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Saúde

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave? Entenda os sintomas e como se proteger

Redação Informe 360

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Em diferentes épocas do ano, especialmente nos meses mais frios ou logo após o Carnaval, e durante períodos de transição climática, é comum observar um aumento expressivo nos casos de doenças respiratórias.

As chamadas viroses sazonais afetam milhares de pessoas todos os anos e variam de quadros leves, como resfriados, até infecções pulmonares graves, como pneumonias e bronquites severas.

Os responsáveis por esses surtos são diversos patógenos, entre eles vírus como o Influenza, o rinovírus, o vírus sincicial respiratório e o coronavírus, além de bactérias como o Streptococcus pneumoniae e até fungos em casos mais específicos.

Mulher da área da saúde segurando maquete cartunizada de par de pulmões partido ao meio
(Imagem: Tattoboo/Shutterstock)

Apesar de muitos desses agentes já serem bem conhecidos da medicina, novos surtos e mudanças no comportamento epidemiológico dessas doenças podem trazer antigos problemas à tona com uma nova roupagem.

Foi exatamente isso que aconteceu durante a pandemia de COVID-19, quando o mundo inteiro voltou sua atenção para os perigos das doenças respiratórias agudas. E foi durante a pandemia que um termo até então pouco discutido fora dos ambientes hospitalares passou a fazer parte do vocabulário coletivo: a Síndrome Respiratória Aguda Grave.

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Apesar de já estar descrita na literatura científica, a SRAG era geralmente vista como uma complicação rara e pouco divulgada, associada a surtos localizados ou a casos muito específicos de agravamento de infecções virais.

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Com o avanço da pandemia, no entanto, ficou evidente que se trata de uma condição com altíssimo potencial de gravidade, capaz de evoluir em poucas horas, comprometendo severamente os pulmões e exigindo internação imediata.

A experiência recente reforçou a importância de reconhecer os sinais precoces dessa síndrome e de entender como ela atua no organismo, além de lembrar que, mesmo com o fim do estado de emergência global, os riscos continuam existindo.

O que é Síndrome Respiratória Aguda Grave?

A Síndrome Respiratória Aguda Grave, também conhecida pela sigla SRAG, é uma condição clínica caracterizada pela inflamação severa dos pulmões e dificuldade aguda para respirar, geralmente causada por infecção respiratória.

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SRAG
Imagem: shutterstock/Andrey_Popov

Trata-se de um quadro grave que pode ser provocado por diversos agentes infecciosos, incluindo vírus como o da gripe (Influenza), o SARS-CoV-2, causador da COVID-19, e o vírus sincicial respiratório. Em alguns casos, bactérias como pneumococos ou mesmo fungos também podem desencadear esse tipo de resposta inflamatória nos pulmões.

O termo não designa uma única doença, mas sim uma manifestação clínica com potencial de levar à insuficiência respiratória, internação em UTI e, nos casos mais críticos, à morte.

A SRAG se diferencia de outras infecções respiratórias mais leves pela velocidade de progressão dos sintomas e pelo comprometimento intenso da troca gasosa nos alvéolos pulmonares, que pode evoluir para um quadro de hipoxemia, em que o nível de oxigênio no sangue se torna perigosamente baixo.

Quais os sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave?

Os sintomas iniciais da SRAG geralmente se assemelham aos de uma gripe comum, com febre alta, dores no corpo, tosse seca e mal-estar generalizado.

No entanto, o sinal de alerta mais característico é a dificuldade progressiva para respirar. A pessoa começa a apresentar falta de ar ao fazer pequenos esforços, respiração rápida e, em casos mais avançados, pode apresentar coloração azulada nos lábios ou extremidades do corpo, indicando oxigenação insuficiente. Outros sintomas incluem dor no peito, chiado, confusão mental e cansaço extremo.

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tosse - doena - espirro - alergia - doena respiratria
Homem tossindo. Imagem: Towfiqu barbhuiya/Unsplash

Em crianças pequenas e idosos, os sintomas podem surgir de forma mais sutil, mas não menos perigosa. É altamente recomendado procurar atendimento médico assim que a dificuldade para respirar surgir, especialmente se os sintomas evoluírem rapidamente em menos de 48 horas.

