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Saúde

Qual a relação entre insônia e alimentação?

Redação Informe 360

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Muito se fala sobre a relação entre insônia e alimentação, como quais tipos de alimentos não podem ser consumidos próximo do horário de dormir e também quais podem ajudar a estimular o sono.

No entanto, pouco se fala sobre como a prática de uma dieta ruim e má alimentação na rotina das pessoas pode afetar a qualidade da soneca ao final do dia, causando até mesmo a insônia crônica. Confira a seguir.

Insônia e má alimentação: qual a relação?

Imagem: gerada por inteligência artificial Shutterstock/Nayra Teles

Muitas pessoas não têm ideia de como hábitos alimentares não saudáveis podem ser a razão de noites mal dormidas. Especialistas alertam que uma alimentação rica em carboidratos, por exemplo, contribui para a insônia.

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Vale destaque para os carboidratos, tais como massas, cereais, açúcar, doces, arroz branco, refrigerante etc. Porém, uma pesquisa recente acendeu um alerta sobre alimentos ultraprocessados e a relação com a insônia crônica.

Entenda a relação entre alimentos ultraprocessados e a insônia

alimentos ultraprocessados congelados
Imagem: Niloo/Shutterstock

Um estudo publicado no periódico Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, no final de maio de 2024, sugere que o nível de processamento dos alimentos pode influenciar na saúde do sono.

A pesquisa coletou dados de 39 mil adultos franceses disponíveis no levantamento NutriNet-Santé a fim de analisar variáveis do sono e sua relação com as informações sobre a dieta dos participantes.

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Por fim, os participantes relataram que cerca de 16% de sua energia consumida era proveniente de ultraprocessados e aproximadamente 20% deles afirmaram ter insônia crônica. Contudo, a equipe de pesquisa recomendou que estudos futuros seria o ideal para avaliar essas associações ao longo do tempo.

Mas aconselham, desde já, que as pessoas que enfrentam dificuldade para dormir considerem reavaliar a alimentação que consomem para analisar se os ultraprocessados são um dos fatores causadores da insônia.

Alimentos que podem ajudar o sono chegar

De acordo com alguns especialistas, consumir alimentos leves, que sejam fontes de triptofano ou que estimulem a produção de serotonina (hormônio que regula o humor e o sono) é uma boa dica para fazer o sono chegar mais rápido. Nesse quesito, entram alimentos como frango, ovos e leite, que são capazes de aumentar os níveis de serotonina.

A melatonina, também conhecida como o hormônio do sono, pode ajudar a regular o ritmo circadiano e promover uma sensação de sonolência, melhorando a qualidade do sono com noites mais calmas e reparadoras. Cerejas, aveia, milho, arroz integral e nozes, são alimentos que contêm naturalmente melatonina ou substâncias que auxiliam na sua produção.

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Outra dica, são os alimentos com magnésio, como espinafre, amêndoas, sementes de abóbora e banana, por exemplo. Uma vez que o magnésio contribui para o sistema nervoso e na regulação dos neurotransmissores envolvidos no sono. Além disso, auxilia no relaxamento muscular, reduzindo a atividade do sistema nervoso e promovendo uma sensação de tranquilidade.

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Saúde

Mistura de álcool com energético pode ser perigosa para cérebro dos jovens

Redação Informe 360

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Uma das combinações de bebidas mais populares entre os jovens, a de álcool com energético, pode causar problemas em seus cérebros a longo prazo. A conclusão é resultado de um experimento com ratos adolescentes conduzido pela Universidade de Cagliari e pela Universidade de Catania, na Itália.

Os animais foram divididos em grupos e passaram por uma avaliação da função cognitiva por 53 dias após o consumo das bebidas. As descobertas foram relatadas em um artigo publicado na revista Neuropharmacology.

vinho cerveja vodka drink
O consumo de álcool por si só já gera problemas de saúde. A combinação com energético pode ser ainda mais perigosa. – Imagem: View Apart/Shutterstock

Mistura de álcool com energético pode afetar o cérebro

  • Em experimento, três grupos de ratos adolescentes consumiram: bebida alcoólica, energético e a mistura de ambos. A dose foi equivalente a uma bebedeira comum dos jovens.
  • No início das avaliações, os ratos até tiveram melhoras consideráveis em certos campos, com a produção de proteínas relacionadas ao crescimento de neurônios.
  • Mas com o tempo e já na idade adulta, os animais tiveram um declínio na capacidade cerebral.
  • Aqueles que beberam a mistura de álcool com energético tiveram mudanças persistentes na capacidade de aprender e lembrar devido a alterações no hipocampo do cérebro.
  • A plasticidade dessa parte também foi afetada. Isso pode prejudicar o modo como o cérebro se adapta a novas informações e demandas.
Diminuição do hipocampo é importante sinal de Alzheimer
O hipocampo é uma peque na região do cérebro que desempenha funções relacionadas à memória e à aprendizagem – Imagem: Atthapon Raksthaput/Shutterstock

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Resultado ainda precisa ser comprovado em humanos

O impacto do consumo da mistura de álcool com energético nos jovens ainda precisa ser estudado. Os experimentos com ratos podem dar um panorama da situação, mas não são suficientes para confirmar o que realmente acontece no cérebro humano. Além disso, os hormônios tanto de sexo feminino como masculino podem ter influência no resultado.

O próximo passo da equipe ou de outros estudos semelhantes deve focar em experimentos com humanos para confirmar a ideia de que a mistura na adolescência pode ter efeitos permanentes no cérebro. Independente disso, as descobertas levantam preocupações sobre o hábito e suas consequências na saúde cerebral dos jovens.

