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Saúde

Seu corpo pode ter órgãos extras e você não sabe

Redação Informe 360

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Na grande maioria das vezes, o corpo humano vai ter o número correto de órgãos e estruturas que precisamos para funcionar. Mas, às vezes, a genética faz com que as pessoas tenham órgãos extras. Dentes, dedos das mãos, pés e mamilos a mais podem ocorrer em alguns casos.

Estudos nos passado já puderam mostrar que até 1% da população nasce com dedos das mãos ou dos pés a mais, enquanto cerca de 1% nasce com dentes adicionais. Quando falamos de um mamilo extra, a chance sobe para 6%.

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No entanto, o que muita gente não imagina é que estas não são as únicas partes do corpo humano que podem ser desenvolvidas além do normal. Algumas pessoas nascem com ossos, órgãos ou genitálias extras que eles podem nem saber que possuem, como explica artigo do The Conversation.

Pessoas podem ter costelas extras

  • As costelas supranumerárias são normalmente vistas em dois locais: no pescoço ou na região lombar (parte inferior das costas);
  • Estima-se que 1% da população tenha uma costela extra – embora, quando se trata de costela extra no pescoço, possa estar perto de 4,5%
  • A costela extra pode ocorrer em um ou ambos os lados da coluna.

Uma costela extra geralmente não causa problemas e só é descoberta acidentalmente durante radiografia ou imagem para outra condição – embora possa causar danos se comprimir nervos e vasos sanguíneos vizinhos.

Se isso acontecer no pescoço, pode causar dor, dormência e formigamento nos braços. Na região lombar, costelas adicionais podem causar dores nas costas.

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Um baço extra também é surpreendentemente comum e pode ocorrer entre 19% e 30% das pessoas. Eles são normalmente encontrados perto do baço principal, mas, em algumas circunstâncias, podem ser arrastados para dentro da pélvis.

O fígado é o maior órgão do abdômen, composto por quatro partes diferentes (lóbulos). Relata-se que menos de 1% das pessoas nascem com um lóbulo acessório do fígado – embora esse número possa ser maior, já que essa condição geralmente não causa nenhum sintoma.

Ter parte extra do fígado não causa sintomas, portanto, você pode ter e não sabe! (Imagem: Explode/Shutterstock

A maioria das pessoas que tem um lóbulo hepático adicional só o descobre acidentalmente – durante cirurgia ou exames de imagem para condição diferente. Há casos em que o lóbulo extra causa torção após trauma contuso. Isso corta o suprimento de sangue e requer cirurgia de emergência.

Rins supranumerários também podem ocorrer – embora isso seja incrivelmente raro, com menos de 100 casos relatados registrados. Novamente, isso pode ocorrer porque eles tendem a não causar problemas de saúde.

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O que é mais comum, entretanto, é ter um “rim duplex” – onde há tubo adicional vindo do rim que conecta a bexiga. Até 6% da população tem um.

Quando falamos de genitália, há uma série de anomalias nessa área que podem acontecer. Isto se deve ao fato de que os testículos e os ovários se desenvolvem em ambos os lados do corpo.

O útero duplo ocorre em cerca de 0,3% das mulheres, ocorrência muito rara. Cada útero pode ter seu próprio colo do útero e vagina (ou pode compartilhar uma vagina).

Cada útero é geralmente capaz de carregar um feto saudável ao mesmo tempo – embora um útero duplo tenha sido associado a maior risco de aborto espontâneo, parto prematuro, parto pélvico e nado-morto.

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Ilustração de mutação genética
Alguns órgãos extras são mais raros de ocorrer do que outros (Imagem: Rost9/Shutterstock)

Ovários adicionais também podem ocorrer em casos raros. Frequentemente, eles são encontrados na parte superior do abdômen ou ao redor dos rins, onde podem se tornar tumores.

Nos homens, o fenômeno, chamado de difalia – nascer com dois pênis – ocorre em um em cada cinco a seis milhões de nascimentos. Cada caso é único, com tamanhos, formatos e funcionalidades variados.

