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Saúde

Por que o intestino é considerado o segundo cérebro?

Redação Informe 360

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É muito comum que algumas pessoas que, ao passarem por situações de nervosismo ou estresse, sintam um desconforto abdominal e uma vontade quase incontrolável de ir ao banheiro. Isto acontece porque o intestino é considerado pela ciência como nosso segundo cérebro, e tem uma interferência maior nas nossas emoções do que imaginamos.

O sistema digestivo humano não trabalha apenas para digerir os alimentos que comemos, mas é uma complexa rede com cerca de meio bilhão de neurônios e mais de 30 neurotransmissores. Além disso, o intestino também é responsável por 50% da dopamina e 90% da serotonina produzida em todo o organismo. 

Além disso, cerca de 70% das células do nosso sistema imunológico vivem no intestino. Então, se uma pessoa tem problemas intestinais com alguma recorrência, ela tem maior probabilidade de ter algumas doenças, como a gripe, por exemplo. 

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Por que o intestino é considerado o segundo cérebro?

Mulher com as duas mãos sobre a barriga na região do útero e do intestino
O intestino é chamado de segundo cérebro porque possui um um sistema nervoso próprio e autônomo. (Imagem: A. Basler/Shutterstock)

A grande chave dessa resposta está no Sistema Nervoso Entérico (SNE) que possui uma rede de neurônios digestivos e existe em todos os animais vertebrados. Nos humanos, chega a alcançar grande parte do abdômen. 

São de 6 a 9 metros de comprimento, iniciando no esôfago, passando pelo estômago e intestino, até chegar ao reto. Os neurônios estão instalados numa camada anterior às mucosas que processam os alimentos. É verdade que todos nascemos com um SNE, mas ele aprende e evolui com o passar dos anos.

E, diferente de outros órgãos, o nosso intestino pode funcionar sozinho. Ele tem autonomia para manter o seu funcionamento sem a necessidade de o cérebro dizer o que tem que ser feito. Isto acontece graças ao SNE – que é uma espécie de “filial” do sistema nervoso autônomo – responsável por controlar o sistema digestivo.  

Outro ponto-chave são as bactérias. Tidas muitas vezes como causadoras de problemas, elas também podem ser a solução. Para se ter uma ideia do seu protagonismo, no organismo de um adulto de 1,70 com 70 quilos existem cerca de 30 trilhões de células humanas e 39 trilhões de bactérias. Isto é, o corpo humano tem mais células não humanas do que humanas. E essas bactérias têm um papel que vai muito além da digestão.

Um estudo liderado pelo professor John Cryan, da Universidade de Cork, na Irlanda, descobriu que as bactérias da espécie Lactobacillus rhamnosus, encontradas em iogurtes, eram capazes de alterar a disposição e o comportamento. 

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Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores selecionaram alguns camundongos e eles foram divididos em dois grupos, um deles tomou o iogurte contendo a bactéria, e o outro não. Os animais que tomaram o iogurte turbinado tiveram 50% a mais de disposição para atravessar labirintos e nadar, contra o grupo que tomou o iogurte sem adição. 

intestino
O Sistema Nervoso Entérico (SNE) possui uma rede de neurônios capaz de funcionar independente dos comandos do cérebro. (Imagem: mi_viri/Shutterstock)

Outro efeito é que eles ficaram muito mais relaxados. Um exame de sangue apontou que eles tinham 50% menos corticosterona no organismo – uma substância ligada ao estresse – e também melhor distribuição do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA) que ajuda no controle da ansiedade. 

Outro estudo, realizado pela Universidade da Califórnia, obteve resultados semelhantes numa pesquisa em humanos. Para isso, recrutaram 36 mulheres que foram divididas em três grupos num experimento com duração de um mês.

O primeiro grupo tomou o iogurte com bifidobacterium, streptococcus, lactococcus e lactobacillus, o segundo tomou um iogurte sem as bactérias, o terceiro não tomou nada, mantendo a dieta habitual. Depois, exames de ressonância magnética foram realizados nas voluntárias para avaliar os resultados. 