Embora a ida ao hospital envolva riscos secundários, como exposição a outros patógenos, o não tratamento imediato de uma síndrome respiratória aguda grave pode ser fatal. Por isso, nesses casos, a ida ao hospital é essencial e urgente.

Como se proteger de SRAG

A prevenção da Síndrome Respiratória Aguda Grave depende principalmente de medidas que evitem infecções respiratórias. Isso inclui lavar as mãos com frequência, cobrir o nariz e a boca ao espirrar, manter ambientes ventilados e evitar contato com pessoas doentes.

Pessoas utilizando máscaras para evitar a propagação de doenças respiratórias
Pessoas utilizando máscaras para evitar a propagação de doenças respiratórias (Reprodução: william87/iStock)

A vacinação contra a gripe é uma das formas mais eficazes de reduzir os casos de SRAG causados pelo vírus Influenza, um dos principais agentes associados à síndrome. Grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas, devem manter o calendário vacinal em dia.

Além da vacina da gripe, a imunização contra o coronavírus e o pneumococo também pode reduzir significativamente o risco de desenvolver a forma grave da doença. Em períodos de surto respiratório ou em locais com alta circulação viral, o uso de máscaras ainda é recomendado como barreira mecânica.

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Embora nenhuma medida isolada garanta proteção total, a combinação de cuidados individuais com ações de saúde pública é o caminho mais eficaz para reduzir a incidência de síndromes respiratórias graves na população.

Com informações de NCBI.

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Saúde

O que é a prisão de ventre e quais os sintomas?

Redação Informe 360

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A prisão de ventre, também chamada de constipação intestinal, é um incômodo que afeta muita gente e pode prejudicar o dia a dia de forma discreta, mas constante. Quando as idas ao banheiro não acontecem como de costume ou exigem muito esforço, já é sinal de atenção. Além do desconforto físico, esse quadro pode gerar irritação, sensação de peso na barriga e até desânimo para aproveitar o dia.

Mesmo que muita gente ache que isso é “normal”, a constipação pode indicar desequilíbrios na alimentação, hidratação ou nos hábitos diários. Por isso, entender o que está por trás desse problema e como lidar com ele pode fazer toda a diferença no seu bem-estar. Afinal, um intestino “preguiçoso” pode ser só o começo de algo que exige mais cuidado.

Na matéria a seguir, você vai saber de forma simples, mas completa, o que é prisão de ventre, por que ela acontece, como reconhecer os sintomas e o que você pode fazer para aliviar. Confira!

A prisão de ventre, também chamada de constipação intestinal, é um incômodo que afeta muita gente e pode prejudicar o dia a dia de forma discreta. (Imagem: brgfx/Freepik)

Prisão de ventre: veja sintomas e o que você pode fazer para diminuí-la

A prisão de ventre é bem mais do que uma ida eventual ao banheiro com dificuldade. Ela envolve uma mudança nos hábitos do intestino, e pode gerar desconforto físico e mental. Toda vez que a evacuação se torna menos frequente ou mais trabalhosa, é um sinal de alerta para a saúde digestiva e deve ser levado a sério.

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Entender por que ela acontece, como seu corpo reage e o que você pode fazer para melhorar é essencial. Além disso, saber quando buscar ajuda médica pode fazer toda a diferença, e informações claras sobre o que é esse quadro, por que ele ocorre e quais sinais observar são essenciais.

O que é prisão de ventre?

A prisão de ventre, também conhecida como constipação intestinal, é caracterizada por evacuações difíceis, infrequentes ou pela presença de fezes endurecidas. Ela não é uma doença única, mas um sintoma que pode estar associado a diversos fatores, incluindo hábitos de vida, alimentação ou até doenças mais graves.

Em pessoas saudáveis, a frequência evacuatória varia, mas quando ocorrem menos de três evacuações por semana ou mudanças significativas no padrão habitual, há sinais de alerta.

A constipação pode ser temporária, como após uma viagem ou mudança na rotina, mas também pode se tornar crônica, persistindo por meses ou anos. Nesses casos, o impacto na qualidade de vida é grande, exigindo atenção médica.