Recentemente, foi até relatado que uma criança nasceu com três pênis (trifalia) – embora apenas um tivesse todos os tubos necessários para urinar.

Testículos supranumerários (poliorquidismo) também podem ser observados, sendo três unidades a anomalia mais comum – com o extra geralmente presente no lado esquerdo. Ao longo da história, houve apenas sete casos relatados de uma pessoa que nasceu com quatro testículos.

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Testículos adicionais não causam problemas, a menos que não tenham descido para o escroto, o que está associado a risco aumentado de câncer testicular. Já as bexigas duplas são duplicação incrivelmente rara, com apenas 50 casos conhecidos.

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Saúde

O que é a bronquiolite? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

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A bronquiolite é uma infecção respiratória que costuma preocupar pais e profissionais de saúde, principalmente durante os períodos de maior circulação de vírus. A doença é mais comum em bebês e crianças pequenas, e muita gente ainda tem dúvidas sobre como ela surge, quais são os sinais de alerta e quando procurar atendimento. O tema voltou ao debate por causa do aumento de casos e da atenção reforçada do Ministério da Saúde.

A doença atinge as vias aéreas mais finas, chamadas bronquíolos, e pode causar dificuldade para respirar, chiado no peito e muito desconforto. Como os sintomas lembram outras condições respiratórias, identificar a bronquiolite logo no início pode evitar complicações e acelerar o tratamento. Por isso, entender suas causas e formas de prevenção é essencial.

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Com novas vacinas disponíveis e mais estudos voltados para o vírus sincicial respiratório (VSR), que é o principal responsável pela condição, a discussão ganhou ainda mais destaque. A seguir, você confere como a bronquiolite começa, quem corre mais risco, quais são os sintomas e como tratá-la de forma segura e eficaz.

A bronquiolite é uma infecção respiratória que costuma preocupar pais e profissionais de saúde, principalmente durante os períodos de maior circulação de vírus. (Imagem: brgfx/Freepik)

O que é a bronquiolite?

A bronquiolite é a inflamação e obstrução dos bronquíolos causada quase sempre por infecção viral. O processo típico começa com uma infecção das vias aéreas superiores, coriza e tosse, progredindo em alguns pacientes para pequena inflamação e produção de muco nas vias aéreas inferiores. Quando os bronquíolos inflamam, acumulam secreções e o diâmetro interno diminui; em lactentes, esse estreitamento tem impacto grande porque suas vias aéreas já são estreitas por natureza, causando sibilos, esforço respiratório e risco de falência ventilatória em casos graves.

O agente mais frequentemente implicado é o vírus sincicial respiratório (VSR). Estudos epidemiológicos indicam que o VSR responde por cerca de 50% a 80% dos casos de bronquiolite, dependendo da região e da temporada, e é a principal causa de internações por bronquiolite. Outros vírus também podem causar o quadro, mas o VSR é o grande protagonista por sua capacidade de afetar recém-nascidos com maior severidade. Essas informações constam em revisões clínicas e em páginas técnicas de autoridades como CDC, ECDC e sociedades pediátricas.

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O risco de evolução para bronquiolite sintomática e grave está ligado à via de exposição (gotículas, contato), carga viral e vulnerabilidades do hospedeiro. A transmissão ocorre por contato direto com secreções respiratórias, como mãos contaminadas, gotículas e superfícies; o período de incubação costuma variar entre 2 e 8 dias.

Ambientes com grande circulação de crianças e contato próximo, como maternidades, creches e hospitais, favorecem surtos. As orientações de controle de infecção enfatizam higiene das mãos, mascaramento na época de surtos e isolamento de casos sintomáticos como medidas básicas de prevenção comunitária.

Transmissão e grupos de risco

A bronquiolite é muito comum e potencialmente grave em bebês menores de seis meses, prematuros e crianças com doenças cardíacas congênitas ou imuno-comprometimento. Lactentes têm vias aéreas pequenas, resposta imune imatura e maior chance de desidratação, fatores que explicam por que internamentos e necessidade de suporte (oxigênio, hidratação venosa) são mais frequentes nessa faixa etária.

