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Saúde

Repasse do pagamento do piso da enfermagem será feito até 21 de agosto

Redação Informe 360

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Governo federal acertou calendário com estados e municípios

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (9) que o primeiro repasse complementar aos estados e municípios para o pagamento do piso nacional da enfermagem será feito até o dia 21 deste mês.

De acordo com a pasta, o calendário de repasses foi acertado com estados, municípios e o Distrito Federal.

Os profissionais (federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal) irão receber nove parcelas em 2023, com valores retroativos a maio e o 13º salário. Para o pagamento do piso, o governo federal destinará R$ 7,3 bilhões.

No início de agosto, foram pagos aos servidores federais da categoria de enfermagem os valores complementares dos meses de maio e junho e a parcela de julho. A pasta informou que as demais parcelas serão pagas até dezembro, bem como o 13º salário.

“De acordo com as orientações da Advocacia-Geral da União (AGU), o cálculo do piso será aplicado considerando o vencimento básico e as gratificações de caráter geral, fixas e permanentes, não incluídas as de cunho pessoal”, informou em nota o Ministério da Saúde.

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Entenda

Em maio, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o pagamento do piso nacional da enfermagem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.

Até então, o novo piso nacional, definido pela Lei nº 14.434, estava suspenso, desde setembro de 2022, por decisão do próprio Barroso, até que os entes públicos e privados da área da saúde esclarecessem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.

Na nova decisão, Barroso determinou que estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade.

Agencia Brasil – Edição: Marcelo Brandão

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Saúde

O que causa tremor nos olhos? Entenda mais sobre a condição e como tratá-la

Redação Informe 360

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A sensação da pálpebra tremendo ou “pulando”, como é popularmente descrita, provavelmente já aconteceu com você pelo menos uma vez.

Apesar de ser algo comum, essa condição ocular ainda gera dúvidas: será que é algo grave? Tem relação com problemas oftalmológicos? Como tratar esse tremor e por que ele acontece? Se você quer entender melhor sobre o tremor nos olhos, continue lendo o texto abaixo.

O que é e o que causa o tremor ocular?

Também conhecida como mioquimia palpebral ou mioclonia, essa condição é caracterizada por contrações involuntárias e repetitivas da pálpebra e ele ocorre devido ao cansaço dos músculos da pálpebra. Conforme a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a mioquimia palpebral é um evento benigno e sem importância, principalmente quando é leve e tem curta duração.

De acordo com a Unimed, pelo menos sete fatores causam o tremor nos olhos, a maioria relacionada ao estilo de vida. O estresse elevado é um dos principais responsáveis, pois aumenta os níveis de cortisol no organismo, hormônio que interfere no sistema nervoso e afeta o controle muscular.

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Outros fatores incluem: ansiedade, consumo excessivo de cafeína, álcool ou tabaco, deficiência de vitamina B12, alergias (provocadas por poeira, alterações climáticas ou alimentação), poucas horas de sono, problemas oculares como olho seco, uveíte, conjuntivite, miopia, astigmatismo e hipermetropia.

Para evitar esses possíveis tremores é recomendado uma mudança de hábitos, adaptando a sua vida a uma rotina equilibrada. Praticar exercícios físicos, aderir a uma alimentação saudável, reduzir o tempo em contato com telas e evitar o uso excessivo de cafeína, álcool e tabaco são formas de prevenção ao tremor ocular.

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Quando procurar um médico para identificar a causa do tremor nos olhos?

Olhos Vermelhos
Quando o tremor nos olhos vem acompanhado de vermelhidão, inchaço e outros sintomas, procure um oftalmologista (Reprodução: Shuterstock/Tatjana Meininger).

Você deve procurar um oftalmologista quando o tremor durar mais de uma semana, estiver associado a outros sintomas neurológicos (alteração da fala, dificuldade para andar ou fraqueza muscular), afetar outras partes do rosto ou do corpo como o pescoço, comprometer a visão como dificuldade para fechar a pálpebra ou de abrir os olhos e causar dor, inchaço e vermelhidão.