As bactérias foram capazes de alterar emoções e funções cognitivas. Regiões como a ínsula, responsável por processar estímulos como a fome, foi afetada. Também houve alterações no córtex somatossensorial, que processa os sentidos e também aumentaram as conexões na região que ajuda no controle da dor e no córtex pré-frontal, conhecido como a área racional do cérebro. 

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Ou seja, os dois estudos chegaram à conclusão de que as bactérias do intestino influenciaram diretamente no funcionamento do cérebro. 

Além disso, diversas pesquisas também apontam a relação direta entre intestino e cérebro quando o assunto são doenças mentais como a depressão e ansiedade, apontando deficiência de lactobacillus em pacientes com depressão. Quando há menos presença dessa bactéria, é comum que surjam pequenas inflamações nas paredes do intestino – que são encontradas em cerca de 35% das pessoas deprimidas.

Estudiosos sobre o tema também são unânimes em afirmar que a relação entre os dois órgãos é uma via de mão dupla: tanto o humor pode influenciar o sistema digestivo, como o sistema digestivo também pode influenciar no comportamento.

Como melhorar a saúde digestiva?

Mesa com frutas, legumes e temperos ricos em potássio
Uma dieta rica em alimentos sem processados é uma das vias para ter um intestino, e por consequência um cérebro mais saudável. (Imagem: Yulia Gust/Shutterstock)

No nosso sistema digestivo vivem trilhões de bactérias que são essenciais para digestão e também na absorção dos nutrientes dos alimentos, então eles são “bichinhos” que devem ser cuidados.

Apostar na diversificação de alimentos, variar o consumo de proteínas, frutas e legumes auxilia na diversificação do microbioma intestinal, tornando-o mais forte e com mais fontes diferenciadas de nutrientes.

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Outro cuidado a ser levado em conta é dar menos estímulos à mente. Meditar ou praticar yoga por pelo menos 20 minutos por dia pode ajudar consideravelmente na redução do estresse e ansiedade e com certeza vai deixar o seu intestino mais tranquilo.

Dormir bem também é essencial, noites de sono mais curtas também podem prejudicar o seu intestino. Você quer dormir melhor? Elimine estes 8 hábitos noturnos que atrapalham o sono.

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Saúde

Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Redação Informe 360

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Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.

O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.

O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

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metanol (2)
Metanol é altamente tóxico e pode levar à morte (Imagem: Natt Boonyatecha/iStock)

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.

Metanol: situação atípica

Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).

Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância. 

A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

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coletiva metanol
Polícia Federal investiga o caso após suspeita de envolvimento do PCC nos casos de intoxicação (Imagem: Divulgação/MJSP)

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Bares na mira da Justiça

Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:

  • Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
  • Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
  • Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
  • Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.
bebida bar
Bares suspeitos terão de informar nomes de fornecedores e apresentar notas fiscais de bebidas
(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)

No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

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Saúde

O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas

Redação Informe 360

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No último final de semana de agosto, quatro jovens ingeriram bebidas alcoólicas com a presença de metanol no produto e acabaram sendo internados. O caso ocorreu no sábado, dia 30 de agosto, quando dois homens e duas mulheres, com idades entre 23 e 27 anos, beberam duas garrafas de gin compradas em uma adega localizada na região da Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo. 

No domingo, dia 31, o dono da residência, na qual os jovens realizaram uma confraternização e beberam os gins, passou mal com vômitos e dores abdominais. Conforme relatos de sua tia no B.O. (Boletim de Ocorrência), o homem gritou afirmando que estava cego.

Imediatamente a família o levou para o Hospital Geral do Grajaú. Ele Ele entrou em coma e foi intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e transferido para o Hospital São Luiz, em Osasco, para realizar hemodiálise.

Com a suspeita de intoxicação por metanol, as garrafas consumidas pelos jovens foram levadas ao hospital, e, após exames, foi constatada a presença da substância. Assim, os demais jovens também foram chamados para o hospital e precisaram ser internados. Mas afinal de contas: o que é essa substância e por que faz mal? Continue a leitura e confira!

