Saúde
O que é o Efeito Mandela? Entenda o que diz a psicologia

Você já teve certeza absoluta de que um personagem era de um jeito ou que um evento aconteceu de determinada forma, mas depois descobriu que estava completamente enganado? Esse fenômeno intrigante é conhecido como Efeito Mandela e tem chamado a atenção de psicólogos e curiosos em todo o mundo.
Neste artigo, vamos entender o que é o Efeito Mandela, por que ele acontece e conhecer alguns exemplos famosos.
O que é o Efeito Mandela?

O Efeito Mandela é um fenômeno psicológico que descreve a situação em que várias pessoas compartilham uma mesma memória incorreta de um fato, evento ou detalhe. Trata-se de uma falsa lembrança que parece muito real para quem a vivencia.
Por que o nome “Efeito Mandela”?
O termo foi criado em 2009 pela pesquisadora Fiona Broome, quando ela percebeu que muitas pessoas tinham a mesma lembrança equivocada de que Nelson Mandela havia morrido na prisão nos anos 1980. Na realidade, Mandela foi libertado em 1990 e se tornou presidente da África do Sul em 1994.

Desde então, o termo passou a ser usado para descrever qualquer situação em que um grande número de pessoas compartilha a mesma lembrança falsa.
Memórias falsas: o conceito
Para entender o Efeito Mandela, é importante compreender o conceito de memórias falsas. Elas ocorrem quando uma pessoa se lembra de algo que nunca aconteceu ou lembra de um evento de forma distorcida.

A criação de falsas memórias é um tema estudado por diversos psicólogos e psicanalistas ao longo da história, como Pierre Janet, Sigmund Freud e Alfred Binet.
Freud relacionava essas memórias a mecanismos inconscientes de defesa, enquanto Binet conduziu experimentos mostrando como sugestões externas podem influenciar o modo como lembramos de acontecimentos. Esses estudos ajudaram a formar a base da psicologia da memória.
Por que o Efeito Mandela acontece?
O Efeito Mandela ocorre por diversos motivos, que envolvem tanto fatores sociais quanto processos cognitivos do cérebro humano. Entre as principais causas estão:

- Senso comum e notícias falsas: informações incorretas, espalhadas por redes sociais, jornais ou até por conversas, podem criar memórias distorcidas;
- Montagens e imagens manipuladas: fotos editadas e vídeos falsos contribuem para reforçar memórias que nunca existiram;
- Fatores cognitivos semelhantes: o cérebro tende a preencher lacunas com informações que fazem sentido dentro do nosso repertório de experiências. Isso inclui o reforço social (quando várias pessoas confirmam a mesma memória incorreta) e o reforço cognitivo (quando a mente distorce detalhes para que eles se encaixem melhor em nossos esquemas mentais).
Segundo a professora Wilma Bainbridge, Ph.D., da Universidade de Chicago, o Efeito Mandela é intrigante porque nos confronta com o fato de que nossa memória é muito mais falha do que gostamos de acreditar. “Ele cria uma sensação estranha de que não podemos confiar totalmente em nossas lembranças“, afirma a pesquisadora.
Exemplos de efeitos Mandela populares
Ao longo dos anos, vários exemplos famosos do Efeito Mandela surgiram. Veja alguns dos mais conhecidos:

- Mascote do Monopoly com monóculo: muitas pessoas lembram do mascote do jogo Monopoly usando um monóculo, mas ele nunca usou esse acessório;
- Mickey Mouse com suspensórios: outra lembrança comum é a de que o Mickey usava suspensórios, o que também nunca aconteceu;
- Flintstones, e não “Flinstones”: muitos pensam que o nome da famosa família dos desenhos era “Flinstones”, mas o correto é Flintstones, com a letra “t”;
- Dragon Ball Z e o 11 de setembro: algumas pessoas acreditam que a Globo interrompeu um episódio de Dragon Ball Z durante o programa infantil Bambuluá para noticiar os atentados de 11 de setembro de 2001. Há quem diga até que era exatamente no episódio em que Goku alcançava o nível Super Saiyajin 3. No entanto, isso nunca aconteceu. O programa interrompido foi Mickey & Donald;
- “Ordem e Progresso” em preto na bandeira do Brasil: há quem diga que a frase “Ordem e Progresso” na bandeira do Brasil é preta, mas na verdade ela é verde.
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- Salsicha com pomo de adão: muitas pessoas lembram do personagem Salsicha, de Scooby-Doo, com um pomo de Adão muito marcado. No entanto, ele nunca teve isso em nenhuma animação oficial;
- Episódio do Chaves em que mostra o interior do barril: circula o boato sobre um suposto episódio de Chaves em que é mostra como é o interior do barril em que o protagonista costumeiramente entra. Segundo os boatos, revela que o barril tem uma passagem para um cômodo subterrâneo. Esse episódio nunca existiu;
- Bibo Pai e Bobi Filho: o desenho da Hanna-Barbera chamado Augie Doggie and Doggie Daddy é frequentemente lembrado como “Bobi Pai e Bobi Filho”, mas o nome correto é Bibo Pai e Bobi Filho;
- A ponta da cauda do Pikachu é preta: um dos enganos mais populares é lembrar o Pikachu com a ponta da cauda preta. Porém, a cauda do Pikachu é completamente amarela; a parte preta nunca existiu.
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Saúde
Por que algumas pessoas têm medo de médicos e dentistas?

Você já marcou uma consulta de rotina e, conforme a data se aproximava, sentiu aquele frio na barriga inexplicável? Ou talvez tenha “esquecido” de agendar aquele retorno no dentista ou check-up anual por três anos seguidos?
Calma, você não precisa ter vergonha desse medo e ele é muito mais comum do que parece. O ambiente clínico, com suas luzes brancas, cheiro de antisséptico e o som agudo de certos instrumentos, é capaz de despertar um instinto primitivo de fuga em muita gente.
Embora para alguns seja apenas um desconforto passageiro, para outros, essa ansiedade é paralisante. Esse medo não é “frescura” ou falta de maturidade, mas sim uma resposta psicológica e fisiológica real, muitas vezes enraizada em mecanismos de defesa do nosso cérebro. Mas o que exatamente transforma profissionais de saúde, cujo trabalho é cuidar de nós, em figuras enraizadas em nossos medos?
Por que eu tenho medo de ir ao médico ou dentista?
Para entender esse medo, precisamos primeiro dar nome aos bois. Quando a ansiedade em relação a médicos se torna excessiva e irracional, ela é classificada clinicamente como iatrofobia. Especialistas explicam que a iatrofobia pode causar desde náuseas até ataques de pânico, levando o paciente a adiar cuidados essenciais de saúde.

Já a dentofobia, o medo de ir ao dentista, é uma condição específica que afeta uma parcela significativa da população. Diferente de um simples nervosismo, a dentofobia é um medo intenso que pode ser desencadeado por experiências traumáticas passadas, medo de agulhas ou até mesmo pela sensação de perda de controle ao estar deitado com a boca aberta.
Existem alguns gatilhos principais que a ciência identificou para explicar por que fugimos do consultório:
- O medo do desconhecido (e das más notícias): Muitas vezes, não é o exame físico que assusta, mas o resultado dele. O receio de descobrir uma doença grave ou de ser julgado pelos hábitos de vida faz com que muitas pessoas evitem ir ao médico para não ter que lidar com “más notícias”. É a lógica do “quem procura, acha”, usada de forma prejudicial contra a própria saúde.
- A Síndrome do Jaleco Branco: Você já mediu sua pressão em casa e estava normal, mas no consultório ela foi às alturas? Isso é real. O simples fato de estar em um ambiente médico pode elevar a pressão arterial de pacientes que, fora dali, são normotensos. Esse fenômeno, conhecido como síndrome do jaleco branco, é resultado de como o estresse do ambiente clínico afeta nosso corpo, criando um ciclo vicioso de ansiedade a cada nova consulta.
- Dor e invasão: Procedimentos médicos e odontológicos podem ser invasivos. A antecipação da dor (muitas vezes pior que a dor em si) ativa áreas do cérebro ligadas à ameaça, fazendo com que o corpo se prepare para lutar ou fugir, mesmo que você esteja apenas indo fazer uma limpeza nos dentes.