Dados de vigilância no Brasil mostraram, em 2025, alta carga de Síndrome Respiratória Aguda Grave por VSR em crianças menores de dois anos, o que motivou a incorporação de estratégias vacinais no SUS. A literatura pediátrica, incluindo documentos do AAP e da AAFP, descreve essas populações como prioritárias para profilaxia e vigilância.

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Profissionais que tratam a doença enfatizam que o risco aumenta ainda mais se a criança nasceu prematura (principalmente menos que 29–32 semanas), se tem cardiopatia congênita hemodinamicamente significativa ou doenças pulmonares crônicas, como displasia broncopulmonar. Nesses grupos, a bronquiolite pode evoluir com insuficiência respiratória mais rapidamente e demandar internação em UTI pediátrica. Por isso, protocolos clínicos e documentos de sociedades médicas recomendam vigilância contínua e, quando elegíveis, medidas de proteção específicas para reduzir a chance de hospitalização.

Além dos pacientes de alto risco, praticamente todas as crianças vão apresentar pelo menos uma infecção por VSR nos primeiros dois anos de vida; a diferença está na gravidade. Assim, as políticas públicas recentes que incluem vacinação de gestantes ou oferta de anticorpos monoclonais para recém-nascidos visam proteger a janela de maior vulnerabilidade, quando a enfermidade tem maior chance de causar complicações.

As orientações de controle de infecção enfatizam higiene das mãos, mascaramento na época de surtos e isolamento de casos sintomáticos como medidas básicas de prevenção comunitária. (Imagem: jcomp/Freepik)

Tipos, sintomas típicos e sinais de gravidade

Clinicamente, a bronquiolite costuma começar como um resfriado comum, com coriza, irritabilidade, perda de apetite e febre baixa. Após alguns dias, pode evoluir para tosse persistente, chiado, respiração acelerada, batimentos de asa nasal, gemência ao inspirar e dificuldade para alimentar-se.

Profissionais de emergência pediátrica usam critérios objetivos, como frequência respiratória por idade, uso de musculatura acessória e saturação de oxigênio, para decidir internação. Guias como os do CDC e da Mayo Clinic destacam que alimentação reduzida e sinais de desidratação também são motivos para avaliação urgente.

Sinais de gravidade que exigem busca imediata por atendimento médico incluem saturação de oxigênio persistentemente baixa, taquidispneia marcada, apneia, cianose (lábios ou pele arroxeados) e sonolência extrema ou irritabilidade que não melhora. Em unidades hospitalares, monitorização com oximetria, suporte de oxigênio, posicionamento e hidratação são as primeiras medidas; em casos mais graves pode ser necessário suporte ventilatório não invasivo ou ventilação mecânica. Essas recomendações aparecem em protocolos hospitalares e revisões clínicas que pautam a prática pediátrica.

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O diagnóstico costuma ser clínico, apoiado por exame físico; testes virológicos (como PCR para VSR) podem ser úteis em contextos epidemiológicos ou para manejo em unidades de saúde, mas nem sempre são exigidos para decidir tratamento. Radiografia de tórax não é rotineira e geralmente reservada a casos que sugerem complicação ou diagnóstico alternativo. Essas nuances de diagnóstico e manejo constam em documentos técnicos de hospitais de referência e em guidelines internacionais.

Qual o tratamento e prevenção?

O tratamento da bronquiolite é, em grande parte, suporte. A maioria das crianças se recupera com medidas como manter a via aérea pérvia, hidratação adequada, controle da febre e monitorização da oxigenação. A American Academy of Pediatrics e revisões como a da AAFP enfatizam que broncodilatadores (como albuterol) não têm efeito consistente na melhora clínica e não são recomendados com frequência; o uso de corticosteróides e antibióticos também não é indicado exceto em situações específicas.

Para crianças de alto risco, há opções de profilaxia passiva já bem estabelecidas: o anticorpo monoclonal palivizumabe (Synagis) reduziu hospitalizações em grupos selecionados, em prematuros e cardiopatas, e é recomendado por sociedades pediátricas para indicações específicas. Mais recentemente, anticorpos monoclonais de ação prolongada e vacinas direcionadas ao VSR mostraram eficácia em reduzir casos graves e internações em estudos clínicos. A incorporação dessas intervenções em programas públicos exige análise de custo-efetividade e decisão regulatória.

