Saúde
Demência e Alzheimer: genética não é a única causa

Doenças neurológicas degenerativas como a demência e o Alzheimer tem causas um tanto quanto misteriosas. O fator principal levado em conta nas pesquisas é a genética, mas um novo estudo conseguiu ir além e descobriu circunstâncias que podem aumentar o risco e também diminuir as chances de desenvolver essas doenças.
A pesquisa europeia publicada na Jama Neurology foi conduzida pelo departamento de Psiquiatria e Neuropsicologia da Universidade de Maastricht, na Holanda, e teve participação de outras instituições, como a Universidade de Oxford. Os cientistas usaram dados do UK Biobank, que reúne informações de saúde de mais de 500 mil pacientes britânicos.
Os pesquisadores não diferenciam os tipos de demência. Foram analisadas apenas pessoas que não tinham desenvolvido doenças neurológicas quando fizeram o cadastro e o foco foi em pacientes com menos de 65 anos.
Essa idade é importante pois é o que define a demência precoce. Foi então que os pesquisadores analisaram o histórico dos pacientes, vendo o que eles tinham em comum e o que não tinham e quais fatores poderiam ser considerados como de risco para o desenvolvimento da demência. As informações são da Folha de S.Paulo.
“A demência de início precoce tem um impacto muito sério, porque as pessoas afetadas geralmente ainda têm emprego, filhos e uma vida ocupada”, disse Stevie Hendriks, líder do estudo. “Muitas vezes presume-se que a causa seja genética, mas para muitas pessoas não sabemos exatamente qual é a causa”.
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Como era esperado, e citado no começo do texto, o principal fator de risco para o Alzheimer foi o genético. Mas outros fatores também chamaram a atenção, desde o histórico de saúde, como depressão, doenças do coração e diabetes, até a vulnerabilidade social e baixa escolaridade.
“Já sabíamos, através de pesquisas sobre pessoas que desenvolvem demência em idades mais avançadas, que existe uma série de fatores de risco modificáveis”, acrescentou. “Este estudo mostra que existem vários fatores modificáveis que também estão associados à demência de início precoce”.
A pesquisa concluiu que:
- Pacientes como doenças que afetam o metabolismo como diabetes e problemas cardíacos têm mais chances de desenvolverem demência;
- Quem tem graus mais altos de escolaridades podem ter um sistema cognitivo mais desenvolvido, o que pode reduzir as chances dessas doenças;
- Um ponto curioso foi o consumo de álcool. Enquanto um consumo moderado está ligado a um risco mais baixo de demência, mas não há nenhum fator ligado às bebidas que aumente o risco;
- De acordo com os pesquisadores, esse último dado ainda precisa de mais detalhes, já que pessoas saudáveis pela ausência de outras doenças podem consumir álcool até uma idade mais avançada.
“Descobrimos que tanto a deficiência de vitamina D como os níveis elevados de proteína C reativa (PCR) estavam associados ao aumento do risco de demência de início precoce”, acrescentou a equipe. “Foi sugerido que a vitamina D atua como um neuroesteroide que protege contra processos neurodegenerativos. Notavelmente, a PCR só foi significativamente associada à demência de início precoce quando a vitamina D foi incluída no modelo”.
Dos 356.052 participantes incluídos, 197.036 (55,3%) eram mulheres, e a idade média (DP) no início do estudo era de 54,6 (7,0) anos. Durante 2.891.409 pessoas-ano de acompanhamento, foram observados 485 casos incidentes de DIP (251 de 485 homens [51,8%]), produzindo uma taxa de incidência de 16,8 por 100.000 pessoas-ano (IC 95%, 15,4-18,3).
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Saúde
Muito tempo sem comer? Veja sintomas do jejum prolongado e os riscos para o corpo

Ficar longos períodos sem comer pode parecer uma forma rápida de perder peso ou compensar exageros alimentares. Porém, o jejum prolongado, especialmente quando feito sem orientação, pode provocar desequilíbrios metabólicos e prejudicar o funcionamento do organismo.
Mais do que apenas lidar com a fome, ficar muito tempo sem se alimentar altera o metabolismo, afeta o humor, reduz a concentração e pode comprometer a saúde a longo prazo.
A seguir os principais sintomas que o corpo apresenta em diferentes estágios de privação alimentar.
O que acontece no corpo durante o jejum
Fome intensa e irritabilidade

Nas primeiras horas sem comer, o corpo libera mais grelina, o “hormônio da fome”. Isso causa apetite exagerado, irritabilidade e alterações de humor, um estado popularmente conhecido como “hangry” (fome + raiva).
É uma reação natural do organismo, que tenta incentivar a busca por alimento para restaurar os níveis de energia.
Alterações na ação da insulina e risco de diabetes

