Saúde
O que acontece se você comer mais proteína do que o recomendado?

A proteína é um dos nutrientes mais falados quando o assunto é alimentação saudável, principalmente por aqueles que buscam aumentar massa muscular, emagrecer ou ter mais disposição no dia a dia.
Ela é essencial para a construção e reparação dos tecidos, produção de hormônios e fortalecimento do sistema imunológico. Porém, ainda que seu papel seja indispensável, o consumo exagerado pode causar problemas, e não trazer apenas benefícios como muitos acreditam.
Diferente de carboidratos e gorduras, que o corpo consegue armazenar em forma de glicogênio ou tecido adiposo, a proteína não tem uma “reserva” específica. Isso significa que, quando ingerida em excesso, ela precisa ser transformada ou eliminada, o que pode sobrecarregar órgãos como fígado e rins.
Além disso, o consumo elevado de proteína, principalmente de origem animal, pode vir acompanhado de gorduras saturadas, colesterol e até aditivos prejudiciais, dependendo da fonte.
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Sendo assim, entender qual é a quantidade certa de proteína para o seu corpo, e o que acontece quando passamos desse limite, é fundamental para manter a saúde em equilíbrio. Na matéria abaixo, explicamos como a proteína funciona, quais são os riscos do consumo exagerado, os impactos que isso pode trazer a longo prazo e como evitar esses problemas. Veja!

O que acontece com quem come mais proteína do que o recomendado?
As proteínas são compostas por aminoácidos, que são como “tijolos” usados pelo corpo para formar músculos, órgãos, tecidos, produzir enzimas e hormônios. Sem proteína suficiente, o corpo não consegue regenerar seus músculos ou sustentar processos vitais.
Fontes animais como carnes, ovos e leite, e vegetais, como leguminosas, grãos, oleaginosas, fornecem diferentes perfis de aminoácidos, fibras e nutrientes auxiliares.
Quando consumimos proteína, ela é digerida no trato gastrointestinal, quebrada em aminoácidos, absorvida e usada pelas células conforme a necessidade do corpo, que não armazena proteína em excesso como “reserva” da mesma forma que faz com carboidratos ou gorduras. Então, quando o consumo excede a demanda, algo precisa ser feito com o excedente.
Esse excedente pode ser usado como fonte de energia, se transformando em glicose ou gordura, ou eliminado como resíduos nitrogenados, como ureia, que vão para os rins para serem excretados pela urina. Esse processo acaba exigindo trabalho adicional dos rins, do fígado e do sistema metabólico.
Além disso, o tipo de proteína que você consome importa bastante, já que as de origem animal costumam vir junto de gordura saturada e colesterol, enquanto proteínas vegetais têm fibras, antioxidantes e perfil mais “suave” para o corpo.

O que é proteína demais?
Se alguém ingere mais proteína do que seu corpo consegue usar de forma saudável, ultrapassando cerca de 2g por kg de peso corporal para uma pessoa saudável, por exemplo, surgem os riscos. Um dos principais impactos é a sobrecarga nos rins, que costumam filtrar os resíduos nitrogenados produzidos pela quebra da proteína.
Por exemplo, um adulto com 70 kg poderia consumir no máximo 140 g de proteínas – lembrando que isso não é a mesma coisa do que comer um bife bovino com 140 g, afinal, a carne não é constituída apenas de proteína.
Quando recebem muito mais desse resíduo do que o normal, precisam se esforçar mais, o que, ao longo do tempo, pode levar a danos ou acelerar problemas renais existentes. Outro efeito possível é o aumento do risco de pedras nos rins, chamados de cálculos, já que concentrações maiores de minerais e compostos podem facilitar a cristalização.
De acordo com um estudo recente, também há indícios de impactos negativos no sistema cardiovascular, mostrando que consumir mais de 22% das calorias diárias em proteína pode ativar vias que favorecem a formação de placas nas artérias, a aterosclerose, via resposta inflamatória em células imunes como macrófagos.
Além disso, dietas muito ricas em proteína muitas vezes deixam de lado fibras, carboidratos e outros nutrientes importantes, o que pode causar constipação, irregularidades digestivas, desequilíbrios nutricionais e falta de energia.
O fígado também sofre um pouco com isso, uma vez que o excesso de proteína pode ser convertido em gordura e causar acúmulo hepático ou estresse no metabolismo hepático, ainda mais se outros nutrientes estiverem deficientes.
Outro ponto importante é que o consumo exagerado de proteína de origem animal, principalmente de carnes vermelhas e processadas, está associado a risco aumentado de certos tipos de câncer, como cólon e próstata, possivelmente por compostos presentes nesses alimentos, como ferro, nitratos, gordura saturada.
Além disso, o excesso proteico pode afetar os ossos, já que, por conta da acidez gerada pela metabolização de certas proteínas ricas em aminoácidos de enxofre, o corpo pode usar cálcio dos ossos, o que poderia comprometer a densidade óssea a longo prazo.
Há também a possibilidade de uma espécie de “intoxicação por proteína”, quando a dieta é extremamente desequilibrada e praticamente só contém esse elemento, sem carboidratos e gorduras suficientes. Isso causa cansaço, náusea, desorientação e sérios impactos metabólicos.

