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Saúde

Quando começamos a envelhecer para a velhice, segundo a ciência?

Redação Informe 360

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De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, há aspectos fundamentais para considerar quando realmente começamos a envelhecer. A análise, que contou com mais de 4.000 pessoas, apresentou uma explicação de como os diferentes sinais do corpo podem revelar sinais não visíveis de envelhecimento.

Por outro lado, a ciência também revela que não há um ponto de inflexão biológico claro que marque a transição da meia-idade para o final da vida. Segundo Eric Verdin, presidente e CEO do Buck Institute for Research on Aging, na Califórnia, há uma incrível variabilidade entre pessoas diferentes.

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Descubra quando começamos a envelhecer para a terceira idade

Aspectos psicológicos

mulher de cabelos brancos sentada em mesa de escritório
Imagem Pexels Ivan Samkov

Sobre o aspecto social de quando começamos a envelhecer, um estudo publicado na revista científica Psychology and Aging mostra que a idade em que alguém é considerado velho está aumentando.

O estudo liderado por Markus Wettstein, pesquisador da Universidade Humboldt em Berlim, na Alemanha revelou que hoje adultos de meia-idade e idosos se sentem muito mais jovens do que pessoas com idade semelhante há 10 ou 20 anos.

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Essa tendência se justifica pelo fato de que atualmente as pessoas têm atingido uma longevidade maior. Contudo, Wettstein também atribui a isso, o fato de que as pessoas estejam “em estado de negação”, adiando a fase da velhice.

Relógio cronológico

mulher de cabelos curtos brancos fazendo pilates
Imagem Pexels Mikhail Nilov

De acordo com a revista National Geographic, o interesse científico no envelhecimento aumentou no último século, fazendo com que investidores e financiadores governamentais aplicassem bilhões em pesquisas sobre longevidade. E isso, por sua vez, levou a novas percepções sobre o processo de envelhecimento. 

Neste cenário, uma pesquisa recente mostrou um aspecto que pode indicar quando começamos a envelhecer. Um grupo de cientistas de Stanford analisou o plasma presente no sangue de 4.263 doadores e descobriram que a proteína é o indicador mais confiável neste caso. Os participantes tinham entre 18 e 95 anos.

Segundo o autor do artigo, Tony Wyss-Coray, professor de neurologia e ciências neurológicas na universidade, as proteínas indicam essa mudança no nosso relógio cronológico. “As proteínas são os burros de carga das células constituintes do corpo e quando seus níveis relativos sofrem alterações substanciais, significa que você também mudou”, afirma o professor.

Análise de proteínas

Os investigadores analisaram mais de 3 mil proteínas de cada indivíduo e identificaram 1.379 que variam de acordo com a idade. O interessante é que a partir de 373 dessas já foi possível prever a idade dos participantes do projeto.

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De acordo com o artigo de Tony Wyss-Coray, aos 34 anos o indivíduo começa a apresentar alterações em seu corpo. Dessa forma, a análise das proteínas aconteceu em três fases: a partir dos 34 anos até 60, considerado pela pesquisa como uma idade adulta, dos 60 aos 78 anos uma maturidade tardia e a partir dos 78 anos finalmente como velhice.

Em cada uma dessas fases, os cientistas descobriram que as proteínas começam a reduzir até não ser mais produzida. Além disso, este fator foi relacionado à baixa capacidade de reparo do DNA.

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Saúde

Câncer de mama e as descobertas tecnológicas que mudaram à medicina

Redação Informe 360

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Avanços tecnológicos estão transformando o combate ao câncer de mama. Métodos menos invasivos, diagnósticos mais rápidos e terapias inovadoras já estão mudando o modo como a medicina enfrenta a doença, e como as pacientes vivenciam o tratamento.