Um dos efeitos mais preocupantes do jejum prolongado é o impacto sobre a ação da insulina, hormônio responsável por controlar os níveis de glicose no sangue.
Mesmo que o corpo continue produzindo insulina, sua eficácia diminui quando há excesso de radicais livres gerados durante a privação alimentar. Isso dificulta a entrada da glicose nas células, reduzindo a energia disponível para o funcionamento do organismo.
Com o tempo, esse processo pode levar a um quadro semelhante à resistência à insulina, condição que antecede o diabetes tipo 2.
Fadiga, tontura e dor de cabeça

Com a queda da glicose no sangue, o cérebro e os músculos recebem menos energia. O resultado é cansaço, fraqueza, tremores e dificuldade de concentração.
As dores de cabeça tornam-se comuns, muitas vezes associadas à desidratação e à falta de nutrientes. A sensação de tontura ou visão turva também pode aparecer, especialmente se o jejum se estender por mais de 12 horas.
Dificuldade de concentração e “nevoeiro mental”

Quando a glicose acaba, o corpo prioriza funções vitais e reduz o gasto de energia no cérebro. O resultado é um raciocínio mais lento, dificuldade de lembrar informações e sensação de “mente nublada”.
Esse quadro, conhecido como brain fog (ou nevoeiro mental), é comum em jejuns longos e indica que o sistema nervoso está trabalhando com menos combustível do que precisa.
Hálito cetônico

A partir de alguns dias de jejum, o corpo entra em cetose intensa e passa a liberar cetonas, subprodutos da queima de gordura. Essas substâncias saem pelo hálito e conferem um cheiro adocicado ou semelhante à acetona.
Embora seja um sinal de que o corpo está usando gordura como energia, o hálito cetônico revela que o organismo está em estado de privação prolongada.
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Constipação e queda de pressão

A falta de ingestão regular de alimentos pode reduzir o estímulo intestinal e desacelerar o funcionamento do intestino, resultando em constipação, caracterizada por dificuldade para evacuar, fezes ressecadas e sensação de esvaziamento incompleto.
Além disso, a redução no consumo de líquidos e sais minerais pode levar à queda da pressão arterial, causando tontura e fraqueza ao se levantar. Esses sinais indicam desidratação e desequilíbrio eletrolítico, condições que exigem atenção e reposição adequada de líquidos e nutrientes.
Sensação de frio constante e distúrbios do sono

O metabolismo desacelera para conservar energia, o que reduz a produção de calor corporal. Assim, é comum sentir frio excessivo, mesmo em temperaturas amenas.
Além disso, a baixa energia e o aumento do cortisol (o hormônio do estresse) atrapalham o sono reparador, causando insônia e cansaço durante o dia.
Perda de massa muscular

Com o passar dos dias, o corpo começa a quebrar proteínas dos músculos para obter energia, já que as reservas de gordura se tornam insuficientes.
Isso leva à perda de massa magra, diminuição da força física e maior sensação de fraqueza, além de desacelerar o metabolismo e dificultar a recuperação depois do jejum.
Diante de todos esses efeitos, fica evidente que o jejum prolongado não deve ser feito de forma improvisada ou para “compensar” excessos. Cada organismo reage de um jeito, e o que pode funcionar para uma pessoa pode ser prejudicial para outra.
Por isso, antes de iniciar qualquer estratégia de jejum (seja intermitente ou por longos períodos) é essencial buscar orientação de um médico ou nutricionista. São esses profissionais que poderão avaliar seu estado de saúde, solicitar exames quando necessário e indicar a melhor abordagem para o seu caso.
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Saúde
Por que o seu joelho estala? Entenda o comportamento do corpo humano

Quem nunca sentiu aquele estalo no joelho? Ele é mais comum do que se pensa e não acontece apenas nessa região do corpo, tornozelos, cotovelos e até a coluna podem estalar de vez em quando.
O estalo nas articulações se caracteriza por um barulho breve e repentino que acontece geralmente após uma movimentação, que pode ser cotidiana como levantar-se de uma cadeira, ou andar, e também em atividades mais intensas como um treino ou corrida, por exemplo.
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Por que o joelho estala?