Existem casos mais rigorosos onde o tremor ocular pode significar uma condição chamada de blefaroespasmo, ela causa contrações involuntárias repetitivas que afeta a qualidade de vida, interferindo na visão. Ele pode estar ligada a questões neurológicas ou vasculares.

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Em alguns casos os tremores podem significar um espasmo facial, em vez de afetar só as pálpebras, ele atinge outros músculos do rosto, como a bochecha e até a parte inferior do rosto.

O tremor ocular tem cura?

O tremor ocular tem cura quando está ligado a causas benignas e relacionadas ao estilo de vida. Na grande maioria dos casos, ele desaparece sozinho com medidas simples.

Quando o tremor estiver ligado a sintomas mais intensos e persistentes, por exemplo, por blefaroespamo, distúrbios neurológicos e doenças oculares, é necessário seguir tratamentos como aplicação de toxina botulínica (botox), uso de colírios lubrificantes e cirurgias corretivas em situações raras. Em casos persistentes devem ser investigados por oftalmologistas ou neurologistas.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

Espremer cravos e espinhas faz mal?

Redação Informe 360

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Ao se olhar no espelho, muitas pessoas sentem a tentação de espremer aquele cravo ou espinha incômoda. Apesar de parecer um gesto inofensivo, esse hábito pode trazer sérias consequências para a pele e, em alguns casos, até para a saúde geral.

Neste artigo, vamos explicar por que, muitas vezes, espremer cravos e espinhas pode prejudicar a saúde da sua pele.

Acne: de cravos a espinhas

Acne
Imagem: New Africa/Shutterstock

A acne é uma condição de pele comum, caracterizada pela presença de cravos abertos (pontos negros), cravos fechados (pontos brancos) e pústulas (espinhas com pus). Embora seja mais frequente na adolescência, também pode afetar adultos, especialmente mulheres. No Brasil, estima-se que cerca de metade dos adultos sofram com o problema, com maior incidência no público feminino.

Em casos mais graves, a acne pode deixar cicatrizes permanentes e impactar significativamente a autoestima, podendo até desencadear quadros de ansiedade e depressão.

Causas principais

A principal causa da acne é a genética, respondendo por cerca de 80% dos casos. Além disso, há também as alterações hormonais, especialmente a ação de andrógenos como a testosterona. 

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Acne
Imagem: shutterstock/Boyloso

Outros fatores importantes para o surgimento de acnes é a proliferação da bactéria Propionibacterium acnes, o tabagismo e uma dieta rica em carboidratos simples e açúcares (embora não haja consenso científico sobre esse último fator).

Vale ressaltar que a higiene e a exposição solar não causam acne diretamente, mas hábitos inadequados de cuidados com a pele podem piorar o quadro.

Diferença entre cravos e espinhas

Cravos (comedões)

Close-up do nariz de uma mulher com cravos ou pontos pretos isolados em fundo branco. Problema de acne, comedões. Poros dilatados no rosto. Perfil. Conceito de cosmetologia e dermatologia. Macro
Close-up do nariz de uma mulher com cravos ou pontos pretos isolados em fundo branco. Problema de acne, comedões. / Crédito: Marina Demeshko (shutterstock/divulgação)

São o grau 1 da acne e não apresentam inflamação visível.  Podem ser:

  • Abertos (ponto preto, causado pela oxidação do sebo);
  • Fechados (ponto branco, coberto por pele).

Espinhas (acne inflamatória)

Correspondem ao grau 2 ou superior da acne. Ocorrem quando a obstrução do poro evolui para inflamação e infecção, formando pústulas, nódulos ou cistos.

Por que não espremer cravos e espinhas?

Espremer cravos e espinhas pode parecer uma atitude inofensiva, mas, na verdade, pode prejudicar a saúde da pele e trazer riscos de diferentes graus. Ao pressionar a região, o conteúdo do cravo ou da espinha pode ser empurrado para camadas mais profundas, agravando a inflamação. 