Raízes do problema: causas que você precisa conhecer

As causas da prisão de ventre são diversas e incluem desde fatores simples até questões complexas. Uma alimentação pobre em fibras, baixa ingestão de água e sedentarismo estão entre as principais origens do problema. Além disso, o uso frequente de medicamentos, como analgésicos potentes ou suplementos específicos, pode alterar o funcionamento intestinal.

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Fatores hormonais, como a gravidez ou a menopausa, também contribuem para a constipação, assim como o estresse, que interfere diretamente na saúde intestinal. Em alguns casos, doenças como síndrome do intestino irritável, diabetes, hipotireoidismo ou distúrbios neurológicos tornam o quadro mais persistente e exigem tratamento especializado.

A prisão de ventre envolve uma mudança nos hábitos do intestino, e pode gerar desconforto físico e mental.(Imagem: jcomp/Freepik)

O que acontece no corpo?

O funcionamento intestinal depende de um equilíbrio entre dieta, movimento e funcionamento muscular do intestino grosso. Quando esse trânsito é lento, as fezes permanecem mais tempo no intestino, resultando em perda de água e endurecimento. Isso torna o ato de evacuar mais doloroso e difícil, gerando sensação de esvaziamento incompleto.

Além disso, a fermentação prolongada do material fecal aumenta a produção de gases, contribuindo para o inchaço abdominal. Com o tempo, o esforço repetitivo para evacuar pode enfraquecer músculos da região pélvica, agravando ainda mais o problema e aumentando a chance de complicações, como hemorroidas e fissuras.

Quais os sintomas?

Os sintomas da prisão de ventre vão além do simples “intestino preso”. A frequência evacuatória reduzida é apenas um dos sinais, que normalmente vem acompanhada de esforço excessivo ao evacuar, fezes ressecadas e dor abdominal. Sensação de barriga inchada, gases e mau-humor também são comuns e afetam diretamente o bem-estar físico e psicológico.

Em casos prolongados, o esforço frequente pode causar fissuras anais e presença de sangue ao evacuar, o que deve ser investigado por um médico. Esses sinais mostram que a constipação pode ter origem mais séria, reforçando a importância do acompanhamento médico.

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Quanto tempo isso pode durar?

A duração da constipação depende de seus fatores desencadeantes. Quadros agudos costumam estar ligados a mudanças temporárias, como viagens ou alterações na alimentação, e podem durar poucos dias.

No entanto, quando o problema persiste por semanas ou meses, já é considerado crônico e requer atenção médica. Nesses casos, a pessoa pode se acostumar com o desconforto e achar que é normal evacuar pouco, atrasando o diagnóstico. Identificar e tratar cedo as causas ajuda a prevenir complicações e a devolver a qualidade de vida, evitando que o problema evolua.

O funcionamento intestinal depende de um equilíbrio entre dieta, movimento e funcionamento muscular do intestino grosso. (Imagem: pressfoto/Freepik)

Quem faz o diagnóstico e como ele é feito?

O diagnóstico da prisão de ventre é feito principalmente por clínicos gerais ou gastroenterologistas. Normalmente, a avaliação começa com uma conversa sobre o histórico de evacuação, hábitos alimentares e estilo de vida. Um exame físico pode complementar a consulta e, se houver sinais de alerta, exames de imagem, como raio-x abdominal, colonoscopia ou enema opaco, são solicitados.

O objetivo é descartar doenças estruturais ou inflamatórias. Esse processo ajuda o médico a entender a origem do problema e traçar um plano de tratamento eficaz, que vai muito além de soluções caseiras e improvisadas.

O que pode ajudar a aliviar?

A mudança de hábitos é uma das principais estratégias para aliviar a prisão de ventre. Aumentar a ingestão de fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, ajuda o trânsito intestinal.

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Além disso, beber bastante água é fundamental para evitar o ressecamento das fezes. A prática de atividades físicas regulares estimula os movimentos naturais do intestino e também contribui para o bom funcionamento digestivo.

Criar uma rotina para ir ao banheiro e respeitar o reflexo evacuatório são atitudes simples, mas muito eficazes para melhorar o quadro sem necessidade de medicamentos.

E quando o uso de remédios é indicado?

O uso de remédios pode ser necessário, mas deve sempre ser feito com orientação médica. Automedicação, especialmente com laxantes, pode agravar a constipação e criar dependência. Existem diversas opções terapêuticas, que vão desde suplementos de fibras até tratamentos específicos, mas apenas um profissional pode indicar a melhor abordagem.

