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Saúde

Por que o sono é tão importante para o crescimento dos músculos?

Redação Informe 360

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A musculação tem se tornado uma atividade cada dia mais comum e de extrema importância na vida das pessoas. Dentre seus muitos benefícios estão a melhora da autoestima, a redução do colesterol e a melhora da imunidade. Porém, se você quer crescer, é importante dedicar-se a ter uma boa noite de sono, e não apenas ir à academia todos os dias.

Como funciona o impacto positivo da musculação no corpo humano?

A musculação, quando realizada de forma intensa e regular, e aliada a uma dieta equilibrada, auxilia o organismo a eliminar gordura e a incrementar a massa muscular. Embora a musculação possa queimar mais calorias do que os exercícios aeróbicos, dependendo da intensidade e frequência dos treinos, essa não é sua principal contribuição para a perda de peso.

O aumento do volume muscular, um processo conhecido como hipertrofia, é um dos principais benefícios da musculação. Os músculos necessitam de energia para desempenhar as atividades cotidianas.

Assim, quando uma pessoa possui músculos mais desenvolvidos e volumosos, essa musculatura requer mais energia. Isso resulta em uma queima acelerada de calorias e, consequentemente, na perda de peso.

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Dessa forma, a musculação estimula um metabolismo mais rápido, favorecendo o consumo de calorias, mesmo quando a pessoa está em repouso.

O poder do sono no crescimento dos músculos

O sono desempenha um papel crucial no crescimento e reparo dos músculos do corpo humano. Logo abaixo listamos 4 funções importantes dos músculos ligados diretamente com a qualidade do sono.

  • Funções restauradoras: durante o sono, o organismo realiza as principais funções restauradoras do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de proteínas.
  • Hormônios de crescimento: o hormônio de crescimento é produzido durante todo o dia, mas à noite sua produção se eleva durante o sono profundo. Este hormônio é um dos protagonistas no processo de crescimento muscular.
  • Anabolismo: alguns hormônios, como a testosterona e o GH (hormônio do crescimento), essenciais para o crescimento muscular, são liberados durante o sono profundo.
  • Reparo muscular: para ficar mais forte e musculoso, suas fibras musculares precisam se romper em um nível microscópico e, quando voltam a crescer, você ganha força. Esse processo ocorre principalmente enquanto você dorme.
É durante o sono que o hormônio do crescimento tem sua produção máxima. (Imagem: Pexels)

Riscos de uma noite de sono mal dormida

Por outro lado, dormir mal ou pular noites de sono podem ter consequências catastróficas para o corpo. Muitos desses efeitos colaterais são cumulativos, sendo sentidos apenas depois de algum tempo. Confira quais as principais consequências de problemas para dormir:

Aumenta o risco de doenças: sem o descanso noturno, o corpo libera menor quantidade de interleucinas, substâncias que agem contra vírus e bactérias. Isso pode desencadear depressão, doenças cardíacas, derrame e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, alguns tipos de tumor.

Diminui o metabolismo: a melatonina, além de equilibrar o sono, é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo.

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Enfraquece o sistema imunológico: p principal meio de recuperação do organismo é o sono. Se você não dorme, mais trabalho ele terá para combater infecções e doenças.

Aparecimento de olheiras: se o corpo não descansa, as olheiras surgem devido à alta concentração de melanina ou em decorrência do congestionamento dos vasos capilares da região em torno dos olhos.

Linhas de expressão ficam visíveis: com menos hidratação, linhas finas se tornam mais evidentes.

Dificuldade em atividades simples no trabalho: passar muitos dias sem dormir direito faz com que o seu cérebro fique cansado.

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Aumenta o risco de diabete: quem dorme pouco também produz mais cortisol, o hormônio do estresse, responsável pela resistência à insulina.

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Saúde

Prazer em excesso faz mal? Veja o que a ciência já sabe sobre o tema

Redação Informe 360

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Embora seja vista com receio, seja por valores pessoais ou religiosos, do ponto de vista da ciência, a masturbação é um ato natural e saudável que pode trazer benefícios para o corpo e a mente. Mas e quando o ato esporádico vira um hábito compulsivo, a masturbação em excesso, há riscos para a saúde

Entre os benefícios conhecidos pelo ato da masturbação, estão o auxílio na diminuição do estresse, melhora do humor, aprofundamento do conhecimento da própria sexualidade, além de promover relaxamento muscular. E é um modo de manter-se sexualmente ativo, independente de ter ou não algum parceiro.