Quem está mais vulnerável e quando esse excesso é mais perigoso?
Pessoas que já possuem doenças renais crônicas, hipertensão, problemas hepáticos ou pré-disposição a cálculos renais precisam ter muito mais atenção ao consumo elevado de proteína. Para quem já tem alteração na função renal, a alta ingestão proteica pode acelerar o dano.
Além disso, idosos também podem ter risco aumentado, uma vez que seus rins e metabolismo já são menos eficientes, então o excesso de proteína pode gerar desequilíbrios mais facilmente.
Já atletas e praticantes de musculação costumam consumir mais proteína, e mesmo que precisem de valores maiores, ainda há um limite, já que ultrapassar esse valor repetidamente não gera ganho proporcional extra e pode trazer os malefícios citados.

Geralmente, indivíduos saudáveis toleram melhor um consumo elevado por períodos moderados, mas a exposição constante e prolongada ao exagero aumenta riscos cumulativos.
Outra situação de risco é o uso excessivo de suplementos proteicos sem acompanhamento. Esses produtos podem oferecer doses concentradas que são muito acima do que o corpo pode aguentar.
Como evitar os efeitos negativos e usar proteína com equilíbrio
Antes de tudo, o ideal é calcular suas necessidades individuais de proteína com base em peso corporal, nível de atividade, idade e saúde, o que deve ser feito por um profissional.
De forma geral, para uma pessoa comum, as recomendações variam entre 0,8 a 1,5g por kg de peso, dependendo do estilo de vida. Para atletas ou quem quer aumentar massa muscular, são usados valores mais elevados, mas ainda assim há limite seguro, sendo que alguns especialistas sugerem não ultrapassar 2g/kg.
Algumas dicas:
- Prefira fontes de proteína mais saudáveis como carnes magras, peixes, ovos, laticínios com menor gordura, leguminosas, grãos integrais e oleaginosas;
- Misturar proteína animal e vegetal ajuda a ter mais fibras, vitaminas e compostos benéficos;
- Distribua a proteína ao longo do dia em várias refeições, para que o corpo possa aproveitá-la melhor, em vez de consumir tudo de uma vez;
- Mantenha uma hidratação adequada. O excesso de proteína gera mais resíduos nitrogenados que precisam de água para serem eliminados, então beber bastante líquido ajuda aliviar a carga nos rins;
- Evite dietas extremas ou monoalimentares, como as que priorizam exclusivamente a proteína, pois elas privam o corpo de outros nutrientes essenciais e criam desequilíbrios;
- Faça um acompanhamento profissional com nutricionistas ou médicos que podem monitorar a função renal, exames de sangue e orientar ajustes conforme sua resposta ao consumo.

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Saúde
Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.
O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.
O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.
Metanol: situação atípica
Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.
Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).
Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância.
A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

Leia mais:
- O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas
- Mortes por metanol em SP: saiba quais são os sintomas da intoxicação
- Por que não pode misturar álcool com remédios?
Bares na mira da Justiça
Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:
- Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
- Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
- Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
- Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.