A bronquiolite não costuma deixar sequelas respiratórias permanentes na maior parte das crianças, e a maioria dos casos tem resolução completa com suporte. Contudo, episódios graves na infância, ainda mais em bebês que necessitaram de ventilação mecânica ou internação prolongada, podem estar associados a maior risco de sibilância recorrente e, em alguns estudos, a aumento do risco de asma na infância posterior.

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(Imagem: wirestock/Freepik)
Bronquiolite pode matar?

Sim, a bronquiolite pode ser fatal, principalmente em bebês com menos de dois anos, prematuros ou que já tenham outras condições de saúde.

Bronquiolite tem cura?

Sim, mas a bronquiolite geralmente não tem cura medicamentosa específica, pois é causada por infecções virais que o corpo combate naturalmente.

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Saúde

Por que algumas pessoas têm medo de médicos e dentistas?

Redação Informe 360

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Você já marcou uma consulta de rotina e, conforme a data se aproximava, sentiu aquele frio na barriga inexplicável? Ou talvez tenha “esquecido” de agendar aquele retorno no dentista ou check-up anual por três anos seguidos?

Calma, você não precisa ter vergonha desse medo e ele é muito mais comum do que parece. O ambiente clínico, com suas luzes brancas, cheiro de antisséptico e o som agudo de certos instrumentos, é capaz de despertar um instinto primitivo de fuga em muita gente.

Embora para alguns seja apenas um desconforto passageiro, para outros, essa ansiedade é paralisante. Esse medo não é “frescura” ou falta de maturidade, mas sim uma resposta psicológica e fisiológica real, muitas vezes enraizada em mecanismos de defesa do nosso cérebro. Mas o que exatamente transforma profissionais de saúde, cujo trabalho é cuidar de nós, em figuras enraizadas em nossos medos?

Por que eu tenho medo de ir ao médico ou dentista?

Para entender esse medo, precisamos primeiro dar nome aos bois. Quando a ansiedade em relação a médicos se torna excessiva e irracional, ela é classificada clinicamente como iatrofobia. Especialistas explicam que a iatrofobia pode causar desde náuseas até ataques de pânico, levando o paciente a adiar cuidados essenciais de saúde.

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Dentista examinando boca de paciente
Dentista examinando boca de paciente (Imagem: Cedric Fauntleroy/Pexels)

Já a dentofobia, o medo de ir ao dentista, é uma condição específica que afeta uma parcela significativa da população. Diferente de um simples nervosismo, a dentofobia é um medo intenso que pode ser desencadeado por experiências traumáticas passadas, medo de agulhas ou até mesmo pela sensação de perda de controle ao estar deitado com a boca aberta.

Existem alguns gatilhos principais que a ciência identificou para explicar por que fugimos do consultório:

  • O medo do desconhecido (e das más notícias): Muitas vezes, não é o exame físico que assusta, mas o resultado dele. O receio de descobrir uma doença grave ou de ser julgado pelos hábitos de vida faz com que muitas pessoas evitem ir ao médico para não ter que lidar com “más notícias”. É a lógica do “quem procura, acha”, usada de forma prejudicial contra a própria saúde.
  • A Síndrome do Jaleco Branco: Você já mediu sua pressão em casa e estava normal, mas no consultório ela foi às alturas? Isso é real. O simples fato de estar em um ambiente médico pode elevar a pressão arterial de pacientes que, fora dali, são normotensos. Esse fenômeno, conhecido como síndrome do jaleco branco, é resultado de como o estresse do ambiente clínico afeta nosso corpo, criando um ciclo vicioso de ansiedade a cada nova consulta.
  • Dor e invasão: Procedimentos médicos e odontológicos podem ser invasivos. A antecipação da dor (muitas vezes pior que a dor em si) ativa áreas do cérebro ligadas à ameaça, fazendo com que o corpo se prepare para lutar ou fugir, mesmo que você esteja apenas indo fazer uma limpeza nos dentes.
Paciente nervoso prestes a passar em consulta médica
Paciente nervoso prestes a passar em consulta médica (Imagem: Alex Green/Pexels)

Entender que esses medos possuem fundamentos biológicos e psicológicos é o primeiro passo. O segundo é lembrar que a medicina evoluiu: hoje, o foco no conforto do paciente e no controle da dor é muito maior do que na época em que muitos desses traumas foram criados.

