Ligue-se a nós

Saúde

Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer?

Redação Informe 360

Publicado

no

Em um momento em que o uso de “canetas emagrecedoras” está ganhando popularidade, é importante saber diferenciar os efeitos de cada marca, como o Ozempic, talvez a mais famosa atualmente, e o Mounjaro, que será comercializado no Brasil a partir do próximo mês.

Embora tenham propósitos semelhantes, esses remédios possuem composições e mecanismos de ação distintos, o que influencia diretamente em sua eficácia, tolerância e custo. Vamos entender as diferenças!

Princípios ativos e mecanismos de ação

A principal diferença entre os dois está no princípio ativo. O Ozempic contém semaglutida, um agonista do receptor GLP-1, que age promovendo sensação de saciedade e controle da glicemia.

Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida, que combina ação nos receptores GLP-1 e GIP, oferecendo uma atuação dupla que potencializa os efeitos sobre o apetite, o metabolismo e os níveis de açúcar no sangue.

Anúncio

Segundo especialistas, essa dupla ação da tirzepatida pode tornar o Mounjaro mais eficaz tanto no controle do diabetes quanto na redução de peso.

“A combinação dos dois mecanismos favorece uma resposta mais robusta, especialmente em pacientes com obesidade ou que apresentam resistência ao tratamento com GLP-1 isolado”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.

Efeitos colaterais e adaptação

Ambos os medicamentos podem causar efeitos adversos, especialmente no início do tratamento. Náuseas, dores de cabeça, fraqueza e desconfortos gastrointestinais são comuns, mas tendem a diminuir com o tempo.

Para reduzir os sintomas, recomenda-se evitar refeições gordurosas, manter boa hidratação e reduzir o consumo de cafeína e álcool.

Anúncio

O nutrólogo Arthur Rocha ressalta que a resposta do corpo pode variar: “A perda de peso geralmente desacelera com o tempo, à medida que a gordura corporal diminui, mas isso não significa que o remédio deixou de funcionar”.

Mão segurando uma caneta injetável Mounjaro
Especialistas explicam como cada remédio age no corpo (Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)

Leia mais

Preço, acessibilidade e uso responsável

  • O Mounjaro costuma ter um custo mais elevado em relação ao Ozempic, o que pode ser um fator limitante para alguns pacientes.
  • Ainda assim, sua maior eficácia pode justificar o investimento em casos mais complexos.
  • A escolha do medicamento, no entanto, deve sempre considerar o quadro clínico individual e ser feita com acompanhamento médico.

Ambos os medicamentos são contraindicados para pessoas com histórico de câncer medular de tireoide, pancreatite aguda ou doenças hepáticas e renais graves. Gestantes e lactantes também não devem utilizá-los.

Mudança de hábitos: parte essencial do tratamento

Apesar dos resultados promissores, os especialistas enfatizam que nenhum medicamento substitui hábitos saudáveis.

Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos — especialmente musculação — e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para a manutenção dos resultados.

“A mudança de comportamento é o que garante que os efeitos dos medicamentos sejam sustentáveis a longo prazo”, conclui Rocha.

Anúncio
Imagem mostra injeção de Ozempic, remédio aliado do controle da diabetes tipo 2.
Medicamentos para emagrecimento podem ajudar, mas não são substitutos para hábitos saudáveis (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

O post Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo
Anúncio

Saúde

Por que a doença de Parkinson é tão difícil de diagnosticar?

Redação Informe 360

Publicado

no

A doença de Parkinson é uma das condições cerebrais mais intrigantes e comuns de hoje. Trata-se de uma doença degenerativa em que há alterações motoras, o que pode acarretar tremores involuntários, movimentos lentos, músculos rígidos e inflexíveis. Como parte intrigante da doença de Parkinson, o diagnóstico é difícil e não há um exame próprio para sua identificação.

Além dos sintomas motores, pessoas com a condição podem apresentar problemas cognitivos e desenvolver, inclusive, demência e distúrbios do sono. Como uma doença progressiva, ela pode acarretar incapacidade grave após dez a 15 anos.

A condição foi descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817 e permanece sem cura até hoje, embora haja tratamento. O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio dos sintomas clínicos, o que pode dificultar descobrir a doença e iniciar o tratamento cedo.

A doença pode levar a incapacidade grave dentro de dez a 15 anos. Imagem: Daisy Daisy/ Shutterstock

Não existe, para Parkinson, um teste conclusivo, seja de sangue ou de cérebro. Isso significa que, enquanto algumas pessoas podem ser diagnosticadas tardiamente com Parkinson, outras podem receber esse diagnóstico de forma incorreta.

Leia mais

Anúncio

Até recentemente, havia uma lista com uma série de sintomas criada pelo Banco de Cérebros da Sociedade de doença de Parkinson do Reino Unido para ajudar no diagnóstico de Parkinson, segundo artigo da universidade de medicina de Johns Hopkins. Mas, novos parâmetros surgiram, o que inclui sintomas como:

  • Tremores, geralmente, no pé ou na mão que ocorrem quando o paciente está descansando;
  • Movimentos se tornam mais lentos;
  • Rigidez dos braços, pernas ou tronco;
  • Instabilidade de postura, o que pode levar a problemas de equilíbrio e a quedas.

O médico, então, pode fazer um exame físico e pegar o histórico médico do paciente. Além disso, pode realizar um exame neurológico e testar a agilidade, o tônus e o equilíbrio muscular.

mulher com Parkinson segurando copo de água
Tremores são um dos sintomas para identificar Parkson. Imagem: Shutterstock

É possível um diagnóstico cedo para a doença de Parkinson?

