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Saúde

Hidrolipo: entenda o procedimento, os benefícios e os riscos para a saúde

Redação Informe 360

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Recentemente, a hidrolipo se tornou assunto de destaque após a trágica morte de uma mulher em São Paulo, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Este caso chocante evidenciou não apenas os perigos associados à prática, mas também a popularidade crescente desse método estético, muitas vezes visto como uma alternativa menos invasiva à lipoaspiração tradicional e a busca pelo emagrecimento.

Apesar de atrair quem busca resultados rápidos na eliminação de gordura localizada, a hidrolipo não é isenta de riscos. Infecções, complicações anestésicas e até mesmo óbitos podem ocorrer, especialmente quando realizada em locais inadequados ou por profissionais não capacitados.

Mas, além dos aspectos estéticos, será que a hidrolipo oferece benefícios para a saúde? Ou seus riscos superam as vantagens? Vamos entender o que de fato é a hidrolipo, como funciona, os riscos envolvidos e se há algo além da estética que justifique sua popularidade.

O que é hidrolipo e quais os riscos do procedimento?

A hidrolipo, também conhecida como lipoaspiração tumescente ou mini-lipo, é um procedimento estético que visa a remoção de pequenas quantidades de gordura localizada em áreas como abdômen, coxas, braços e flancos.

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O processo começa com a aplicação de uma solução composta por soro fisiológico, anestésico local e adrenalina, que é injetada na área a ser tratada. Essa solução amolece a gordura, facilitando sua aspiração por meio de cânulas.

Embora amplamente popular por seus resultados rápidos, a hidrolipo é um procedimento estético e não um método de emagrecimento. Ela é indicada para pessoas próximas ao peso ideal que desejam melhorar a silhueta corporal ao eliminar depósitos de gordura difíceis de perder com dieta e exercícios.

Imagem: New Africa/Shutterstock

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Riscos associados à hidrolipo

Apesar de ser menos invasiva que a lipoaspiração tradicional, a hidrolipo apresenta riscos consideráveis, especialmente quando realizada sem os devidos cuidados:

  • Infecções: a introdução de cânulas e fluidos pode levar à contaminação do tecido.
  • Trombose: a imobilidade durante o procedimento pode desencadear coágulos, com risco de embolia pulmonar.
  • Complicações anestésicas: apesar de usar anestesia local, reações adversas podem ocorrer.
  • Hemorragias e necrose dos tecidos: o trauma nos vasos sanguíneos pode causar sangramentos graves ou morte celular na área tratada.

O caso recente da morte em São Paulo destaca a importância de buscar clínicas certificadas e profissionais qualificados. A mulher falecida, segundo relatos, não realizou exames pré-operatórios e foi atendida em uma clínica sem estrutura adequada, evidenciando os perigos de negligenciar cuidados básicos.

Hidrolipo tem algum benefício médico além da estética?

Uma dúvida comum sobre a hidrolipo é se ela oferece benefícios médicos, como melhora nos marcadores de saúde metabólica. Porém, as evidências científicas até agora não sustentam tais vantagens.

Gordura subcutânea x gordura visceral

A gordura removida durante a hidrolipo é do tipo subcutânea, localizada logo abaixo da pele. Embora sua eliminação possa melhorar a aparência, ela não tem impacto direto em condições médicas relacionadas ao excesso de gordura visceral, como diabetes, colesterol alto e hipertensão. A gordura visceral, localizada ao redor dos órgãos, é a que mais influencia no metabolismo e nos riscos cardiovasculares.

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Tipos de gordura
Gordura visceral e subcutânea: entenda como essas duas camadas de gordura afetam o corpo de formas diferentes e impactam sua saúde. Imagem: solar22 / Shutterstock

Estudos e limitações

Pesquisas que investigam os efeitos de procedimentos de remoção de gordura na saúde são limitadas e, em sua maioria, indicam que os benefícios metabólicos dependem de mudanças no estilo de vida. Isso inclui:

  • Alimentação balanceada
  • Exercícios físicos regulares
  • Controle do peso corporal

Portanto, a hidrolipo não substitui essas práticas nem deve ser vista como solução para problemas de saúde. Ela permanece uma ferramenta estética, sem comprovações robustas de benefícios médicos.