Adolescente olhando o rosto no espelho e espremendo uma espinha
Adolescente olhando o rosto no espelho e espremendo uma espinha / Crédito: Jayakri (shutterstock/divulgação)

Além disso, a manipulação facilita a disseminação de bactérias, que podem até entrar na corrente sanguínea. O trauma mecânico também aumenta as chances de cicatrizes permanentes ou manchas. 

Quando a manipulação ocorre na chamada “zona da morte” do rosto, uma área triangular localizada entre a ponte do nariz e os cantos da boca, existe o risco de que as infecções evoluam para uma emergência médica, pois este triângulo possui conexão vascular direta com o cérebro.

A “zona da morte” do rosto

O que é e por que é tão perigosa

A “zona da morte” ou triângulo da morte facial corresponde à região entre a base do nariz e os cantos da boca, incluindo áreas próximas aos olhos. Essa parte do rosto é irrigada por vasos sanguíneos que têm ligação direta com estruturas próximas ao cérebro, como o seio cavernoso.

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Quando um cravo ou espinha nessa região é espremido, a manipulação pode romper a barreira cutânea e permitir a entrada de bactérias na corrente sanguínea. Por causa dessa conexão vascular, uma infecção local pode se espalhar rapidamente para o cérebro.

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Possíveis complicações

Entre as complicações mais graves estão:

  • Trombose do seio cavernoso: formação de um coágulo nas veias próximas ao cérebro, que pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar infecção grave.
  • Meningite bacteriana: inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causada por bactérias.
  • Abscessos cerebrais: acúmulo de pus dentro do cérebro devido à infecção.
  • Septicemia: infecção generalizada na corrente sanguínea, potencialmente fatal.

Essas condições exigem atendimento médico urgente e podem representar risco de morte.

Matéria do programa Chega Mais (SBT) sobre ao tentar remover uma espinha interna no rosto, acabou desenvolvendo um abscesso e precisou passar por uma cirurgia / Crédito: Chega Mais (Youtube/reprodução)

Casos de hospitalização

Embora pareça improvável, existem registros de pessoas internadas após espremer cravos ou espinhas. Em muitos desses casos, a manipulação levou ao desenvolvimento de celulite bacteriana, uma infecção grave da pele e do tecido subcutâneo.

Os sintomas incluem:

  • Vermelhidão e inchaço progressivo;
  • Dor intensa;
  • Calor local;
  • Febre.

Se não tratada rapidamente com antibióticos, a infecção pode se espalhar para músculos, ossos e órgãos vitais. Em alguns casos, é necessária cirurgia para drenagem de abscessos.

Tratamentos seguros para acne

Destacamos abaixo alguns dos principais tipos de tratamentos para acne e suas indicações. Vale lembrar que você deve conversar com um dermatologista antes para avaliar seu caso em particular.

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Procedimento de peeling facial de carbono. Os pulsos de laser limpam a pele do rosto. (Imagem: ZephyrMedia/Shutterstock)

Cuidados tópicos

  • Peróxido de benzoíla: possui ação antibacteriana e anti-inflamatória.
  • Retinoides (tretinoína e adapaleno): desobstruem os poros e melhoram a textura da pele.
  • Ácido salicílico: auxilia na esfoliação e no controle da oleosidade.

Tratamentos orais

  • Antibióticos (doxiciclina e minociclina): indicados para acne moderada ou grave, sempre com orientação médica.
  • Isotretinoína: recomendado para casos resistentes, com acompanhamento rigoroso de um dermatologista.
  • Anticoncepcionais ou antiandrogênios: voltados para mulheres com acne de origem hormonal.

Procedimentos dermatológicos

  • Limpeza de pele profissional;
  • Peelings químicos;
  • Laser fracionado.

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Saúde

Conhece a manobra de Heimlich? Veja como ela funciona e por que pode salvar vidas

Redação Informe 360

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Na quinta-feira (7), um adolescente de 13 anos, Igor Vasconcelos, se engasgou enquanto ingeria uma mistura de leite com flocos crocantes. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o jovem aparece sem ar, enquanto a mãe de Igor, Lione Vasconcelos, pede para o sobrinho, Silas Cabreira, de 14 anos, buscar ajuda. Sem encontrar alguém, ele resolveu fazer a manobra de Heimlich, conseguindo desengasgar e salvar a vida da vítima. O caso ocorreu em Fortaleza. 