Segundo artigo publicado na plataforma científica Clinics in Orthopedic Surgery, o estalo no joelho pode acontecer por duas razões, são elas o ruído fisiológico e o ruído patológico. No primeiro caso, trata-se de um processo natural do corpo humano desencadeado pelo líquido sinovial, que é uma substância viscosa presente nas articulações – que é a junção de dois ossos que permitem a realização de um movimento.
O líquido sinovial tem como função hidratar a região e permitir que os movimentos sejam feitos de maneira fluída, sem enrijecimento. Por vezes, criam-se bolhas de gás dentro desse líquido que estouram ao realizar algum movimento, gerando o barulho ouvido ao estalar o joelho.
Não é à toa que ouvimos constantemente sobre a importância de alongamentos e exercícios de mobilidade antes de uma atividade física, eles são responsáveis por estimular e lubrificar essas regiões que vão ser recrutadas no exercício evitando lesões.
O estalo, ou ruído fisiológico, então, costuma acontecer em joelhos e em articulações saudáveis, e por si só não configura um problema. Já o ruído patológico exige mais atenção, pois está associado com alguma irregularidade na cartilagem, desgaste do joelho, lesões nos meniscos, entre outras condições.
Segundo o ortopedista especialista em joelho, Pedro Giglio, se o estalo vier acompanhado de outros sintomas como dor no joelho, sensação de travamento, dificuldade para caminhar e estalo repetitivo após um trauma como uma torção, contusão ou impacto, é importante investigar com um especialista.
Nesses casos podem ser feitos exames como a ultrassonografia, que avalia os ligamentos, e pode indicar algum derrame articular – que é quando o líquido sinovial escapa da cápsula articular, causando dor – ou então a ressonância magnética que é o exame mais indicado para observar lesões dentro da articulação como meniscos e cartilagem.
Além do estalo, existem ainda outros sons que podem ser emitidos pela articulação do joelho. A crepitação é um deles e se caracteriza como um rangido que causa sensação de areia dentro do joelho, ou de raspagem na região – e geralmente está associado ao ruído patológico.
Faz mal estalar as articulações?

Tendo em vista o que vimos, quem tem o hábito de estalar os dedos das mãos ou dos pés (por costume ou tédio) está estourando propositalmente as bolhas de gás contidas dentro do líquido sinovial.
Se, ao realizar os estalos, não há dor, inchaço ou travamento provavelmente não vai ser prejudicial às articulações, até porque não existem evidências científicas de que estalar os dedos cause algum desgaste.
De toda forma, Giglio alerta que o hábito não é recomendado. “Os movimentos bruscos ou forçando o extremo da mobilidade articular não é benéfico, e um mau jeito nesses movimentos poderia causar estiramentos das estruturas ligamentares”, aconselha.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo? Conheça causas e sintomas

As disfunções da tireoide estão entre os distúrbios hormonais mais comuns que afetam nossa saúde, e entender a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo é essencial para reconhecer seus sintomas e buscar o tratamento correto.
Ambas as condições envolvem a mesma glândula, localizada na base do pescoço, mas representam extremos opostos de funcionamento, uma pela falta e a outra pelo excesso na produção de hormônios.
Saber identificar os sinais e compreender as causas é o primeiro passo para manter o equilíbrio metabólico e a saúde em dia. Informações detalhadas sobre essas doenças podem ser consultadas em fontes oficiais, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a American Thyroid Association (ATA) e o MSD Manuals.
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo?
A principal diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo está na quantidade de hormônios tireoidianos que circulam no organismo, o que desencadeia os sintomas opostos que caracterizam cada condição.
No hipotireoidismo, há produção insuficiente dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), o que desacelera o metabolismo. Já no hipertireoidismo, ocorre o oposto, a glândula libera hormônios em excesso, acelerando todas as funções do corpo.
O que é a tireoide e qual sua função?

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Sua função vital é produzir os hormônios T3 e T4, que atuam como “combustível” para praticamente todas as células do nosso corpo.
Quando essa produção hormonal sai do equilíbrio, surgem as principais disfunções: o hipotireoidismo, com produção insuficiente, e o hipertireoidismo, com produção excessiva, cada uma desencadeando um conjunto específico de sintomas.
De acordo com a SBEM, qualquer desequilíbrio nessa produção impacta diretamente o funcionamento de praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo.
O que é o hipotireoidismo?

