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Saúde

Especialistas alertam sobre sintomas menos comuns da covid-19

Redação Informe 360

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Com a evolução da pandemia do novo coronavírus (covid-19), autoridades de saúde chamam atenção para os sintomas da doença, especialmente os mais comuns. Mas outras manifestações também podem ser um indicativo da doença e devem ser motivo de alerta.

Em sua página especial com informações sobre o novo coronavírus, o Ministério da Saúde lista os sintomas da doença gerada pelo vírus: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldades respiratórias.

Mas pesquisas revelaram outros sinais. Entre eles a perda de olfato e de paladar. Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), Farid Buitrago, essas manifestações ocorrem em entre 20% e 30% dos casos que apresentam sintomas.

“Este sintomas não são muito comuns, mas quando acontece a pessoa deve ficar atenta porque pode ser uma das manifestações do coronavírus. Associado a isso, se tiver febre, tosse e dor de garganta já fecha o diagnóstico”, alerta o médico.

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Ele conta que a atenção a esses sintomas é um indicativo importante para o novo coronavírus porque são raras as condições que provocam essas alterações. “Eventualmente alguma doença pode causar isso, como tumores. Gripes comuns podem causar estes sintomas, mas é menos comum”, comenta o presidente do CRM-DF.

Caso a pessoa verifique estes sintomas, a orientação é a mesma para os demais: procurar uma unidade de saúde na atenção básica, os chamados postos de saúde. Nestes locais os profissionais encaminham a testagem e, em situações mais graves, para um atendimento em unidades de pronto atendimento ou hospitais.

Outros sintomas

O médico Farid Buitrago destaca que há outros sintomas, ainda menos comuns. Entre eles conjuntivite, náuseas e alterações gastro-intestinais, como dor de estômago e diarreia. Para conjuntivite, estudos mostraram a ocorrência em cerca de 10% dos casos.

“Tem outro que também se fala muito pouco que são alterações da pele. A Sociedade Espanhola de Dermatologia elaborou atlas para mostrar lesões na pele para pacientes de coronavírus. Desde manchas vermelhas até que parecem como queimaduras de fogo ou de gelo. Essas marcas estão presentes nos pés e mãos, em pessoas jovens”, relata o presidente do CRM-DF. Fonte: AgenciaBrasil Edição: Aline Leal

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Saúde

Como a tecnologia molda o microbioma doméstico?

Redação Informe 360

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Você sabia que passamos a maior parte do tempo em ambientes fechados? Pois bem, esses ambientes, formam um ecossistema de bactérias, fungos, vírus e micro-organismos que prosperam a nossa volta. Em contrapartida, a tecnologia aliada à limpeza do lar pode ajudar a moldar esse microbioma doméstico a fim de que tais sujeiras tenham menos impacto na nossa saúde.

A partir daí, o bom uso de aparelhos de limpeza entram em cena formando uma lista variada de produtos capazes de auxiliar no combate às impurezas desse ecossistema que se forma em lugares fechados. Confira a seguir!

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O que é o microbioma doméstico?

De acordo com um artigo de Samuel J. White e Philippe B. Wilson à BBC, o microbioma doméstico é o ambiente caracterizado por formar milhões de micróbios invisíveis.

A reportagem ainda informa que assim como nosso intestino e boca, a nossa casa possui um microbioma cheinho de bactérias.  Para se ter uma ideia, somente a poeira doméstica abriga 9 mil espécies diferentes de micróbios.

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Linda sala de estar iluminada pelo sol, com um sofá estiloso e várias plantas de casa.
Shutterstock/Foto New Africa

Então seja na sua casa, local de trabalho ou estudo, o microbioma doméstico se forma, reunindo bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos. Sobretudo, os pesquisadores revelam que tais organismos têm um impacto significativo na nossa saúde. A partir daí, podem afetar desde o sistema imunológico, ao trato respiratório e até mesmo o bem-estar mental.

Vale lembrar que esse microbioma doméstico é criado não só por existir ambientes fechados, mas também por todas as nossas atividades diárias. O que vale desde a simples tarefa de cozinhar, a forma de armazenar os resíduos descartáveis, ter um animal doméstico e toda a higiene empregada para cuidar do lar.

No entanto, agregar elementos naturais às construções em designs de prédios pode ajudar a inibir alguns micróbios. Isso vale desde a escolha de materiais usados na construção até a presença de luz natural.

Dessa forma, há uma nova tendência na construção civil para priorizar itens que agreguem bem-estar e saúde. Sendo assim, novos empreendimentos preferem:

  • Maior ventilação e iluminação natural;
  • Maior isolamento acústico nas janelas, nas paredes e até na tubulação hidráulica dos quartos;
  • Precaução a respeito de poluição e excesso de campos elétricos e magnéticos próximos à cabeceira da cama.

Contudo, os cuidados de limpeza na rotina da família pode contribuir para evitar tais proliferações de organismos indesejados. E para facilitar tais tarefas, nada melhor do que a tecnologia. Confira a seguir.

O que a tecnologia tem a ver com o microbioma doméstico?


