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Saúde

Quase 60% das síndromes respiratórias no RJ são em crianças até 4 anos

Redação Informe 360

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Quase 60% das internações no Rio de Janeiro por síndromes respiratórias agudas graves são de crianças de zero a 4 anos de idade. Dos 836 casos identificados no Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios (Panorama SRAG), divulgado nesta semana, 497 estão nesta faixa etária.

O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde analisou os registros das doenças nas semanas epidemiológicas 18, 19 e 20, que correspondem ao período entre 28 de abril e 18 de maio.

“Temos notado um aumento considerável no número de casos de doenças causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente a bronquiolite, nas crianças do nosso estado. É importante lembrar que em casos de sintomas, deve-se procurar uma unidade de saúde mais próxima para que o atendimento seja feito o mais rápido possível”, informa a secretária de Saúde, Claudia Mello.

A bronquiolite é causada pela inflamação dos bronquíolos, vias aéreas inferiores de calibre muito pequeno que levam oxigênio para os pulmões. É mais comum em crianças menores de 2 anos e pode se agravar em pouco tempo se não for tratada corretamente. Os sintomas mais comuns são: coriza, tosse leve, febre persistente (mais de 3 dias), respiração acelerada e com dificuldade, além de fadiga.

Nas crianças de até 4 anos, faixa etária com maior número de internações, os principais agentes infecciosos são o vírus sincicial respiratório, um dos causadores da bronquiolite (50,93%), e o rinovírus (23,71%). 

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O percentual de internações por essas síndromes na faixa etária de 80 anos ou mais permanece estável, com os vírus influenza do tipo A (12,86%) e o rinovírus (8,78%)  sendo os principais causadores das doenças.

Agencia Brasil – Edição: Carolina Pimentel

Saúde

Estudante de medicina faz experimento e come 720 ovos no mês

Redação Informe 360

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Ovos podem ser consumidos de várias maneiras. Cozidos, fritos, mexidos, omelete… mas mesmo com todas essas opções, Nick Norwitz precisou de muita criatividade para não enjoar de comer ovos no experimento que ele conduziu e foi contado na Fox News.

Norwitz, de 25 anos, é estudante de medicina em Harvard e decidiu que iria consumir 720 ovos em um mês para investigar seu impacto no colesterol. Surpreendentemente, ao final do período, seus níveis de colesterol diminuíram em 20%.

Norwitz, que possui um doutorado em saúde metabólica e está finalizando seus estudos em medicina, destacou sua paixão por tornar a ciência acessível.

“O propósito de todo esse experimento foi uma demonstração metabólica para discutir as ‘alavancas’ que podem afetar o colesterol em diferentes indivíduos. Eu esperava que meus níveis de colesterol não mudassem apenas adicionando os ovos — e foi isso que realmente aconteceu”, disse Norwitz.

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Uma dieta (muito) rica em ovos fez o colesterol de Norwitz diminuir – Imagem: RHJPhtotos/Shutterstock

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Experimento o fez comer mais de 20 ovos por dia

  • Durante o experimento, ele consumiu cerca de 24 ovos por dia, preparados de diversas formas, e alternou entre uma dieta de baixo teor de carboidratos e uma versão que incluía carboidratos.
  • Ele explicou que o objetivo era demonstrar como diferentes fatores podem influenciar o colesterol.
  • Ao adicionar carboidratos à dieta, seus níveis de colesterol caíram, desafiando expectativas.

Norwitz também enfatizou que não existe uma “dieta ideal”, pois as necessidades nutricionais variam conforme a saúde metabólica e os objetivos individuais.

O estudante ainda afirmou que planeja realizar mais experimentos para aumentar a conscientização sobre a relação entre alimentos e saúde metabólica, afirmando que isso é apenas o começo de sua missão.

ovo
Experimento mostrou como a saúde metabólica depende de objetivos específicos a cada pessoa – Imagem: RomanaMart/Shutterstock

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Saúde

Por que o termômetro de mercúrio foi proibido e quais são os riscos de usá-lo?

Redação Informe 360

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Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou uma resolução publicada no ano de 2017, a qual proíbe o uso, comercialização, importação e fabricação de termômetros com interior composto por mercúrio.

Mas por que esse tipo de instrumento foi proibido e quais são os ricos a utilizá-lo? Confira a resposta para essas e outras perguntas a seguir.

Como funciona um termômetro de mercúrio?

O termômetro é um objeto amplamente utilizado na área da saúde e serve para medir a temperatura corporal de uma pessoa. Atualmente, há diferentes tipos de aparelhos, cada qual com uma tecnologia diferente; porém, um dos modelos clássicos é o termômetro de mercúrio.

termometro fincado na areia da praia mostrando calor
Termômetro fincado na areia (Reprodução: Andrey_Popov /Shutterstock)

Seu processo de funcionamento é bastante simples: o mercúrio líquido está preso em um recipiente cilíndrico de vidro e conforme é colocado na presença de uma fonte de calor — como o corpo de uma pessoa —, o metal dilata e sobe por uma coluna repleta de medições. Para aferir a temperatura do corpo, basta observar em qual número/medição o mercúrio parou.

Por que o termômetro de mercúrio foi proibido?

No ano de 2013, ocorreu no Japão a Convenção de Minamata, a qual reuniu vários países — dentre eles, o Brasil — para discutir sobre a importância de eliminar da sociedade qualquer instrumento que tivesse mercúrio líquido em seu interior, a fim de preservar o meio-ambiente e evitar possíveis acidentes.