A manobra de Heimlich deve ser usada em situações de emergência por asfixia devido à comida ou a algum item que fique preso nas vias respiratórias. Ela tem como objetivo desobstruir as vias aéreas de quem se engasgou. Na sequência deste conteúdo, você vai conhecer todos os detalhes em relação a essa técnica. 

Manobra de Heimlich: origem, história e para que ela serve

De acordo com a Britannica, a mais antiga enciclopédia da língua inglesa, a Manobra de Heimlich foi criada pelo cirurgião torácico e médico especialista americano Henry J. Heimlich, que na década de 1970, notou que alimentos e outros objetos que podiam causar asfixia não saiam por meio de golpes fortes aplicados nas costas. 

Manobra para desengasgar pessoas acima de 1 ano
Ilustração da Manobra de Heimlich – Imagem: EK-art/Shutterstock

Então, ele desenvolveu uma técnica que utilizava o ar expelido dos pulmões da pessoa engasgada para que o objeto fosse jogado para fora da garganta. O objetivo da manobra é simular uma tosse a partir da elevação do diafragma da vítima, o que vai gerar um aumento da pressão intratorácica, fazendo com que a pessoa jogue o corpo estranho para fora das vias aéreas.

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Ainda de acordo com a publicação, a manobra deve ser utilizada apenas em casos em que há a obstrução total das vias aéreas por conta de algo que está preso no local impedindo o fluxo de ar para o pulmão da pessoa. Nesses casos, a pessoa fica sem conseguir tossir, emitir sons e respirar. 

Manobra de desengasgo
Mulher recebendo a Manobra de Heimlich – Imagem: pixelaway/Shutterstock

A manobra tradicional é indicada para ser utilizada apenas em pessoas com mais de 1 ano de idade. Para a execução dela, é necessário posicionar-se atrás da vítima e abraçá-la pela parte superior do abdômen, juntando as mãos abaixo da caixa torácica e fazendo pressão com uma das mãos fechada em punho, apoiada pela outra mão, sobre a barriga da vítima.

O ideal é realizar quatro compressões ou estocadas de forma brusca para cima no abdômen, fazendo com que o ar saia dos pulmões e expulse o que estiver na garganta. 

Vale destacar que há profissionais que recomendam a repetição do movimento até cinco vezes. Se a vítima não desengasgar, chame o serviço de emergência o mais rápido possível.

Veja no vídeo abaixo:

Em bebês de menos de 1 ano, a manobra de Heimlich é realizada de outra forma. Primeiramente, certifique-se de que a vítima está sem respirar ou com muita dificuldade. Um sinal é a coloração arroxeada ou azulada nos lábios.

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Então, coloque o neném sobre a perna ou seu braço, vire a cabeça dele para baixo, segure a boca dele com dois dedos para mantê-la aberta e realize cinco compressões firmes contra o dorso na tentativa de fazer o corpo estranho sair. 

Manobra de Heimlich
Bebê recebendo a Manobra de Heimlich – Imagem: Michael Pervak/Shutterstock

Feito isso, abra a boca do neném utilizando o dedo, proteja o tórax dele e vire-o de volta para ver se ele ainda está com dificuldade para respirar. Caso ainda esteja com dificuldades, realize cinco compressões torácicas. Posicione dois dedos na parte entre os mamilos e empurre contra o tórax cinco vezes. Se isso não funcionar, vire-o mais uma vez para baixo e repita a manobra. 

Veja como fazer na prática:

Qual pessoa pode fazer a manobra de Heimlich?

Qualquer pessoa pode realizar a manobra de Heimlich, mas caso não consiga obter sucesso, desengasgando a vítima, acione rapidamente o serviço de emergência. 

Existe algum requisito para realizar a manobra de Heimlich?

Não existem requisitos para a realização da manobra, mas é necessário que a pessoa que a colocará em prática saiba observar os sinais de obstrução total das vias e também tenha o conhecimento da técnica.

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