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Saúde

Relógio da morte? Precisão das previsões dessa IA vai te surpreender

Redação Informe 360

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Um novo estudo apontou que inteligência artificial (IA) consegue prever, com precisão considerável, quando alguém vai morrer. O tal “relógio da morte” usa aprendizado de máquina – subconjunto de IA – para traçar suas previsões.

Para quem tem pressa:

  • Um estudo recente revelou que a inteligência artificial (IA) pode prever com precisão a morte de uma pessoa, usando um modelo de aprendizado de máquina. IA analisou dados de vida detalhados para fazer suas previsões;
  • A pesquisa utilizou um vasto conjunto de dados coletados ao longo de uma década, abrangendo mais de seis milhões de moradores da Dinamarca. Informações como saúde, salário e horas de trabalho alimentaram o modelo de IA;
  • O modelo “life2vec” foi testado para prever a sobrevivência de indivíduos nos quatro anos após 2016. O experimento envolveu um grupo de 100 mil pessoas, metade das quais sobreviveu;
  • Com uma taxa de acerto de cerca de 78%, o life2vec identificou tendências, como pessoas com altas rendas ou cargos gerenciais tendo mais chances de sobreviver, enquanto homens e trabalhadores qualificados, ou aqueles com diagnóstico de transtorno mental, eram mais propensos a ter morrido;
  • O modelo também foi eficaz em prever traços de personalidade humanos, normalmente avaliados por questionários. Segundo Sune Lehmann, autor principal do estudo, embora a ideia do life2vec pareça “ominosa e louca”, ela pode ter implicações significativas, especialmente em campos como seguros.

Os autores da pesquisa disseram que a “imensa escala” de seu conjunto de dados foi chave para a pesquisa. Eles coletaram uma década de registros diários de mais de seis milhões moradores da Dinamarca, conforme explicado no estudo.

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Engrenagens do ‘relógio da morte’

Ilustração de relógio com traços de luz em volta
(Imagem: kitti Suwanekkasit/Shutterstock)

O conjunto de dados inclui registros como saúde, salário, horas de trabalho. Usando esses dados, os pesquisadores criaram um modelo de aprendizado profundo chamado “life2vec” para mapear sequências detalhadas de eventos da vida de um indivíduo.

Para testar o modelo de IA, os pesquisadores executaram um subconjunto dos dados para ver se ele poderia prever se alguém havia sobrevivido nos quatro anos após 2016. Os pesquisadores conheciam a resposta, mas o algoritmo não.

“Para testar o quão bom [life2vec] é, escolhemos um grupo de 100 mil indivíduos no qual metade sobrevive e metade morre”, disse o autor principal do estudo, Sune Lehmann, professor da Universidade Técnica da Dinamarca, em entrevista à CNN. Eles escolheram indivíduos entre 30 e 55 anos – quando a mortalidade é mais difícil de prever.

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Previsões da IA

Ilustração de robô humanoide interagindo com diversas formas de conteúdo em holograma para representar conceito de inteligência artificial
(Imagem: Pedro Spadoni via DALL-E/Olhar Digital)

O life2vec estava correto cerca de 78% das vezes, segundo a CNN. A IA inferiu que indivíduos com altas rendas ou aqueles que ocupavam cargos gerenciais tinham mais chances de sobreviver. Também previu que homens, trabalhadores qualificados ou indivíduos que haviam sido diagnosticados com transtorno de saúde mental tinham mais chances de ter morrido.

O modelo superou os “métodos de ponta existentes” em cerca de 11%, disseram os autores. Não surpreendentemente, o life2vec se sai melhor para grupos com um maior número de eventos de saúde em seus registros. Os pesquisadores descobriram que ele também teve um desempenho melhor com cortes de pessoas mais jovens e mulheres.

Os pesquisadores também usaram o modelo para fazer previsões sobre detalhes humanos mais subjetivos, como traços de personalidade, que normalmente são coletados por meio de questionários. O life2vec conseguiu fazer previsões sobre uma série de traços de personalidade humana, desde a autoestima de uma pessoa até sua sociabilidade.

Embora o life2vec possa soar “ominoso e louco”, é provável que tenha um impacto no trabalho que já está acontecendo no mundo real, especialmente o trabalho impulsionado por empresas de seguros, Lehmann disse à CNN.

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Saúde

Sonhos e pesadelos: o que são e por que ocorrem?