No Brasil, o cenário pede atenção: o INCA (Instituto Nacional de Câncer) estima 73,6 mil novos casos por ano no triênio 2023-2025, e, entre 2015 e 2022, foram 374,5 mil notificações da doença, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Agora, uma nova geração de soluções tecnológicas promete ampliar as chances de diagnóstico precoce, personalizar terapias e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Entenda as principais descobertas que fazem da tecnologia uma aliada essencial nessa luta.

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Câncer de mama e as descobertas tecnológicas que transformaram a medicina

Imagens de alta resolução

A tecnologia elevou o padrão de exames de imagem de alta resolução para detectar o câncer de mama. Hoje existe a mamografia digital, um dos principais avanços no rastreamento da doença. Além disso, surgiram a mamografia 3D, ou tomossíntese, e a mamografia com contraste.

Para se ter uma ideia, a mamografia digital foi mais um auxílio para a medicina, pois produz imagens mais nítidas, essencial na identificação precoce de lesões. A mamografia 3D, por sua vez, permite a visualização tridimensional das mamas, com isso, o exame anula as chances de um falso-positivo e promete maior precisão na detecção de tumores.

Mulher com parte do rosto e do corpo fazendo um autoexame para prevenção do câncer de mama. Fita de conscientização sobre o câncer de mama Shutterstock
Mulher com mão sobre o peito e com fita de conscientização sobre o câncer de mama/ Shutterstock/Foto Fabian Ponce Garcia

Inteligência Artificial (IA)

A IA está transformando várias áreas da saúde, mas para o câncer de mama as descobertas tecnológicas são surpreendentes. Levando em consideração que um dos maiores problemas da doença é o diagnóstico tardio, uma equipe do Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação (CSAIL) do MIT criou um modelo de aprendizagem capaz de detectar o câncer de mama muito antecipadamente.

O novo modelo de aprendizagem profunda pode prever a partir de uma mamografia se um paciente pode desenvolver câncer de mama daqui a cinco anos. Isso foi possível através do treinamento de máquina em mamografias e resultados conhecidos de mais de 60.000 pacientes com MGH, o modelo aprendeu os padrões sutis no tecido mamário que são precursores de tumores malignos.

Além disso, comparados com modelos tradicionais, a descoberta da equipe foi significativamente melhor na previsão de risco do que as abordagens existentes, posicionando com precisão de 31% de todos os pacientes com câncer em sua categoria de maior risco, em comparação com apenas 18% dos modelos convencionais.

Biopsia líquida

Fita rosa de conscientização sobre o câncer de mama em um fundo de mamografia Conceito de prevenção do câncer de mama
Fita rosa de conscientização sobre o câncer de mama em um fundo de mamografia/Shutterstock/Foto Fabian Ponce Garcia

Outra grande revolução na medicina para o câncer de mama foi a biopsia líquida. O exame consiste em usar sangue, urina e outros fluidos do corpo, a fim de investigar se existe a presença de células de um tumor maligno ou de fragmentos do DNA das células tumorais.

O exame é menos invasivo do que a biopsia comum, na qual é retirado do paciente um fragmento do tumor para análise no microscópio. Embora a nova técnica já tenha chegado aqui, ainda é pouco difundida no país.

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Medicina personalizada

Com base em informações genéticas hereditárias ou alterações moleculares do tumor, é possível direcionar o tratamento clínico de um paciente de forma individualizada. Esse método faz parte da medicina personalizada em combate ao câncer de mama.

Dessa forma, o tratamento individualizado, conforme as características biológicas do tumor podem otimizar os resultados do paciente.

Terapias imunológicas

As terapias imunológicas são mais uma descoberta tecnológica para combater o avanço da doença. O tratamento tem como base a ativação do próprio sistema imunológico do paciente, agindo de forma mais potente contra o câncer e promovendo menos efeitos colaterais.

Dentre essas terapias estão: os anticorpos monoclonais, vacinas contra o câncer e a teraia celular “Car T”, que funciona com células produzidas em laboratório derivadas das mais importantes células de defesa do nosso organismo.