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Metanol: o que é, de onde vem e por que faz tão mal?

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Metanol em análise (Imagem: Kittisak Kaewchalun/iStock)

O metanol (CH³OH) é uma substância altamente inflamável, difícil de ser identificada e também tóxica. Ela é uma forma de álcool simples, não apresenta cor e tem o cheiro bem parecido com o de uma bebida alcoólica qualquer. Muito utilizado na indústria, a substância é produzida por meio do gás natural em um processo de reforma a vapor ou gaseificação do carvão, o que gera o gás de síntese, composto por CO, CO₂ e H₂. 

Ele pode ser utilizado na fabricação de formaldeído (o famoso formol), tintas, plásticos, solventes e ácido acético, estando em produtos como removedores de tinta, limpa vidros e anticongelantes. Em condições consideradas seguras, ele já esteve em combustíveis de carros de corrida e pequenos motores. Ele também é uma matéria-prima para a fabricação de biodiesel por meio do processo químico de transesterificação.

O produto não pode ser consumido por humanos, pois traz diversos riscos à saúde, podendo gerar convulsões, náusea, cegueira e até a morte. Tudo isso porque ele é uma substância tóxica e pode provocar uma acidose metabólica grave na pessoa que a ingerir.

O que acontece quando se ingere metanol?

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Metanol colocado de forma ilegal em bebidas (Imagem: Felipe Rodriguez/iStock)

O metanol é metabolizado em formaldeído, um item químico usado em colas industriais e que também serve para embalsamar cadáveres. Depois disso, ele é metabolizado em ácido fórmico, uma substância que está em picadas de formiga e que gera bastante dor. 

No corpo humano, o ácido fórmico envenena as mitocôndrias, responsáveis por dar energia às células. Dessa forma, a pessoa que ingere ou é exposta ao metanol corre o risco de sofrer com a acidose metabólica grave, algo que ocorre quando acontece um acúmulo em excesso de ácido no corpo. Por isso as náuseas, dor abdominal e vômitos. 

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A acidose faz com que o sistema nervoso central sofra com uma depressão, fazendo as pessoas envenenadas pela substância ficarem inconscientes e até mesmo em coma. Também há riscos de danos à retina (as quais têm muitas mitocôndrias ativas e sensíveis) e, consequentemente, a perda de visão.

Caso a pessoa tenha contato com uma pequena quantidade de metanol, é possível evitar a morte se ela for tratada rapidamente. Mas, é possível que a pessoa sofra com sequelas para o resto da vida. 

Pessoa recusando um copo de bebida
Pessoa recusando um copo de bebida (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Assim que entra no corpo humano, o metanol age primeiro na medula e cérebro. Depois, ele afeta o nervo óptico, podendo gerar lesões. O sangue da pessoa passa a ficar ácido. Outro órgão afetado é o pulmão, que pode passar a ter insuficiência respiratória. Os rins também podem sofrer uma falência renal. 

Como identificar o metanol em bebidas alcoólicas?

Por ser um líquido incolor e com o cheiro bem parecido com o do etanol, é difícil identificá-lo na bebida alcoólica. Quando identificado em bebidas, é comum que seja naquelas que têm maior teor alcoólico, como as destiladas e tradicionalmente fermentadas.

Infelizmente há o risco de a substância ser inserida nos produtos de forma deliberada e ilegal depois da fabricação como uma maneira mais acessível para elevar o teor alcoólico. 

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A recomendação é consumir bebidas de locais licenciados e de boa reputação para evitar esse tipo de envenenamento. 

Quais as diferenças entre o metanol e o álcool utilizado em destilados?

Ligações químicas do Metanol
Ligações químicas do Metanol – Crédito: Wikimedia Commons

O metanol também é um tipo de álcool e tem aspectos semelhantes aos do etanol, como ser incolor, inflamável e ainda ter o cheiro parecido. Porém, as estruturas químicas dos produtos são diferentes, o que torna o metanol impróprio para o consumo. 