Hidrolipo vs. lipoaspiração: quais as diferenças?

Embora frequentemente confundidos, hidrolipo e lipoaspiração tradicional têm diferenças importantes em termos de técnica, complexidade e resultados.

A hidrolipo é popular por ser menos invasiva e permitir que o paciente esteja acordado durante o procedimento. No entanto, essa aparente simplicidade não significa menor risco. Infecções e outras complicações ainda podem ocorrer, principalmente se a técnica for realizada por profissionais sem formação adequada.

Já a lipoaspiração tradicional é indicada para remoção de maiores volumes de gordura, mas exige anestesia geral e tem um tempo de recuperação mais longo, além de apresentar custos mais elevados.

Hidrolipo é muito cara?
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O custo da hidrolipo varia de acordo com a região, a experiência do profissional e a clínica escolhida. Em geral, o preço pode oscilar entre R$ 1.500 e R$ 7.000. Procedimentos mais baratos devem ser vistos com cautela, pois podem indicar falta de infraestrutura ou qualificação.

Quantos quilos se perde com hidrolipo?

É importante destacar que a hidrolipo não é um procedimento de emagrecimento, mas de remodelação corporal. O peso perdido é mínimo, já que a gordura removida é apenas subcutânea e não visceral, que impacta mais diretamente no peso total e na saúde metabólica.

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Hidrolipo é segura?

A segurança da hidrolipo depende de vários fatores, como a escolha do profissional e da clínica onde será realizado o procedimento e avaliações pré-operatórios adequadas.

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Hidrolipo pode substituir dieta e exercícios?

Não. A hidrolipo não tem efeito sobre a gordura visceral nem promove melhorias no metabolismo. Para benefícios sustentáveis à saúde, uma rotina de exercícios físicos e alimentação equilibrada continua sendo essencial.

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A hidrolipo pode parecer uma solução rápida e eficaz para eliminar gorduras localizadas, mas não deve ser encarada como algo isento de riscos. Procedimentos estéticos, mesmo os considerados menos invasivos, requerem cuidado, planejamento e a escolha de profissionais capacitados para garantir a segurança do paciente.

Além disso, enquanto os benefícios estéticos são inegáveis para muitos, a hidrolipo não oferece vantagens comprovadas para a saúde metabólica ou condições médicas. Para aqueles que buscam melhorias na saúde geral, mudanças no estilo de vida continuam sendo a melhor opção.

Se você está considerando realizar uma hidrolipo, informe-se, busque avaliações médicas e priorize sua segurança. Afinal, nenhuma transformação estética vale mais do que sua saúde.

As informações contidas nesta matéria têm caráter informativo e não substituem a avaliação, diagnóstico ou tratamento realizado por profissionais da área da saúde. Consulte sempre um médico ou especialista para orientação adequada.

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Saúde

Seu intestino fala: por que cuidar dele melhora seu corpo e mente

Redação Informe 360

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Sentir-se inchado, cansado ou indisposto sem razão aparente pode estar ligado à saúde do seu intestino. Mais do que digestão, ele afeta a imunidade, o humor e o bem-estar geral, já que abriga trilhões de microrganismos essenciais ao funcionamento do corpo.

Segundo especialistas da Imperial College London, desequilíbrios no microbioma intestinal podem causar problemas digestivos, inflamação, alterações no humor e até doenças crônicas. E cada pessoa tem um microbioma único, moldado por fatores como genética, parto, alimentação e estilo de vida.