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Estratégias para vencer o medo 

Saber que a fobia existe é importante, mas ter um plano de ação é o que resolve o problema na prática. Enfrentar o consultório não precisa ser uma experiência traumática se você utilizar “hacks” mentais e comportamentais para retomar o controle da situação.

Confira as principais dicas para tornar sua próxima consulta mais tranquila:

  • Estabeleça um “sinal de pare”: Combine um gesto com o profissional (como levantar a mão) para interromper o procedimento caso se sinta desconfortável. Isso devolve a sensação de controle.
  • Hackeie seu sistema nervoso: Use a respiração 4-7-8 (inspire em 4s, segure por 7s, solte em 8s) enquanto aguarda. Isso força o corpo a sair do estado de alerta.
  • Evite a “sofrência” antecipada: Marque consultas sempre no primeiro horário da manhã. Assim, você evita passar o dia todo ruminando sobre o compromisso.
  • Bloqueie os gatilhos: Leve fones de ouvido com cancelamento de ruído. Ouvir música ou podcasts ajuda a abafar sons estressantes (como o motorzinho do dentista) e distrai a mente.
  • Jogue limpo: Avise o médico ou dentista sobre seu medo logo no início. Profissionais avisados tendem a ser mais pacientes, cuidadosos e explicativos durante o atendimento.

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Saúde

O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?

Redação Informe 360

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O mês de dezembro conta com diversas ações de conscientização em saúde, e a mais significativa delas é a campanha Dezembro Vermelho. Ela tem o objetivo de alertar a população sobre a prevenção e o tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com foco principalmente no HIV e na Aids.

Antigamente, o termo usado era DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), mas foi substituído por ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A nomenclatura foi mudada, pois a palavra “doença” está relacionada a sinais e sintomas visíveis, enquanto a palavra “infecção” abrange condições assintomáticas.

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Veja abaixo mais informações sobre a campanha Dezembro Vermelho, e seu importante trabalho de conscientização para um assunto tão importante.

Imagem: fizkes/Shutterstock

O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?

O Dezembro Vermelho é uma campanha que foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/201, com o objetivo de promover atividades de conscientização para a prevenção do vírus HIV, a Aids e outras ISTs. Durante o período, as ações chamam atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.

A campanha tem início no Dia Mundial de Luta contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro, e ocorre durante todo o mês. São ações educativas e de mobilização da sociedade, com o objetivo de diminuir o preconceito e a discriminação que ainda afeta essas doenças, além de incentivar a realização de testes e tratamento adequado.

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A iniciativa também busca alertar a respeito da importância do diagnóstico precoce, pois com ele é possível começar o tratamento o quanto antes. Além disso, são reforçadas as formas de prevenção contra o HIV e a Aids.

As ações são constituídas por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV e Aids, e às demais ISTs, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde. A campanha é integrada em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais, devendo promover:

  • iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha;
  • promoção de palestras e atividades educativas;
  • veiculação de campanhas de mídia;
  • realização de eventos.
Imagem: Shutterstock/Marc Bruxelle
HIV e Aids são a mesma coisa?

Não. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca o sistema imunológico, enquanto a AIDS é a sigla também em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, estágio mais avançado da doença causada pelo HIV.

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É possível contrair HIV pelo beijo?

Não. O vírus HIV não é transmitido pela saliva, suor, lágrima, abraço ou aperto de mão. A principal forma de transmissão é por meio da relação sexual sem camisinha. Outros meios de se transmitir são: compartilhamento de seringas e agulhas, doação de sangue e aleitamento materno.

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