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Saúde

Saiba como é o primeiro chip para epilepsia do mundo

Redação Informe 360

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Um menino de 13 anos com epilepsia grave no Reino Unido tornou-se a primeira pessoa no mundo a receber um chip cerebral que ajuda a manter sua epilepsia sob controle.

Segundo reporta o The Guardian, o jovem, chamado Oran Knowlson, foi submetido a uma cirurgia no Great Ormond Street Hospital (GOSH), em Londres (Inglaterra), para instalar o neuroestimulador Picostim em seu cérebro, como novo tratamento da síndrome de Lennox-Gastaut, forma rara de epilepsia, resistente ao tratamento convencional.

Knowlson recebeu o neuroestimulador em outubro de 2023 como parte de um programa-piloto administrado pelo GOSH em colaboração com a University College London, o King’s College Hospital e a Universidade de Oxford.

Desde que recebeu o implante, desenvolvido pela Amber Therapeutics, as convulsões diurnas de Oran foram reduzidas em 80%. Anteriormente, os episódios eram tão graves que ele precisava de cuidados constantes e, às vezes, perdia a consciência e precisava de reanimação.

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“Para Oran e sua família, a epilepsia mudou completamente suas vidas, e vê-lo andando a cavalo e recuperando sua independência é absolutamente surpreendente. Não poderíamos estar mais felizes por fazer parte de sua jornada”, disse Martin Tisdall, neurocirurgião pediátrico do GOSH.

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Por meio do implante de eletrodos no cérebro, foi possível fazer o monitoramento de crises de epilepsia (Imagem: Sutadimages/Shutterstock)

Como o chip foi implantado

  • A equipe cirúrgica de Tisdall instalou o implante montando o Picostim no crânio de Knowlson e inserindo dois eletrodos profundamente em seu cérebro até atingirem o tálamo;
  • Os eletrodos foram, então, conectados ao neuroestimulador, que envia corrente elétrica suave e constante ao cérebro para prevenir ou atenuar convulsões;
  • Justine Knowlson, mãe de Oran, confirmou isso quando discutiu como o implante melhorou a qualidade de vida do seu filho.

Vimos grande melhora; as convulsões diminuíram e são menos graves. Ele está muito mais conversador, mais engajado. Ele completou 13 anos e eu, definitivamente, agora, tenho um adolescente – ele fica feliz em me dizer não. Mas sua qualidade de vida aumentou e ele consegue se expressar melhor.

Justine Knowlson, mãe de Oran Knowlson, em entrevista ao The Guardian

Atualmente, Oran recebe estímulos elétricos constantes de seu dispositivo. Mas, no futuro, a equipe planeja fazer com que o neuroestimulador responda, em tempo real, às mudanças na atividade cerebral, na tentativa de bloquear as convulsões quando elas estiverem prestes a acontecer.

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O neuroestimulador Picostim também tem sido utilizado no tratamento de pacientes com Mal de Parkinson.

Médico segurando chapa de ressonância magnética de paciente com esclerose múltipla
Jovem que recebeu o chip viu sua qualidade de vida aumentar (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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Saúde

Moderna vai desenvolver vacina contra a gripe aviária

Redação Informe 360

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O avanço da gripe aviária pelo mundo preocupa especialistas em saúde. A maior preocupação está relacionada com possíveis mutações que tornem o vírus mais transmissível para humanos. Em meio a este cenário, o governo dos Estados Unidos fechou uma parceria com a Moderna para o desenvolvimento de uma vacina.

Vacina usará tecnologia de RNA mensageiro

A farmacêutica irá receber US$ 176 milhões (mais de R$ 960 milhões) para produzir a fórmula. A expectativa é que os resultados de fase 1 dos trabalhos sejam divulgados nas próximas semanas. Os testes de estágio avançado, por sua vez, só devem começar em 2025. Não foi informada uma previsão de data para que o imunizante esteja disponível para a população.

A parceria ainda prevê a possibilidade de acelerar o cronograma de desenvolvimento da vacina. Este mecanismo é acionado caso haja um aumento expressivo de infeções em humanos ou na gravidade delas.

Vacina será desenvolvida pela farmacêutica Moderna (Imagem: Lutsenko_Oleksandr/Shutterstock)

A nova vacina vai utilizar a tecnologia de RNA mensageiro, a mesma adotada nos imunizantes contra a Covid-19. O processo usa uma cópia sintética de um segmento do material genético do vírus para induzir uma resposta imunológica no corpo humano. 

A tecnologia da vacina de mRNA oferece vantagens em eficácia, velocidade de desenvolvimento e produção e confiabilidade no tratamento de surtos de doenças infecciosas, conforme demonstrado durante a pandemia de Covid-19.

Stephane Bancel, CEO da Moderna

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Os Estados Unidos ainda contam com uma parceria com a empresa CSL Seqirus para o desenvolvimento de outra vacina contra a gripe aviária. Neste caso, as autoridades norte-americanas esperam que as primeiras doses estejam disponíveis já nas próximas semanas. Elas serão específicas para trabalhadores rurais e outras pessoas que têm maior exposição ao vírus.

Nos EUA, dois casos da doença em humanos já foram confirmados. As informações são da Reuters.

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gripe aviária
Avanço da gripe aviária é monitorado no mundo todo (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)

Risco de uma nova pandemia?

  • Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
  • A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
  • É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
  • Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta.
  • Em meio ao cenário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o risco do avanço dos casos de gripe aviária em aves e mamíferos.
  • Isso pode fazer com que o vírus passe por mutações e consiga infectar humanos de uma forma mais grave e rápida, o que representaria uma grave crise de saúde pública mundial.

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