Mesa com frutas, legumes e temperos ricos em potássio
Alimentos fermentados, fibras e menos ultraprocessados podem transformar sua saúde física e mental (Imagem: Yulia Gust/Shutterstock)

Leia mais:

O que favorece um intestino saudável:

  • Alimentos fermentados (iogurte, kefir, chucrute, kimchi, miso, tempeh): ricos em probióticos, ajudam no equilíbrio da flora intestinal.
  • Fibras (grãos integrais, frutas, legumes, leguminosas, sementes): funcionam como prebióticos, alimentando as boas bactérias.
  • Polifenóis (frutas vermelhas, chocolate amargo, chá verde, azeite): compostos antioxidantes que reduzem inflamações.
  • Caldo de ossos: pode contribuir para a integridade do intestino, embora mais estudos sejam necessários.
  • Hábitos saudáveis: dormir bem, controlar o estresse, fazer exercícios e manter-se hidratado também são fundamentais.
Pequenas mudanças na alimentação podem melhorar sua energia, digestão e até sua mente (Imagem: Inside Creative House/Shutterstock)

O que prejudica:

  • Ultraprocessados (salgadinhos, embutidos, refeições prontas): contêm aditivos que desequilibram a flora intestinal.
  • Açúcar em excesso: alimenta bactérias nocivas e aumenta a inflamação.
  • Adoçantes artificiais (aspartame, sacarina): podem alterar negativamente o microbioma.
  • Álcool: afeta a microbiota, o sono e o bem-estar mental.
  • Carnes vermelhas e processadas: ligadas ao risco de câncer intestinal e desequilíbrios na flora.

Melhorar a saúde intestinal não exige mudanças radicais. Uma dieta balanceada, rica em vegetais, fibras e alimentos fermentados, combinada a hábitos saudáveis, pode fortalecer a imunidade, regular a digestão e até melhorar a saúde mental. Um pequeno passo de cada vez já pode fazer uma grande diferença.

Peças de carne crua
Carnes vermelhas, em excesso, podem trazer problemas intestinais (Imagem: Whitestorm/iStock)

As informações são da BBC.

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Saúde

Este sintoma no sono pode ser um alerta para a demência; entenda os sinais

Redação Informe 360

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Sonhar é mais normal do que você imagina. Especialistas na área afirmam que a gente passe cerca de um terço da nossa vida dormindo (levando em conta uma média de 8 horas de sono por dia). E, dentro desse período de sono, a estimativa é que sonhemos durante 2 horas, ou seja, 25% do tempo.

É importante destacar que a ciência ainda não tem todas as respostas sobre os sonhos. Alguns pesquisadores dizem que eles ajudam a consolidar memórias. Outros sugerem que o sonho é importante para o aprendizado. Mas não há uma resposta definitiva.

Leia mais

Por que sonhamos? Como o cérebro cria os sonhos? Qual o papel eles desempenham em nossas vidas e em nossa saúde? O neurologista Abidemi Otaiku foi atrás dessas respostas e, durante seus estudos, fez uma descoberta impressionante: ter pesadelos frequentes na meia-idade ou na velhice pode estar associado a um risco aumentado de desenvolver demência.

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, responsável por 60 a 70% dos casos – Imagem: LightField Studios/Shutterstock

Os sonhos, o cérebro e a nossa saúde

  • Abidemi Otaiku acredita que os nossos sonhos podem revelar uma quantidade surpreendente de informações sobre a saúde do nosso cérebro.
  • No artigo em questão, ele analisou dados de três grandes estudos americanos sobre saúde e envelhecimento.
  • Eles incluíam mais de 600 pessoas com idades entre 35 e 64 anos e 2.600 pessoas com 79 anos ou mais.
  • Todos os participantes não tinham demência no início do estudo e foram acompanhados por uma média de nove anos para o grupo de meia-idade e cinco anos para os participantes mais velhos.
  • Uma das perguntas do questionário era sobre a frequência com que os participantes tinham pesadelos e sonhos ruins.
  • E o neurologista descobriu que as pessoas de meia-idade que sofriam com pesadelos toda semana tinham quatro vezes mais probabilidade de sofrer declínio cognitivo (um precursor da demência) na década seguinte.
  • Entre os mais velhos, a chance de ter um diagnóstico do tipo dobrava.
  • O estudo também revelou que a conexão entre os pesadelos e os sinais precoces de demência eram mais presentes em homens do que em mulheres.
  • Para elas, os dados não apontaram nenhuma diferença estatística relevante.
  • Você pode ler a pesquisa na íntegra no periódico eClinicalMedicine.
De acordo com o estudo, além de te acordarem durante a noite, os pesadelos também podem ser um mau indício para o nosso cérebro – Imagem: Sergey Mironov/Shutterstock

Próximos passos

É importante destacar que esse é apenas uma teoria sobre a doença. O próprio pesquisador afirma que são necessários novos estudos para confirmar a hipótese. E para avançar com as descobertas.