A limpeza a vapor quente remove a sujeira das juntas no cozinha. Limpando as emendas dos azulejos de cerâmica da sujeira, limpando pela casa. Limpando azulejos de cerâmica com pressão d'água.
Shutterstock/Foto Sidorov_Ruslan

Muitos não sabem, mas a tecnologia pode andar de mãos dadas com o microbioma doméstico. Afinal, mesmo antes da limpeza, há produtos no mercado que já vem com sistema tecnológico antiácaro, por exemplo. Esse é o caso dos colchões antiácaro, que impedem a passagem de ácaros, fungos e bactérias, ajudando a prevenir alergias como asma, rinite e dermatites.

E quando o assunto é limpeza, existem inúmeros aparelhos que podem ser uma verdadeira mão na roda, como aspiradores de pó, esfregão elétrico, robô limpa vidros, purificadores de ar, lixeira smart e muito mais. Todos são ótimos para manter a limpeza do lar, sem a necessidade de muita intervenção humana, evitando o seu contato frequente com a sujeira.

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Saúde

Novo adesivo inteligente pode mudar como combatemos infecções

Redação Informe 360

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Com o aumento das bactérias resistentes a antibióticos, novas abordagens para combater infecções são essenciais. Um novo adesivo bioeletrônico pode ser a solução. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) e da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), esse dispositivo utiliza pequenos choques elétricos para inibir o crescimento de bactérias na pele.

Em estudo publicado na Device, a equipe testou o adesivo em pele de porco com a bactéria Staphylococcus epidermidis, conhecida por causar infecções hospitalares.

O dispositivo, chamado Terapia de Estimulação Antimicrobiana Localizada Bioeletrônica (BLAST, na sigla em inglês), mostrou que, ao aplicar um sinal elétrico leve de 1,5 volts por dez segundos a cada dez minutos durante 18 horas, foi possível reduzir o crescimento das bactérias em 99%.

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Para este estudo, o adesivo bioeletrônico foi aplicado na pele de porco, junto com um hidrogel para criar ambiente ácido para excitabilidade bacteriana (Imagem: Universidade de Chicago/Universidade da Califórnia)

Leia também:

Outras descobertas do estudo que desenvolveu o adesivo

  • Além de combater infecções resistentes, essa abordagem pode eliminar a necessidade de antibióticos em alguns casos, sendo útil em áreas remotas onde o acesso a medicamentos é limitado;
  • O adesivo permite tratamento localizado, diminuindo o risco de efeitos colaterais;
  • Os pesquisadores destacam que a descoberta da “excitabilidade seletiva” das bactérias pode ajudar a desenvolver métodos para controlar outras espécies em diferentes condições;
  • Há planos para aprimorar o adesivo com tecnologia de controle sem fio, o que poderia facilitar o tratamento de infecções sem o uso de medicamentos.

Diante do impacto da resistência bacteriana, que resultou em 1,27 milhão de mortes em 2019, essa inovação pode ser crucial para prevenir infecções graves e salvar vidas.

Curativo
Esqueça os curativos tradicionais! (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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Saúde

Mutações genéticas no cérebro podem contribuir para esquizofrenia

Redação Informe 360

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Um estudo publicado na revista Science localizou mutações genéticas que podem contribuir para o desenvolvimento da esquizofrenia. De acordo com os cientistas, essas mudanças – chamadas de mutações somáticas – acontecem durante o desenvolvimento do cérebro e são muito significativas para o surgimento do transtorno.

Entenda:

  • Um novo estudo aponta que certas mutações genéticas podem impedir o desenvolvimento do cérebro e contribuir para a esquizofrenia;
  • A descoberta foi feita com base em análises de tecidos cerebrais post-mortem de indivíduos com e sem o transtorno;
  • A pesquisa indica que essas mutações são mais comuns nos cérebros de pessoas com esquizofrenia;
  • A expectativa é de que a descoberta ajude a detectar novos alvos genéticos para a criação de medicamentos.
Mutações genéticas podem estar ligadas à esquizofrenia. (Imagem: Komsan Loonprom/Shutterstock)

Para o estudo, a equipe analisou e comparou tecidos cerebrais post-mortem de indivíduos com e sem esquizofrenia. Após realizar o sequenciamento do DNA de neurônios no córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL), os cientistas detectaram polimorfismos de nucleotídeo único – variação genética na qual apenas uma base nucleotídica é substituída na sequência de DNA.

Leia mais:

Mutações genéticas podem estar relacionadas a esquizofrenia

Durante a pesquisa, os cientistas observaram que as mutações somáticas eram muito mais comuns em certas regiões do DNA do cérebro de indivíduos com esquizofrenia do que no de pessoas sem o transtorno. A hipótese é de que essas mutações interrompem certos processos biológicos no desenvolvimento do cérebro – contribuindo, consequentemente, para a manifestação da esquizofrenia.

Ilustração digital de fitas de DNA
Alteração no DNA pode despertar sintomas de esquizofrenia. (Imagem: TheDigitalArtist/Pixabay)

“Além das mutações herdadas que normalmente imaginamos, agora vemos que mutações que surgem durante o desenvolvimento do cérebro também podem contribuir para a doença”, diz Andrew Chess, coautor sênior do estudo, via Medical Xpress.

No processo, a equipe ainda descobriu que parte das alterações possuía uma assinatura molecular que já foi identificada anteriormente em mutações causadas por inflamações. Com as descobertas, os pesquisadores esperam identificar novos alvos genéticos para nortear a criação de futuros medicamentos para a esquizofrenia.

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