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide se torna “lenta”, produzindo menos hormônio do que o corpo necessita. Isso faz com que o metabolismo desacelere e o organismo funcione em “modo econômico”.
Principais causas:
- Doença de Hashimoto: forma autoimune mais comum, em que o sistema imunológico ataca a glândula.
- Tratamentos prévios para hipertireoidismo: o uso de iodo radioativo ou cirurgia pode reduzir a produção hormonal.
- Cirurgia de tireoide: remoção parcial ou total da glândula.
- Deficiência de iodo: rara em países que utilizam sal iodado, mas ainda observada em algumas regiões.
- Hipotireoidismo secundário: menos comum, ocorre quando a hipófise deixa de liberar TSH suficiente para estimular a tireoide.
Sintomas do hipotireoidismo:
- Cansaço e desânimo constantes;
- Ganho de peso inexplicável;
- Sensação de frio;
- Pele seca e cabelo quebradiço;
- Prisão de ventre;
- Dificuldade de concentração e depressão;
- Voz rouca e fala lenta;
- Inchaço no rosto e nas pálpebras;
- Dores musculares e articulares;
- Síndrome do túnel do carpo (em casos prolongados).
Em pessoas mais velhas, os sintomas podem ser sutis e facilmente confundidos com sinais do envelhecimento natural, o que exige atenção médica.
O que é o hipertireoidismo?

No hipertireoidismo, ocorre o inverso: a tireoide fica “acelerada”, liberando hormônios em excesso. O corpo passa a operar em ritmo de sobrecarga, aumentando a frequência cardíaca e o gasto energético.
Principais causas:
- Doença de Graves: forma autoimune mais frequente, em que anticorpos estimulam a tireoide a produzir hormônios em excesso.
- Nódulos tireoidianos: regiões da glândula que produzem hormônios de forma independente.
- Tireoidite: inflamação que libera temporariamente hormônios armazenados.
- Excesso de iodo: ingestão elevada em suplementos, medicamentos ou contraste radiológico.
- Uso inadequado de hormônios tireoidianos.
Sintomas do hipertireoidismo:
- Perda de peso rápida, mesmo com apetite aumentado;
- Taquicardia e palpitações;
- Nervosismo, irritabilidade e ansiedade;
- Sudorese intensa e intolerância ao calor;
- Tremores nas mãos;
- Fraqueza muscular;
- Evacuações frequentes;
- Dificuldade para dormir;
- Queda de cabelo e pele úmida.
Em idosos, pode ocorrer uma forma chamada “hipertireoidismo apático”, em que a agitação e o tremor são substituídos por fraqueza e cansaço.
Em casos raros e não tratados, pode ocorrer uma crise grave conhecida como tempestade tireoidiana, caracterizada por febre alta, confusão mental e risco cardiovascular.
Por que o hipotireoidismo engorda e o hipertireoidismo emagrece?

A explicação está no metabolismo, o conjunto de reações químicas que transformam alimentos em energia. Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, ou seja, da quantidade de energia que o corpo gasta para manter suas funções vitais mesmo em repouso.
No hipertireoidismo, com hormônios em excesso, o metabolismo fica acelerado. O corpo gasta mais calorias do que consome, resultando em emagrecimento, mesmo sem dieta. Além disso, há maior quebra de gordura e proteínas musculares, o que pode causar perda de massa magra.
Já no hipotireoidismo, ocorre o contrário: o metabolismo diminui, e o corpo passa a economizar energia, armazenando gordura. O ganho de peso costuma ser moderado (2 a 4 kg), frequentemente associado à retenção de líquidos, o que provoca inchaço.
A ATA (American Thyroid Association) destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos no metabolismo energético é um dos seus papéis mais centrais no corpo, explicando por que os sintomas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são tão opostos. A ATA destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos sobre o gasto energético é um dos pilares do equilíbrio corporal.
Leia mais:
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Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de disfunções da tireoide é simples e feito por exame de sangue que mede os níveis de TSH, T4 e T3.
- No hipotireoidismo, o TSH está alto e o T4 geralmente baixo.
- No hipertireoidismo, o TSH está baixo e o T4 e T3 estão elevados.
Em alguns casos, o endocrinologista pode solicitar anticorpos antitireoidianos para confirmar causas autoimunes, ou exames de imagem da tireoide (como ultrassonografia ou cintilografia) para investigar nódulos ou inflamações.
Como é o tratamento

O tratamento depende do tipo de disfunção:
- Hipotireoidismo: é feita a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), em doses ajustadas conforme exames de controle. Em gestantes e idosos, o ajuste de dose requer acompanhamento mais frequente.
- Hipertireoidismo: o objetivo é reduzir a produção hormonal, com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia. Betabloqueadores também podem ser usados para controlar sintomas como palpitações e tremores até que o hormônio se estabilize.
E para encerrar, siga este conselho: reconhecer os sintomas, tanto do hipotireoidismo, quanto do hipertireoidismo, buscar um endocrinologista e seguir o tratamento adequado é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e preservar a qualidade de vida.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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