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Fachada da Anvisa (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em 2017, a Anvisa publicou uma resolução que só passou a valer a partir de 1º de janeiro de 2019, a qual proibia os profissionais da saúde de usarem no serviço público os termômetros e esfigmomanômetros (aparelho que mede a pressão arterial) que tivessem mercúrio em seu interior. Já para os demais cidadãos, tornou-se proibido a comercialização, importação, e fabricação desses materiais.

Na última terça-feira, 24, a Anvisa atualizou essa resolução publicada em 2017 apenas para revisar o texto e manteve a decisão de proibir os dispositivos; a atualização pode ser consultada sob o número de identificação RDC 922/2024.

No entanto, não está proibida a utilização desses produtos voltados para pesquisa, calibração de demais instrumentos, ou como uso para padrões de referência. Os cidadãos que já tinham o produto em casa antes da publicação da resolução ainda podem utilizá-lo, desde que com cuidado, embora o recomendado seja realizar o descarte consciente e adquirir um termômetro digital.

Para fazer o descarte consciente desses produtos, você deve pesquisar na internet se há pontos de coleta em sua cidade. Esses pontos podem ficar em hospitais, clínicas, postos de saúde e farmácias. Jamais jogue um termômetro de mercúrio no lixo.

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Quais os perigos do termômetro de mercúrio?

Se o termômetro estiver intacto — sem rachaduras ou vazamentos —, pode ser utilizado normalmente e com segurança. Só há um problema caso o objeto de vidro se quebre e o metal líquido caia no chão, entre em contato com sua pele e demais mucosas.

Placa de aviso sobre veneno (Reprodução: Mikael Seegen/Unsplash)

Caso ele tenha caído no chão, utilize folhas de papel para pegar as bolinhas do mercúrio e as armazene em um pote de vidro hermético. Você também pode utilizar uma seringa sem agulha para aspirar o líquido.

No corpo humano, a exposição ao mercúrio — seja por toque, ingestão ou inalação — pode trazer muitos prejuízos à saúde, como danos ao cérebro, pulmão e rins. Já no meio ambiente, caso o termômetro tenha sido descartado de forma inadequada, pode contaminar o solo, alimentos, e a água.

Caso você tenha sido exposto ao mercúrio de alguma forma, é importante procurar ajuda médica no hospital mais próximo.

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Saúde

Brasileiro propõe método inovador para combater o câncer

Redação Informe 360

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Os tratamentos mais comuns contra o câncer se baseiam na eliminação das células cancerígenas, que se multiplicam desordenadamente e geram tumores. Mas e quando esses métodos não funcionam? Um biomédico brasileiro propõem um tratamento radical e inovador: multiplicar as células cancerígenas para causar uma espécie de “pane no sistema”.

O método deve começar os testes no ano que vem, na Holanda.

Quando tratamentos “tradicionais” não forem suficientes, brasileiro tem uma alternativa inovadora (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Como funciona o combate ao câncer atualmente

O câncer é causado por mutações na estrutura genética das células. As células cancerígenas resultantes dessa mutação se multiplicam desordenadamente, gerando tumores e outros danos.

Os tratamentos mais comuns contra o câncer, como a quimioterapia, têm um objetivo simples: matar as células cancerígenas para prevenir sua proliferação.

Como explicou Jorge Sabbaga, médico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ao Jornal Nacional, a quimioterapia mata células que estão se dividindo, sejam elas cancerígenas ou saudáveis. Como as sadias são mais fortes, acabam se recuperando, enquanto as outras morrem.

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O câncer varia em nível de agressividade. Quando é diagnosticado no início, por exemplo, a chance de sucesso no tratamento é maior. Há casos, no entanto, que os métodos conhecidos não são suficientes.

Biomédico brasileiro Matheus Henrique Dias está por trás de tratamento que pode mudar combate ao câncer (Imagem: Instituto Butantan)

Tratamento inovador quer combater câncer multiplicando células cancerígenas

Nos casos em que um tratamento mais radical é necessário, uma pesquisa inovadora pode ser a resposta.

O biomédico brasileiro Matheus dos Santos Dias, doutor em biologia molecular pela Universidade de São Paulo (USP) e pesquisador no Instituto Holandês do Câncer em Amsterdã há cinco anos, propôs o caminho contrário: multiplicar as células cancerígenas para combatê-las. Segundo ele, a multiplicação acelerada acaba estressando as células e levando à morte.

Ao Jornal Nacional, Dias fez uma analogia para explicar como funciona:

Se a gente imaginar que as células de câncer são carros que estão andando um pouco rápido demais, o que a gente está tentando fazer é, ao invés de tentar parar esses carros, a gente dá para esses carros, por assim dizer, combustível de foguete, e aí eles acabam superaquecendo. Ao mesmo tempo, a gente vem com uma segunda droga, que é como se desligasse o sistema de refrigeração, e aí você tem um carro superaquecido que não consegue resfriar.
Matheus dos Santos Dias

Testes em microscópio mostraram como as células que receberam a combinação de medicamentos não conseguiram mais se multiplicar.

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Em que pé está o novo tratamento para câncer

  • Os testes em pacientes devem começar no início do ano que vem, na Holanda, em tumores de intestino;
  • A equipe vai testar a abordagem para entender sua eficácia em diferentes tipos de câncer e com diferentes medicamentos;
  • Para o biomédico, o caminho ainda é longo, mas promissor;
  • Ele estima que, se o tratamento contra câncer se comprovar eficaz, pode demorar de três a cinco anos para chegar aos hospitais.

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