Entender que esses medos possuem fundamentos biológicos e psicológicos é o primeiro passo. O segundo é lembrar que a medicina evoluiu: hoje, o foco no conforto do paciente e no controle da dor é muito maior do que na época em que muitos desses traumas foram criados.
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Estratégias para vencer o medo
Saber que a fobia existe é importante, mas ter um plano de ação é o que resolve o problema na prática. Enfrentar o consultório não precisa ser uma experiência traumática se você utilizar “hacks” mentais e comportamentais para retomar o controle da situação.
Confira as principais dicas para tornar sua próxima consulta mais tranquila:
- Estabeleça um “sinal de pare”: Combine um gesto com o profissional (como levantar a mão) para interromper o procedimento caso se sinta desconfortável. Isso devolve a sensação de controle.
- Hackeie seu sistema nervoso: Use a respiração 4-7-8 (inspire em 4s, segure por 7s, solte em 8s) enquanto aguarda. Isso força o corpo a sair do estado de alerta.
- Evite a “sofrência” antecipada: Marque consultas sempre no primeiro horário da manhã. Assim, você evita passar o dia todo ruminando sobre o compromisso.
- Bloqueie os gatilhos: Leve fones de ouvido com cancelamento de ruído. Ouvir música ou podcasts ajuda a abafar sons estressantes (como o motorzinho do dentista) e distrai a mente.
- Jogue limpo: Avise o médico ou dentista sobre seu medo logo no início. Profissionais avisados tendem a ser mais pacientes, cuidadosos e explicativos durante o atendimento.
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O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?

O mês de dezembro conta com diversas ações de conscientização em saúde, e a mais significativa delas é a campanha Dezembro Vermelho. Ela tem o objetivo de alertar a população sobre a prevenção e o tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com foco principalmente no HIV e na Aids.
Antigamente, o termo usado era DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), mas foi substituído por ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A nomenclatura foi mudada, pois a palavra “doença” está relacionada a sinais e sintomas visíveis, enquanto a palavra “infecção” abrange condições assintomáticas.
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- Por que não conseguimos nos livrar do HIV mesmo após tratamento?
- Dezembro Vermelho: 5 pessoas são infectadas pelo HIV por hora no Brasil
Veja abaixo mais informações sobre a campanha Dezembro Vermelho, e seu importante trabalho de conscientização para um assunto tão importante.

O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?
O Dezembro Vermelho é uma campanha que foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/201, com o objetivo de promover atividades de conscientização para a prevenção do vírus HIV, a Aids e outras ISTs. Durante o período, as ações chamam atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
A campanha tem início no Dia Mundial de Luta contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro, e ocorre durante todo o mês. São ações educativas e de mobilização da sociedade, com o objetivo de diminuir o preconceito e a discriminação que ainda afeta essas doenças, além de incentivar a realização de testes e tratamento adequado.
A iniciativa também busca alertar a respeito da importância do diagnóstico precoce, pois com ele é possível começar o tratamento o quanto antes. Além disso, são reforçadas as formas de prevenção contra o HIV e a Aids.
As ações são constituídas por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV e Aids, e às demais ISTs, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde. A campanha é integrada em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais, devendo promover:
- iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha;
- promoção de palestras e atividades educativas;
- veiculação de campanhas de mídia;
- realização de eventos.