Por isso, procurar atendimento médico é fundamental quando os sintomas são frequentes ou persistentes. Dessa forma, é possível evitar o agravamento do quadro e tratar as causas de forma segura e personalizada.

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Ignorar os sintomas da prisão de ventre pode trazer complicações graves. (Imagem: 8photo/Freepik)

A prisão de ventre pode ser curada?

Na maioria dos casos, a prisão de ventre tem cura ou pode ser controlada com mudanças no estilo de vida. Adotar uma alimentação rica em fibras, praticar atividades físicas e manter a hidratação diária já ajuda muito.

Em quadros crônicos, a reeducação intestinal e o acompanhamento médico são essenciais para resultados duradouros. Embora possa parecer uma condição simples, a constipação influencia diretamente na saúde geral, por isso merece atenção. O segredo é não ignorar os sintomas e buscar sempre orientação médica adequada.

O que pode acontecer se ignorar

A constipação crônica pode mascarar doenças mais sérias, como câncer de cólon, tornando o diagnóstico tardio. (Imagem: freepik/Freepik)

Ignorar os sintomas da prisão de ventre pode trazer complicações graves. O acúmulo prolongado de fezes endurecidas pode levar ao fecaloma, que é um bloqueio no intestino que causa dor intensa e pode exigir intervenção hospitalar. Hemorroidas, fissuras anais, prolapso retal e até problemas no assoalho pélvico são consequências possíveis.

Além disso, a constipação crônica pode mascarar doenças mais sérias, como câncer de cólon, tornando o diagnóstico tardio. Por isso, qualquer alteração significativa nos hábitos intestinais deve ser levada a sério.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

Prisão de ventre tem cura?
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Sim! O tratamento costuma envolver mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. A abordagem mais eficaz para tratar a prisão de ventre dependerá da causa subjacente do problema.

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Saúde

Conheça a Doença Inflamatória Pélvica e seus perigos para a saúde feminina

Redação Informe 360

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Imagine uma doença que pode afetar o sistema reprodutor feminino e acabar com o sonho de muitas mulheres de se tornarem mães. Pois bem, essa é uma das consequências da Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode ser causada por diferentes bactérias como: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Mycoplasma genitalium.

Segundo o portal do Drauzio Varella, alguns estudos indicam que cerca de 90% dos casos de DIP têm origem em infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia e clamídia. Entenda mais sobre os sintomas e tratamento dessa doença tão perigosa para a saúde feminina.

O que é a Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Clamidiose feminina, conceito médico. Ilustração 3D mostrando visão ampliada da bactéria Chlamydia trachomatis infectando células do colo do útero.
A clamídia é uma das principais causas da doença inflamatória pélvica (DIP), podendo levar a complicações graves se não for tratada. Shutterstock_ Kateryna Kon

A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção que atinge os órgãos reprodutivos internos femininos tais como: útero, tubas uterinas e ovários, provocando inflamações que, consequentemente, podem gerar complicações sérias.

Em geral, sua principal via de transmissão está relacionada ao contato com agentes infecciosos durante relações sexuais sem proteção. Isso ocorre, sobretudo, em mulheres que convivem com outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonorreia, principalmente quando essas doenças não são tratadas de forma adequada.

Além disso, a DIP também pode se manifestar em decorrência de procedimentos médicos realizados no trato reprodutivo. Entre eles, destacam-se, por exemplo, a introdução do Dispositivo Intrauterino (DIU), a realização de biópsias endometriais ou, ainda, de curetagens.

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Por que a DIP pode ser silenciosa?

Médico segurando modelo de útero e ovários. Câncer de ovário e de colo do útero, distúrbio do colo uterino, endometriose, histerectomia, miomas uterinos, sistema reprodutivo e conceito de gravidez.
A DIP é uma infecção do sistema reprodutor feminino que pode causar infertilidade/Shutterstock_ Jo Panuwat D

A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é frequentemente classificada como “silenciosa” devido à ausência de sintomas claros em grande parte dos casos. Afinal, seus sinais, quando presentes, costumam ser sutis, tais como: dor abdominal leve ou corrimento vaginal discreto.