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Feita de maneira esporádica e equilibrada, a masturbação por si só não está relacionada a problemas de saúde, ou seja, não há uma relação causal entre o hábito de se masturbar e problemas mais sérios como infertilidade. Mas, se a masturbação em excesso virar rotina, pode haver consequências.

Quais os riscos da masturbação em excesso? 

Vibradores e bullets entram na lista de brinquedos sexuais que auxiliam na masturbação. (Imagem: Shutterstock/Pixel-Shot)

Não existe uma cartilha médica com números exatos sobre a masturbação em excesso, ou seja, que diga quantas vezes por semana é saudável ou não se masturbar. A percepção é mais subjetiva e vai de caso a caso. Mas existe um consenso entre os especialistas de que a masturbação torna-se um hábito compulsivo quando acaba por afetar a vida cotidiana.

É o caso de pessoas que sentem a necessidade de praticar o ato diversas vezes ao dia, independente do local onde estejam, chegando a se colocar em situações constrangedoras ou de risco. O pensamento intrusivo e obsessivo em masturbar-se pode também dificultar atividades corriqueiras como trabalhar e estudar. 

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A masturbação em excesso também interfere no campo amoroso e sexual, dificultando o prazer durante uma relação a dois devido a uma espécie de domesticação do corpo por meio de um único estímulo.

A metáfora do corpo humano como a mais inteligente das máquinas também pode ser usada neste caso. Se você oferecer a ele todos os dias o mesmo estímulo para chegar ao mesmo objetivo – no caso, o orgasmo – ele vai se acostumar com esse incentivo, tendo mais dificuldade de chegar ao ápice do prazer por outras vias. 

Do ponto de vista físico, o ato pode causar assadura nos órgãos genitais pelo excesso de fricção, e um enrijecimento e dor localizada nas articulações das mãos, situações que melhoram com a ausência da prática. O problema maior acaba sendo a dependência psicológica, sobretudo se vier acompanhada com o ato de assistir pornografia com frequência. 

Fiar-se nestes conteúdos, associado à masturbação em excesso, acaba por construir uma ideia do que seja uma relação sexual que não tem a ver necessariamente com a realidade. Pessoas com alguma obsessão em pornografia, e por conseguinte em se masturbar, podem adquirir problemas para se relacionar por quererem reproduzir uma performance que só tem êxito na ficção. 

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Então, durante o ato sexual, essa ânsia de expectativas pode gerar falta de lubrificação nas mulheres, e disfunção erétil e ejaculação precoce nos homens. Em ambos os casos, pode haver ainda uma dificuldade de chegar ao orgasmo.

A masturbação em excesso pode chegar a atrapalhar atividades rotineiras, como trabalho e estudos. (Imagem: Shutterstock/Volodymyr TVERDOKHLIB)

Segundo o médico urologista, Paulo Egydio, é importante buscar ajuda quando há aumento considerável na quantidade de vezes que a pessoa se masturba afetando a vida social, e se há também a presença de sentimentos negativos em relação à prática, como sensação de peso emocional, arrependimento, mal-estar ou culpa. 

Os tipos de tratamento para masturbação em excesso variam. Primeiramente é necessário identificar as causas para desenvolver um plano de tratamento individualizado. “De forma geral, os tratamentos incluem terapia cognitivo-comportamental, aconselhamento individual ou em grupo e, quando necessário, medicação”, afirma Egydio. 

Quando realizada sem prejuízos à vida social e sexual, o ato da masturbação pode propiciar benefícios importantes inclusive em relação à prevenção de doenças como o câncer de próstata. 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os homens que ejaculam – seja por meio de relação sexual ou masturbação – 21 vezes ou mais por mês diminuem em 33% o risco de desenvolver a doença. 