Não. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca o sistema imunológico, enquanto a AIDS é a sigla também em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, estágio mais avançado da doença causada pelo HIV.
Não. O vírus HIV não é transmitido pela saliva, suor, lágrima, abraço ou aperto de mão. A principal forma de transmissão é por meio da relação sexual sem camisinha. Outros meios de se transmitir são: compartilhamento de seringas e agulhas, doação de sangue e aleitamento materno.
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É perigoso aplicar adrenalina na veia? Entenda quando o uso é seguro

A morte do menino Benício Xavier, em Manaus, reacendeu um debate urgente: afinal, é perigoso aplicar adrenalina diretamente na veia? O caso, que envolve a prescrição incorreta de adrenalina intravenosa para tratar um quadro respiratório, levou a médica e a técnica de enfermagem a prestarem esclarecimentos à polícia e abriu uma discussão sobre o uso seguro desse medicamento amplamente utilizado em emergências.
Segundo documentos citados pelo G1, a profissional reconheceu ter errado ao indicar a via de administração – um detalhe que pode fazer toda a diferença entre salvar uma vida e colocá-la em risco.
No Brasil, conforme documentos do Ministério da Saúde e orientações técnicas da Anvisa, a adrenalina (também chamada de epinefrina) é um medicamento potente, usado para reverter quadros graves, como reações alérgicas severas e colapsos cardiovasculares. Porém, a forma como ela é administrada – na veia, no músculo ou por nebulização – muda completamente o efeito esperado e o risco associado.
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Adrenalina: o que é e quando a aplicação na veia é perigosa
- É um hormônio natural, produzido pelas glândulas suprarrenais, liberado em situações de estresse ou emergência.
- É usada como medicamento, especialmente para reações alérgicas graves, colapso circulatório ou parada cardíaca.
- A administração na veia é indicada somente em emergências críticas, como parada cardiorrespiratória, e sempre com monitorização.
- O uso errado pode causar taquicardia extrema, arritmias, falta de ar e colapso, segundo documentos oficiais.
- Crianças exigem doses menores e vias específicas, já que o organismo é mais sensível à ação do medicamento.
Quando a adrenalina funciona – e quando se torna perigosa
A adrenalina age de forma rápida: dilata vias aéreas, aumenta a força do coração e melhora a circulação em situações críticas. É justamente por isso que ela salva vidas em alergias severas (anafilaxia) e em paradas cardíacas. Segundo materiais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e do Tua Saúde, ela precisa ser usada com precisão: dose, via e indicação mudam completamente o perfil de risco.

A Anvisa reforça que a adrenalina injetável pode ser administrada por três vias – intramuscular, subcutânea ou intravenosa – mas que a forma intravenosa exige extremo cuidado, monitoramento e costuma ser reservada para casos graves e específicos.
A bula técnica orienta doses muito pequenas, especialmente para crianças, e alerta que efeitos adversos podem incluir palidez súbita, aumento intenso dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar e lesão tecidual local quando há repetição de injeções.
No caso de Benício, segundo o relato dos pais ao G1, a criança apresentava tosse e suspeita de laringite – condições que normalmente não requerem adrenalina intravenosa, e sim medidas menos invasivas, como nebulização ou medicação oral. A equipe relatou ter se surpreendido com a prescrição, e a técnica de enfermagem admitiu nunca ter aplicado o medicamento pela veia em uma criança.
O risco maior acontece quando a adrenalina entra na corrente sanguínea em velocidade muito alta, causando uma descarga abrupta que o corpo não consegue compensar. Em adultos isso já é perigoso; em crianças, o risco é ainda maior.

Por que a via de administração importa tanto?
A adrenalina age rápido — mas pode agir rápido demais. Isso significa que:
- Na veia, o efeito é imediato e intenso, podendo provocar arritmias graves se não houver monitorização.
- No músculo, é absorvida de maneira mais controlada, sendo a via preferida para alergias graves.
- Por nebulização, tem efeito localizado, abrindo as vias aéreas sem impactar tanto o sistema cardiovascular.
Normalmente, o medicamento deve ser tratado como uma intervenção crítica, e não um recurso rotineiro para quadros comuns, como crises leves de tosse.
Além disso, o Ministério da Saúde orienta que profissionais sigam rigorosamente padrões de dose e via de uso, especialmente em pediatria, na qual pequenas variações podem resultar em efeitos desproporcionais.
A adrenalina é um dos medicamentos mais importantes da medicina de emergência. Usada corretamente, salva vidas em segundos. Usada de forma inadequada, especialmente na veia e em crianças, pode provocar complicações graves e até fatais.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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