(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)
No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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Saúde
O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas

No último final de semana de agosto, quatro jovens ingeriram bebidas alcoólicas com a presença de metanol no produto e acabaram sendo internados. O caso ocorreu no sábado, dia 30 de agosto, quando dois homens e duas mulheres, com idades entre 23 e 27 anos, beberam duas garrafas de gin compradas em uma adega localizada na região da Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo.
No domingo, dia 31, o dono da residência, na qual os jovens realizaram uma confraternização e beberam os gins, passou mal com vômitos e dores abdominais. Conforme relatos de sua tia no B.O. (Boletim de Ocorrência), o homem gritou afirmando que estava cego.
Imediatamente a família o levou para o Hospital Geral do Grajaú. Ele Ele entrou em coma e foi intubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e transferido para o Hospital São Luiz, em Osasco, para realizar hemodiálise.
Com a suspeita de intoxicação por metanol, as garrafas consumidas pelos jovens foram levadas ao hospital, e, após exames, foi constatada a presença da substância. Assim, os demais jovens também foram chamados para o hospital e precisaram ser internados. Mas afinal de contas: o que é essa substância e por que faz mal? Continue a leitura e confira!
Leia mais:
- Mortes por metanol em SP: saiba quais são os sintomas da intoxicação
- Como fazer as pessoas beberem menos álcool?
- Por que beber álcool pode causar câncer?
Metanol: o que é, de onde vem e por que faz tão mal?

O metanol (CH³OH) é uma substância altamente inflamável, difícil de ser identificada e também tóxica. Ela é uma forma de álcool simples, não apresenta cor e tem o cheiro bem parecido com o de uma bebida alcoólica qualquer. Muito utilizado na indústria, a substância é produzida por meio do gás natural em um processo de reforma a vapor ou gaseificação do carvão, o que gera o gás de síntese, composto por CO, CO₂ e H₂.
Ele pode ser utilizado na fabricação de formaldeído (o famoso formol), tintas, plásticos, solventes e ácido acético, estando em produtos como removedores de tinta, limpa vidros e anticongelantes. Em condições consideradas seguras, ele já esteve em combustíveis de carros de corrida e pequenos motores. Ele também é uma matéria-prima para a fabricação de biodiesel por meio do processo químico de transesterificação.
O produto não pode ser consumido por humanos, pois traz diversos riscos à saúde, podendo gerar convulsões, náusea, cegueira e até a morte. Tudo isso porque ele é uma substância tóxica e pode provocar uma acidose metabólica grave na pessoa que a ingerir.
O que acontece quando se ingere metanol?

O metanol é metabolizado em formaldeído, um item químico usado em colas industriais e que também serve para embalsamar cadáveres. Depois disso, ele é metabolizado em ácido fórmico, uma substância que está em picadas de formiga e que gera bastante dor.
No corpo humano, o ácido fórmico envenena as mitocôndrias, responsáveis por dar energia às células. Dessa forma, a pessoa que ingere ou é exposta ao metanol corre o risco de sofrer com a acidose metabólica grave, algo que ocorre quando acontece um acúmulo em excesso de ácido no corpo. Por isso as náuseas, dor abdominal e vômitos.
A acidose faz com que o sistema nervoso central sofra com uma depressão, fazendo as pessoas envenenadas pela substância ficarem inconscientes e até mesmo em coma. Também há riscos de danos à retina (as quais têm muitas mitocôndrias ativas e sensíveis) e, consequentemente, a perda de visão.
Caso a pessoa tenha contato com uma pequena quantidade de metanol, é possível evitar a morte se ela for tratada rapidamente. Mas, é possível que a pessoa sofra com sequelas para o resto da vida.

Assim que entra no corpo humano, o metanol age primeiro na medula e cérebro. Depois, ele afeta o nervo óptico, podendo gerar lesões. O sangue da pessoa passa a ficar ácido. Outro órgão afetado é o pulmão, que pode passar a ter insuficiência respiratória. Os rins também podem sofrer uma falência renal.
Como identificar o metanol em bebidas alcoólicas?
Por ser um líquido incolor e com o cheiro bem parecido com o do etanol, é difícil identificá-lo na bebida alcoólica. Quando identificado em bebidas, é comum que seja naquelas que têm maior teor alcoólico, como as destiladas e tradicionalmente fermentadas.
Infelizmente há o risco de a substância ser inserida nos produtos de forma deliberada e ilegal depois da fabricação como uma maneira mais acessível para elevar o teor alcoólico.
A recomendação é consumir bebidas de locais licenciados e de boa reputação para evitar esse tipo de envenenamento.
Quais as diferenças entre o metanol e o álcool utilizado em destilados?