Abidemi Otaiku trabalha com duas hipóteses para essa relação: ou os pesadelos frequentes podem ser um dos primeiros sinais de demência ou eles seriam um dos causadores desse problema.

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Em artigo no site The Conversation, o especialista indicou quais serão os próximos passos:

“Os próximos passos da minha pesquisa incluirão investigar se pesadelos em jovens também podem estar associados a um risco aumentado de demência. Isso poderá ajudar a determinar se os pesadelos causam demência ou se são apenas um sinal precoce em algumas pessoas”, disse o pesquisador.

“Também pretendo investigar se outras características dos sonhos, como a frequência com que nos lembramos dos nossos sonhos e o quão vívidos eles são, também podem ajudar a determinar a probabilidade de as pessoas desenvolverem demência no futuro”, concluiu Otaiku.

Ilustração de mulher dormindo em cama suspensa no céu
A ciência ainda não sabe muito sobre o mundo dos sonhos, mas novos estudos devem trazer grandes avanços nos próximos anos – Imagem: Yuganov Konstantin/Shutterstock

Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 18/07/2024.

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Saúde

Chá verde emagrece mesmo? Veja o que diz a ciência

Redação Informe 360

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Quem busca emagrecer muitas vezes procura soluções rápidas para acelerar esse processo. Entre os métodos mais populares está o chá verde, uma bebida bastante conhecida por quem quer perder peso.

Mas será que o chá verde realmente ajuda no emagrecimento? E como essa bebida age no organismo? Neste artigo, explicamos como o chá verde funciona e se ele pode ser um aliado eficaz na perda de peso.

Tomar chá verde realmente emagrece?

Chá verde refrescante em xícara sobre mesa de madeira, visão superior. / Crédito: New Africa (Shutterstock)

O chá verde contém substâncias como catequinas e cafeína, que podem elevar ligeiramente o gasto calórico (em média, cerca de 4%) e aumentar a queima de gordura por algumas horas. Esse efeito termogênico, porém, é modesto e bastante variável, pois depende de fatores como:

  • A quantidade de chá ingerida;
  • A sensibilidade individual à cafeína;
  • A prática regular de exercícios físicos;
  • A qualidade da alimentação.

Em alguns casos, o consumo de 3 a 7 xícaras de chá verde por dia, aliado a uma dieta hipocalórica e atividades físicas, pode contribuir para a redução de peso. No entanto, se o restante do estilo de vida não favorece um déficit calórico, o impacto do chá verde na balança tende a ser muito pequeno ou inexistente.

Vale lembrar que o chá verde é considerado um termogênico natural. Ou seja, um produto que aumenta levemente a taxa metabólica do corpo, promovendo a queima de calorias e acelerando o metabolismo. Ainda assim, ele não faz milagres: deve ser visto como um complemento, e não como o principal recurso para emagrecer.

Composição do chá verde

Chá verde japonês. / Crédito: nascenthealthclinics (reprodução)

Derivado das folhas da Camellia sinensis, o chá verde passa por mínima oxidação durante o processamento, preservando:

  • Catequinas (especialmente EGCG): potentes antioxidantes e possíveis agentes termogênicos.
  • Cafeína: estimulante do sistema nervoso central, responsável por parte do aumento de gasto energético.
  • Flavonoides, taninos e vitaminas (B2, C, K): que contribuem para ação anti-inflamatória e vasodilatadora.
  • Traços de minerais como manganês, potássio e magnésio.