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Já entre as mulheres, embora a masturbação seja menos comum por convenções sociais, além de ser um caminho de autoinvestigação da sexualidade e descoberta do orgasmo, pode ter efeitos positivos durante a TPM e o ciclo menstrual, segundo a ginecologista Juliana Ribeiro

“O orgasmo faz nosso corpo liberar dois hormônios com efeitos muito positivos: a endorfina e a dopamina. A endorfina tem funções analgésicas e pode ajudar a combater as cólicas e a irritação e a dopamina é um hormônio associado ao prazer, liberada sempre em situações de recompensas prazerosas”, explica. 

Em suma, evitando os excessos e respeitando os próprios limites, é possível ter a masturbação como uma prática saudável, sendo uma aliada em relação à saúde física e mental. 

Está matéria tem caráter exclusivamente informativo e não substitui acompanhamento médico e psicológico. Caso esteja passando por uma situação semelhante, procure ajuda especializada.

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Saúde

Apenas 50 pessoas no mundo têm este sangue raro — e a ciência quer fabricá-lo

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Pesquisadores de diferentes partes do mundo estão avançando na criação em laboratório do tipo sanguíneo mais raro do planeta: o Rh nulo, conhecido como “sangue dourado”. Apenas cerca de 50 pessoas no mundo possuem esse tipo, encontrado em uma proporção de uma a cada seis milhões de pessoas. Agora, cientistas acreditam que a reprodução desse sangue em laboratório pode ser a chave para salvar vidas e revolucionar as transfusões. As informações são da BBC.

O sangue mais raro do mundo

O sangue Rh nulo é extremamente valioso por não conter nenhum dos 50 antígenos do sistema Rhesus, o que o torna compatível com praticamente todos os tipos sanguíneos dentro desse sistema. Por isso, ele pode ser usado em emergências em que o tipo sanguíneo do paciente é desconhecido, reduzindo o risco de reações alérgicas.

No entanto, quem possui esse sangue enfrenta uma dificuldade única: não pode receber transfusões de nenhum outro tipo. Assim, muitos pacientes são orientados a congelar o próprio sangue para uso futuro.

sangue
Quem possui este tipo de sangue raro não pode receber transfusões de nenhum outro tipo (Imagem: Suwatchai Wongaong/Shutterstock)

Esse tipo sanguíneo raro também desperta grande interesse científico, pois pode ajudar na criação de transfusões universais e no desenvolvimento de terapias mais seguras.

O sangue humano é classificado de acordo com a presença ou ausência de antígenos na superfície das hemácias. Quando o sangue do doador possui antígenos diferentes do receptor, o sistema imunológico reconhece essas proteínas como invasoras e reage contra elas. No caso do Rh nulo, a ausência total de antígenos evita esse tipo de reação, o que o torna especialmente útil.

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Como o sangue raro se forma

Pesquisas indicam que o Rh nulo é resultado de mutações genéticas que afetam uma proteína essencial das hemácias, chamada glicoproteína associada ao Rhesus (RHAG). Essas mutações alteram a estrutura da proteína e impedem a expressão dos outros antígenos Rh.

Em 2018, cientistas da Universidade de Bristol, no Reino Unido, conseguiram recriar o sangue Rh nulo em laboratório usando a técnica de edição genética Crispr-Cas9. Eles removeram genes responsáveis pelos principais antígenos que causam incompatibilidades em transfusões, incluindo os sistemas ABO, Rh, Kell, Duffy e GPB. O resultado foi um tipo de sangue compatível com praticamente todos os grupos sanguíneos, inclusive os raros, como o Rh nulo e o fenótipo Bombaim.

exame de sangue
Sangue Rh nulo já foi recriado por cientistas britânicos em 2018 (Imagem: PanuShot/Shutterstock)

Entre as iniciativas em andamento, destacam-se:

  • Criação de linhagens celulares raras: empresas como a Scarlet Therapeutics estão coletando sangue de doadores raros para produzir hemácias em laboratório;
  • Uso de células-tronco pluripotentes: cientistas dos EUA, Canadá e Espanha utilizam células capazes de se transformar em qualquer tipo celular, editando seus genes para remover antígenos indesejados;
  • Ensaios clínicos com sangue artificial: o estudo RESTORE, no Reino Unido, já testa em humanos hemácias cultivadas em laboratório para verificar segurança e eficiência.