Redação Informe 360

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Durante o sono, nossa mente embarca em uma jornada única e enigmática: os sonhos. Com suas narrativas, que podem ser absurdas, intrigantes ou até assustadoras, tanto os sonhos quanto os pesadelos fascinam a humanidade há milênios.

Neste artigo exploramos as diferenças entre sonhos e pesadelos, as principais teorias psicológicas que os explicam e as razões pelas quais essas manifestações ocorrem. Acompanhe!

(Imagem: Yuganov Konstantin/Shutterstock)

O que são os sonhos?

Os sonhos são experiências mentais que ocorrem, principalmente, durante a fase REM do sono. Eles consistem em sequências de imagens, sons, pensamentos e sensações, muitas vezes refletindo desejos, ideias e conceitos que o inconsciente transforma em narrativas simbólicas.

Vários pensadores têm teorias sobre os sonhos. Para Sigmund Freud, em “A Interpretação dos Sonhos”, os sonhos representam a “realização de um desejo“. Ele os dividiu em dois níveis: o sentido latente, que revela desejos inconscientes reprimidos, e o sentido manifesto, um disfarce criado pelo superego para tornar esses conteúdos mais aceitáveis.

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, ampliou essa visão ao enxergar os sonhos como ferramentas da psique para buscar equilíbrio por meio da compensação. Para ele, os sonhos trazem conteúdos do inconsciente ao consciente, utilizando personagens e situações carregadas de simbolismo.

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Imagem: Vitória Lopes Gomez (gerada com IA)/Olhar Digital

O que são os pesadelos?

Os pesadelos são sonhos desagradáveis que despertam emoções intensas, como medo, ansiedade ou tristeza, geralmente resultando em um despertar abrupto. Eles surgem de um conflito entre os desejos inconscientes e o que o indivíduo (ou a sociedade) considera correto

Esses sonhos negativos são frequentemente marcados pela censura do superego ou pela internalização de normas externas, gerando desconforto ou medo.

(Imagem: Shutterstock)

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Qual é a diferença entre sonhos e pesadelos?

Enquanto ambos os fenômenos estão ligados ao funcionamento do cérebro e às experiências vividas, os pesadelos possuem uma carga emocional negativa mais intensa. Eles podem refletir situações de sofrimento, como estresse ou traumas.

Além disso, os sonhos podem influenciar nosso comportamento. Por exemplo, sonhar que está urinando pode levar a episódios de enurese noturna. Há também casos de pessoas que se alimentam durante o sonambulismo, ilustrando como o sono pode impactar nosso comportamento de maneira inesperada.

(Imagem: Shutterstock)

Por que temos sonhos e pesadelos?

Sonhos e pesadelos desempenham papéis importantes no equilíbrio emocional e mental. Segundo a Psicologia, eles podem ser reflexos de desejos, medos ou preocupações, atuando como um mecanismo de processamento de experiências vividas. Já na Neurociência, os sonhos estão associados à atividade cerebral durante o sono, contribuindo para a consolidação da memória e para a recuperação da saúde mental.

(Imagem: Shutterstock)

Os pesadelos, em especial, podem sinalizar problemas, como altos níveis de estresse, apneia do sono ou condições de saúde mental, como o transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).

Eles também podem se desencadear por fatores físicos, como febre, posição de dormir ou ingestão de alimentos antes do sono. Simbolicamente, os pesadelos podem ser interpretados como avisos ou manifestações de conflitos internos que precisam ser resolvidos.

É possível ter um sonho seguido de pesadelo e vice-versa?
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Sim, é comum que sonhos e pesadelos se alternem durante a noite, já que ambos ocorrem na fase REM do sono e refletem a dinâmica do estado emocional e mental de cada pessoa.

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Saúde

Câncer de próstata: como o exame do toque identifica alterações na saúde do homem?

Redação Informe 360

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Apesar de acometer muitos brasileiros, o câncer de próstata, que afeta a glândula do sistema reprodutor masculino, é um dos tipos da doença com mais chances de cura. Para isso, é essencial que a pessoa consiga o diagnóstico de maneira precoce.

Em caso de suspeita de problemas na glândula, o médico urologista pode solicitar diversos exames, como o PSA, que, por meio da coleta de sangue, permite a quantificação da proteína produzida pela próstata. Caso o tamanho dela esteja aumentado, a concentração de PSA será maior. 