Cada vez mais, a comunidade médica está ficando atenta a possíveis sintomas da condição que antecedem os físicos. Alguns indicativos de Parkinson que aparecem antes dos sintomas motores são perda olfativa, distúrbio de sono, constipação constante e transtornos mentais, como ansiedade e depressão.

A esperança é de que um diagnóstico precoce facilite o início de tratamento e, assim, reduza o ritmo de progressão da doença.

O post Por que a doença de Parkinson é tão difícil de diagnosticar? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Saúde

Trânsito barulhento pode elevar risco de diabetes? Entenda e saiba se proteger

Redação Informe 360

Publicado

no

O excesso de barulho na saúde vai além do desconforto auditivo. Estudos apontam que a exposição prolongada ao ruído do trânsito pode aumentar o risco de desenvolver doenças, como o diabetes tipo 2. Em outras palavras, o barulho impacta no desenvolvimento de diabetes ao desencadear respostas ao estresse.

Isso acontece, à medida que o crescimento da poluição sonora nas áreas urbanas aumenta. Entenda agora, como pesquisas revelaram essa associação entre barulho e o aumento de casos da doença. Confira!

Confira como o barulho pode impactar a diabetes

Muito além do estresse imediato, o barulho pode afetar drasticamente a saúde pública, e de acordo com pesquisas, contribuir para o desenvolvimento de casos de diabetes. Um estudo publicado no Journal of American Heart Association revelou impactos negativos do ruído do tráfego na saúde, entre esses o aumento da doença.

Leia mais:

Anúncio

De acordo com Hong Chen, cientista da Health Canada e cientista adjunto do instituto de pesquisa ICES, em Ontário, no Canadá, a exposição ao ruído pode instigar múltiplas respostas ao estresse, aumentando o nível dos chamados hormônios do estresse. Portanto, a exposição repetida ao longo do tempo pode contribuir para problemas metabólicos e resistência à insulina.

Retrato de mulher de pé ainda no meio de uma rua com carros passando rápido, gritando estressado e frustrado
Estudos indicam que o barulho no trafégo de trânsito pode causar diabetes/Shutterstock_Foto Diego Cervo

O estudo foi realizado ao longo de 15 anos, tempo em que os pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de pessoas residentes em Toronto, também no Canadá, com idades entre 35 e 100 anos.

Os dados coletados revelaram que a exposição contínua ao ruído do trânsito contribuiu para o aumento no risco de desenvolver tanto diabetes quanto hipertensão. A cada incremento de 10 decibéis no ruído médio causado pelo trânsito, foi observado um crescimento de 8% nos casos de diabetes e de 2% nos diagnósticos de pressão alta.

Outro estudo publicado na Environmental Health Perspectives indicou que cada aumento de 10 decibéis no ruído do tráfego rodoviário estava associado a um maior risco de desenvolvimento de diabetes.

Como minimizar o impacto do barulho para evitar problemas de saúde

A partir dessas descobertas e, tendo em vista que cada vez mais pessoas moram em áreas urbanas, pesquisadores alertam para a necessidade de medidas preventivas.

A professora da Universidade St. George de Londres, no Reino Unido Charlotte Clark considera essa realidade como uma crise em entrevista à BBC. “É uma crise de saúde pública, pois temos um grande número de pessoas expostas em sua vida cotidiana”, advertiu.

Anúncio

Especialistas recomendam que os indivíduos estejam atentos aos níveis de ruído ao escolher uma residência, priorizando áreas mais silenciosas sempre que possível.

Proteção contra ruídos altos em casa. Proteção sonora para construção. Imagem com arte com casa pequena com fones de ouvido.
Amenizar os efeitos dos ruídos é uma maneira de evitar o estresse/Shutterstock_ Imagem Andrey_Popov

No entanto, para aqueles que vivem em locais com altos níveis de barulho, eles sugerem a instalação de janelas com vidros duplos, o uso de materiais isolantes para minimizar o impacto sonoro e a adoção de estratégias como tampões de ouvido ou fones de ouvido com cancelamento de ruído para proteger a saúde e o bem-estar.

O post Trânsito barulhento pode elevar risco de diabetes? Entenda e saiba se proteger apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo

Política

Alerj: projeto cria política de inserção de profissionais de enfermagem no mercado de trabalho

Redação Informe 360

Publicado

no

Projeto de Lei 4.629/2025, é de inciativa da deputada Lilian Behring (PCdoB)

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou, na quarta-feira (16/04), em primeira discussão, o Projeto de Lei 4.629/2025, da deputada Lilian Behring (PCdoB), que institui objetivos e diretrizes para a inserção de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados no mercado de trabalho. A medida ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.

A proposta busca incentivar a criação de ações voltadas ao primeiro emprego desses profissionais, por meio de medidas como capacitação gratuita, estímulo ao empreendedorismo, parcerias com o terceiro setor e promoção da contratação de profissionais oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade.

Entre as diretrizes previstas no texto estão o respeito à legislação trabalhista, incentivo à contratação regular e o alinhamento com normas de ensino e jornada de trabalho compatíveis com a formação dos profissionais de saúde.

Anúncio

Na justificativa, a autora destaca que a medida pode gerar emprego e renda, além de contribuir para a melhoria do atendimento nos serviços de saúde. “Trata-se de uma iniciativa que estimula a atuação da Secretaria de Estado pertinente ao desenvolvimento profissional e ao empreendedorismo, sem impor obrigações diretas aos órgãos públicos, mas promovendo dignidade social e cidadã”, defendeu Lilian Behring.

Fonte: Comunicação Alerj Por Gustavo Natario e Leon Continentino Imagem: Por Alex Ramos e Octacílio Barbosa

Anúncio
Continuar Lendo

Em Alta