Apesar dos avanços, produzir sangue totalmente funcional ainda é um desafio. Os cientistas explicam que é difícil reproduzir no laboratório as condições complexas da medula óssea, onde o corpo naturalmente gera hemácias maduras.

Desafios e futuro das transfusões

A principal limitação para o uso clínico imediato é a eficiência da produção. Mesmo com o uso de técnicas de edição genética, as células muitas vezes não se desenvolvem de forma completa ou se tornam instáveis. Além disso, o processo é caro e requer anos de testes antes de ser aprovado para uso em larga escala.

homem sentado numa cadeira de hospital, recebendo transfusão de sangue
Pesquisadores apontam que o sangue Rh nulo tem potencial para inaugurar uma nova fase nas práticas de transfusão (Crédito: LuAnn Hunt/Unsplash)

Ainda assim, especialistas acreditam que o sangue Rh nulo pode abrir caminho para uma nova era nas transfusões. A criação de bancos de sangue raros cultivados em laboratório pode garantir segurança a pacientes que hoje não encontram doadores compatíveis.

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Enquanto isso, os cientistas reforçam a importância das doações tradicionais. “Ainda dependemos de doadores humanos, mas a possibilidade de cultivar sangue raro em laboratório representa um avanço empolgante”, afirma Ash Toye, um dos líderes da pesquisa.

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Saúde

Anvisa manda recolher lotes de furosemida e proíbe propaganda de manipulados

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou duas medidas voltadas à segurança sanitária e ao controle de medicamentos no país.

A primeira envolve o recolhimento de cinco lotes do medicamento Furosemida 10 mg/ml Solução Injetável, fabricados pela Hypofarma – Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda.

Já a segunda proíbe a divulgação de preparações magistrais da empresa Exata Comercial Ltda., que vinha anunciando medicamentos manipulados em seu site.

Recolhimento de lotes da Furosemida

A determinação da Anvisa foi publicada na última sexta-feira (7/11) e atinge os lotes 25060692, 25060693, 25060694, 25060695 e 25060696. Segundo o órgão, a Hypofarma iniciou o recolhimento de forma voluntária após identificar fragilidades no vidro das ampolas do medicamento. O objetivo é prevenir qualquer risco aos pacientes e garantir a segurança no uso da furosemida.

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Fachada do prédio da Anvisa
A determinação da Anvisa foi publicada na última sexta-feira (7/11) (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A furosemida é um diurético amplamente utilizado no tratamento de edemas decorrentes de doenças cardíacas, renais, pulmonares ou cerebrais, e também pode ser prescrita em casos de hipertensão arterial e intoxicação, quando há necessidade de aumentar a eliminação de líquidos.

Entre as indicações do medicamento estão:

  • Tratamento de edemas causados por doenças do coração e rins;
  • Controle da pressão arterial em combinação com outros fármacos;
  • Indução de urina em casos de intoxicação;
  • Redução de inchaços provocados por queimaduras ou acúmulo de líquidos.

Proibição de propaganda de medicamentos manipulados

Além do recolhimento dos lotes, a Anvisa determinou a proibição da divulgação de todas as preparações magistrais produzidas pela Exata Comercial Ltda. A empresa foi autuada por anunciar medicamentos manipulados em seu site, o que infringe o item 5.14 do Anexo da RDC 67/2007, que regula as Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.

Projeto reconhece direito de pacientes do SUS receberem medicamentos após alta hospitalar
Anvisa determinou a proibição da divulgação de todas as preparações magistrais produzidas pela Exata Comercial Ltda (Imagem: Toonus/Shutterstock)

De acordo com a norma, produtos manipulados não podem ser divulgados para fins de propaganda, publicidade ou promoção, uma vez que cada fórmula é personalizada e elaborada conforme prescrição médica individual.

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A Anvisa reforçou que a manipulação de medicamentos deve seguir regras rigorosas e que denúncias de irregularidades podem ser encaminhadas aos canais oficiais da agência ou às vigilâncias sanitárias locais.

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