Enquanto o etanol conta com dois átomos de carbono, o metanol só tem um, o que faz a metabolização da substância ser tóxica no corpo humano. 

Qual é a dose letal de metanol?

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, uma dose de metanol de cerca de 1 g/kg de peso corporal tem potencial letal. Além disso, especialistas afirmam que uma pessoa com a concentração de 25 mg/dL de metanol no sangue deve passar por um tratamento.

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Como prevenir a morte após o consumo de bebida adulterada por metanol?

Para evitar a morte, é necessário que a pessoa assim que sentir os primeiros sintomas seja levada rapidamente ao hospital. 
O tratamento é realizado em cuidados de suporte, como a intubação e ventilação mecânica, o que auxilia o paciente na respiração. A pessoa também pode ser submetida a medicamentos como o fomepizol, responsável por inibir a geração de ácido fórmico tóxico. Também há a diálise utilizada para a remoção do metanol e seus metabólitos do corpo.

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Saúde

O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento

Redação Informe 360

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A gravidez ectópica, também chamada de ‘gravidez nas trompas’, traz sérios riscos à saúde da mulher. Reconheça seus sintomas e saiba quais tratamentos adotar.

O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento

A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero. Portanto, a gestação não pode evoluir e precisa ser interrompida. Para classificá-la, os médicos dividem a condição em dois tipos: a gravidez ectópica tubária, na qual o embrião se desenvolve na trompa uterina, e a gravidez ectópica abdominal, que pode surgir no ovário, na cavidade abdominal ou no colo do útero.

Gravidez nas trompas
A gravidez ectópica pode se originar na trompa de Falópio, ovário, colo do útero ou abdômen.
(Reprodução: Shutterstock/crystal light)

Sintomas

Na fase inicial, a gravidez ectópica geralmente não causa sintomas específicos além do atraso menstrual. No entanto, em alguns casos, ela se manifesta com sangramento vaginal e beta-HCG positivo.

Além disso, outros sintomas comuns incluem dor pélvica, dor abdominal inferior (em pontada ou na forma de cólica), fadiga, tontura e náuseas. Quando a gravidez ectópica se rompe, ela provoca sangramento grave e pode até trazer risco de morte. Quando os médicos a detectam antes da ruptura, geralmente conseguem tratá-la com segurança.

Gravidez Ectópica
A gravidez ectópica pode causar dor pélvica intensa e persistente, sangramento vaginal, entre outros sintomas (Reprodução: Shuterstock/Photoroyalty)

Quem tem mais risco?

Segundo o Manual de referência em Medicina, Merck Sharp & Dohme (MSD) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) os fatores de risco são:

  • Gravidez ectópica anterior;
  • Cirurgia pélvica anterior, sobretudo cirurgia da trompa de Falópio, incluindo ligadura de trompas;
  • Anomalias ou danos nas trompas de Falópio (por exemplo, devido a uma infecção ou cirurgia);
  • Tecnologias de reprodução assistida (tratamentos de fertilidade) usadas durante a gestação atual;
  • Histórico de doença inflamatória pélvica ou infecções sexualmente transmissíveis;
  • Infertilidade;
  • Endometriose;
  • Tabagismo;
  • Idade materna (superior a 35 anos);
  • Mulheres que utilizam o contraceptivo DIU (pequena parcela).

Diagnóstico

Primeiramente, os médicos começam o diagnóstico da gravidez ectópica com o teste de gravidez e a avaliação dos sintomas. Em seguida, outro exame utilizado é a ultrassonografia, que permite verificar a localização exata do embrião, além de exames de sangue para medir os níveis de hCG.

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Tratamento

O tratamento da gravidez ectópica deve começar quanto antes para salvar a vida da gestante. Nos casos de gestações pequenas que não se romperam, os médicos administram um medicamento, que faz a gravidez regredir, enquanto acompanham os níveis de hCG para avaliar o sucesso.

Caso o tratamento medicamentoso não funcione, os médicos recorrem à cirurgia, geralmente por laparoscopia, para remover o embrião.

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