Há também a ultrassom para verificar se há alterações ou lesões na glândula, além da biópsia, que consiste na retirada de uma amostra do tecido da próstata para análise laboratorial. Tem também o exame de toque, que se tornou um grande tabu entre os homens, mas que é fundamental para a identificação de problemas. A seguir, saiba mais sobre como ele identifica alterações na saúde do homem.

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Exame do toque retal

O exame do toque retal é o mais indicado para identificar problemas no ânus e no reto do paciente, como hemorroidas, câncer de próstata, prostatite (inflamação da próstata) e hiperplasia (aumento da próstata), além de outros problemas, como fissuras anais. O procedimento dura cerca de 10 segundos, é indolor e não traz riscos à saúde. 

No caso do exame para rastrear se o paciente está com câncer de próstata, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde, afirma que o médico e o paciente precisam decidir se o exame precisa ser realizado. Geralmente ele é feito em conjunto com o PSA. 

Isso porque não há evidências de que a realização do toque em homens assintomáticos reduza a mortalidade pela doença. Apesar de concordar com o INCA, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indica que os homens negros e com histórico familiar de câncer realizem o exame a partir dos 45 anos. Nesse caso, o médico precisa determinar a periodicidade. 

Imagem: Peakstock/Shutterstock

Como é realizado o exame?

A posição para a realização do exame varia conforme cada médico, podendo ser feito com o paciente de barriga para cima, em pé, deitado de lado ou de alguma outra forma. Dessa maneira, o especialista, utilizando uma luva e lubrificante, introduz o dedo no ânus do paciente. 

Durante 10 segundos, ele analisa a região para notar se há anomalias na glândula. Também é possível que o doutor peça para que o paciente faça força como se fosse evacuar, o que ajuda a relaxar a musculatura e o médico consegue fazer uma análise mais eficaz.

O toque não é suficiente para identificar o câncer

Apesar de ser muito importante para a identificação da doença, o exame do toque não identifica por si só o câncer de próstata. Sendo assim, o médico pode pedir outros tipos de exames, como a ultrassom e biópsia. 

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Câncer de próstata pode matar?

Sim. Em 2023, por exemplo, o Ministério da Saúde registrou 17.093 mortes pela doença no Brasil. Conforme um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), são 47 óbitos por dia. Porém, como destacado ao longo do texto, se for descoberto precocemente, o câncer de próstata tem altas chances de cura.

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Saúde

Estudo revela um inovador método contraceptivo masculino

Redação Informe 360

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Um estudo recente da Universidade Stellenbosch (SU) revelou um avanço na contracepção masculina com um hidrogel reversível e não hormonal, desenvolvido pela cientista Kyla Raoult.

O hidrogel, quando injetado no ducto deferente (canal que transporta o esperma), se expande em resposta aos fluidos corporais, criando uma barreira que bloqueia o esperma, mas permite a passagem do fluido seminal.

O esperma bloqueado é reabsorvido pelo corpo, como ocorre após uma vasectomia. A técnica, que pode ser realizada em consultórios médicos, oferece uma opção contraceptiva reversível e sem os efeitos colaterais dos métodos hormonais.

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Homem guardando uma cartela de comprimidos no bolso
Método não hormonal oferece uma alternativa segura e reversível para os homens – Crédito: monte_a/Shutterstock

Pesquisadora explica como o método pode ser revertido

  • Raoult explica que o hidrogel é composto por dois polímeros seguros para o corpo humano.
  • A reversibilidade é possível ao injetar uma solução que quebra as ligações químicas no gel, fazendo-o se dissolver.
  • A cientista, motivada pela falta de opções contraceptivas masculinas eficazes e reversíveis, destaca a importância de criar alternativas que permitam aos homens contribuir na prevenção de gestações não planejadas, promovendo a igualdade de gênero na contracepção.

Embora o projeto ainda esteja em desenvolvimento, Raoult já trabalha na empresa NEXT Life Sciences, nos EUA, focada no aprimoramento dessa tecnologia. Ela também menciona o RISUG, um contraceptivo similar desenvolvido na Índia, como base para seu trabalho.

Contudo, mais testes laboratoriais e clínicos são necessários antes de o produto estar disponível no mercado. Raoult espera que a tecnologia, quando finalizada, se torne uma alternativa segura e amplamente acessível para os homens.

anticoncepcional
Método ainda precisa passar por mais testes, mas surge como opção promissora para se tornar uma alternativa segura de anticoncepcional masculino (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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