer você perder força? Estudo responde

Um novo estudo mostrou que pessoas fisicamente ativas levam pouco tempo para se readaptar ao treino de resistência depois de uma pausa de 10 semanas. A pesquisa foi realizada pela Faculdade de Ciências do Esporte e da Saúde da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia.
Um grupo de 22 participantes treinou duas vezes por semana, com foco na força e tamanho muscular, por 20 semanas seguidas. Outros 22 participantes tiveram a mesma rotina nas primeiras 10 semanas, antes de parar completamente no meio do estudo, retornando aos treinos duas vezes por semana por mais 10 semanas.
Os pesquisadores descobriram que o tamanho dos músculos diminui, mas a força não cai como esperado entre aqueles que fazem a pausa. Na prática, isso possibilitou que o grupo retomasse em poucas semanas o treino do ponto em que estavam antes das “férias”.

“Durante as primeiras semanas após a pausa, o progresso foi muito rápido e, após apenas cinco semanas de retreinamento, o nível pré-pausa já havia sido atingido”, disse Eeli Halonen, da Faculdade de Ciências do Esporte e da Saúde ao site New Atlas.
Além disso, o grupo que treinou de forma contínua por 20 semanas teve uma queda no ganho de músculo após as primeiras 10 semanas. Já alguns daqueles que fizeram uma pausa e retomaram os exercícios depois não só alcançaram a mesma massa, como superaram as medidas até o final da pesquisa.
“É claro que a pausa retarda um pouco o progresso, mas é reconfortante saber que é possível atingir o nível pré-pausa surpreendentemente rápido”, acrescenta Halonen. Os participantes nunca haviam participado de nenhum tipo de programa de treinamento de resistência de longo prazo e tinham idades entre 20 e 30 anos.
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Memória muscular ainda guarda mistérios
Até então, as pesquisas haviam testado efeitos de pequenas pausas em programas de resistência para avaliar se as pessoas voltavam à estaca zero. Nunca se avaliou um tempo tão longo como esse, de 10 semanas.
Os novos resultados indicam que a memória muscular é mais eficaz do que se imaginava. “Isso pode ser explicado pelo fato de que as mudanças no sistema nervoso podem ser mais permanentes do que as mudanças periféricas nos músculos”, disse Halonen.
Agora, os pesquisadores vão estudar o funcionamento da memória muscular em nível celular e molecular. A ideia é compreender como o corpo retém as mudanças feitas por meio dos treinos.
“Os praticantes de treinamento de resistência recreativo não devem se preocupar muito com uma pausa ocasional de 10 semanas no treinamento, por exemplo, uma vez por ano, desde que o treino seja eficaz e regular”, conclui o autor do estudo.
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Saúde
Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer?

Em um momento em que o uso de “canetas emagrecedoras” está ganhando popularidade, é importante saber diferenciar os efeitos de cada marca, como o Ozempic, talvez a mais famosa atualmente, e o Mounjaro, que será comercializado no Brasil a partir do próximo mês.
Embora tenham propósitos semelhantes, esses remédios possuem composições e mecanismos de ação distintos, o que influencia diretamente em sua eficácia, tolerância e custo. Vamos entender as diferenças!
Princípios ativos e mecanismos de ação
A principal diferença entre os dois está no princípio ativo. O Ozempic contém semaglutida, um agonista do receptor GLP-1, que age promovendo sensação de saciedade e controle da glicemia.
Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida, que combina ação nos receptores GLP-1 e GIP, oferecendo uma atuação dupla que potencializa os efeitos sobre o apetite, o metabolismo e os níveis de açúcar no sangue.
Segundo especialistas, essa dupla ação da tirzepatida pode tornar o Mounjaro mais eficaz tanto no controle do diabetes quanto na redução de peso.
“A combinação dos dois mecanismos favorece uma resposta mais robusta, especialmente em pacientes com obesidade ou que apresentam resistência ao tratamento com GLP-1 isolado”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.
Efeitos colaterais e adaptação
Ambos os medicamentos podem causar efeitos adversos, especialmente no início do tratamento. Náuseas, dores de cabeça, fraqueza e desconfortos gastrointestinais são comuns, mas tendem a diminuir com o tempo.
Para reduzir os sintomas, recomenda-se evitar refeições gordurosas, manter boa hidratação e reduzir o consumo de cafeína e álcool.
O nutrólogo Arthur Rocha ressalta que a resposta do corpo pode variar: “A perda de peso geralmente desacelera com o tempo, à medida que a gordura corporal diminui, mas isso não significa que o remédio deixou de funcionar”.