Em comparação, chás branco, amarelo, oolong (vermelho) e preto vêm da mesma planta, mas se diferenciam pelo grau de fermentação: quanto maior o tempo de oxidação, menor o teor de catequinas e maior o de cafeína.

Como o chá verde age no corpo

Chá verde refrescante em xícaras com folhas sobre mesa de madeira, close-up. / Crédito: New Africa (Shutterstock)

O chá verde pode ajudar o organismo de várias maneiras:

  • Aumenta a queima de calorias: a combinação de cafeína e catequinas (substâncias naturais do chá verde) estimula a liberação de noradrenalina, um hormônio que faz o corpo gastar mais energia mesmo em repouso.
  • Ajuda a queimar gordura por mais tempo: a EGCG, um dos principais compostos do chá, bloqueia uma enzima que “desliga” os hormônios que quebram a gordura. Com isso, esses hormônios continuam agindo por mais tempo.
  • Melhora a resposta à insulina: o chá verde pode ajudar o corpo a controlar melhor os níveis de açúcar no sangue, evitando picos que favorecem o acúmulo de gordura.
  • Tem ação antioxidante: ajuda a combater os radicais livres produzidos durante o exercício ou o metabolismo, o que contribui para a recuperação muscular e proteção do coração.

Apesar desses efeitos, é importante lembrar: o chá verde não substitui uma boa alimentação nem a prática de exercícios físicos. Seus benefícios são modestos e funcionam melhor como complemento de um estilo de vida saudável.

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Quais os benefícios do chá verde além do peso?

Chá verde japonês. / Crédito: Penn State (World History Encyclopedia)

O chá verde não serve apenas para ajudar no emagrecimento, ele também pode trazer outros benefícios importantes para a saúde:

  • Coração mais saudável: estudos mostram que tomar de 2 a 4 xícaras por dia pode estar ligado a um menor risco de pressão alta e problemas com colesterol.
  • Mais foco e concentração: a cafeína, combinada com um composto chamado L-teanina, pode ajudar a melhorar a atenção e o estado de alerta – sem causar aquele pico de agitação típico do café.
  • Possível proteção contra o câncer: as catequinas presentes no chá verde podem dificultar o crescimento de células cancerígenas. Embora as pesquisas ainda estejam em andamento, os resultados são animadores.
  • Ação anti-inflamatória e proteção do fígado: em doses moderadas, o chá verde ajuda a combater inflamações e pode proteger o fígado. Mas atenção: em quantidades exageradas, ele pode justamente prejudicar esse órgão.

Importância da dieta adequada e estilo de vida

(Imagem: bernardbodo/iStock)

O chá verde pode ajudar no emagrecimento, mas não faz efeito sozinho. Para funcionar, deve fazer parte de um estilo de vida saudável, que inclui alimentação equilibrada, prática de exercícios, sono de qualidade, controle do estresse e um leve déficit calórico (de 300 a 500 kcal por dia). Esses hábitos em conjunto são fundamentais para uma perda de peso gradual e sustentável.

Riscos e contraindicações do chá verde

Ilustração de chá verde. / Crédito: Stock vector (VectorPortal)

Apesar dos benefícios, o chá verde também apresenta riscos quando consumido em excesso ou sem orientação adequada.

  • Excesso de cafeína: doses muito altas (acima de 400 mg por dia) podem causar efeitos colaterais como insônia, taquicardia, tremores e irritabilidade.
  • Interferência na absorção de ferro e cálcio: o chá verde pode dificultar a absorção desses minerais. Por isso, o ideal é consumi-lo longe das refeições principais.
  • Risco para o fígado: doses elevadas de extrato concentrado (a partir de 800 mg de EGCG por dia) já foram associadas à elevação de enzimas hepáticas e, em alguns casos, a lesões hepáticas agudas.
  • Atenção especial em casos específicos: pessoas grávidas, em fase de amamentação, com hipertensão ou arritmias devem consultar um profissional de saúde antes de consumir o chá.
  • Interações com medicamentos: o chá verde pode interferir nos efeitos de remédios como anticoagulantes, ansiolíticos e beta-bloqueadores.

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