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Saúde

Brasil se une à China para desenvolver o “Ozempic do SUS”

Redação Informe 360

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A Fiocruz vai desenvolver pesquisas em parceria com a biofarmacêutica chinesa Gan & Lee Pharmaceuticals em busca de medicamentos análogos ao hormônio GLP-1, produzido naturalmente no intestino que ajuda a regular o apetite, a glicose no sangue e a saciedade. O mecanismo que imita o hormônio para o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade é o mesmo do Ozempic e do Wegovy, por exemplo.

Em agosto, um parecer da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) rejeitou a proposta de incluir medicamentos à base de semaglutida e liraglutida no Sistema Único de Saúde (SUS) alegando o alto custo das medicações disponíveis atualmente. O grupo técnico analisou um pedido apresentado pela farmacêutica Novo Nordisk para canetas Wegovy e Saxenda, vendidas a R$ 1 mil cada, em média.

O novo acordo faz parte de um Memorando de Entendimento (MoU) assinado nesta terça-feira (14) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a vice-presidente da Fiocruz, Priscila Ferraz, com o objetivo de promover também pesquisas e produtos para tratamento de cânceres e doenças autoimunes.

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ozempic
Grupo técnico analisou pedido apresentado pela Novo Nordisk, mas o recusou pelo alto custo da medicação (Imagem: myskin/Shutterstock)

“Acreditamos que este projeto será um modelo de colaboração internacional, capaz de incentivar novas alianças entre empresas chinesas e brasileiras e, principalmente, de contribuir para que mais pacientes tenham acesso a terapias seguras e modernas”, disse o CEO da biofarmacêutica, Wei Chen.

Produção nacional de insulina

O MoU é uma ampliação da parceria firmada entre o Ministério da Saúde e a empresa chinesa em setembro deste ano para viabilizar a produção nacional da insulina glargina, de ação prolongada e usada no tratamento do diabetes tipo 1 e 2. A parceria reúne Bio-Manguinhos (Fiocruz), Biomm e a Gan & Lee, com previsão inicial de produzir 20 milhões de frascos para abastecimento do SUS. 

O acordo faz parte da agenda de fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) e estabelece transferência de tecnologia e cooperação científica. A parceria é estratégica para reduzir a dependência externa de insulinas e ampliar a oferta do medicamento no sistema público de saúde, segundo o governo.

A produção será escalonada: inicialmente, o envase e a rotulagem ocorrerão no Brasil sob supervisão da Biomm, com uso de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) importado da Gan & Lee. Em etapa posterior, o IFA passará a ser fabricado no país, no Centro Tecnológico em Insumos Estratégicos (CTIE) da Fiocruz, em Eusébio (CE).

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insulina
Farmacêutica vai viabilizar a produção nacional da insulina glargina (Imagem: Kittisak Kaewchalun/iStock)

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Objetivos do memorando que busca o “Ozempic do SUS”

  • Redução gradual da dependência de importações, ao migrar da importação de IFA para produção nacional — decisões que impactam a balança comercial e a segurança de abastecimento;
  • Fortalecimento da cadeia nacional de insumos estratégicos, com efeitos multiplicadores em fornecedores, logística, insumos químicos e biotecnologia;
  • Potencial de economia para o SUS, caso a produção nacional reduza custos logísticos e de importação, além de mitigar flutuações cambiais que afetam o custo dos medicamentos importados.
cartao sus
Parceria vai reduzir gradualmente dependência de importações de remédios para o SUS (Imagem: Cassiano Correia/Shutterstock)

“Este MoU amplia possibilidades de tratamento de doenças importantes para a saúde pública, como cânceres e doenças autoimunes, ao mesmo tempo que reforça a nossa parceria com a empresa. A insulina glargina já é utilizada na China há mais de 20 anos e essa cooperação abre novas possibilidades de desenvolvimento tecnológico e de estudos clínicos”, disse Cruz. 