Dessa forma, esses sintomas podem levar à confusão com outras condições ginecológicas comuns, como cólicas menstruais ou infecções rotineiras. Sendo assim, essa sutileza dificulta o reconhecimento precoce e permite que a infecção se desenvolva de forma quase imperceptível.

Além disso, a evolução da DIP tende a ser gradual. Uma vez que as bactérias ascendem lentamente do colo do útero até os órgãos reprodutivos superiores, sem provocar manifestações imediatas. Dessa forma, a falta de exames ginecológicos regulares também contribui para que muitos casos passem despercebidos.

Por que a DIP é tão perigosa e qual o tratamento?

Modelo de pelve feminina com comprimidos nas mãos de um ginecologista. Tratamento de doenças inflamatórias dos órgãos pélvicos em mulheres.
O tratamento da DIP geralmente envolve o uso de antibióticos potentes para eliminar a infecção e prevenir complicações. Shutterstock_ NMK-Studio

Sobretudo, a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é considerada perigosa porque pode causar danos permanentes aos órgãos reprodutivos femininos, especialmente quando não é diagnosticada e tratada a tempo. A infecção pode provocar infertilidade, gravidez ectópica (fora do útero), formação de abscessos e dor pélvica crônica.

Geralmente, o tratamento da DIP é feito com antibióticos prescritos por um ginecologista, como ceftriaxona, metronidazol, doxiciclina ou azitromicina. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar ou até intervenção cirúrgica para remover tecidos afetados.

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Contudo, é fundamental que o tratamento seja iniciado rapidamente e que os parceiros sexuais também sejam tratados, a fim de evitar reinfecções e interromper a cadeia de transmissão.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

Esta proteína pode ajudar a combater a obesidade

Redação Informe 360

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Pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, identificaram uma proteína que atua no controle do direcionamento da gordura dentro das células. A revelação poderia ajudar a explicar como o corpo regula o armazenamento de energia.

Além disso, a descoberta pode abrir novas possibilidades para combater a obesidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 2,5 bilhões de adultos e 390 milhões de crianças estão acima do peso.

Ilustração digital de células-tronco
Estudo pode ajudar a explicar como o corpo regula o armazenamento de energia nas células (Imagem: Colin Behrens/Pixabay)

Revelações sobre o armazenamento de gordura

  • Os cientistas explicam que, dentro das células, a gordura fica escondida em gotículas lipídicas.
  • Elas agem como pequenas unidades de armazenamento que abrigam energia, mas também desempenham um papel fundamental na construção e reparo das membranas celulares.
  • Para preencher estas gotículas, as células usam o glicerol-3-fosfato (G-3-P).
  • Esse processo resulta na formação dos triacilgliceróis, principal forma de gordura armazenada, e os glicerofosfolipídios, que desempenham um papel crucial na formação das membranas celulares.
  • Os pesquisadores já sabiam que enzimas conhecidas como GPATs microssomais atuavam na função celular, mas até agora não estava claro como elas eram ativadas ou guiadas para o lugar certo.

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Descoberta pode ajudar a criar novos tratamentos para obesidade e diabetes

No novo trabalho, a equipe descobriu que o CHP1 é a proteína que direciona esse tráfego. Ele atua como um estabilizador e um ativador de GPAT3 e GPAT4, garantindo que eles cumpram seus papéis dentro do organismo. Os pesquisadores identificaram que a proteína ajuda a guiá-los para gotículas lipídicas, para que possam canalizar novas moléculas de gordura para o armazenamento.

O estudo também destaca que as gotículas lipídicas, antes consideradas reservas de gordura inerte, são, na verdade, organelas ativas que gerenciam como a gordura é armazenada e usada nas células. O armazenamento disfuncional de lipídios pode ajudar a explicar diversas condições de saúde, como a obesidade e o diabetes.

Descobertas também podem ajudar no combate ao diabetes (Imagem: Syda Productions/Shutterstock)

De acordo com os cientistas, sem o CHP1, as gotículas lipídicas tornam-se significativamente menores. Dessa forma, a remoção da proteína leva a uma redução no tamanho destas gotículas lipídicas, o que sugere que ela pode ser um regulador chave do metabolismo da gordura dentro da célula. Compreender esse processo pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias para lidar com os distúrbios metabólicos. As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

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