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Preço, acessibilidade e uso responsável
- O Mounjaro costuma ter um custo mais elevado em relação ao Ozempic, o que pode ser um fator limitante para alguns pacientes.
- Ainda assim, sua maior eficácia pode justificar o investimento em casos mais complexos.
- A escolha do medicamento, no entanto, deve sempre considerar o quadro clínico individual e ser feita com acompanhamento médico.
Ambos os medicamentos são contraindicados para pessoas com histórico de câncer medular de tireoide, pancreatite aguda ou doenças hepáticas e renais graves. Gestantes e lactantes também não devem utilizá-los.
Mudança de hábitos: parte essencial do tratamento
Apesar dos resultados promissores, os especialistas enfatizam que nenhum medicamento substitui hábitos saudáveis.
Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos — especialmente musculação — e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para a manutenção dos resultados.
“A mudança de comportamento é o que garante que os efeitos dos medicamentos sejam sustentáveis a longo prazo”, conclui Rocha.

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Política
Alerj: projeto cria política de inserção de profissionais de enfermagem no mercado de trabalho

Projeto de Lei 4.629/2025, é de inciativa da deputada Lilian Behring (PCdoB)
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou, na quarta-feira (16/04), em primeira discussão, o Projeto de Lei 4.629/2025, da deputada Lilian Behring (PCdoB), que institui objetivos e diretrizes para a inserção de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados no mercado de trabalho. A medida ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.
A proposta busca incentivar a criação de ações voltadas ao primeiro emprego desses profissionais, por meio de medidas como capacitação gratuita, estímulo ao empreendedorismo, parcerias com o terceiro setor e promoção da contratação de profissionais oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade.
Entre as diretrizes previstas no texto estão o respeito à legislação trabalhista, incentivo à contratação regular e o alinhamento com normas de ensino e jornada de trabalho compatíveis com a formação dos profissionais de saúde.
Na justificativa, a autora destaca que a medida pode gerar emprego e renda, além de contribuir para a melhoria do atendimento nos serviços de saúde. “Trata-se de uma iniciativa que estimula a atuação da Secretaria de Estado pertinente ao desenvolvimento profissional e ao empreendedorismo, sem impor obrigações diretas aos órgãos públicos, mas promovendo dignidade social e cidadã”, defendeu Lilian Behring.
Fonte: Comunicação Alerj Por Gustavo Natario e Leon Continentino Imagem: Por Alex Ramos e Octacílio Barbosa
Cidades
Hemocentro de Campos e região faz alerta sobre estoques baixos e convoca doadores

Doar sangue, um gesto simples capaz de transformar vidas, é um ato de solidariedade. Pensando nisso, o Hemocentro Regional de Campos (HRC) convida a população a praticar a solidariedade e ajudar a regularizar os estoques sanguíneos, que se encontram abaixo do ideal. Em feriados prolongados, a preocupação aumenta. A pausa nas rotinas, aliada às viagens, pode provocar uma queda drástica na captação de sangue. Para evitar esse cenário e manter o atendimento aos pacientes que precisam, o HRC funcionou normalmente no feriado de Páscoa, e está funcionando nesta segunda-feira (21), feriado de Tiradentes; no ponto facultativo na terça-feira (22) e o feriado de São Jorge (23).
Segundo a assistente social do HRC, Maria Gonçalves, doar sangue nesse período é ainda mais necessário. “A Semana Santa nos convida a refletir sobre o amor ao próximo, e doar sangue é uma das formas mais concretas de demonstrar esse amor. Cada doação pode salvar até quatro vidas. Por isso, abriremos todos os dias do feriado, para garantir que nenhum paciente fique desassistido”, esclareceu.
O Hemocentro é anexo ao Hospital Ferreira Machado e atende à demanda de 25 unidades hospitalares de Campos e região. O funcionamento é diário, das 7h às 18h, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A unidade está localizada na Rua Rocha Leão, nº 2, no bairro do Caju, com a entrada pelo estacionamento.
Requisitos para doar
Para se tornar um doador, é preciso apresentar documento de identidade com foto, estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com autorização do responsável legal), não estar em jejum e evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
Além do atendimento fixo, o HRC também conta com uma unidade móvel para facilitar o acesso à doação em outros municípios. A população também pode solicitar a visita da unidade móvel pelos telefones (22) 98173-0463 ou (22) 98175-2599, das 8h às 17h, ou pelo e-mail: socialhemo2021@gmail.com. Durante o mês de abril, o ônibus percorrerá diferentes pontos da região para facilitar o acesso à doação. Confira:
24/04 – Cambuci
29/04 – IFF Guarus (Campos)
Fonte: Secom-PMCG
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