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Saúde

Saúde alerta para casos de sarampo e queda na vacinação no Brasil

Redação Informe 360

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O Ministério da Saúde emitiu alerta nacional após registrar 34 casos confirmados de sarampo no país em 2025 até a Semana Epidemiológica 38 (29 de setembro a 5 de outubro). A medida visa reforçar a vigilância e as ações de prevenção nos estados e municípios, especialmente para evitar a reintrodução do vírus em território nacional.

Segundo a pasta, nove casos são de viajantes que retornaram do exterior, 22 estão relacionados a contatos com pessoas infectadas fora do país e três apresentam compatibilidade genética com vírus em circulação internacional. Atualmente, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso estão classificados como estados em surto ativo de sarampo, segundo a Jovem Pan.

Surtos se concentram em regiões com baixa vacinação

No Tocantins, o surto teve início em julho no município de Campos Lindos, após o retorno de quatro brasileiros que haviam estado na Bolívia. A baixa adesão à vacinação na comunidade local facilitou a rápida transmissão.

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Criança infectada por sarampo sendo examinada por um médico
Baixa adesão à vacinação é o principal motivo para a volta do sarampo (Imagem: fotohay/Shutterstock)

No Maranhão, foi confirmado um caso em uma mulher de 46 anos, não vacinada, moradora de Carolina, cidade que faz divisa com Campos Lindos. Já em Mato Grosso, o surto começou em Primavera do Leste, afetando três pessoas da mesma família, todas não vacinadas e que também estiveram na Bolívia.

À Agência Brasil, a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, alerta que a queda na cobertura vacinal é o principal fator para o retorno do sarampo. “Antes, o vírus até entrava, mas não causava surto porque a população estava protegida. Agora, encontra muitas pessoas suscetíveis”, explica.

Queda na cobertura vacinal preocupa autoridades

De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), em 2024, o Brasil registrou cobertura vacinal de 95,7% na primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e 74,6% na segunda. Já em 2025, houve queda para 91,2% e 74,6%, respectivamente, abaixo da meta de 95% definida pelo Ministério da Saúde.

Essa redução aumenta a vulnerabilidade à circulação do vírus, especialmente em regiões com cobertura irregular. Segundo Ballalai, “o Brasil tem dimensões continentais e realidades muito diferentes entre os municípios. Há locais com boas coberturas e outros muito abaixo do ideal”.

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Vacina da dengue dose única
Em 2025, a taxa de vacinação ficou abaixo da meta de 95% definida pelo Ministério da Saúde (Imagem: KomootP/Shutterstock)

A especialista destaca ainda a falta de percepção de risco como uma das causas da baixa adesão. “Quando a população não vê perigo, não se mobiliza. Isso muda apenas quando há surto, como vimos com a febre amarela — só após as mortes as filas se formaram nos postos.”

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Situação do sarampo no mundo

O cenário global também é preocupante. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, entre janeiro e 9 de setembro de 2025, foram notificados 360.321 casos suspeitos de sarampo em 173 países, dos quais 164.582 foram confirmados.

As regiões com mais registros foram:

  • Mediterrâneo Oriental: 34%;
  • África: 23%;
  • Europa: 18%.
Criança com sarampo
Mediterrâneo Oriental é a região do planeta com mais casos confirmados de sarampo (Imagem: Kaspars Grinvalds/Shutterstock)

Nas Américas, foram confirmados 11.691 casos, com 25 mortes em dez países. Os números mais altos vieram do Canadá (5.006), México (4.703) e Estados Unidos (1.514). Na América do Sul, há surtos ativos na Bolívia (320 casos), Paraguai (50), Peru (4) e Argentina (35).

O Ministério da Saúde reforça que a vacinação continua sendo a forma mais eficaz de prevenção. O objetivo é impedir que o vírus, já eliminado do Brasil em 2016, volte a se estabelecer no território.

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