O metanol também é um tipo de álcool e tem aspectos semelhantes aos do etanol, como ser incolor, inflamável e ainda ter o cheiro parecido. Porém, as estruturas químicas dos produtos são diferentes, o que torna o metanol impróprio para o consumo.
Enquanto o etanol conta com dois átomos de carbono, o metanol só tem um, o que faz a metabolização da substância ser tóxica no corpo humano.
De acordo com o Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, uma dose de metanol de cerca de 1 g/kg de peso corporal tem potencial letal. Além disso, especialistas afirmam que uma pessoa com a concentração de 25 mg/dL de metanol no sangue deve passar por um tratamento.
Para evitar a morte, é necessário que a pessoa assim que sentir os primeiros sintomas seja levada rapidamente ao hospital.
O tratamento é realizado em cuidados de suporte, como a intubação e ventilação mecânica, o que auxilia o paciente na respiração. A pessoa também pode ser submetida a medicamentos como o fomepizol, responsável por inibir a geração de ácido fórmico tóxico. Também há a diálise utilizada para a remoção do metanol e seus metabólitos do corpo.
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Saúde
O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento

A gravidez ectópica, também chamada de ‘gravidez nas trompas’, traz sérios riscos à saúde da mulher. Reconheça seus sintomas e saiba quais tratamentos adotar.
O que é a gravidez ectópica? Veja sintomas e tratamento
A gravidez ectópica ocorre quando o embrião se desenvolve fora do útero. Portanto, a gestação não pode evoluir e precisa ser interrompida. Para classificá-la, os médicos dividem a condição em dois tipos: a gravidez ectópica tubária, na qual o embrião se desenvolve na trompa uterina, e a gravidez ectópica abdominal, que pode surgir no ovário, na cavidade abdominal ou no colo do útero.
(Reprodução: Shutterstock/crystal light)
Sintomas
Na fase inicial, a gravidez ectópica geralmente não causa sintomas específicos além do atraso menstrual. No entanto, em alguns casos, ela se manifesta com sangramento vaginal e beta-HCG positivo.
Além disso, outros sintomas comuns incluem dor pélvica, dor abdominal inferior (em pontada ou na forma de cólica), fadiga, tontura e náuseas. Quando a gravidez ectópica se rompe, ela provoca sangramento grave e pode até trazer risco de morte. Quando os médicos a detectam antes da ruptura, geralmente conseguem tratá-la com segurança.

Quem tem mais risco?
Segundo o Manual de referência em Medicina, Merck Sharp & Dohme (MSD) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) os fatores de risco são:
- Gravidez ectópica anterior;
- Cirurgia pélvica anterior, sobretudo cirurgia da trompa de Falópio, incluindo ligadura de trompas;
- Anomalias ou danos nas trompas de Falópio (por exemplo, devido a uma infecção ou cirurgia);
- Tecnologias de reprodução assistida (tratamentos de fertilidade) usadas durante a gestação atual;
- Histórico de doença inflamatória pélvica ou infecções sexualmente transmissíveis;
- Infertilidade;
- Endometriose;
- Tabagismo;
- Idade materna (superior a 35 anos);
- Mulheres que utilizam o contraceptivo DIU (pequena parcela).
Diagnóstico
Primeiramente, os médicos começam o diagnóstico da gravidez ectópica com o teste de gravidez e a avaliação dos sintomas. Em seguida, outro exame utilizado é a ultrassonografia, que permite verificar a localização exata do embrião, além de exames de sangue para medir os níveis de hCG.
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Tratamento
O tratamento da gravidez ectópica deve começar quanto antes para salvar a vida da gestante. Nos casos de gestações pequenas que não se romperam, os médicos administram um medicamento, que faz a gravidez regredir, enquanto acompanham os níveis de hCG para avaliar o sucesso.
Caso o tratamento medicamentoso não funcione, os médicos recorrem à cirurgia, geralmente por laparoscopia, para remover o embrião.
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